Dera-me a sabedoria para escrever a mais bela poesia
Ou quem sabe, o entendimento para compreender as coisas
ocultas da vida.
Desejaria o poder de aprisionar anjos e destruir demônios
Juntamente com a possibilidade de assassinar todos os
deuses.
Queria as chaves da morte, da vida e do inferno.
Junto com a faculdade de acumular riquezas.
Poderia acamar as ninfas de Salomão
Ou o desejo infamo pelas as castas da Babilônia.
Miraria a capacidade de possuir e não querer ser,
Como que obtém a falange da inteligência feminina.
Por tantos e quantos gozos de jubilo
Cantaria um “Shemá” desafinado ao infinito do universo
E rasgaria as paginas da bíblia e escreveria uma nova
historia.
Faria migalhas de apocalipse e entoaria salmos em todas as
praças da cidade.
Andaria pelado como Isaias
E atiraria pedras quem não concordasse comigo (assim como
Moisés).
Amaria todas as noites a serpente do Éden
E enviaria Eva para morrer solitária no deserto de Eufrates.
Tocaria harpa, címbalos e cânticos aos prazeres da vida e do
universo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário