Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
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25 de junho de 2025
A poesia dos meus defeitos, ou Retratos da minha personalidade - Fragmentos do EU.
29 de novembro de 2021
Em passos curtos e constantes observações.
18 de novembro de 2021
Um dia para eternidade
Do que mais?
Despeço-me
17 de novembro de 2021
Mentes tão bem
Mente, e mente descaradamente. Sem pudor, sem rancor, sem culpas e sem desculpas. O habito de mentir é latente, contundente, de forma simulada e dissimulada. Mente na cara dura, com a cara lavada, despida, lambida e sem vergonha. Mente tanto que acha que todo mundo também mente. Desconfia de tudo e de todos, mente tanto que é capaz de acreditar na própria mentira e se achar o arauto da verdade. Lamentavelmente me finjo de bobo, de demente, de não saber nada. Olho nos olhos de quem tem coragem de desviar o olhar quando mente. Não sou ator, apenas me faço de desentendido para ver até onde a pessoa tem coragem de levar a mentira. Ouço com atenção, as vezes até dou risadas e pergunto sobre detalhes. Mas o que a pessoa fala sentada, não sustenta de pé.
16 de novembro de 2021
Sobre relacionamentos
6 de novembro de 2021
Subjetividades & complexidades.
Encontra-me nas tuas subjetividades, no obscuro do meu silêncio, nas palavras não ditas, nos olhares que transpassam a alma, na leitura corporal, na tese mau explicada (...).
No que tange dizer a verdade, as feridas são expostas, a dor volta a machucar, o mau cheiro do passado não resolvido é estampado no rosto em frente ao espelho - do que adianta querer a verdade e não estar preparada para ouvi-la?
Há complexidades em todo ser, no ato e no autor no teu jogo de atriz. As vezes finjo não escutar e não entender, mas compreendo muito bem todo calabouço de argumento sofistas.
Não há mais nada a dizer, termino por aqui!
26 de outubro de 2021
Nova postagem, ou retratos.
O que
me resta além de rascunhos
E poemas
ultrapassados?
O que
tenho no mundo
Além
de tatuagens
e
amores maus conjugados?
Faço
perguntas e não respondo,
Olhos
nos teus olhos
E me
escondo.
O que
era para ser perfeito
Hoje
é apenas escombros.
Lembra-se
dos nossos planos
E das
juras de amor eterno?
Hoje
já esqueceu meu nome
E nem
me quer por perto.
Mas a
vida segue e prossegue escrevendo estórias,
Pois
a verdade da historia
Ainda
prevalece e corroí antigas memorias.
Do que
adianta almejar o futuro
E estar
preso no passado?
É como
correr sem rumo
Ou
estar com os pés amarrados.
Lembra-te
dos dias passados
E olhe
para os dias que virão,
Não se
esqueça dos retratos
Que sempre
postados estarão.
Poesia, mentiras e Whisky.
A verdade é como a poesia,
E as pessoas odeiam poesia.
A mentira é como paixão,
E as pessoas amam estarem apaixonadas.
Os homens são como whisky
Envelhecem e melhoram com o tempo (...).
Politicagem
Vozes e desfechos
Cantos ecoados
Apelos e apreços
Em pântanos aprisionados
Verdades e ensejos
De fome alimentada
Não acredito no que vejo
Dívidas do passado
Casamentos sem beijos
Pela rotina enjoada
Transpareço e tropeços
Por contos despontuados
De vez em quando restabeleço
Do presente ao passado
Com sinceridade prevaleço
Por uma lança transpassada
Sem pontos me aborreço
Principalmente apaixonado
Nada eu mereço
Nem mesmo um abraço
Sem motivos escarneço
Em textos já comentados
A cada dia envelheço
Mas não carrego nenhum enfado
Sem espaços e endereços
Minha sina assim assado
25 de outubro de 2021
7 vezes morto
Falta-me voz, sobra-me palavras...
Encantos espalhados pelos cantos,
dedilho versos,
pela a beleza que se esvai
e não mais me espanto.
Por que tantos prantos?
encontros, reencontros e despedidas...
Tenho paz,
ofereço-a e ninguém valoriza.
Do que adianta odiar o mundo
e amar as coisas que ele oferece?
A hipocrisia reina sem ponderação,
o vazio se dilata
através das veias que alimentam a ilusão.
Paixão! O que é paixão?
O lado obscuro do amor
ou a doença que boicota o coração?
Ando por estradas longínquas,
canto poesias calado,
Fazes tempos que não tenho o peito transpassado.
Meu afeto foi dilacerado
sem dó e sem piedade,
mas ainda sim tenho o passado
como uma página virada e não como uma verdade.
24 de outubro de 2021
Direitos subjetivos de uma realidade apocalíptica.
27 de setembro de 2021
Orgulho e vaidade.
A solidão que permeia
Pela a paz que rodeia.
Não há tristeza
Há solitude, verdade, destreza e plenitude.
Parágrafos não são o bastante,
Não obstante, apenas o suficiente.
Nostalgias do passado,
Pretéritos que conjugam a gente.
Parece que um nunca é o necessário para o outro,
Pois o outro sempre tem algo a reclamar.
As vezes jogam o futuro no esgoto
Por não compreender e não saber perdoar.
Apontar o dedo, extraviar a paz
E roubar o sossego,
Que seja para nunca mais
Deixar de se entregar por medo.
A insegurança é latente,
E o adeus jaz a porta.
O presente não segue em frente
Porque a corda esticada não afrouxa.
Cada um tem o seu abismo
E seu vazio intransponível,
O que a boca não fala,
O coração torna incognoscível.
Segredos, vergonhas e cobranças...
O pesadelo que assombra
É tão pequeno
Como a sombra de uma criança.
Falta maturidade,
Falta sabedoria,
Sobram traumas
E acumulam orgulho e vaidade.
22 de julho de 2021
Daquilo que de fato tem valor.
Verdade que dói
E, corrói e, destrói...
Ditas pesadas,
Frases dilaceradas, facas afiadas e, enfiadas no peito.
Sentimentos maliciosos,
Facciosos, tendenciosos e dolosos.
Até quando?
Falta empatia, respeito, afeto e consideração.
Sobra ódio, rancor e ressentimentos voluntários.
Por mundo com mais poesia,
Mais alegria, mais musicas e boas nostalgias.
Por pessoas lapidadas na reverência da cortesia,
Do apreço e no preço daquilo que de fato tem valor.
9 de junho de 2021
Joga teu jogo
Joga o teu jogo
Que faço minhas estratégias,
Observo, planejo e avalio
se ataco ou recuo.
Venha com teus beijos
molhados
E sem sentimentos,
Que ingresso meus
atos sinceros
E minha vontade sazonal.
Dedilho nota por nota
Para ouvir sua voz
encaixar no tom,
Sei fazer carinhos
E provocar teus
desejos,
Tenho o dom de bater
e assoprar,
Só para confundir tuas certezas.
Se tua gênese tem
fim,
Sempre parto e deixo
a porta encostada.
Se teu tiro sempre
sai na direção errada,
De contínuo sou teu
alvo em movimento,
Preste atenção!
Não sei fingir
orgasmo
No entanto minhas
mentiras são verdadeiras.
31 de maio de 2021
Dias, noites, meses e anos.
Dias de trabalhos e enfados,
Dias de guerra, de stress, depressão e ansiedade,
Dias que passam e não acabam,
Dias apenas para compor a rotina.
Noites cheias de pessoas vazias,
Noites quentes e corações frios,
Noites atopetadas de desejos sazonais,
Noites para conquistar e descartar pelas manhãs.
Meses que se atrofiam pela apatia,
Meses apenas para contar estações e aniversários,
Meses para pagar dívidas,
Meses de sobrevivência e agastamento.
Anos que diminuem regressivamente a vida,
Anos que passam como estralar de dedos,
Anos que se ofuscam e se olvidam,
Anos para crescer, viver e depois morrer.
24 de maio de 2021
Lides do ofício.
Teus desejos egoístas
Conjugados sempre na 1ª pessoa,
Minhas contestações plurais
Sem direção definida,
Teus dramas de comédia
Articulados e dissimulados,
Meu olhar retilíneo invariável
Sobre teus artigos conjecturados.
18 de maio de 2021
Mulher sedutora, homem inteligente; ou peças dessemelhantes que se adaptam com perplexidade.
A tua sedução é imperativa;
Os meus olhares são objetivos.
Teus sentimentos são complexos;
Meus pensamentos são lineares.
Tuas conjugações estão no futuro do presente;
Meus verbos conjugo de forma diferente.
Gosta de vinho;
Aprecio Whisky.
Somos peças dessemelhantes,
Ausentes quando apetecemos
E presentes quando desejamos.
Faça o teu jogo,
Que faço valer a pena cada investida.
Eu gosto de mulheres bonitas;
Você gosta de homens interessantes e
inteligentes.
Somos perfeitos um para o outro,
Mas não queremos amor eterno.
Você tem o que quero
E eu sou o estilo certo para a tua perplexidade.
12 de maio de 2021
Amor, vinhos, sexo e musicalidade.
Levo memórias
E deixo saudades,
Por tantos amores
Que já possui
E por tantas paixões
Que me possuíram.
É encontro de almas,
Amalgamação de químicas,
Desejos latentes
Em desesperos não efetivados.
Encontro-me na poesia,
No olhar doloso,
No suspirar maldoso
De quem quer
Mas perdeu a inocência.
Notas perfumadas
De um vinho seco
saboroso,
Um instante por uma
eternidade
Com desejos sabor de
gozo,
Teu afeto me consome
Com ardor e
alacridade,
Nunca quero olvidar
Pelos mil amores que
tive
Por todos que me
entreguei de verdade.
Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.