Ainda lhe escrevo uma carta de saudades
descrita com letras de lágrimas. Sonhei por tanto tempo pelo o momento adequado
para trazer à tona a imensidão do nosso oceano de segredos. Pelas ruas onde o abandono
se arrasta a minha alma está crucificada. Talvez não saiba, mas eu faria
qualquer coisa para voltar no passado, rabiscar nossa historia, viver tudo de
ruim e bom novamente.
Você não entende
Dissipa e rasga em dissimulações,
Talvez seja ainda eu
que vai e volta
Na loucura de dizer e
desmentir o “adeus”.
Feche os olhos por um momento e
tente lembrar quanto e tantos momentos juntos, por brigas e abraços, por tapas
e beijos, por concordâncias e dissonâncias, por entre o sim e o talvez, pelo o
bem de agora e a incerteza do amanhã, por incentivos e privações, por ódio e
desejo, por cansaço e a vontade de sair para fazer alguma coisa.
Pasmo em violência por
este cd de fotografias,
Pelos apelos já
envelhecidos,
Pela que ambicionamos
E será sempre uma incógnita.
Traço uma linha no tempo e
lembro-me de toda a trajetória que nos trouxe exatamente aqui, tantos erros e
acertos que nos fizeram crescer para aprender que sem liberdade não podemos ter
ninguém a nosso lado. Toda forma de condicionar ou a tentativa de prender uma
pessoa ao nosso lado sem vontade não é amor.
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