Quando o desejo é maior que a moral
Fazemos o outro de objeto
E nos fazemos como objeto nas mãos dos outros.
Verdade seja dia (doa a quem doer);
Quando a carne grita
A razão obscurece,
Fazemos coisas que dizíamos nunca fazer.
Tudo aquilo que recriminamos
Passa ser realidade em nossas vidas.
Posso chamar de hipocrisia?
Ou simplesmente de fraqueza transitória?
Quando dizemos “nunca”,
Não conseguimos imaginar que é uma distância inalcançável.
O que era verdade até ontem – hoje se tornou pó.
O que será verdade daqui para frente?
Teu desejo ou tua moral?
O teu foda-se ou a tua reputação?
O teu prazer momentâneo ou o que as pessoas vão pensar a teu
respeito?
O que tens a perder
É maior ou mais valioso do que tens a ganhar?
Qual é a necessidade de se expor?
Ou vai deixar de fazer porque outras pessoas vão pensar mal
de ti?
Reflita (...).
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