O amor é uma hipocrisia!
Principalmente quando se espera reciprocidade.
Um cobra do outro aquilo que ele mesmo não faz,
Espera-se fidelidade por formalismos.
Há elementos subjetivos como a obrigação de entender o que o outro está pensando.
O amor muitas vezes é ingrato,
E, nem sempre é valorizado pela a sua qualidade.
Muitas vezes é um refugio de culpa,
De medo da solidão,
De tentativa e erro,
De possibilidade conjecturada.
Há quem ame pela a beleza do outro,
Por interesses financeiros,
Pela a obrigação da responsabilidade,
Pelo o jogo de interesse,
Pelos os afetos em comuns,
Pela companhia, pelo o prazer e pelo sexo.
Há também quem ame pela a estabilidade e suas etiquetas.
Há um vazio no ser humano
Que é justificado pela a idolatria do amor inalcançável;
Principalmente quando se fala de paixões, de ideologia e autoafirmação.
O amor é como uma tampa de plástico na boca de um vulcão em erupção.
O amor humano é uma válvula de escape da realidade,
Um refrigério pelas mazelas e dores da vida.
A ideia de amor ameniza solidão,
Alimenta a esperança de ser feliz se projetando no outro,
É como bagunçar o que já está bagunçado
E achar que estar arrumado.
A própria bíblia descreve o amor como desastre do ser,
É aquilo que por tudo sofre.
O amor não é paixão,
Mas é uma espécie de patologia,
Ou melhor,
Um remédio que parece curar
E depois causa estragos irreparáveis na mente e no coração
podendo conduzir a morte.
O amor gera esperança sobre aquilo que não existe (ilusão),
O amor anula suas vontades para satisfazer o outro,
O amor é um sacrifício de desejos sazonais
E um abrigo entre os espinhos das rosas.
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