No vazio que abrange o coração do
poeta nasce e renascem as mais belas poesias. A vida passa e o tempo permanece nas paginas
do velho diário de quem ainda espera viver um grande amor nos passos mais
distantes de um sentimento chamado solidão. A lua encanta e desperta o mistério
que ronda as pausas e as notas de tons menores dedilhados no violão.
Dera todo este abandono cessar
Pelo o vento de outono
a passar,
Pudera não existir mais
nada
Além dos olhos tristes
por esta alma abandonada.
O peito aberto
Pelo o coração que ainda está ferido
Lacrimeja pela a incerteza
De viver só sem abrigo.
Querer não é o suficiente
Quando se espera por um sentimento inexistente,
Se não há razão, não há motivos para explicar,
Que seja assim então a dor de um homem culpado por sonhar.
O respeito que por anos
não obteve
Não faz diferença
enquanto o tempo tenta atalhar o passado,
Vire a pagina e troque
a sentença
Pelo o que acha merecer
e não viver mais ao teu lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário