Eu que me caço, que me procuro,
que me descubro. Eu que não falo mais sobre sentimentos, mas que vivo com
plenitude a vida no prazer de cada momento. Eu que não temo a morte e canto desafinado.
Eu que amo verdade e procuro vivê-la sem hipocrisia. Eu que guardo encanto e me
delicio em cálice de dissabores. Eu que não tenho receio de errar e começar
tudo novamente. Eu que me amo como a luz irradia vida. Eu que junto pontos e
construo gramáticas. Eu que me machuco em espinhos para colher rosas. Eu que
sofro calado e choro para dentro. Eu que sou racional, critico, egoísta, homem macho
e muito pouco para quem precisa muito de mim. Eu que não quero ir para o céu e
nem para o inferno. Eu escrevo versos e rasgo calcinhas de meninas virgens. Eu que
me lambuzo no prazer do pecado e na penitencia que existe através do perdão. Eu
que irei morrer e ressuscitar para viver fora da matrix. Eu que arranho acordes
dissonantes e colo fotografias selfie no instagram. Eu que vivo o desapego e não
me importo com o que me sobrevirá do crepúsculo ao amanhecer.
Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
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