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14 de dezembro de 2021

Não carrego culpas, tão pouco desculpas.



                Eu sei que a tua imaginação te perturba quando pensas em mim. Você não consegue controlar, pois o teu subconsciente traz a memória aquilo que um dia encheu o teu coração de esperança. Hoje me chamas de louco, simplesmente porque escolhi um caminho onde poucos se atreveram a caminhar. Como sabes bem, não sou o melhor, tão pouco o pior, mas o dessemelhante – ou seja, o homem que tem pensamentos próprios e uma personalidade aguçada por aquilo que acredita.

                Você nunca me amou! Aliás, talvez tenha amado as expectativas que criei no teu pensamento. Os sonhos que plantei, as estórias e histórias que contei, os beijos salivados que te dei, a virgindade pura que te roubei, as juras de amor que fiz – e ainda pior, eu parti sem me despedir e sem olhar para trás.

                Pode me chamar de egoísta por sempre ter me amado em primeiro lugar. Pode me chamar louco por acreditar que sozinho poderia chegar mais rápido. Pode falar que terminarei só por não me importar com o que as pessoas pensam. Pode pensar que sou um pobre miserável por ter escolhido seguir carreira solo. Pode pensar e me chamar do que quiser – não importo.

                A vida me ensinou a ser resiliente. Aprendi, cresci e adquiri experiencia com o sofrimento. O meu corpo e minha alma cortejam a dor assim como não tenho medo da morte. Compreendi que não sou merecedor de nada, o que tenho e sou, foi forjado com o tempo. Se nu cheguei neste mundo, quando partir quero deixar minhas palavras como lembranças e forma de legado.

                Mas voltando ao assunto (...), você fez tuas escolhas e eu escolhi o meu caminho, cada um colhe as consequências daquilo que escolheu. Se da tua parte há rancor, mágoas e pensamentos maus resolvidos. Da minha parte há paz e um coração leve.

 

Não carrego culpas, tão pouco desculpas.





 

13 de dezembro de 2021

Injustiça ou hipocrisia?


 


- Por que você é tão frio?

- Por que você acha isso de mim?

- Porque acho que você tem medo de demonstrar teus sentimentos.

- Eu não tenho de demonstrar meus sentimentos? A minha forma de ser te incomoda? Em algum momento fui desleal ou traí sua confiança? Eu poderia falar o que quiser (inclusive mentir) para conquistar sua confiança, mas optei por ser eu mesmo.

- Acho que você tem muitas cicatrizes e, por isso é uma pessoa tão desiludida com a vida.

- Bom, talvez você tenha razão. Mas, isso não me faz uma pessoa ruim. Tão pouco melhor ou pior que alguém. Tenho minha maneira de ser e sou feliz do meu jeito. Não sou obrigado a ficar paparicando ninguém para ser aceito. Quem gosta de mim, gosta por aquilo que sou, e quem não gosta é pelo o mesmo motivo.

- Tá vendo, você é egocêntrico, egoísta, sem sentimentos e sem empatia.

- Veja, não estou perguntando quem eu sou. Até porque me conheço bem. Sei dos meus defeitos, bem como das minhas virtudes. Se o meu jeito te incomoda, não posso fazer nada. Não sou obrigado a ser quem eu não sou para agradar. Desculpe, não é arrogância e, tão pouco falta de educação. Estou sendo sincero.

- Você magoa muitas as pessoas!

- Se você me conhece sabe muito bem que talvez eu sou uma das poucas pessoas que leva as coisas para o lado pessoal. Tenho opinião própria e personalidade forte, respeito as pessoas e a forma delas pensarem o que quiserem. Contudo, a reciproca nem sempre é verdadeira. Algumas pessoas me atacam de forma gratuita, sem eu ter feito absolutamente nada contra elas. A pessoa descobre alguma coisa sobre o que eu penso e já quer me questionar ou me fazer mudar de opinião sem eu ter dado liberdade ou intimidade para isso. Como agora por exemplo!

- Você acha que está sempre certo, esse é seu problema!

- Mais uma vez, não estou entendo a sua implicância comigo. Tão pouco me ofender e ficar apontando meus problemas pelo o seu critério. Sou do que jeito que sou, eu não vejo problema nisso. Se você me respeitar, eu vou lhe respeita. Se você me atacar, eu vou me defender. Se você não quiser falar mais comigo, vou lhe respeitar. Se você me odiar, eu vou ser indiferente. Isso não é arrogância e tão pouco falta de educação. Tenho amor próprio!

- Deus está vendo tudo o que você está fazendo.

- Tudo bem, você é porta voz dele? Caso contrário, essa conversa não faz sentido. Você se incomodando com minha forma de ser e, eu tendo que ficar me explicando. Já pensou se fosse o contrário? Você está tendo empatia? Se coloque, ou pelo menos tente colocar em meu lugar. Vejo que você me acusa daquilo que você é, me cobra pelas as coisas que você não faz. Isso é injustiça ou hipocrisia?

 



10 de dezembro de 2021

Não tenho ciúmes.





Contraste e poesias,

Teatros e alegorias,

Sentimentos quentes e pessoas frias,

Verbos sem regras de ortografia.



Perco-me nos textos, nos contextos, nos pretextos e nos seus beijos (...).



Meu corpo – tuas regras.

Seu corpo – meu jogo.

Nossos corpos – uma fusão em combustão pegando fogo.



Tua arma é a sedução,

Minha arma é o poder!



Temos muitas estratégias e quase sempre perdemos nossos planos quando nossos olhares se cruzam.



Intensidade

Energia latente

Química, física e sentimentos nucleares.



Não fale nada, sinta o meu perfume!

Deslizo pela tua pele com já de costume.

Ouça o som baixo - no mínimo volume.

Sabe aquela tua amiga? Não tenho ciúmes.







Cicatrizes na alma.



Caminhando sem direção 
Perdido entre pensamentos,
O vazio é uma aflição 
Como ser julgado é um tormento,
Falta estender a mão 
Porque não há conhecimento.

O corte vai cicatrizar
Mas a marca vai permanecer,
Um dia quem sabe possa falar
Sem mágoas para descrever,
O fato de bloquear ou cancelar
Não vai tornar melhor você. 






8 de dezembro de 2021

O amor sem formatação.






O amor é uma hipocrisia!

Principalmente quando se espera reciprocidade.

Um cobra do outro aquilo que ele mesmo não faz,

Espera-se fidelidade por formalismos.

Há elementos subjetivos como a obrigação de entender o que o outro está pensando.



O amor muitas vezes é ingrato,

E, nem sempre é valorizado pela a sua qualidade.

Muitas vezes é um refugio de culpa,

De medo da solidão,

De tentativa e erro,

De possibilidade conjecturada.



Há quem ame pela a beleza do outro,

Por interesses financeiros,

Pela a obrigação da responsabilidade,

Pelo o jogo de interesse,

Pelos os afetos em comuns,

Pela companhia, pelo o prazer e pelo sexo.

Há também quem ame pela a estabilidade e suas etiquetas.



Há um vazio no ser humano

Que é justificado pela a idolatria do amor inalcançável;

Principalmente quando se fala de paixões, de ideologia e autoafirmação.

O amor é como uma tampa de plástico na boca de um vulcão em erupção.



O amor humano é uma válvula de escape da realidade,

Um refrigério pelas mazelas e dores da vida.

A ideia de amor ameniza solidão,

Alimenta a esperança de ser feliz se projetando no outro,

É como bagunçar o que já está bagunçado

E achar que estar arrumado.



A própria bíblia descreve o amor como desastre do ser,

É aquilo que por tudo sofre.

O amor não é paixão,

Mas é uma espécie de patologia,

Ou melhor,

Um remédio que parece curar

E depois causa estragos irreparáveis na mente e no coração

podendo conduzir a morte.



O amor gera esperança sobre aquilo que não existe (ilusão),

O amor anula suas vontades para satisfazer o outro,

O amor é um sacrifício de desejos sazonais

E um abrigo entre os espinhos das rosas.






7 de dezembro de 2021

O que faço agora?



Minha vida
Tuas dúvidas 
Minha sina
Tuas súplicas 
Me fascinas
Com inteligência estúpida 

Chega de desculpas 
De mentiras elaboradas
Desaponte as culpas
De teus contos de fadas

O que faço agora?

Sem destino 
Sem expectativas 
Sem pontos e sem vírgulas 

Mentes para mim
Mas não mentes tão bem
Fingo que acredito 
Como fijo gozar tão bem

Experiências empíricas 
Problemas não solucionados 
Do que adianta ser o melhor
E olvidar o passado?
Cantos em súplicas 
Por um deus crucificado 

Não estavas na mira
Longe do campo de visão 
Quem pensa não atira
Tão pouco deixa na mão 

A multidão se arrasta
Sem motivos ou só por empolgação 
O tempo que passa não requer explicação 









8 de dezembro de 2011

Minha velha máquina de escrever.




Dedilhava letras, frases, versos e poemas em minha velha máquina de escrever. Era ela minha amiga nos meus auges momentos de tristeza e solidão. Quanto tempo foi descrito a tanta historia escrita. Existem segredos que somente ela sabe e que ficarão permanentemente ocultos.

Foi com ela que aprendi a datilografar,
Foi nela que escrevi meu primeiro poema,
Sim, foi com ela que preenchi grande parte do meu tempo durante a juventude.
 Hoje, ela fica guardada dentro da estante.
Mas, os teus feitos sempre vivos em minha lembrança.

18 de setembro de 2011

A vida por Pallavras.



Meu verso compõe um soneto
Quando minha vida se rega de poesia,
Uma crônica atemporal
Faz da minha prosa uma melodia,
Meus salmos, meus provérbios, meus cantares...
A fé se desenvolve com palavras e com mitologias!
Minhas cartas escritas em pergaminhos
Meus pensamentos, minhas teorias.
Meus textos de momentos
Meus pretextos de cada dia.
Entre versos e reversos,
Teoremas e problemas para toda a vida.
Minhas estórias contadas em metáforas,
Canções arranhadas com ledice e nostalgia,
O que podemos levar desta vida
Além de conhecimentos e sabedoria?
Poderia até promover uma tese
Mas, esquece! Não gosto de psicologia.
Pode haver veredas na religião
Contudo o que se encontra são hipocrisia e demagogia.
 Melhor é caminhar com humildade e simplicidade.
A verdade é nua e crua; sem sofisma de filosofia.
Poetas são como profetas que conectam
A realidade com poesias e profecias.
Parábolas rementem a uma realidade,
Mas não desconectam a razão da analogia.

10 de setembro de 2011

O segredo do velho sábio.

Lá bem longe um velho sentado em uma pedra sobre a sombra de uma grande árvore lendo um velho livro de historias escatológicas contada pelos os seus antepassados. O sábio de barbas longas brancas tenta remontar o segredo oculto da vida que compõe todo o universo.

Tantos pensamentos, tanta meditação,
Tanta filosofia, tanta ciência a toda existência.
Toda a trajetória é como um desdobramento emanando de uma única fonte.

Seria tudo uma mera obra do acaso?
Ou seria tudo por alguém escrito no seu estrito detalhes?

O velho dorme e repousa para sempre em um sono profundo após obter a resposta que toda a humanidade busca. 

19 de outubro de 2010

Realidade concreta abstrata.


Por Giliardi Rodrigues

Recitando alegorias para transformar literalidade em pensamentos sem contexto e ainda recriando pretextos para viver modificando o mundo, pode parecer sem sentido e um absurdo, mas a lógica transcende a mente imaginaria e complexa de um homem que perdeu o significado da vida por causa de uma paixão não correspondida.


Não é a primeira vez que chora, não é a segunda vez que se fica a madrugada inteira sem dormir escrevendo palavras que nunca chegam ao fim. Pode parecer contraditório, mas o amor faculta o sofrimento, quando isso acontece é o martírio do mais sublime de todos os sentimentos.


De longe tentar explicar o inexplicável, mas existem coisas na vida que nos fazem perder a lógica dos sentidos. Quem me dera se o conceito de perfeição não fosse uma mera e inatingivel utopia, gostaria tanto de poder reescrever a historia e dar um novo final ao romance da vida.

As mais lindas canções e poesias foram compostas em momentos de dor, de solidão, de reflexão nos extremos sentimentos sem razão. Ainda sim é preciso coragem para acreditar que os sonhos não são uma mera ilusão, que a nossa realidade não é fruto do Matrix da nossa própria criação.

Alguém certa vez disse que chorar faz bem porque alivia a dor, por outro lado pode alimentar a inércia e a depressão. Porem no meu caso me fez despertar a reação para batalhar pelo o que realmente tem valor na vida. Por este motivo, quero viver agora antes que o dia acabe e antes que o dia do meu velório chegue.

Ainda sim quero sonhar e quero viver. Desejo acima de tudo "SER". A vida é muito curta para ficar perdendo tempo com lamentações. Creio que existem momentos que são para o nosso próprio crescimento, que possamos assim aprender com a dor e afastar todos maus sentimentos, que possamos viver tudo o que temos para viver.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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