Essa minha paixão por adagas;
Símbolo do poder, da força, da coragem; essencialmente da
imponência. Dos filhos de Caim até o mais nobre sheik a desejou.
Adaga também é nome de mulher, de princesa, feminilidade
alenta, amante esposa.
É como uma faca que compõe versos, é como um punhal cravado
no coração de um vampiro, é como uma atravessa no peito dos mais cruel inimigo,
é como corte que originou a mais bela cicatriz, é como lâmina que reflete a
coragem de um guerreiro no espelho.
Adaga é meu amor, meu artifício, minha insígnia – meu ato.
Sim, acredite; não há e não haverá na terra dos viventes
algo tão santo e ao mesmo tempo tão profano. Capaz de proteger a vida e causar
a morte. Adaga de brilho incandescente causa gemidos inexprimíveis, choro de
lagrimas que jorra para dentro e sangue carmesim que pulsa para fora.
Minha preciosa adaga de incises precisos; De cânticos
poéticos, de sonhos trancados em bainha.
Minha majestosa durindana; de reflexo neutro transpassante.
Quero apenas declarar meu apreço por sua graça tão briosa.
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