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29 de novembro de 2021

Em passos curtos e constantes observações.





Ás vezes, e muitas vezes

Desço as profundezas dos pensamentos

E, ali permaneço em coma

Com o espirito em plenitude.

Observo a dor em seus impactos,

Bem como á alegria

E o seu pouco tempo de permanência.



Ás vezes, e muitas vezes

Olho nos olhos de quem me quer o mal

E, ali vejo o vazio que ecoa dentro da alma

de quem já não tem alma.

Observo os interesses,

Bem como o sentido

De quem já perdeu a direção.



Ás vezes, e muitas vezes

Abro minhas próprias feridas

E, ali lembro de tudo que me causou

Para chegar até aqui.

Observo minhas motivações

Bem como o cheiro do sangue

Que alimenta minha matéria.





18 de novembro de 2021

Um dia para eternidade





Decifra-me, interprete-me ou mata-me.

Olhe no fundo dos meus olhos e veja a tempestade cor de mel que está de partida.

Minhas certezas foram subjetivas

E meus anseios tão utópicos.

Meus beijos foram de momentos,

Mas meus sentimentos sempre foram verdadeiros.

Lembra-te dos dias em que conhecemos? Guarde este momento!






Do que mais?



 

Chega o momento do encontro

Onde todas virgulas desaparecem

E tudo faz sentido



As forças se convergem

O entendimento se amplia

E a voz se cala para ouvir



Chega o instante da verdade

Onde tudo começa

No ponto onde termina



A dor se olvida

Os olhares se fecham

E a porta que se abre logo se fecha



Chega de palavras

De pensamentos

E atitudes desnecessárias



Seja na intensidade

Com simplicidade

E sem complexidades





Despeço-me






Despeço-me em gratidão,

Sem guardar mágoas,

Sem rancor,

Sem culpas e sem desculpas.



Despeço-me com louvor,

Levarei a lembranças dos mil amores,

As cicatrizes que fiz e me fizeram

E das saudades ficaram minhas poesias.



Despeço-me sem abraços,

Sem lágrimas,

Sem dividas

E sem deixar herdeiros.



Despeço-me dos amigos,

Da família,

Das pessoas que me conhece

E nunca falaram comigo.



Despeço-me com solitude,

Por ter vivido o máximo que pude,

Por ter acumulados erros e acertos

E principalmente pela dádiva de ter existido.



Despeço-me sem saber de nada,

Nem onde estou

Nem de onde vim,

Nem para onde vou.



Despeço-me como um sopro,

Sem o direito de despedir,

Sem saber que foi o ultimo beijo

E a ultima mensagem.



Despeço-me da vida,

Dos meus estudos,

Dos meus sonhos

E das palavras não entendidas.



Despeço-me olhando para o céu,

Sem medo,

Sem explicações

E sem ter deixado um adeus.






17 de novembro de 2021

Mentes tão bem

            



            Mente, e mente descaradamente. Sem pudor, sem rancor, sem culpas e sem desculpas. O habito de mentir é latente, contundente, de forma simulada e dissimulada. Mente na cara dura, com a cara lavada, despida, lambida e sem vergonha. Mente tanto que acha que todo mundo também mente. Desconfia de tudo e de todos, mente tanto que é capaz de acreditar na própria mentira e se achar o arauto da verdade. Lamentavelmente me finjo de bobo, de demente, de não saber nada. Olho nos olhos de quem tem coragem de desviar o olhar quando mente. Não sou ator, apenas me faço de desentendido para ver até onde a pessoa tem coragem de levar a mentira. Ouço com atenção, as vezes até dou risadas e pergunto sobre detalhes. Mas o que a pessoa fala sentada, não sustenta de pé.






16 de novembro de 2021

Sobre relacionamentos


       


         Cobranças indevidas, conversas mau conversadas, sentimentos ocultos, joguinhos irritantes, segredos obscuros, mensagens subliminares, ciúmes de mentira, brigas desnecessárias, troca de papeis, pedidos indevidos, discussões sem sentido, fuga de responsabilidades, formalismos fúteis, afetos de fachada, declarações falsas, gritos sem razão, caras e bocas, acusações infundadas, hipocrisia de cobrar o que não se faz.


O que mais é necessário no relacionamento?

           
             Acontece que muitos relacionamentos ao invés de melhorar, só piora com o tempo. O desgaste é quase inevitável. Muitos existem apenas em sentido figurado, só de aparência. Outros apesar de sentimentos fortes, são incompatíveis. Ainda pior, muitos mantém relacionamentos por anos sem qualidade, se apegam a formalismos (casamentos, noivados e namoros) apenas para não se sentirem sozinhos. Há também quem opta pela a quantidade e vivem trocando de pessoas como se fossem objetos descartáveis.

          
        Evidentemente que há pessoas liberais e conservadoras, por isso há de se pensar modelos de relacionamentos mais leves e saudáveis, ou ter sabedoria para apurar o que há de bom em padrões já experimentados.



Enquanto isso (...).

           

     Sigo carreira solo com participações especiais.








6 de novembro de 2021

Subjetividades & complexidades.

             




            Encontra-me nas tuas subjetividades, no obscuro do meu silêncio, nas palavras não ditas, nos olhares que transpassam a alma, na leitura corporal, na tese mau explicada (...). 

            No que tange dizer a verdade, as feridas são expostas, a dor volta a machucar, o mau cheiro do passado não resolvido é estampado no rosto em frente ao espelho - do que adianta querer a verdade e não estar preparada para ouvi-la?

            Há complexidades em todo ser, no ato e no autor no teu jogo de atriz. As vezes finjo não escutar e não entender, mas compreendo muito bem todo calabouço de argumento sofistas. 

            Não há mais nada a dizer, termino por aqui!






26 de outubro de 2021

Nova postagem, ou retratos.

 



O que me resta além de rascunhos

E poemas ultrapassados?

O que tenho no mundo

Além de tatuagens

e amores maus conjugados?

Faço perguntas e não respondo,

Olhos nos teus olhos

E me escondo.

O que era para ser perfeito

Hoje é apenas escombros.

Lembra-se dos nossos planos

E das juras de amor eterno?

Hoje já esqueceu meu nome

E nem me quer por perto.

Mas a vida segue e prossegue escrevendo estórias,

Pois a verdade da historia

Ainda prevalece e corroí antigas memorias.

Do que adianta almejar o futuro

E estar preso no passado?

É como correr sem rumo

Ou estar com os pés amarrados.

Lembra-te dos dias passados

E olhe para os dias que virão,

Não se esqueça dos retratos

Que sempre postados estarão.




Poesia, mentiras e Whisky.



A verdade é como a poesia,

E as pessoas odeiam poesia.

A mentira é como paixão,

E as pessoas amam estarem apaixonadas.

Os homens são como whisky

Envelhecem e melhoram com o tempo (...).




Politicagem










Vozes e desfechos

Cantos ecoados

Apelos e apreços

Em pântanos aprisionados

Verdades e ensejos

De fome alimentada

Não acredito no que vejo

Dívidas do passado

Casamentos sem beijos

Pela rotina enjoada

Transpareço e tropeços

Por contos despontuados

De vez em quando restabeleço

Do presente ao passado

Com sinceridade prevaleço

Por uma lança transpassada

Sem pontos me aborreço

Principalmente apaixonado

Nada eu mereço

Nem mesmo um abraço

Sem motivos escarneço

Em textos já comentados

A cada dia envelheço

Mas não carrego nenhum enfado

Sem espaços e endereços

Minha sina assim assado

25 de outubro de 2021

7 vezes morto

 


Falta-me voz, sobra-me palavras...

Encantos espalhados pelos cantos,

dedilho versos, 

pela a beleza que se esvai 

e não mais me espanto. 

Por que tantos prantos?

encontros, reencontros e despedidas...

Tenho paz, 

ofereço-a e ninguém valoriza. 

Do que adianta odiar o mundo

e amar as coisas que ele oferece?

A hipocrisia reina sem ponderação, 

o vazio se dilata 

através das veias que alimentam a ilusão. 

Paixão! O que é paixão?

O lado obscuro do amor

ou a doença que boicota o coração?

Ando por estradas longínquas,

canto poesias calado, 

Fazes tempos que não tenho o peito transpassado. 

Meu afeto foi dilacerado

sem dó e sem piedade, 

mas ainda sim tenho o passado

como uma página virada e não como uma verdade. 












24 de outubro de 2021

Direitos subjetivos de uma realidade apocalíptica.


Minhas teses, minhas alegorias, minhas conjecturas (...).  
Pese sobre mim a falta de sentimentos e discursos patéticos. 
Olho para o ser humano, para vida e não vejo mais perspectivas. 
foi-se o tempo em ainda carregava esperanças
e me auto iludia. 

Já não me alimento de paixões, 
de futuro ou de utopias. 
a vida foi trastejando cada momento
e fazendo de cada sentimento
um motivo racional de não carregar culpas.










27 de setembro de 2021

Orgulho e vaidade.

 A solidão que permeia
Pela a paz que rodeia.
Não há tristeza
Há solitude, verdade, destreza e plenitude.
Parágrafos não são o bastante,
Não obstante, apenas o suficiente.
Nostalgias do passado,
Pretéritos que conjugam a gente.
Parece que um nunca é o necessário para o outro,
Pois o outro sempre tem algo a reclamar.
As vezes jogam o futuro no esgoto
Por não compreender e não saber perdoar.
Apontar o dedo, extraviar a paz
E roubar o sossego,
Que seja para nunca mais
Deixar de se entregar por medo.
A insegurança é latente,
E o adeus jaz a porta.
O presente não segue em frente
Porque a corda esticada não afrouxa.
Cada um tem o seu abismo
E seu vazio intransponível,
O que a boca não fala,
O coração torna incognoscível.
Segredos, vergonhas e cobranças...
O pesadelo que assombra
É tão pequeno
Como a sombra de uma criança.
Falta maturidade,
Falta sabedoria,
Sobram traumas
E acumulam orgulho e vaidade. 


22 de julho de 2021

Daquilo que de fato tem valor.




Verdade que dói 

E, corrói e, destrói...

Ditas pesadas,

Frases dilaceradas, facas afiadas e, enfiadas no peito.

Sentimentos maliciosos,

Facciosos, tendenciosos e dolosos.

Até quando?

Falta empatia, respeito, afeto e consideração.

Sobra ódio, rancor e ressentimentos voluntários.

Por mundo com mais poesia,

Mais alegria, mais musicas e boas nostalgias.

Por pessoas lapidadas na reverência da cortesia,

Do apreço e no preço daquilo que de fato tem valor. 





9 de junho de 2021

Joga teu jogo

Joga o teu jogo

Que faço minhas estratégias,

Observo, planejo e avalio 

se ataco ou recuo.

Venha com teus beijos molhados

E sem sentimentos,

Que ingresso meus atos sinceros

E minha vontade sazonal. 

Dedilho nota por nota

Para ouvir sua voz encaixar no tom,

Sei fazer carinhos

E provocar teus desejos,

Tenho o dom de bater e assoprar,

Só para confundir tuas certezas.

Se tua gênese tem fim,

Sempre parto e deixo a porta encostada.

Se teu tiro sempre sai na direção errada,

De contínuo sou teu alvo em movimento,

Preste atenção!

Não sei fingir orgasmo

No entanto minhas mentiras são verdadeiras. 


31 de maio de 2021

Dias, noites, meses e anos.

 




Dias de trabalhos e enfados,

Dias de guerra, de stress, depressão e ansiedade,

Dias que passam e não acabam,

Dias apenas para compor a rotina.

 

Noites cheias de pessoas vazias,

Noites quentes e corações frios,

Noites atopetadas de desejos sazonais,

Noites para conquistar e descartar pelas manhãs.

 

Meses que se atrofiam pela apatia,

Meses apenas para contar estações e aniversários,

Meses para pagar dívidas,

Meses de sobrevivência e agastamento.

 

Anos que diminuem regressivamente a vida,

Anos que passam como estralar de dedos,

Anos que se ofuscam e se olvidam,

Anos para crescer, viver e depois morrer.







24 de maio de 2021

Lides do ofício.

 



Teus desejos egoístas

Conjugados sempre na 1ª pessoa,

Minhas contestações plurais

Sem direção definida,

Teus dramas de comédia

Articulados e dissimulados,

Meu olhar retilíneo invariável  

Sobre teus artigos conjecturados.





18 de maio de 2021

Mulher sedutora, homem inteligente; ou peças dessemelhantes que se adaptam com perplexidade.

 


A tua sedução é imperativa;

Os meus olhares são objetivos.

Teus sentimentos são complexos;

Meus pensamentos são lineares.

Tuas conjugações estão no futuro do presente;

Meus verbos conjugo de forma diferente.

Gosta de vinho;

Aprecio Whisky.

 

Somos peças dessemelhantes,

Ausentes quando apetecemos

E presentes quando desejamos.

Faça o teu jogo,

Que faço valer a pena cada investida.

 

Eu gosto de mulheres bonitas;

Você gosta de homens interessantes e inteligentes.

Somos perfeitos um para o outro,

Mas não queremos amor eterno.

Você tem o que quero

E eu sou o estilo certo para a tua perplexidade.  







12 de maio de 2021

Amor, vinhos, sexo e musicalidade.

 


Levo memórias

E deixo saudades,

Por tantos amores

Que já possui

E por tantas paixões

Que me possuíram.

É encontro de almas,

Amalgamação de químicas,

Desejos latentes

Em desesperos não efetivados.

Encontro-me na poesia,

No olhar doloso,

No suspirar maldoso

De quem quer

Mas perdeu a inocência.

Notas perfumadas

De um vinho seco saboroso,

Um instante por uma eternidade

Com desejos sabor de gozo,

Teu afeto me consome

Com ardor e alacridade,

Nunca quero olvidar

Pelos mil amores que tive

Por todos que me entreguei de verdade.





3 de maio de 2021

Um homem livre

 



Um homem livre

É um homem sem vínculos com o passado,

Sem compromisso com o erro,

Sem precedentes de ofensas.

 

Um homem livre

É um homem sem protocolos,

Sem afetos perturbadores

E sem tatuagens afetivas.

 

Um homem livre

É um homem sem alianças,

Sem ideologias

E sem perturbações noturnas.

 

Um homem livre

É um homem sem conexões eternas,

Sem verdades absolutas

E sem culpas constantes.

 

Um homem livre

É um homem que vive de presente,

Que não conjugas passados

E não atua através de conjecturas.

 

Um homem livre

É um homem sem medo da morte,

Amante da livre-arbítrio

E guardião de segredos próprios.

 

Um homem livre

É um homem feito de argúcia,

Sem malicias

E sem rancor.

 

Um homem livre

É um homem sem sede de vingança,

Sem maldade no coração

E sem desejos mal-intencionados.

 

Um homem livre

É um homem de palavra,

Que não faz promessas vazias

E não se compadece do despotismo.

 

Um homem livre

É um homem feito de poesia,

De música, de beijos,

E de amores sazonais.

 

Um homem livre

É simplesmente homem,

Sem vergonha de ser o que é

Pois, não usa máscaras.

 

 

 

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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