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8 de dezembro de 2014

Sou homem; sou alfa e ponto final.




Não faço pacto com o diabo, nem aliança com mulheres, tão pouco sociedade com homens e menos ainda juras a deus. Sou amante da liberdade e amo de mais a vida para me prender a coisas, a pessoas ou concepções religiosas e espirituais. Não tenho compromisso com o meu passado e por isso não preciso do perdão de ninguém. É sublime não sentir dor e não carregar mágoas. É imprescindível coragem para caminhar, olhar para frente e não se fazer de vitima. Entenda que o pretérito não conjuga o tempo presente e nem o tempo futuro. Pode ser clichê, mas ser feliz é o que importa. Ainda que chova canivetes e águas subam morro acima, absolutamente nada poderá mudar o caminho que há tempos resolvi seguir.

Sinceramente, não me importo com a opinião de ninguém. Pois, aprendi a sofrer, a chorar, a levantar a cabeça, a lutar, perder e a vencer sozinho. Sou como uma espécie de animal que não anda em bandos, mas que caça sozinho para a própria sobrevivência. Não tenho medo da morte e nem do inferno e também não tenho pretensões de ir para o céu. Sei que não sou merecedor de nada e por isso faço valer a ambição de lutar por aquilo que acredito.

Na minha concepção os meios são tão importantes quanto os fins, por isso não passo por cima de ninguém para realizar o que me é necessário. Já errei muitas vezes e assim pude aprender a reconhecer minhas limitações. Não me julgo melhor e nem pior que ninguém, não sou maior e nem menor que ninguém, e também não sou igual a ninguém. Sou uma espécie alfa, diferente e independente. Aprendi a ser feliz sozinho e a me realizar com o que tenho, não preciso de muito dinheiro, nem de poder e tão pouco de subordinados.

Sou individualista, mas sei o valor que tem uma verdadeira amizade. Não é necessário ter muitos amigos, mas amigos fieis em que se possa confiar. Se o respeito prevalecer, sempre existira afeto e amizade. Um homem pode perder tudo, mas não pode perder a honra. Aconteça o que acontecer, homem tem que ter palavra; se não tem, não é homem. não me estimo ser um homem bom e nem mal, sou um espelho que reflete uma imagens ampliada para as pessoas ao meu redor. Desejo aos meus amigos e aos meus inimigos cem vezes mais o que eles desejam para mim.

Sou assim, e não precisa concordar comigo; se me respeitar terá o meu respeito.
Se não, fodas para você.











15 de novembro de 2014

A solidão e o amor próprio.




De companhia não preciso e não careço de ninguém para me sentir bem.
Aprendi a conviver comigo e andar sozinho.
Descobri que o segredo da felicidade é estar em paz consigo mesmo.

Acredito que a pior sensação do mundo é estar do lado de uma pessoa ou até mesmo no meio de uma multidão e ainda sentir sozinho. Solidão é um acumulo de vazio que as pessoas sentem por falta de algo ou de alguém. É vácuo do nada, é a busca externa por aquilo que de certa forma não pode ser preenchido.

Chamo de solidão a falta de amor próprio, as pessoas buscam no outro aquilo que elas mesmas não são capaz de proporcionar. As pessoas buscam serem aceitas e amadas pelos outros em vez de buscar dentro de si acedência e amor próprio.

Amar a si mesmo não é egoísmo, tão pouco, individualismo. Amar a si mesmo é o primeiro passo para em seguida poder amar alguém. Pessoas sem amor próprio são vazias, são frustradas, se fazem de vitimas, vivem em profunda e continua depressão.

Cada um só pode dar o que tem. Se não tem, logo não pode dar (obvio). Se a pessoa é vazia de si mesma como pode desejar o amor das pessoas? Até porque o amor se baseia na troca de afeto e na reciprocidade. Ninguém pode amar o próximo sem antes amar a si mesmo. Ninguém pode encontrar razão de ser feliz sem antes se conhecer e viver em paz consigo. Desta maneira, a pessoa que se aceita e se ama não precisa de algo ou de alguém para ser feliz. Logo, a companhia será uma questão de soma para agregar e não uma permanente busca para preencher uma carência impreenchível.

Muitos relacionamentos não dão certo por conta disso, as pessoas se sentem sozinhas e buscam no outro fugir de algo que estão dentro delas – Isso é solidão.

É decepcionante esperar no outro a solução para seus próprios dilemas e problemas, esta busca pode ser frustrante. Pois o coração de um é terra onde o outro não pisa. Ninguém tem a obrigação de saber o que você sente e o que você pensa, a não ser que isso seja compartilhado de forma mutua. Por isso que existem pessoas que vivem sozinhas e não sentem solitárias, como existem pessoas que vivem rodeadas de pessoas e são solitárias.

Se ame, se aceite e se valorize! Ainda que não tenha ninguém ao seu lado. Entenda e compreenda que a melhor maneira de ser feliz é aprender a ser feliz sozinho, a companhia deve ser uma questão de escolha para somar e não de necessidade.











26 de outubro de 2014

Até o amor tem prazo de validade.




Como nada nesta vida é para sempre, até mesmo o amor parece ter prazo de validade. Infelizmente é verdade. Chega uma hora que os abraços não tem mais calor, que os beijos perdem a química, a paciência se esgota, a companhia se torna enfadonha, o relacionamento perde a cor, o sentimento, o sabor e a razão para ser.

Alguns conseguem vencer a situação e passar por esta fase critica e levam a relação no “Banho Maria” - chamo isso de conformidade. Chega o momento que não tem mais jeito, não adianta brigar, xingar e pedir para mudar – o que resta é se conformar.

Outros não têm o mesmo saco de paciência! Não importa o dinheiro, a família e a historia que escreveram juntos. Um não consegue olhar na cara do outro, não suporta ouvir o nome e tão pouco sentir o cheiro da pessoa que um dia amou e jurou para o resto da vida.

O que fazer?


Há sempre duas opções; a primeira é romper, jogar tudo por alto e tentar reconstruir a vida sozinho ou com outra pessoa. A segunda é suportar o jugo e tentar conviver com o sofrimento e com as diferenças. Ambas as escolhas são difíceis e dolorosas, mas cada um sabe o fardo que aguenta suportar. 







24 de outubro de 2014

E há tempos...

















E há tempos que meu olhar não enxerga sentimentos,
Não perfura almas,
Não penetra na divisa do ser ou não ser.
E há tempos que meu olhar só olha no espelho
E vê apenas a imagem de barro
Que se fez da semelhança daquilo que me restou.
E há tempos que meu olhar devaneia pela razão,
Pela a vontade de se virar para dentro
E ouvir a voz do coração.
E há tempos que meu olhar se perde no momento
De ver o passado, repaginar o futuro
E focar inteiramente no presente.
E há tempos que meu olhar não perdoa
Não descreve a beleza
Que se ecoa na simplicidade de viver.
E há tempos que meu olhar não vê
Não quer enxergar
E não quer voltar avistar a realidade.









12 de outubro de 2014

Poesia da Real




Sim, já fui casado.
Mas não de papel passado.
Sei o quanto um homem sofre
Por está aprisionado.
Sei a dor estar junto
E ainda sentir solitário.
De fazer tudo pelo o outro
E no fim ser chamado de otário.

Casamento e aliança
É apenas aparência.
Amor de verdade traz paz
Não faz perder a paciência.
Hoje prefiro a liberdade,
Amor próprio e independência,
Homem de verdade
Vive pela a razão com inteligência.

Que se dane o mundo inteiro
E também sua opinião.
Homem da real
Não vive na ilusão.
Pode me chamar de individualista,
Mas de egoísta, não!
Pois minha maior conquista
Foi me libertar desta prisão.

Um dia me disseram
Que eu jamais ia conseguir,
Sem querem alimentaram
A minha ambição de não desistir,
Hoje agradeço e reconheço
Pelas as palavras amargas que me fizeram chegar ate aqui,
Não guardo saudades do passado
Pois tenho um presente e um futuro a seguir...











13 de setembro de 2014

Nada, apenas isso.

O que temos para hoje? Nada! apenas isso.
Gosto desta coisa de não fazer nada,
De olhar para o vazio e absorver o abstrato.
Foi do nada que todas as coisas vieram a existir,
Aliás, o nada foi a primeira coisa que existiu.














6 de setembro de 2014

Poemografia




Salários pagos com pecados
Arremessados entre abismos e pensamentos
Às vezes me faltam palavras e me sobram momentos;
Outras vezes, me falta o que escrever, transcrever, descrever e volto então a reescrever o
Futuro do pretérito de um passado imaginado e não vivido.

Mas, gosto muito disso;
Amo tudo isso,
Quero viver e morrer pela a razão que me desfaz e me faz existir.

Promessas habitadas por mãos desarmadas
Na inocência que de quem caminha e não conhece os perigos residentes na estrada.
Ah, sabe bem (acredito que não) que não sou esta imagem no espelho,
Sou feito de carne, mas também de pretextos;
Essencialmente de razão, alma, ossos, água e sentimentos...











2 de setembro de 2014

Ser homem, ou apenas isso.




Ser homem é ser frio, ser forte e ao mesmo tempo humano. É ser sincero com seus objetivos para saber dominar seus anseios. Ser homem é ter medo e mesmo assim está pronto para a guerra, encarar o mundo, matar leões, construir civilizações, criar leis para organizar a sociedade. Ser homem é ser macho, protetor e amigo. É ser capaz de matar e morrer por quem tanto ama. Ser homem é ter orgulho de carregar uma espada na mão e uma missão no coração. É alimentar dia pós dia o desejo de sonhar e fazer acontecer. Ser homem é ter o dom de inventar, de construir, de descobrir, de dominar e de governar. Ser homem é ser capaz de amar uma mulher e estabelecer uma família. Ser homem é ter respeito pelo o próximo e até mesmo por seu inimigo. É não subestimar a vida e sua circunstancias. Ser homem é como ser um exercito de um homem só é caminhar sozinho no meio da multidão. É ter coragem para chorar e derramar a lagrima para dentro (homens não choram). Ser homem é ser o cabeça, o líder, o gestor, o planejador, o executor, o sonhador e o poeta. Ser homem é olhar para frente e tirar lições do passado. Ser homem cantar sem receio de desafinar. Ser homem é ter a pegada forte em qualquer situação, é ser carinhoso, prestativo e educado quando necessário.










27 de agosto de 2014

Amei um demônio e fomos felizes para sempre.




No principio criou o amor e a razão porque a mente e o coração do homem não compreendia a sua forma abstrata e absoluta. Não havia divisões. Tão pouco, dicotomia. Tudo era apenas uma mesma coisa. Mas a ambição e o egoísmo destruíram o que era perfeito, fizeram de algo tão nobre e majestoso uma imagem daquilo que a pobreza de espírito pode definir. O que era pleno se tornou imperfeito.

Verbalizaram adjetivos,
Padronizaram a dissonância,
Designaram afetos sem compromisso
E assinaram contratos com a vaidade.

Se me entende, não sei. Resta-me apenas viver enquanto houver razoes e sentimento presos numa mesma causa. Não quero e não posso me ater naquilo que falo e não faço, que faço e não cito. Quero ecoar o canto que nasce nas profundezas da solidão para subir aos céus como aroma suave e primoroso.

Parecia um anjo,
Mas era um demônio.
Tinha um jeito doce e agradável,
Mas era um demônio.
Beijava com aroma de leite e mel,
Mas era um demônio.
Desejou-me como ninguém nunca antes
E eu amei este demônio.


Em imagem e semelhança a razão e o amor foram criados e formados, a luz trouxe vida as trevas e as trevas se regozijaram com a luz resplandecente. Não havia uma configuração entre a feiura e a beleza, pois ambas se tornavam plenas entre si. A beleza se apaixonou pelo o que a feiura tinha por dentro e a feiura amou e contemplou o que a beleza tinha por fora. E assim foram felizes para sempre. 








21 de agosto de 2014

E ficamos



E ficamos
Como se conhecêssemos a milhares de anos;
E tocávamos
Como se fosse à primeira vez;
Foi perfeito...
E beijamos
Lábios, peles, nucas e mucosas;
E voltamos como era desde o inicio. 








Devoro-te

Gosto desta coisa de pele, de cheiro, de química, de alma, de toque, de lábios, de caricias, de vontade e desejos. Amo o suspense, o anseio, a magia, o inesperado e o sabor do mistério. Sabes muito bem que não resisto a tua voz, teu olhar, teu beijo, tua vontade de ser possuída por um espírito que lhe faz feroz e dominada. Como gosto de entrar e deslizar no teu corpo de dentro para fora e de fora para dentro. Por teu encanto me disponho todo vigor, todo ardor, todo amor e todo bel-prazer de lhe ver gemer e gozar. Devoro tuas forças e lhe exponho ao encanto do deleite das mais nobres fantasias.








Repaginar o futuro


E há tempos que não choro,
Que não canto,
Que não perdoo
E que não blasfemo;
A ausência se fez tão presente que nem falta eu sinto mais.
É tão autentico olhar o nada e enxergar tudo,
Pensar no passado
e repaginar o futuro.








14 de agosto de 2014

Salatiel, ou a sombra de um poeta ainda morto.




Quando penso, logo existo; é propenso, é propicio, é tudo criado no vácuo, vida brotando do absinto, é tudo tão verdade na vaidade de um deus insípido. Quando amo, logo sofro; é estranho, é como morrer e ressuscitar e descobrir que depois de tudo isso voltarei a estar morto. Quando calo, logo me tranco, me descubro, faço pegar no tranco, é como se a vida escrevesse uma nova historia em cada página descrita no livro. Quando quero, logo posso; é meu dever querer o que não devo, é insano, é profano, é santidade sagrando por debaixo dos panos.

Era ela ainda virgem que sabotava meus sentidos,
Roubava-me atenção,
Seus olhinhos era tão lindos...
Sua inocência se escondia dentro de um coração cheio de ambição,
E eu enfeitiçado a permiti sangrar e perfurar meu coração.

Lembro-me de cada momento, de cada abraço, de cada gole de café. Não me esqueço das palavras, do ombro amigo e principalmente da força que me dava quando andava cabisbaixo. Lembro-me da nossa primeira queda de avião, das nossas coleções de palitos e das mordidas que me dava na ponta do nariz. Lembro-me de cada suspirar e não quero mais imaginar que vivemos aquilo que jamais poderemos em outra vida voltar viver.










2 de agosto de 2014

Sem nada, mais nada...



Somente o necessário
O equivalente e o suficiente para viver e ser feliz.
Nada mais me resta; nada mais me interessa!
O segredo é viver sem apego, sem contrato, sem cerimônias,
Sem demagogia e sem hipocrisia.
Viver vale a pena
E como vale ser bem-aventurado,
Nada melhor do que a liberdade e o prazer de ser quem podemos ser;
sem interferências, sem Pressão, sem acusações, sem autoflagelo, sem peso, sem hashtag e sem julgamentos...














26 de julho de 2014

Falando sobre solidão




A solidão em si é neutra, não é boa, tão pouco ruim.

Ela acompanha seu estado espírito e a evolução da sua mente em consonância seu desapego do mundo, das coisas e das pessoas.


A solidão é o paraíso do Éden, é o lugar onde a razão e as emoções se encontram sem dualidades, é o abismo mais profundo da alma, é o encontro da poesia com a realidade. A solidão é multifacetada, colorida e inodora, é como uma espada que corta, sangra, cura e regenera. Amo tanto a solidão, como amo a mim mesmo; não se trata de egoísmo ou individualidade, estar sozinho e ter consciência leve, é caminhar sem peso, sem manipulação, sem ser puxado ou empurrado por alguém – em resumo, solidão é poder compor sua própria musica em cadencia ao seu ritmo.







25 de julho de 2014

Espartano




Por agora nada de lamento, de sentimento, de amor, de afeto ou apego. Coisa nenhuma de distração, de anseio, de cumplicidade, contrapeso ou qualquer outra coisa do gênero.

Quero apenas uma espada e um alvará para caminhar rumo ao meu destino.

A razão da vida é o sacrifico (do nascimento à morte), resta apenas saber a causa que mantém as batidas do coração e a razão pela qual ele um dia vai parar. Algumas coisas parece não fazer sentido, mas os sonhos e a intuição sempre falam mais alto. Na verdade, a fraqueza é uma válvula de escape para se acovardar das adversidades da vida. Mas a coragem é o combustível que nos impulsiona a acreditar que no fim tudo vai dá certo e fazer sentido.

Era uma vez,
Um semblante baixo, um sorriso de canto, uma barba mal feita e uma lagrima de sangue escarlate escorrendo sobre uma face ressecada pelo o sol. Os braços cansados, mas ainda fortes o suficiente para lutar contra uma alcateia de leões.

Não é um conto de fadas (não mesmo);

É a sina de homem que o tempo não conseguiu mudar, sempre guardou seus princípios como se protege o mais precioso diamante. Valores e princípios são inegociáveis. A verdade é um medalhão estampado com orgulho no peito, por esta causa ele não se apega, não chora e não se entrega.










16 de julho de 2014

Foi esfriando que acabou...




E foi esfriando
Enfraquecendo aos poucos...
Foi olvidando paulatinamente
E de repente acabou!
Mas como acabou?
E foi esfriando
Enfraquecendo aos poucos...
Foi olvidando paulatinamente
E de repente acabou...











14 de julho de 2014

Romantismo de araque

Foda-se ao politicamente correto!
Que se dane toda hipocrisia e falsidade;
Tanta formalidade para nada,
Nádegas nenhuma me interessa;
Engula essa falsa postura
Com essa etiqueta de bosta.
Vai para o inferno
Com esse romantismo de araque...









3 de julho de 2014

Minha 2ª vez






Não quero mais falar de amor, nem de tristeza, tão pouco de hipocrisia, ironia e religiosidade. Não quero mais me ater a coisas complexas e complicadas. Não quero analisar sentimentos e muito menos explicar pensamentos. Não quero reviver nenhum passado (não quero mesmo). Não quero voltar no tempo, nem olhar para o futuro e morrer de ansiedade. Não pretendo em nenhum momento ser o dono da verdade. Não quero conservar o orgulho e tão pouco guardar rancor, não quero assassinar almas e muito menos passar a mão na cabeça de alguém por simples comiseração.


Quero viver o que me resta da vida...

                Cantar desafinado sem me importar com o tom e com os ouvidos de que vai me prestar atenção em mim.
                               Quero estar bem, cuidar do meu corpo, da minha mente e sentir meu espírito tocar a eternidade.
                                               Quero sair por ai sem destino, sem causa e sem dar satisfação para ninguém.
                                                               Quero aproveitar e ler os livros que ainda não li, gastar todo o dinheiro que juntei beijar todas as bocas que meus olhos desejar, dançar como estivesse debaixo do chuveiro da minha casa.
                                                                              Quero não me importar com o passado e viver como se não houvesse amanhã. Abraçar meus velhos amigos e fazer novos amores. Quero sentir o gosto da liberdade e o prazer de poder viver a vida com a intensidade de quem só se vive uma vez...

                                                                                              Quero degustar a loucura com inocência e sem malicia. Quero acelerar minha moto até estourar o velocímetro, sentir o prazer que há em se abdicar do medo.

Quero tudo, mas tudo mesmo e se possível; mas um pouco!












Maktube...

Desde dantes
Da queda no Gan Éden
Meus olhos não contemplam tanta beleza.
Meu bel-prazer é hibrido,
Meu osculo não é santo,
Mas minhas palavras são sinceras.
Em verdade vos digo;
Que a dor que me trouxe até aqui
Ensinou-me a vencer através do sofrimento.
Vejam minhas mãos perfuradas,
Meu peito transpassado
E as marcas no meu corpo...
Lagrimas de sangue irrigaram
Minha barba áspera e branca,
Amei para ser rejeitado.
No principio não era nada,
Não existia nem expectativa
Mas aos poucos como doses de whisky
Fui aprendendo a aprender,
A amar e a ser compreendido.
Mas como tudo na vida tem um fim
O meu ainda não adveio.
Enquanto houver vida; viverei...
Enquanto houver forças; lutarei...
Enquanto houver esperança; acreditarei...
Enquanto houver loucura; serei eu mesmo.











1 de julho de 2014

Egoísta afeto, ou amor verdadeiro.

A beleza me exerce um forte magnetismo,

A formosura feminina é exato aquilo que faz despir de toda hipocrisia para aguçar a imaginação de querer, desejar com vigor e degustar com os olhos, com a língua e com o tato. Eu amo o externo mais que o interno, pois a aparência me desperta feitio, já o interior das pessoas me repele. amo tanto a arte porque ela não me aponta o dedo, mas permite que eu possa apreciá-la da forma que me é mais conveniente.  



Todas as pessoas são belas, até conhecê-las profundamente. Por isso, não me permito amar alguém, até porque não sou merecedor de carregar um sentimento tão nobre e não poder corresponder a altura. Já a paixão é um sentimento para os fracos, para os iludidos e para as pessoas que não tem amor próprio.

*Me amo mais do que qualquer outra pessoa possa me amar.


















Não sei, não quero saber, tenho ódio de quem sabe e de quem procura saber.






De tanto procurar; cansei.
Quando menos esperava; aconteceu.
Foi assim num dia qualquer totalmente despretensioso
Que tudo sucedeu.

Adveio em mim um sentido que nunca havia passado, Era estranho, mas era bom. Sentia meus pés bambos, um frio imenso na barriga e um calor incontrolável que vinha e quase transpassava o peito. Logo eu que não sou homem de sentimentos, fui pego na minha própria astucia de fugir de algo que um dia ou qualquer hora iria me alcançar.

Não há tempo;
Não há lugar;
Não há regras;
Não há controle.
É algo que foge a lógica do compasso, balança as estruturas e nos arremessa para onde jamais pensaríamos estar. É tão poderoso e voraz que não exista homem na face da terra que possa resistir. E por que relutamos em contrastar? Talvez porque seja natural lutar contra aquilo que nos foge a capacidade de dominar, é incontrolável, é incognoscível, é tudo aquilo que imaginamos e nunca temos coragem de assumir.

É amor? Não!
É paixão? Também não!
É tesão! Não e estar longe de ser.
O que é?

Não sei, não quero saber, tenho ódio de quem sabe e de quem procura saber.








8 de junho de 2014

uMa NoBrE fRaGiliDaDe




Foi estranho,
Foi minha primeira vez...
Foi o dia que me encontrei
E me franqueei de toda exatidão que habitava em sentimentos.

Foi voraz,
Foi ironia habitual,
Foi refujo nas armadilhas
E tantas perguntas ainda se deslocam sem respostas.

Foi e como foi ainda não sei bem;
Foi retorcendo e batendo a mandíbula,
Foram duas almas submergidas
E uma paz que o mundo ainda não foi capaz de desfrutar.

Foi por uma razão,
Foi lutando, mas incapaz de resistir.
Foi rasgando de baixo para cima
Como se de repente a mente sendo estuprada em praça publica.






Apenas isso





Eu que me caço, que me procuro, que me descubro. Eu que não falo mais sobre sentimentos, mas que vivo com plenitude a vida no prazer de cada momento. Eu que não temo a morte e canto desafinado. Eu que amo verdade e procuro vivê-la sem hipocrisia. Eu que guardo encanto e me delicio em cálice de dissabores. Eu que não tenho receio de errar e começar tudo novamente. Eu que me amo como a luz irradia vida. Eu que junto pontos e construo gramáticas. Eu que me machuco em espinhos para colher rosas. Eu que sofro calado e choro para dentro. Eu que sou racional, critico, egoísta, homem macho e muito pouco para quem precisa muito de mim. Eu que não quero ir para o céu e nem para o inferno. Eu escrevo versos e rasgo calcinhas de meninas virgens. Eu que me lambuzo no prazer do pecado e na penitencia que existe através do perdão. Eu que irei morrer e ressuscitar para viver fora da matrix. Eu que arranho acordes dissonantes e colo fotografias selfie no instagram. Eu que vivo o desapego e não me importo com o que me sobrevirá do crepúsculo ao amanhecer. 








Do que fiz



Arrependo-me do que não fiz,
Mas, não me arrependo do que fiz.
O que não fiz poderia ter me dado mais experiência
E o que fiz me fez chegar até aqui.
Apesar disso sigo meu caminho sem remorso, sem lamentos, sem ressentimentos, com alegria,
Com prazer, com tesão e com vontade de vencer. 








31 de maio de 2014

Caramba pelo apelo de caçador!




Quantos anjos serão misteres para me conduzir dos céus ao inferno?
Anos se arrastam, se dilaceram (que seja anátema).
É estranho este sentimento,
Não sei explicar...
É como uma noite em Belo Horizonte regada com depressão e whisky,
É como um beijo salivado sem afeto.
Dera-me a chance de morrer, renascer e reviver em outros tempos;
Ainda que eu cantasse em New York uma poesia de Raul
Ou escrevesse nas areias de Ipanema a profecia de Enoque,
Jamais e em tempo algum deixaria de admirar teus lindos pares de seios.
Ninguém sabe que um dia fui o oposto daquilo que manifesto,
Ninguém sabe (nunca saberá) que amei mais minha face
Do que o sorriso da Dama de Ferro.
Enquanto muitos se esforçam para ser, para ter e para poder...
Minha ambição se perde no foco daquilo que quero mais não posso ter.
O choro é livre, mas a lagrima não tem coragem de irrigar os olhos e beijar o chão.
Não há falsidade em meu olhar, tampouco malicia em meu coração.
O que há é algo que se aproxima do Montevidéu
Comparado com a dor que sinto no peito, mas só que não.
Abra a porta meu amor, e deixe-me entrar...
Trago rosas vermelhas para nosso prazer alimentar.










28 de maio de 2014

Etc...


É tanto amanhã
Para pouco hoje,
É tanto passado
Para pouco presente,
É tanto presente
Que temos para viver.

Boca maldita




A boca que me beija
E diz que me ama
É a mesma que me cospe
E me difama.
A boca que me beija
E me abençoa
É a mesma que entoa
Anátemas a minha pessoa.
A boca que me beija
E me diz encantos
É a mesma infama
Mentiras aos 4 cantos.
A boca que me beija
E arde de paixão
É a mesma que anistia
E magoa meu coração.







18 de maio de 2014

Viver sozinho ou morrer juntos

Por Giliardi Rodrigues



















Melhor do que ter um relacionamento
É encontrar a paz!
É estar bem consigo mesmo,
É caminhar com sentido e desafios...
O melhor de estar sozinho
É se descobrir, 
Se potencializar...
Investir em si mesmo,
Ter domínio próprio
E paz de espírito.

Melhor do que caminhar sozinho
É ter um ombro para se afagar!
É experimentar o novo de mãos dadas,
É se dedicar para ver o outro bem.
Estar junto é repartir para somar,
É se dedicar,
Compartilhar propósitos,
É se esforçar para ser feliz
E fazer o outro mais feliz ainda.








8 de maio de 2014

Rasgando o verbo e beijando teus lábios.



Entre rasgar o verbo e beijar os teus lábios?
Prefiro tirar a tua roupa,
Beijar a tua boca
E depois embriagar teus sentidos...

Apenas isso me apraz
E nada mais tem significado
Que deleitar nos teus seios
Rasgando o verbo e beijando teus lábios.








3 de maio de 2014

Sem musa




Abdiquei dos meus sentimentos
E abandonei minha musa inspiradora,
Fui embora sem deixar rastros
E agora vivo sem finais de semanas.
Aliás, vivo em busca de outras musas...
Mas tenho consciência
Que nunca vou encontrar uma como ela.





Assim é, assim será...


Agora te pego pelos os cabelos e te arrasto,
Conduzo-lhe entre os meus passos,
Olhos no fundo dos teus olhos para te mostrar que sou.
Sou mais que um poeta, sou homem!
Tenho sentimentos, mas sou conduzido pela a razão.
Nunca terá motivos para sair do meu lado,
Mas se quiseres ir embora, podes ir.
(Saiba que não lhe aceitarei de volta).
Não jogo o teu jogo, não sou nenhum paspalho. 

Caras como eu

Sou do tipo de homem que quando diz “não” é não mesmo!
Que quando a mulher diz não vai, ai eu vou mesmo!
E se disser que está tudo acabado se eu for,

Ai eu acabo tudo com ela antes de ir!



27 de abril de 2014

Melhor com você não ficar




Queria tanto teu afeto,
Mas teu afeto não posso ter...
Teu afeto me rouba a paz
E me faz sofrer.

Queria tanto teus beijos,
Mas já me convenci que melhor não...
Teus beijos envenenam minha alma
E assassina meu coração.

Queria tanto estar ao teu lado,
Mas melhor não estar...
Ao teu lado meu lado negro floresce
Quando isso acontece melhor com você não ficar.









5 de abril de 2014

Era nada




Não era nada
Era o vazio
Daquilo que não era para ser.
Era a dor de um poeta
Que observava as estrelas
E sorria mesmo sem querer.


Não havia sombras
Porque não tinha luz
Por quê? Ninguém sabe dizer!
Era o pretérito imperfeito
Das coisas que viram a noite
E desaparecem logo ao amanhecer.








14 de março de 2014

Sou eu, ou você não consegue viver sem mim.




Sou que eu componho tuas noites com alacridade, com beijos, com palavras sórdidas aos pés dos teus ouvidos; sou eu que te abraço, que te leva aos 7 infernos e lhe arrebata as nuvens proporcionando infinitas turgescências; sou eu que te conhece bem, que sabe suas manhãs e suas manias; sou eu que lhe pego pelo o braço e te arrasto até aos meus aposentos; sou eu te faço pensar que a vida embora esteja ruim possa de alguma forma valer a pena viver cada segundo; sou eu que bato na sua cara, que lhe compõe letras e faço ser merecedor dos teus presentes; sou eu que te chamo de linda, que beija e morde os teus lábios; sou eu que você morre de ciúmes e ainda me chama de cafajeste; sou eu que te ama e te faço sentir mulher; sou eu tudo isso que você nunca pensou que eu fosse; sou eu o homem que você nunca desejou, mas que agora não consegue viver sem mim.








9 de março de 2014

Três mulheres; um homem; quatro vidas e um destino, ou Eva, Lilith, Maria Madalena e eu.





Amei três mulheres ao mesmo tempo
Com a mesma intensidade
Mas de formas diferentes.

Uma era virtuosa,
A outra era uma espécie de anjo e demônio na mesma pessoa,
E a outra não descobri ainda quem ela é.

Amei um demônio
E fui amado por uma mulher santa.
Mas, só descobri o que é amor no beijos de uma mulher profana.

Com elas aprendi que a vida deve ser vivida com veemência, Com ardor, Com dor, com lagrimas, com afeto, com semblantes, com abraços, com dificuldades, com alegria, com temor, com paixão, com poesia, com beijos, com infinitos salmos e acordes.

Coma primeira aprendi o que é afeto,
Com a segunda descobri o que é viver,
Com a terceira pude degustar o vinho que é cultivado no céu
E fermentado no inferno.

Amei e fui amado,
Decepcionei e fui decepcionado,
Cantei fora de tom (desafinado),
Mas, valeu a pena viver lutando e morrer crucificado.

Mulheres são como chamas de fogo
Que ardem em sentimentos e alimentam nossa razão.
Mulheres são a partes inversas e perversas de um homem,
São exatamente aquilo que nos falta e nos completam.

Mulheres são como a poesia,
Como a espada cheia de sangue,
Como a voz lírica e a astucia espartana.
Mulheres são as costelas que faltam nos homens,
São os belos e deliciosos pesadelos,
São exatamente aquilo que não somos.












Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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