Encontra-me nos teus pensamentos,
nos teus sentimentos, na tua vontade aflorada ou quiçá no teu orgulho desflorado.
Do que adianta dizer que não quer e no fundo saber que ainda me ama? Não seja
uma tola mulher para pensar que foi apenas um momento na cama. Ainda não sei
como consegues amar e odiar ao mesmo tempo, deve ser uma loucura desejar e não
conseguir me tirar do pensamento. Pode me bloquear para tentar esquecer, mas não
alimente o orgulho que vai lhe fazer sofrer. Pensei que houvesse mais
maturidade, mas como não sabe domar os sentimentos; não saberá a verdade. Não espere
eu partir para correr atrás, pois se eu ir, certamente não voltarei mais. A vida
não é um jogo onde terá um ganhador, mas é certo que sempre existirá um
perdedor.
Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
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2 de fevereiro de 2022
De contínuo...
30 de dezembro de 2011
A tênue retilínea da ala, ou borboleta azul.
No alarido que alcunha os pensamentos
Segue em fenecimento a razão dos ressentimentos,
Fostes tão reprimenda e ardilosa balbúrdia
Que em frugal homem me tornei de tão misterioso,
Entende-se minhas palavras de incólume
Em noites pachorrentas de exuberância elegância.
Uma mulher de ignóbil janota tentou seduzir-me
Disfarçando de sumidade em tênue veneta,
Contudo todo alarido não passou de uma curra.
No âmago fleumático do meu peito
Campeei homizio ígneo fugaz!
O encanto belicoso da paixão é tão insolente
Quanto à nódoa do parco pedante.
Nunca aspirei ser pernóstico e perdulário
Todavia aquilatei a tergiversa da vida com conceito.
22 de dezembro de 2011
Morrer de amor ou viver de desespero.
E agora, o que me resta? (Solitária mulher).
Apenas promessas fáceis, rimas análogas, desejos ásperos e
palavras obscenas?
Se não fosse este amor tão falso e intenso,
Meu coração jamais prantearia de dor.
E agora, quem me amará mais que a solidão? (falando com o
espelho).
Deitará do meu lado toda a dor,
Toda lascívia e todo amor platônico não correspondido?
Droga, mil vezes droga!
Confesso que gostava quando mentia para mim,
Pelo menos me iludia e permanecia do meu lado.
E agora, com que pecarei? Quem me fará arranhar as paredes?
Meu quarto continua do jeito que deixou,
Conservo até teu sapato velho em cima da cadeira.
Mas, seria melhor se assim não fosse.
Sinto saudades das tuas grosserias, das tuas ironias
E até mesmo da tua camisa de tecido de pano de prato.
E agora, é melhor morrer de amor ou viver de desespero?
1 de outubro de 2011
Poderia tudo ou tudo poderia.
Poderia dizer muitas coisas
Se ao menos tentasse me escutar.
Poderia lhe dar um par de asas
Se confiasse em mim, te levarias a voar.
Poderia construir teu castelo
Diferente dos contos, faria realizar.
Poderia contar todos meus segredos
Mas, se me impõe medo prefiro ocultar.
Poderia fazer somente para ti poesias
Ser teu céu, tua terra e teu mar.
Poderia te fazer a mais feliz dentre as mulheres
Todavia tua insegurança não permite amar.
Poderia lhe conduzir ao meu ritmo
Se me desse a mão, lhe ensinaria a dançar.
Poderia ser mais presente na tua vida
Contudo teus disfarces só me tem feito afastar.
Poderia ser teu amante e teu cúmplice
Ser tua outra metade, tua razão e teu par.
Poderia ser o que você quisesse
Mas, como não quer, por aqui vou terminar...
17 de setembro de 2011
Só mais uma dose.
Pelas as curvas do teu corpo
Atravesso devagar o caminho
Que me conduz a joia rara
De excelso e supremo valor.
Pelos os teus beijos molhados
E o teu respirar ofegante
Percebo o quanto e o tanto
Os teus seios anseiam meu amor.
Pelo o teu olhar que me seduz
E tua doce voz que me atrai
Sinto que mais uma dose
Pode florescer mais calor.
Pela a simetria e a sinergia
Que há com os nossos sentimentos
Todo momento é presumido
Em harmonia com paixão e ardor.
19 de outubro de 2010
Realidade concreta abstrata.
Por Giliardi Rodrigues

Não é a primeira vez que chora, não é a segunda vez que se fica a madrugada inteira sem dormir escrevendo palavras que nunca chegam ao fim. Pode parecer contraditório, mas o amor faculta o sofrimento, quando isso acontece é o martírio do mais sublime de todos os sentimentos.
De longe tentar explicar o inexplicável, mas existem coisas na vida que nos fazem perder a lógica dos sentidos. Quem me dera se o conceito de perfeição não fosse uma mera e inatingivel utopia, gostaria tanto de poder reescrever a historia e dar um novo final ao romance da vida.
As mais lindas canções e poesias foram compostas em momentos de dor, de solidão, de reflexão nos extremos sentimentos sem razão. Ainda sim é preciso coragem para acreditar que os sonhos não são uma mera ilusão, que a nossa realidade não é fruto do Matrix da nossa própria criação.
Alguém certa vez disse que chorar faz bem porque alivia a dor, por outro lado pode alimentar a inércia e a depressão. Porem no meu caso me fez despertar a reação para batalhar pelo o que realmente tem valor na vida. Por este motivo, quero viver agora antes que o dia acabe e antes que o dia do meu velório chegue.
Ainda sim quero sonhar e quero viver. Desejo acima de tudo "SER". A vida é muito curta para ficar perdendo tempo com lamentações. Creio que existem momentos que são para o nosso próprio crescimento, que possamos assim aprender com a dor e afastar todos maus sentimentos, que possamos viver tudo o que temos para viver.
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