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13 de janeiro de 2012

Fumaça de ansiedade.


 
A ansiedade na ponta de um cigarro
Não cura o ermo da solidão,
Tão pouco, bebidas podem preencher
O vazio que se expande dentro do coração.

Pensamentos de fumaça propagam-se pelos ares,
São desejos, lamentos e margaridas.
(bem me quer; mal me quer, bem me...).

1 de outubro de 2011

Diário do sofrimento.

No passo sem compasso na proximidade da decadência
Foi um nó sem laço,
Onde a calma se elevou e perdeu a paciência.
Nada de paralelo lado a lado,
Melhor é a atenção e caminhar com prudência.
O coração já não tinha paz antes de se perder
E mesmo assim deixou se enganar,
A alma que se cansou agora vive a sofrer,
Tem coisas que só quem sente pode falar.

25 de setembro de 2011

Dores de lado...



As palavras que retinem e auferem expressões
É um brado forte de um sentido na minha poesia,
O meu mundo que se perdia nas marginais da vida,
Encontrou-se no dom que possuo, mas que não sabia.

Tudo era apenas parábola!
Mas, de repente;
Como uma semente brotou e foi crescendo...
Tornou-se uma bela e vistosa árvore,
Frutos de todos os tipos, cores, tamanhos e sabores.
O que era impossível jaz realidade de fato.
De uma única fonte brotou
Pureza e pecado.

Uma parte de mim vive com os pés no chão
A outra parte é delírio; ilusão.
Mas, uma parte se encontra na outra parte.
Minhas palavras são a arte
Que acalentam meu coração.




17 de setembro de 2011

Dicotomia do Obvio.

Tanto orgulho; não mereço,
Do que adianta ter tanto amor
E ninguém para amar?
Tantas palavras, pouco apreço.
A noite que levanta extirpa a alma
Logo a calma não admite chorar.

Por que os poetas jazem à solidão?
Se as respostas não são absolutas,
As perguntas são mal formuladas.
O que perturba a mente dói no coração,
Segue o destino ou muda a ocasião,
Poucas possibilidades pela escura estrada.

A vida não é feita de água e pão,
Senão de princípios e trabalho.
Sorte não é meramente fruto do acaso,
Mas, uma probabilidade não estudada.
Sentimentos e razões andam juntos,
Dicotomizar o obvio é uma cilada.


Sente, aguarde e espere.












Flores de todas as cores
Anistia da vida, “amores”.
Torrentes de fogo e paixão,
De tão ponderante perde a razão.
Detalhes de momentos
Degelos, cartas e pensamentos.

Futuro não há,
Sempre é bom lembrar!
Desde dantes o poeta dizia:
“Viva a vida que antes tardia”.
E a dita segue assim...
Tanto para você, quanto para mim.

Coisas senis guardadas,
Moças jovens e casadas.
Rascunho escrito na mão,
Apenas só, sem comiseração.
A dor que sentes, ainda não fere
Então... Sente, aguarde e espere.


14 de setembro de 2011

Extrato abstrato.











Meu mundo ficou tão mudo
Diante de pensamentos tão abstratos,
Minha face chora diante do absurdo
Com a saudade preta e branca no retrato.
A nobreza que espanta a humildade
É como um rei que perde seu aparato.
Um homem que caminha pelo deserto
Prossegue incerto sem ninguém ao seu lado.
Quem dera se fosse mesmo verdade
Que toda fidelidade tivesse um extrato.
As piores coisas são a traição e a ingratidão,
É como renegar e cuspir no próprio prato.
Se as pessoas casam por amor
Por que é necessário um contrato?
São coisas que não entendo
Tanta complexidade que pouco trato.
Gostaria de até acreditar na religião
Mas, cansei de hipocrisia e demagogia de rato.
Teologia e filosofia são tão enfadonhas,
Não servem como fronhas e nem pano de saco.




10 de setembro de 2011

Ego devocional.


Tanto orgulho precede a solidão
Nem atreva medir o tamanho desde deserto
Despedaçado com remorso
Na carta que endosso de destino incerto.

Ao nascer do dia a mesma agonia
Faço da ironia um inferno sem precedentes
Despeça pelo vento poucas palavras
Na sina vivente com a faca entre os dentes.

De nada adianta tanto amor sozinho em um deserto
Um grito pela latrina desesperado
Escorre pelo um rio sem leito
Carece de afago no peito, mas caminha renegado. 




7 de setembro de 2011

NUNCA MAIS!!!


Uma coisa prometo:
- Nunca mais lhe dedico um verso.
Outra coisa juro:
- Nunca mais vou lhe telefonar.
Mais uma reitero:
- Nem adornada de diamantes lhe quero por perto.
Para finalizar:
- Nunca mais volte a me procurar.





5 de setembro de 2011

Por hoje é só...


Se tudo na vida passa,
Espero que essa consternação passe.
Hoje não tenho rimas
Estou triste; muito triste...
Mas, não quero falar de tristeza.

É que às vezes decepcionamos as pessoas
E às vezes as pessoas decepciona a gente.
O que fazer? Sinceramente não tenho a resposta.
Se por um lado não posso agradar todo mundo,
Por outro lado não posso ser odiado por todos.

A vida prossegue...
Cada um segue seu rumo.
Bom é quando os rumos se encontram
Ou se reencontram em um mesmo caminho
E faz desde rumo uma única direção. 

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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