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9 de fevereiro de 2015

Diga-se de passagem ao mesmo lugar.

Mais curto, mais breve, mais direto e mais simples.
O tempo passa;
E nos arrasta, e nos ensina, e nos machuca, e nos leva ao mesmo lugar.
A vida roda e gira quase sempre sobre um ponto fixo.

É estranho analisar e perceber que estamos em um espiral fixo em constante movimento – chamam-se isso de história.







Meu olhar ainda permanece o mesmo; segue distante e misterioso. 

Me furtaram, ou não tenho nada.

Não tenho bordão,
não tenho espada,
não tenho palavras,
não tenho nada.
Não tenho alma,
Não tenho escudo,
Não tenho afeto,
Não tenho nada.
Não tenho tristeza,
Não tenho beleza,
Não tenho casa,
Não tenho nada.
Não tenho medo,
Não tenho saudade,
Não tenho sorte,
Não tenho nada.
Não tenho mapa,
Não tenho dinheiro,
Não sinto dor,
Não tenho e não sinto nada.
Não tenho voz,
Não tenho solidão,
Não tenho desejo,
Não tenho nada.
Não venero,
Não tenho lagrimas,
Não tenho cobertor,
Não tenho nada.
Não tenho fé,
Não tenho vergonha,
Não tenho medalhas,
Não tenho nada.








4 de fevereiro de 2015

Apenas olhar, ou nada além disso.



A noite era uma criança e a gente ficava se olhando, se encarando e imaginando o momento oportuno da aproximação. Você me reparava e ao mesmo tempo desviava o olhar. Eu a afrontava diretamente e frontalmente sem medo, de receio e sem respeito. E assim ficou e se arrastou por toda a madrugada. Você esperava de mim uma atitude e eu de você coragem de me olhar abertamente. Eu só precisava ter certeza para aquele instante não ser desnecessário e não perder tempo. Você jogava como alguém que não tem nada a perder.

Por fim...

Todo este tempo foi apenas contemplação ou consternação; nada, pois absolutamente nada aconteceu além daquilo que tinha para acontecer.


Achei supérfluo saber o seu nome e pegar o número do seu telefone, pois no outro dia eu não iria ligar mesmo. Você esperava a indaga da questão para passar o número do telefone errado. Mas, este jogo que está aprendendo a jogar; eu dou aulas.








28 de janeiro de 2015

Nada demais interessa

Quando se instaura o silencio o pensamento se arma em contracheque para deliberar seus adágios mais longínquos. É exatamente neste momento que o espirito parece ostentar a sua forma original - é como sem explicação a vida concedesse uma pausa para o alívio.

É o tempo aceitável e suficiente,
É o abstrato absorvendo o afetivo,
É a vontade se encontrando na hombridade da decência (...)















25 de janeiro de 2015

Contas de fadas e contos de foda-se...




Existem contos de fadas
Contos de foda-se
E contos que nem de conto.
Existem contos que foram apenas vividos
E não podem ser em palavras descritos.
Como também existem contos
Que não romperam a barreira da imaginação
Para a realidade.
Contos não se putrefam e não se decompõem
A dinâmica dos contos é explorar o surreal
Seja ele concreto ou abstrato. 









24 de janeiro de 2015

Sabor de sangue

Hipoteticamente dizendo; gosto desta coisa penumbra (se é que me entende). Chega quase ser algum tipo de idolatria o instante momento. A meditação leva e eleva a mente ao estado original da alma, abster da realidade em sublimação é o gosto insípido dos sentidos e a supremacia mais acriançada da inteligência.

Um bom vinho subsidia a ocasião;
Uma boa musica também.
É o ambiente é o ideal para o baque...















15 de janeiro de 2015

Fora da Matrix

A religião me apresentou o mundo da ilusão;
O amor me apresentou o sofrimento e a decepção;
A política me mostrou o que é ludibriação;
A mídia me apresentou a manipulação;
As pessoas são movidas pelo o interesse e pela ambição;
A vida me ensinou a ouvir não.

Com tudo isso aprendi a suportar o sofrimento, a chorar para dentro, a buscar salvação.
Então, conheci a REAL e me libertei de todo o mal que afligia meu coração.
Hoje sou um homem livre, caminho seguro e tenho uma direção,
Libertei-me da Matrix, desta jaula sem grades, pior que o Hades é esta prisão.
















12 de janeiro de 2015

Talvez não

O caminho que caminha agora já caminhei anos atrás. Talvez chegue aonde cheguei; talvez não. Talvez se estagne e fique caminhando pelo o resto dos seus dias; talvez não. Talvez seja mais audacioso e ambicioso e me supere; talvez não. Talvez se perca pelos os labirintos da vida ou se afunde nas areias movediças do pântano da decepção; talvez não. Talvez seja apenas uma possibilidade entre tantas.

Caminhe o seu caminho e não siga meu rastro.

Seja você, seja autentico, seja original ou talvez não.


@opoetta, 2015. 

Caras como eu...

Original e autentico assim como deve ser; foda-se o politicamente correto... Mas uma postura fina, elegante e invejável. Tom de voz baixo, semblante observador, homem de poucas palavras, objetivo como um alfa deve ser (...).


Mulheres se molham de desejo,

Homens se curvam por respeito...

Obstante a ilusão permanece um nato realista. Caras como eu são raros, de precioso e sublime valor. Não é arrogância, nem pretenciosidade, tão pouco convencimento – apenas a realidade de quem sabe que é e o que quer.











26 de dezembro de 2014

Adaga

Essa minha paixão por adagas;

Símbolo do poder, da força, da coragem; essencialmente da imponência. Dos filhos de Caim até o mais nobre sheik a desejou.

Adaga também é nome de mulher, de princesa, feminilidade alenta, amante esposa.

É como uma faca que compõe versos, é como um punhal cravado no coração de um vampiro, é como uma atravessa no peito dos mais cruel inimigo, é como corte que originou a mais bela cicatriz, é como lâmina que reflete a coragem de um guerreiro no espelho.

Adaga é meu amor, meu artifício, minha insígnia – meu ato.

Sim, acredite; não há e não haverá na terra dos viventes algo tão santo e ao mesmo tempo tão profano. Capaz de proteger a vida e causar a morte. Adaga de brilho incandescente causa gemidos inexprimíveis, choro de lagrimas que jorra para dentro e sangue carmesim que pulsa para fora.

Minha preciosa adaga de incises precisos; De cânticos poéticos, de sonhos trancados em bainha.

Minha majestosa durindana; de reflexo neutro transpassante.


Quero apenas declarar meu apreço por sua graça tão briosa.











Quase por enquanto.




Pode me deletar da tua vida, rasgar todas as fotografias, me bloquear nas redes sociais, evitar amigos em comum, pode jurar amor eterno a outra pessoa e fazer o que quiser.

Nunca, mas nunca vai conseguir me esquecer, e você sabe muito bem “porque”.

Não foram apenas beijos, afetos, química e física. Foi muito mais que brigas e desentendimentos. Mas muito mais; foi a historia de uma vida cheia de sonhos e propósitos que não se cumpriram. Foi como ler um livro e ter parado bem na a metade. Mas ainda há vida, há vontade de continuar e ser feliz (não no mesmo caminho – é claro).

Não guardo mágoas e não carrego ressentimentos. Faria tudo novamente e com mais intensidade. Não me arrependo de nada, porque com você pude aprender, a chorar, a levantar a cabeça e a fazer tudo àquilo que sempre quis fazer, mas não seria possível se estivesse do seu lado.

Obrigado por existir e ter me feito conhecer um paraíso desconhecido.

Agora estou partindo e voltando para casa.











25 de dezembro de 2014

Foda-se, ou um Grito de Liberdade.




É mágico, é sublime, alivia dor, é um grito de liberdade...

“Um foda-se para o mundo e para todo mundo”.

Uma palavra pequena, simples, torpe e que contém um riquíssimo significado. Não é feio dizer “foda-se”, feio é enganar, mentir e ser leviano. Não importa quem se importa, porque na verdade o mundo é movido pelo o interesse mórbido e cruel. Vão te usar até quando você servir para alguma coisa, depois vão te despir, despedir, virar as costas e um até mais (Geralmente um “nunca mais”).

Pense em você, se ame, invista em você e não caia na falácia de achar que isso é egoísmo, pois não é. Ninguém no mundo pode amar você mais que você mesmo. Por isso se valorize, dê as cartas, conduza os passos, busque ser estratégico e inteligente.

Ouça as criticas negativas e positivas, mas não se importe com o que as pessoas vão pensar ou deixar de pensar. Seja você e não mude as sua forma de ser para agradar ninguém. Trace seu caminho rumo aos seus objetivos, dose o medo e alimente o seu coração com aquilo que lhe pode dar esperança.
Para o resto do mundo; erga a sua mão, abaixe todos os dedos e levante somente o dedo do meio – Grite bem alto para todo mundo ouvir: “FODA-SE”.











24 de dezembro de 2014

apenas um olhar




Apenas um olhar e basta; nada de toque, de beijo, de abraço, de química ou de física. Também não são necessárias palavras. Apenas uma olhar para ter a certeza e dissipar todas as duvidas que ainda circundam a mente e o coração. Mais que seja sem choro, sem magoas, sem rancor, sem saudade, sem paixão, sem amor (sem nada); apenas um olhar.

Um olhar breve;
Um olhar sem sentido, mas com significado,
Um olhar de instante alma,
Um olhar sem medo e sem segredo,

Apenas um olhar...








20 de dezembro de 2014

Alto preço, ou a inocência sem culpa.




Que seja breve e verdadeiro; não temos tempo para perder. Não precisamos adentrar na vida do outro para conhecer o que há de bom e pior. Que vivamos agora e se valer a pena, tornaremos a repetir a dose. Apenas isso e nada mais.

Não precisamos de anéis para formar uma aliança, tudo o que precisamos são de pele, química, alma e cumplicidade. Não somos dependentes um do outro, mas no completamos um no outro. Não carecemos de nada, além disso. Na inocência não existe culpa, não existe remorso, não existe obrigação e tão pouco desgosto.


Não quero teu amor simplesmente por ter, quero merecê-lo e conquistá-lo. Também não darei meu afeto puramente e momentaneamente por prazer. Terá que comprá-lo com transpiração, expiração e inspiração. 












14 de dezembro de 2014

Ainda sobre agora

A palavra certa e o momento exato é “agora”.

Degustar o sentido abstrato é como devorar a acepção concreta de que ontem não nos incumbe mais e o amanhã também não. Agora é e sempre será a porção que nos é dada como uma propriedade de um instante momento.

Se é que me entende;

A vida é by-pass para se sucumbir de culpas, de alianças, de sofrimentos, de passado, de ansiedade, de ilusões e desilusões.

Pode ser clichê, mas “viva a vida”. Não se prenda e não se sinta incapaz de ser feliz.
Não há nada neste mundo que mereça a tua dor, a minha dor e a nossa aflição. Aprenda a dizer “não”, aprenda a se desaprender, a viver sem apegos, sem posses, sem ganância, sem sobra e sem restos (Não aceite escórias).

Não caia no engano do destino e do acaso, entenda que você é o gestor (a) das suas próprias escolhas. Não existem forças nos céus, no inferno, no mar ou sobre a terra que possa coagir as tuas atitudes.
Nada, mas absolutamente nada pode fazer o que você pode proporcionar a si mesmo. Não se entregue, lute. Acredite que tudo é possível àquele que crer.

Não tenha medo de nada; principalmente da morte. Compreenda que a vida é como um ciclo que quando chega ao fim, outro estagio se reinicia. Viva, mas viva com prazer, com alegria, faça valer a pena a sua existência.









8 de dezembro de 2014

Sou homem; sou alfa e ponto final.




Não faço pacto com o diabo, nem aliança com mulheres, tão pouco sociedade com homens e menos ainda juras a deus. Sou amante da liberdade e amo de mais a vida para me prender a coisas, a pessoas ou concepções religiosas e espirituais. Não tenho compromisso com o meu passado e por isso não preciso do perdão de ninguém. É sublime não sentir dor e não carregar mágoas. É imprescindível coragem para caminhar, olhar para frente e não se fazer de vitima. Entenda que o pretérito não conjuga o tempo presente e nem o tempo futuro. Pode ser clichê, mas ser feliz é o que importa. Ainda que chova canivetes e águas subam morro acima, absolutamente nada poderá mudar o caminho que há tempos resolvi seguir.

Sinceramente, não me importo com a opinião de ninguém. Pois, aprendi a sofrer, a chorar, a levantar a cabeça, a lutar, perder e a vencer sozinho. Sou como uma espécie de animal que não anda em bandos, mas que caça sozinho para a própria sobrevivência. Não tenho medo da morte e nem do inferno e também não tenho pretensões de ir para o céu. Sei que não sou merecedor de nada e por isso faço valer a ambição de lutar por aquilo que acredito.

Na minha concepção os meios são tão importantes quanto os fins, por isso não passo por cima de ninguém para realizar o que me é necessário. Já errei muitas vezes e assim pude aprender a reconhecer minhas limitações. Não me julgo melhor e nem pior que ninguém, não sou maior e nem menor que ninguém, e também não sou igual a ninguém. Sou uma espécie alfa, diferente e independente. Aprendi a ser feliz sozinho e a me realizar com o que tenho, não preciso de muito dinheiro, nem de poder e tão pouco de subordinados.

Sou individualista, mas sei o valor que tem uma verdadeira amizade. Não é necessário ter muitos amigos, mas amigos fieis em que se possa confiar. Se o respeito prevalecer, sempre existira afeto e amizade. Um homem pode perder tudo, mas não pode perder a honra. Aconteça o que acontecer, homem tem que ter palavra; se não tem, não é homem. não me estimo ser um homem bom e nem mal, sou um espelho que reflete uma imagens ampliada para as pessoas ao meu redor. Desejo aos meus amigos e aos meus inimigos cem vezes mais o que eles desejam para mim.

Sou assim, e não precisa concordar comigo; se me respeitar terá o meu respeito.
Se não, fodas para você.











15 de novembro de 2014

A solidão e o amor próprio.




De companhia não preciso e não careço de ninguém para me sentir bem.
Aprendi a conviver comigo e andar sozinho.
Descobri que o segredo da felicidade é estar em paz consigo mesmo.

Acredito que a pior sensação do mundo é estar do lado de uma pessoa ou até mesmo no meio de uma multidão e ainda sentir sozinho. Solidão é um acumulo de vazio que as pessoas sentem por falta de algo ou de alguém. É vácuo do nada, é a busca externa por aquilo que de certa forma não pode ser preenchido.

Chamo de solidão a falta de amor próprio, as pessoas buscam no outro aquilo que elas mesmas não são capaz de proporcionar. As pessoas buscam serem aceitas e amadas pelos outros em vez de buscar dentro de si acedência e amor próprio.

Amar a si mesmo não é egoísmo, tão pouco, individualismo. Amar a si mesmo é o primeiro passo para em seguida poder amar alguém. Pessoas sem amor próprio são vazias, são frustradas, se fazem de vitimas, vivem em profunda e continua depressão.

Cada um só pode dar o que tem. Se não tem, logo não pode dar (obvio). Se a pessoa é vazia de si mesma como pode desejar o amor das pessoas? Até porque o amor se baseia na troca de afeto e na reciprocidade. Ninguém pode amar o próximo sem antes amar a si mesmo. Ninguém pode encontrar razão de ser feliz sem antes se conhecer e viver em paz consigo. Desta maneira, a pessoa que se aceita e se ama não precisa de algo ou de alguém para ser feliz. Logo, a companhia será uma questão de soma para agregar e não uma permanente busca para preencher uma carência impreenchível.

Muitos relacionamentos não dão certo por conta disso, as pessoas se sentem sozinhas e buscam no outro fugir de algo que estão dentro delas – Isso é solidão.

É decepcionante esperar no outro a solução para seus próprios dilemas e problemas, esta busca pode ser frustrante. Pois o coração de um é terra onde o outro não pisa. Ninguém tem a obrigação de saber o que você sente e o que você pensa, a não ser que isso seja compartilhado de forma mutua. Por isso que existem pessoas que vivem sozinhas e não sentem solitárias, como existem pessoas que vivem rodeadas de pessoas e são solitárias.

Se ame, se aceite e se valorize! Ainda que não tenha ninguém ao seu lado. Entenda e compreenda que a melhor maneira de ser feliz é aprender a ser feliz sozinho, a companhia deve ser uma questão de escolha para somar e não de necessidade.











26 de outubro de 2014

Até o amor tem prazo de validade.




Como nada nesta vida é para sempre, até mesmo o amor parece ter prazo de validade. Infelizmente é verdade. Chega uma hora que os abraços não tem mais calor, que os beijos perdem a química, a paciência se esgota, a companhia se torna enfadonha, o relacionamento perde a cor, o sentimento, o sabor e a razão para ser.

Alguns conseguem vencer a situação e passar por esta fase critica e levam a relação no “Banho Maria” - chamo isso de conformidade. Chega o momento que não tem mais jeito, não adianta brigar, xingar e pedir para mudar – o que resta é se conformar.

Outros não têm o mesmo saco de paciência! Não importa o dinheiro, a família e a historia que escreveram juntos. Um não consegue olhar na cara do outro, não suporta ouvir o nome e tão pouco sentir o cheiro da pessoa que um dia amou e jurou para o resto da vida.

O que fazer?


Há sempre duas opções; a primeira é romper, jogar tudo por alto e tentar reconstruir a vida sozinho ou com outra pessoa. A segunda é suportar o jugo e tentar conviver com o sofrimento e com as diferenças. Ambas as escolhas são difíceis e dolorosas, mas cada um sabe o fardo que aguenta suportar. 







24 de outubro de 2014

E há tempos...

















E há tempos que meu olhar não enxerga sentimentos,
Não perfura almas,
Não penetra na divisa do ser ou não ser.
E há tempos que meu olhar só olha no espelho
E vê apenas a imagem de barro
Que se fez da semelhança daquilo que me restou.
E há tempos que meu olhar devaneia pela razão,
Pela a vontade de se virar para dentro
E ouvir a voz do coração.
E há tempos que meu olhar se perde no momento
De ver o passado, repaginar o futuro
E focar inteiramente no presente.
E há tempos que meu olhar não perdoa
Não descreve a beleza
Que se ecoa na simplicidade de viver.
E há tempos que meu olhar não vê
Não quer enxergar
E não quer voltar avistar a realidade.









12 de outubro de 2014

Poesia da Real




Sim, já fui casado.
Mas não de papel passado.
Sei o quanto um homem sofre
Por está aprisionado.
Sei a dor estar junto
E ainda sentir solitário.
De fazer tudo pelo o outro
E no fim ser chamado de otário.

Casamento e aliança
É apenas aparência.
Amor de verdade traz paz
Não faz perder a paciência.
Hoje prefiro a liberdade,
Amor próprio e independência,
Homem de verdade
Vive pela a razão com inteligência.

Que se dane o mundo inteiro
E também sua opinião.
Homem da real
Não vive na ilusão.
Pode me chamar de individualista,
Mas de egoísta, não!
Pois minha maior conquista
Foi me libertar desta prisão.

Um dia me disseram
Que eu jamais ia conseguir,
Sem querem alimentaram
A minha ambição de não desistir,
Hoje agradeço e reconheço
Pelas as palavras amargas que me fizeram chegar ate aqui,
Não guardo saudades do passado
Pois tenho um presente e um futuro a seguir...











13 de setembro de 2014

Nada, apenas isso.

O que temos para hoje? Nada! apenas isso.
Gosto desta coisa de não fazer nada,
De olhar para o vazio e absorver o abstrato.
Foi do nada que todas as coisas vieram a existir,
Aliás, o nada foi a primeira coisa que existiu.














6 de setembro de 2014

Poemografia




Salários pagos com pecados
Arremessados entre abismos e pensamentos
Às vezes me faltam palavras e me sobram momentos;
Outras vezes, me falta o que escrever, transcrever, descrever e volto então a reescrever o
Futuro do pretérito de um passado imaginado e não vivido.

Mas, gosto muito disso;
Amo tudo isso,
Quero viver e morrer pela a razão que me desfaz e me faz existir.

Promessas habitadas por mãos desarmadas
Na inocência que de quem caminha e não conhece os perigos residentes na estrada.
Ah, sabe bem (acredito que não) que não sou esta imagem no espelho,
Sou feito de carne, mas também de pretextos;
Essencialmente de razão, alma, ossos, água e sentimentos...











2 de setembro de 2014

Ser homem, ou apenas isso.




Ser homem é ser frio, ser forte e ao mesmo tempo humano. É ser sincero com seus objetivos para saber dominar seus anseios. Ser homem é ter medo e mesmo assim está pronto para a guerra, encarar o mundo, matar leões, construir civilizações, criar leis para organizar a sociedade. Ser homem é ser macho, protetor e amigo. É ser capaz de matar e morrer por quem tanto ama. Ser homem é ter orgulho de carregar uma espada na mão e uma missão no coração. É alimentar dia pós dia o desejo de sonhar e fazer acontecer. Ser homem é ter o dom de inventar, de construir, de descobrir, de dominar e de governar. Ser homem é ser capaz de amar uma mulher e estabelecer uma família. Ser homem é ter respeito pelo o próximo e até mesmo por seu inimigo. É não subestimar a vida e sua circunstancias. Ser homem é como ser um exercito de um homem só é caminhar sozinho no meio da multidão. É ter coragem para chorar e derramar a lagrima para dentro (homens não choram). Ser homem é ser o cabeça, o líder, o gestor, o planejador, o executor, o sonhador e o poeta. Ser homem é olhar para frente e tirar lições do passado. Ser homem cantar sem receio de desafinar. Ser homem é ter a pegada forte em qualquer situação, é ser carinhoso, prestativo e educado quando necessário.










27 de agosto de 2014

Amei um demônio e fomos felizes para sempre.




No principio criou o amor e a razão porque a mente e o coração do homem não compreendia a sua forma abstrata e absoluta. Não havia divisões. Tão pouco, dicotomia. Tudo era apenas uma mesma coisa. Mas a ambição e o egoísmo destruíram o que era perfeito, fizeram de algo tão nobre e majestoso uma imagem daquilo que a pobreza de espírito pode definir. O que era pleno se tornou imperfeito.

Verbalizaram adjetivos,
Padronizaram a dissonância,
Designaram afetos sem compromisso
E assinaram contratos com a vaidade.

Se me entende, não sei. Resta-me apenas viver enquanto houver razoes e sentimento presos numa mesma causa. Não quero e não posso me ater naquilo que falo e não faço, que faço e não cito. Quero ecoar o canto que nasce nas profundezas da solidão para subir aos céus como aroma suave e primoroso.

Parecia um anjo,
Mas era um demônio.
Tinha um jeito doce e agradável,
Mas era um demônio.
Beijava com aroma de leite e mel,
Mas era um demônio.
Desejou-me como ninguém nunca antes
E eu amei este demônio.


Em imagem e semelhança a razão e o amor foram criados e formados, a luz trouxe vida as trevas e as trevas se regozijaram com a luz resplandecente. Não havia uma configuração entre a feiura e a beleza, pois ambas se tornavam plenas entre si. A beleza se apaixonou pelo o que a feiura tinha por dentro e a feiura amou e contemplou o que a beleza tinha por fora. E assim foram felizes para sempre. 








21 de agosto de 2014

E ficamos



E ficamos
Como se conhecêssemos a milhares de anos;
E tocávamos
Como se fosse à primeira vez;
Foi perfeito...
E beijamos
Lábios, peles, nucas e mucosas;
E voltamos como era desde o inicio. 








Devoro-te

Gosto desta coisa de pele, de cheiro, de química, de alma, de toque, de lábios, de caricias, de vontade e desejos. Amo o suspense, o anseio, a magia, o inesperado e o sabor do mistério. Sabes muito bem que não resisto a tua voz, teu olhar, teu beijo, tua vontade de ser possuída por um espírito que lhe faz feroz e dominada. Como gosto de entrar e deslizar no teu corpo de dentro para fora e de fora para dentro. Por teu encanto me disponho todo vigor, todo ardor, todo amor e todo bel-prazer de lhe ver gemer e gozar. Devoro tuas forças e lhe exponho ao encanto do deleite das mais nobres fantasias.








Repaginar o futuro


E há tempos que não choro,
Que não canto,
Que não perdoo
E que não blasfemo;
A ausência se fez tão presente que nem falta eu sinto mais.
É tão autentico olhar o nada e enxergar tudo,
Pensar no passado
e repaginar o futuro.








14 de agosto de 2014

Salatiel, ou a sombra de um poeta ainda morto.




Quando penso, logo existo; é propenso, é propicio, é tudo criado no vácuo, vida brotando do absinto, é tudo tão verdade na vaidade de um deus insípido. Quando amo, logo sofro; é estranho, é como morrer e ressuscitar e descobrir que depois de tudo isso voltarei a estar morto. Quando calo, logo me tranco, me descubro, faço pegar no tranco, é como se a vida escrevesse uma nova historia em cada página descrita no livro. Quando quero, logo posso; é meu dever querer o que não devo, é insano, é profano, é santidade sagrando por debaixo dos panos.

Era ela ainda virgem que sabotava meus sentidos,
Roubava-me atenção,
Seus olhinhos era tão lindos...
Sua inocência se escondia dentro de um coração cheio de ambição,
E eu enfeitiçado a permiti sangrar e perfurar meu coração.

Lembro-me de cada momento, de cada abraço, de cada gole de café. Não me esqueço das palavras, do ombro amigo e principalmente da força que me dava quando andava cabisbaixo. Lembro-me da nossa primeira queda de avião, das nossas coleções de palitos e das mordidas que me dava na ponta do nariz. Lembro-me de cada suspirar e não quero mais imaginar que vivemos aquilo que jamais poderemos em outra vida voltar viver.










2 de agosto de 2014

Sem nada, mais nada...



Somente o necessário
O equivalente e o suficiente para viver e ser feliz.
Nada mais me resta; nada mais me interessa!
O segredo é viver sem apego, sem contrato, sem cerimônias,
Sem demagogia e sem hipocrisia.
Viver vale a pena
E como vale ser bem-aventurado,
Nada melhor do que a liberdade e o prazer de ser quem podemos ser;
sem interferências, sem Pressão, sem acusações, sem autoflagelo, sem peso, sem hashtag e sem julgamentos...














26 de julho de 2014

Falando sobre solidão




A solidão em si é neutra, não é boa, tão pouco ruim.

Ela acompanha seu estado espírito e a evolução da sua mente em consonância seu desapego do mundo, das coisas e das pessoas.


A solidão é o paraíso do Éden, é o lugar onde a razão e as emoções se encontram sem dualidades, é o abismo mais profundo da alma, é o encontro da poesia com a realidade. A solidão é multifacetada, colorida e inodora, é como uma espada que corta, sangra, cura e regenera. Amo tanto a solidão, como amo a mim mesmo; não se trata de egoísmo ou individualidade, estar sozinho e ter consciência leve, é caminhar sem peso, sem manipulação, sem ser puxado ou empurrado por alguém – em resumo, solidão é poder compor sua própria musica em cadencia ao seu ritmo.







25 de julho de 2014

Espartano




Por agora nada de lamento, de sentimento, de amor, de afeto ou apego. Coisa nenhuma de distração, de anseio, de cumplicidade, contrapeso ou qualquer outra coisa do gênero.

Quero apenas uma espada e um alvará para caminhar rumo ao meu destino.

A razão da vida é o sacrifico (do nascimento à morte), resta apenas saber a causa que mantém as batidas do coração e a razão pela qual ele um dia vai parar. Algumas coisas parece não fazer sentido, mas os sonhos e a intuição sempre falam mais alto. Na verdade, a fraqueza é uma válvula de escape para se acovardar das adversidades da vida. Mas a coragem é o combustível que nos impulsiona a acreditar que no fim tudo vai dá certo e fazer sentido.

Era uma vez,
Um semblante baixo, um sorriso de canto, uma barba mal feita e uma lagrima de sangue escarlate escorrendo sobre uma face ressecada pelo o sol. Os braços cansados, mas ainda fortes o suficiente para lutar contra uma alcateia de leões.

Não é um conto de fadas (não mesmo);

É a sina de homem que o tempo não conseguiu mudar, sempre guardou seus princípios como se protege o mais precioso diamante. Valores e princípios são inegociáveis. A verdade é um medalhão estampado com orgulho no peito, por esta causa ele não se apega, não chora e não se entrega.










16 de julho de 2014

Foi esfriando que acabou...




E foi esfriando
Enfraquecendo aos poucos...
Foi olvidando paulatinamente
E de repente acabou!
Mas como acabou?
E foi esfriando
Enfraquecendo aos poucos...
Foi olvidando paulatinamente
E de repente acabou...











14 de julho de 2014

Romantismo de araque

Foda-se ao politicamente correto!
Que se dane toda hipocrisia e falsidade;
Tanta formalidade para nada,
Nádegas nenhuma me interessa;
Engula essa falsa postura
Com essa etiqueta de bosta.
Vai para o inferno
Com esse romantismo de araque...









3 de julho de 2014

Minha 2ª vez






Não quero mais falar de amor, nem de tristeza, tão pouco de hipocrisia, ironia e religiosidade. Não quero mais me ater a coisas complexas e complicadas. Não quero analisar sentimentos e muito menos explicar pensamentos. Não quero reviver nenhum passado (não quero mesmo). Não quero voltar no tempo, nem olhar para o futuro e morrer de ansiedade. Não pretendo em nenhum momento ser o dono da verdade. Não quero conservar o orgulho e tão pouco guardar rancor, não quero assassinar almas e muito menos passar a mão na cabeça de alguém por simples comiseração.


Quero viver o que me resta da vida...

                Cantar desafinado sem me importar com o tom e com os ouvidos de que vai me prestar atenção em mim.
                               Quero estar bem, cuidar do meu corpo, da minha mente e sentir meu espírito tocar a eternidade.
                                               Quero sair por ai sem destino, sem causa e sem dar satisfação para ninguém.
                                                               Quero aproveitar e ler os livros que ainda não li, gastar todo o dinheiro que juntei beijar todas as bocas que meus olhos desejar, dançar como estivesse debaixo do chuveiro da minha casa.
                                                                              Quero não me importar com o passado e viver como se não houvesse amanhã. Abraçar meus velhos amigos e fazer novos amores. Quero sentir o gosto da liberdade e o prazer de poder viver a vida com a intensidade de quem só se vive uma vez...

                                                                                              Quero degustar a loucura com inocência e sem malicia. Quero acelerar minha moto até estourar o velocímetro, sentir o prazer que há em se abdicar do medo.

Quero tudo, mas tudo mesmo e se possível; mas um pouco!












Maktube...

Desde dantes
Da queda no Gan Éden
Meus olhos não contemplam tanta beleza.
Meu bel-prazer é hibrido,
Meu osculo não é santo,
Mas minhas palavras são sinceras.
Em verdade vos digo;
Que a dor que me trouxe até aqui
Ensinou-me a vencer através do sofrimento.
Vejam minhas mãos perfuradas,
Meu peito transpassado
E as marcas no meu corpo...
Lagrimas de sangue irrigaram
Minha barba áspera e branca,
Amei para ser rejeitado.
No principio não era nada,
Não existia nem expectativa
Mas aos poucos como doses de whisky
Fui aprendendo a aprender,
A amar e a ser compreendido.
Mas como tudo na vida tem um fim
O meu ainda não adveio.
Enquanto houver vida; viverei...
Enquanto houver forças; lutarei...
Enquanto houver esperança; acreditarei...
Enquanto houver loucura; serei eu mesmo.











1 de julho de 2014

Egoísta afeto, ou amor verdadeiro.

A beleza me exerce um forte magnetismo,

A formosura feminina é exato aquilo que faz despir de toda hipocrisia para aguçar a imaginação de querer, desejar com vigor e degustar com os olhos, com a língua e com o tato. Eu amo o externo mais que o interno, pois a aparência me desperta feitio, já o interior das pessoas me repele. amo tanto a arte porque ela não me aponta o dedo, mas permite que eu possa apreciá-la da forma que me é mais conveniente.  



Todas as pessoas são belas, até conhecê-las profundamente. Por isso, não me permito amar alguém, até porque não sou merecedor de carregar um sentimento tão nobre e não poder corresponder a altura. Já a paixão é um sentimento para os fracos, para os iludidos e para as pessoas que não tem amor próprio.

*Me amo mais do que qualquer outra pessoa possa me amar.


















Não sei, não quero saber, tenho ódio de quem sabe e de quem procura saber.






De tanto procurar; cansei.
Quando menos esperava; aconteceu.
Foi assim num dia qualquer totalmente despretensioso
Que tudo sucedeu.

Adveio em mim um sentido que nunca havia passado, Era estranho, mas era bom. Sentia meus pés bambos, um frio imenso na barriga e um calor incontrolável que vinha e quase transpassava o peito. Logo eu que não sou homem de sentimentos, fui pego na minha própria astucia de fugir de algo que um dia ou qualquer hora iria me alcançar.

Não há tempo;
Não há lugar;
Não há regras;
Não há controle.
É algo que foge a lógica do compasso, balança as estruturas e nos arremessa para onde jamais pensaríamos estar. É tão poderoso e voraz que não exista homem na face da terra que possa resistir. E por que relutamos em contrastar? Talvez porque seja natural lutar contra aquilo que nos foge a capacidade de dominar, é incontrolável, é incognoscível, é tudo aquilo que imaginamos e nunca temos coragem de assumir.

É amor? Não!
É paixão? Também não!
É tesão! Não e estar longe de ser.
O que é?

Não sei, não quero saber, tenho ódio de quem sabe e de quem procura saber.








Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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