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21 de dezembro de 2011

Dissertação da parábola.


Corre um boato com meus versos ponteados
Nos atos reversos das lagrimas secas com olhos úmidos,
Em disparada segue o pretexto da parábola sem contexto
Na dissertação de passagem das ideias opacas e translucidas.
Palavras repetidas conchegam frases concebidas
Em cantatas com crave de sol arranhadas no velho violão marfim.

Enfim...

Ob, observando as nuvens do céu em caixas com diálogos
De desenho em quadrinhos; uma oração (filosofia).
Em tese o pensamento é tão concreto
Como as flores abstratas que enfeitam o muro de Berlim.
A morte é um divisor de águas na vida de todo mundo,
Porque tudo antes dela e depois ninguém sabe.

Finalmente...

Quem se comove é porque ainda tem sensibilidade
E principalmente a mania que querer se meter na vida do outro.
Amigos são amigos, nos momentos bons
E nos momentos ruins (cadê eles?).
É verdade! Às vezes o obvio é tão obvio
Que é difícil de acreditar. 

   

10 de dezembro de 2011

Ansiedade Demasiada.














Passeio pelos bosques abandonados
Dos meus livros esquecidos na estante...

Na vastidão do pensamento,
Uma palavra que descreva meus sentimentos (não encontro).
Suspenses e calafrios...
Olho para o telefone com expectativa.
Mas, a expectativa nunca me surpreende.

Tento contentar minha alma
Porém, ela insiste mesmo desafinada cantar uma linda canção.
Meu bem;
Estou aqui perdido dentro de mim mesmo
Esperando você ligar e matar essa ansiedade.

9 de dezembro de 2011

Pessoas insubstituíveis.


Por Giliardi Rodrigues



Há uma frase que diz que ninguém é insubstituível.
Mas, será isso verdade?


Num mundo onde existem quase 7 bilhões de pessoas, será que podemos encontrar uma pessoa idêntica a outra? Será que existem pessoas com o mesmo código genético? Será que existem pelo menos duas pessoas com as mesmas impressões digitais ou com o mesmo timbre de voz? Será que podemos encontrar pessoas que tem o mesmo tipo de pensamento simultâneo?

Cada pessoa é um ser impar no mundo, pois não existe ninguém igual a ninguém. É um erro pensar que podemos substituir uma pessoa pela a outra como uma maneira de supri-la em todos os aspectos. Se pode até colocar uma pessoa no lugar da outra para exercer alguma função, mas jamais a poderá substituir ao ponto de ser igual.

Se realmente ninguém é insubstituível, quem substituiu Salomão em sua sabedoria? Quem substituiu Platão em sua filosofia? Quem substituiu Pelé no futebol? Quem substituiu Elvis na musica? Quem substituiu Michael Jackson na sua forma única de dançar? Quem substituiu o Rei Davi na sua maneira de governar? Quem substituiu Steve Jobs? Quem substituiu Albert Einstein? Quem substituiu Shakespeare? Quem substituiu Fernando Pessoa ou Machado de Assis? Quem substituiu Galileu? Quem substituiu Jesus? Quem irá substituir eu ou você?

Evidentemente quando se tenta substituir uma pessoa e como tratá-la como um objeto que pode ser facilmente trocado por outro. Existem pessoas que até tentam substituir o pai e a mãe, os amigos, os parentes, os colegas e até mesmo Deus por dinheiro, por carros, por poder, por amores prazerosos e até mesmo por outros deuses aos quais não conhecem...

Mas, que fique bem claro:

Tentar substituir é uma coisa, conseguir é impossível!
Todos nós somos insubstituíveis!!!

18 de setembro de 2011

A vida por Pallavras.



Meu verso compõe um soneto
Quando minha vida se rega de poesia,
Uma crônica atemporal
Faz da minha prosa uma melodia,
Meus salmos, meus provérbios, meus cantares...
A fé se desenvolve com palavras e com mitologias!
Minhas cartas escritas em pergaminhos
Meus pensamentos, minhas teorias.
Meus textos de momentos
Meus pretextos de cada dia.
Entre versos e reversos,
Teoremas e problemas para toda a vida.
Minhas estórias contadas em metáforas,
Canções arranhadas com ledice e nostalgia,
O que podemos levar desta vida
Além de conhecimentos e sabedoria?
Poderia até promover uma tese
Mas, esquece! Não gosto de psicologia.
Pode haver veredas na religião
Contudo o que se encontra são hipocrisia e demagogia.
 Melhor é caminhar com humildade e simplicidade.
A verdade é nua e crua; sem sofisma de filosofia.
Poetas são como profetas que conectam
A realidade com poesias e profecias.
Parábolas rementem a uma realidade,
Mas não desconectam a razão da analogia.

17 de setembro de 2011

Dicotomia do Obvio.

Tanto orgulho; não mereço,
Do que adianta ter tanto amor
E ninguém para amar?
Tantas palavras, pouco apreço.
A noite que levanta extirpa a alma
Logo a calma não admite chorar.

Por que os poetas jazem à solidão?
Se as respostas não são absolutas,
As perguntas são mal formuladas.
O que perturba a mente dói no coração,
Segue o destino ou muda a ocasião,
Poucas possibilidades pela escura estrada.

A vida não é feita de água e pão,
Senão de princípios e trabalho.
Sorte não é meramente fruto do acaso,
Mas, uma probabilidade não estudada.
Sentimentos e razões andam juntos,
Dicotomizar o obvio é uma cilada.


9 de setembro de 2011

A mesma história.


Se o mundo gira sempre na mesma direção
A historia caminha e torna-se ao mesmo lugar.
Muda-se o cenário e os personagens
Mas, o roteiro o mesmo enredo a contar.


Como um ciclo a vida parece,
Todos os atalhos vão de encontro ao mesmo afluente.
O fim é sempre um novo começo
O inicio é a continuidade do fenecer poente.



Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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