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17 de junho de 2019

“A politica”, ou melhor, a politicagem do pão e circo. Ou não penso, logo não existo.





Sofrem por nada, ou melhor, por pura e inerente ignorância. Depressão, ansiedade, stress e outras coisas mais (...). Padecem por fantasias, por questões irrelevantes e por supostos fundamentos sem pé e cabeça. E, não adianta tentar acordar a pessoa. Pois, ela está mergulhada no mais profundo e absoluto sono da realidade.

Fora isso, ainda existe um fator patológico chamado “paixão”. Uma vez contaminada, a pessoa não consegue ver além daquilo que os seus sentimentos expressam. Não consegue pensar, tão pouco tomar decisões racionais. Não existe antídoto contra este mau – exceto a possibilidade da pessoa cair em si e acordar (acontece raramente).

Aquilo que nos diferencia do restante da natureza é justamente a capacidade de pensar e optar de forma racional (os animais agem por sentimentos ou pelo próprio instinto). Quando as pessoas não enxergam coerência, logo não encontram sentido na razão – instintivamente agem como animais.

Também existe a questão da tradição, do costume, de fazer por fazer (coisas que vieram sendo passadas de geração em geração). O pior é quando alguém tenta questionar, logo é reprimido pela maioria ou por uma autoridade de força maior.

Fato é: A verdade nem sempre esteve ao lado da maioria.

Desde os primórdios até hoje em dia, o homem ainda faz o que os seus antepassados faziam. O que muda do passado para hoje é a tecnologia. Fora isso, as crises morais, os conflitos e as crises existências são as mesmas. Parece mudar os personagens, mas o enredo do teatro da vida é o mesmo. Poucos foram os que observaram, pensaram e agiram na contramão da sociedade – estes foram verdadeiramente “bem aventurados”.

A ambição, o desejo pela a riqueza e o poder pelo o poder tem levado o homem ao longo dos séculos a ruína. Os mais fortes dominam e manipulam os mais fracos. Seja de forma passiva ou coercitiva. A maioria se torna massa de manobra por uma minoria que busca acima de tudo a satisfação própria.

“A politica”, ou melhor, a politicagem do pão e circo.








Sedução, ou a arte de domínio (masculina).





Um olhar fixado e um suspiro forçado (irônico),
Confiança é mato!
Potencialidade e destaque são qualidades inerentes,
O pensamento viaja e persiste intacto.
O ambiente é inconsequente,
A música é oportuna e adequada,
A idade trouxe maturidade, e juntamente experiência.
A expectativa se amplia quando a tensão é nutrida,
Enquanto o outro apenas avalia,
A expertise calcula o bote da investida.







13 de junho de 2019

Não diga mais nada.


















Diga-me na cara,
Na lata,
Na integra,
Olhando nos meus olhos; diga-me!

De repente a gente
Muda de pensamento
E o pensar sem pesar
Muda a gente.
Enfrente os momentos,
Em frente a realidade,
A verdade brota por dentro
A possibilidade é uma veracidade.

Olho para trás
E não sinto saudades,
Olho para frente
E não vejo liberdade,
Olho para dentro
Com prioridade e humildade,
Olho para o mundo
E me espanto em perplexidade.

Morro agora em silencio
Não precisa dizer mais nada!







A tua pele, a tua alma, a tua saliva...





Amei por um dia
A tua pele
A tua alma
A tua saliva

Amei e fui amado
Mil e uma vezes,
Por dezenas
E centenas de milhares de vezes

Amei o teu beijo
Senti o teu gozo
Amei com desejo
De ser aclamado como esposo

Amei a tua vaidade
E me embriaguei de paixão
Libido com afinidade
Em reciprocidade; invocação.

Amei e voltaria amar
A tua pele
A tua alma
A tua saliva.








6 de junho de 2019

Vale de ossos secos, ou a tese da existência sem sentido (Inexistência).





A ideia de pensar
Faz-me questionar a própria existência.
A ciência me faz buscar
Na realidade coerência.
Para além de interpelar
Como posso afirmar sem consistência?

Olho para cima, para baixo,
Para o macro e para o micro (...).
Busco na filosofia, na religião
E na imensidão do infinito.
Livros, milhares de livros (...).
Conjecturas e suposições são tudo que consigo.

Não encontro DEUS,
Não encontro na ciência explicação,
Em meio a complexidade do universo
Apenas um verso brota do coração,
Não consigo compreender o mundo
Tão pouco encontrar nesta realidade razão.







20 de maio de 2019

Mea-culpa.





Quero agora apenas teu silêncio;
teu abraço; quem sabe ainda merecer teu afeto.
Não digo me arrepender,
mas professar mea-culpa.

Não descerei ao inferno,
Não morrerei no inverno,
Não clamarei outras instâncias,
Não diminuirei a distância.

Sabe meu jeito?
Continua ainda intacto.
Como bem sabes, não carrego beleza.
Mas também, não perco a virilidade.

Não luto para vencer
Apenas para sobreviver.
Não quero nada mundo
Como também não busco salvação.







Uma nova historia e novas estórias (...).





Conscientemente me despeço;
Lanço-me diante da dúvida,
Do acaso, da possibilidade, do incognoscível (...).
Abro mão da razão,
Da certeza
E, essencialmente volto ao estado de natureza.

Entrego-me sem modéstia,
E mergulho no mar em pasmo...

Julgue-me,
Condena-me ou me absorva (não faz querela).
Mas, deixe-me deitar e deleitar no desejo que transpassa meu peito.
Sei que sentes saudades de mim,
Bem como, das palavras que permeiam minha poesia.

Minha respiração ofega,
Meu sangue ferve,
Minha boca deseja tua pele,
Minhas mãos anseiam puxar teus cabelos
E minha seiva, a tua energia quântica.

Os anos passam
E a vontade ainda continua latente.
Uma nova historia e novas estórias (...).
Guarde-me no teu passado,
Viva o teu presente
E quiçá, nós novamente no futuro!?







30 de abril de 2019

O demônio do homem e da mulher, ou um pouco sobre a realidade.





O demônio do homem é a mulher – ela o seduz, manipula, controla, dissimula, faz gatos e sapatos, finge, mente, pinta o sete, transfere as culpas e o destrói.

O demônio da mulher é a cobiça, a inveja, o poder, a soberba, o desejo de reinar, o dinheiro, a altivez, a arrogância – ou seja, ela mesma.

Cada um tem o seu demônio de estimação; o homem tem a mulher e a mulher é o seu próprio demônio.

Dificilmente uma mulher vai convencer um homem pela a razão. Sabendo disso, elas dissimulam, choram, esperneiam e apelam para o campo dos sentimentos. Elas fazem de tudo para manter o homem apaixonado, pois assim ele se torna presa fácil e um escravo sexual.

Desde criança as meninas são assim; quando elas não conseguem o que querem com a mãe, elas vão até o pai, fazem aquela cara de coitadinhas e imploram piedosamente. Dificilmente um pai nega um pedido de uma filhinha. Elas aprendem a jogar e a manusear as circunstancias de acordo com a vontade delas. Quando crescem, fazem isso com os homens.

A beleza da mulher é mais mortal que o pior de todos os venenos. Todos os dias centenas de milhares de homens são levados ao inferno por causa deste vicio. A mulher bonita não tem méritos, apenas teve a sorte de ser privilegiada pela a genética. Já o homem para ser destacado, é necessário muita coisa; ter boa aparência, conversar bem, ter maturidade, ser bem visto socialmente, ter bens, dinheiro, um corpo bem cuidado, boa educação e além de tudo isso, ainda tem que fazer de tudo para conquistar uma mulher que não tem nada, mas apenas é bonita.

Os homens que não são e não tem tudo isso, tem que se contentar com as mulheres medianas. Já as mulheres mesmo medianas, têm aos seus pés muitos e muitos homens (contatinhos) a sua disposição.
Sim, o homem possui esta fraqueza; a mulher. Ele estuda, trabalha e junta dinheiro para poder se destacar e ter a mulher dos seus sonhos. A mulher apenas espera que este homem apareça e seja seduzido por ela.

Logicamente que hoje, nestes tempos de modernidade; grande parte das mulheres são independentes. Elas trabalham, estudam, têm bens e não estão amarradas financeiramente ao homem. Desta forma, a coisa fica ainda pior. Pois, elas possuem uma coisa que todo homem gosta. Uma vez que elas são livres e imponderadas elas mandam e comandam no mundo.

Em toda a minha vida nunca vi e ouvi uma mulher sequer admitindo a culpa de um termino de relacionamento. A culpa é sempre do homem. Ele pode fazer tudo e ainda não será o suficiente. A mulher apenas julga se ele é bom ou não para aquilo que ela almeja, ou seja, o ônus é do homem e o bônus da mulher.

Hoje, os relacionamentos são por rotatividade. Não por culpa dos homens, mas por culpa das mulheres. Elas têm homem a toda hora (basta levantar a mão ou enviar um mensagem pelo celular). Todas elas são cheias de amiguinhos. Inclusive grande parte tem “P.A”. São raros os homens que tem poder de pegar a mulher que ele quer na hora que ele quer. As mulheres são bajuladas o tempo todo com milhares de curtidas nas redes sócias. Elas querem status e os homens que curtem querem apenas sexo ( a verdade nua & crua).

Evidentemente, que existem muitas mulheres conservadoras que não entram e não se encaixam nestes conceitos. Refiro-me de forma generalizada. Por outro lado, existem homens que pensam fora da caixinha. Que não se deixam levar pela a paixão. Não são escravos e marionetes sexuais.  Homens assim são poucos e mulheres virtuosas são raras.








4 de abril de 2019

Um Deus Implacável





Eu sei quero mais do que posso
E posso muito mais do que sou,
Eu sei que o tempo não é meu sócio
Pois, meu ócio é o oficio da dor.

Eu sei que o tempo é um deus
Que não tem piedade,     
Por isso, ando sozinho comigo
Consciente desta realidade.

Eu sei que o mundo
Tem a sua rota e seus advérbios,
Por isso, não perco tempo
Com Cantares ou lendo provérbios.







6 de março de 2019

Cratera





Em face ao “senso comum”,
A verdade se dilacera.
O politicamente correto se alastra
Em agrado não pondera.
Comumente se diz:
“Deus me livre, mas quem me dera”...
Assim se agride
De cara na lama, desfruta miséria.
Mãos sujas de hipocrisias,
De demagogias se prolifera.
O bom senso; já era!
Nada obstante ao senso critico
Que não constrói
E em nada prospera.
Dera-me um pouco de paciência
Em estima quisera,
Ou que toda ciência
De fato prouvera.






18 de fevereiro de 2019

Sujeito austero




Volta e meia
Me pego refém
De minhas próprias
Importâncias.
Despedaço-me
Em consternação
Por ser tão vil
E hipócrita.
Dera-me desprender
Dos grilhões
Que eu mesmo
Criei e me prendi.










1 de fevereiro de 2019

Pedágios e alucinações.





Entre, fique a vontade! Uma xicara de café ou uma dose de whisky? Sente-se, respire e relaxa (...). Lembra-se daquele dia em que discutimos sobre as relações da vida? Pois é, de lá pra cá tenho pensado seriamente sobre o assunto, tenho avaliado e observado o comportamento das pessoas. Parece que é tudo igual, é um tipo de padrão comportamental. As pessoas quase sempre apresentam as mesmas reações diante de situações idênticas. É curioso imaginar que às vezes este tipo de conduta ultrapassa as barreiras da cultura. Por exemplo, é muito comum em filmes vemos historias que se assemelham como o cotidiano do dia a dia.

Mas afinal, o que nos difere e nos assemelham uns dos outros? Parece ser uma resposta fácil. Entretanto, se aprofundarmos no assunto, poderemos chegar e considerar diversas hipóteses.  É certo que muitas pessoas já percorreram este caminho e explanaram suas considerações, bem como o próprio senso comum pode proferir muita coisa.

Longe de nós exaurirmos esta temática, todavia gosto de conversar e evolucionar o pensamento. Mas, abrindo um parêntese ou mudando o assunto de pato para ganso; como tem driblado a entediante rotina do stress que levava ter alucinações? Da ultima vez, me disse que tem sido um alto preço conviver sob a pressão da ansiedade e da depressão.

Confesso que destes males não sofro. Há muito tempo o meu “foda-se” está ligado. Foi difícil? Foi! Nunca é fácil pra ninguém. Mas é possível se libertar destas mazelas. O sofrimento traz sempre algum tipo de aprendizado, embora os tolos nunca aprendem. No inicio, eu era como todo mundo, tinha os mesmos sonhos, o mesmo comportamento e vivia rotineiramente da mesma forma. Como o tempo, fui percebendo que havia algo que não fazia sentido e não encaixava. Havia um abismo entre o mundo real e o mundo ideal.

Hoje não mais otimista e tão pouco pessimista, mas realista. Tento encarar a realidade da forma que me é apresentada (nua & crua). Diante disso, aprendi a não mais sofrer por coisas e pessoas. Entendi que quanto menos expectativas eu depositar, menos decepções vou ter. Sentimentos não mais ocupam espaço em mim. Alguns dizem que isto é frieza, mas prefiro chamar de amor próprio ou desapego.

Voltando ao assunto...

Mas antes, mais uma dose de whisky?








14 de janeiro de 2019

Devora-me, ou em tua sina.





Provoca-me;
Todavia lhe devorarei.
Ataca-me;
Todavia lhe consentirei.
Atenta-me;
Em verdade serei.

Conjugar a estória fora do tempo
E caminhar de traz para frente,
Mentir por prazer em teus aposentos
É assassinar o sentimento entre a gente.

Se bem sabes sonhar
Bem sei tornar realidade,
Se bem sabes aparentar
Bem sei a verdade,
Se bem sabes me despertar
Bem sei tua alacridade (...).







7 de janeiro de 2019

Se é que me entende.





Ás vezes falar a verdade pode parecer soberbo, pois a sinceridade pode machucar. Comumente, partes das pessoas não estão preparadas para ouvir a veridicidade na sua pureza “nua & crua”. Parece haver um protótipo de comportamento aos quais as pessoas esperam dos outros, e, quando alguém quebra o teor deste principio, gera um grande desconforto. A inferência da veridicidade nem sempre é bem vinda, alguns preferem deixar no subentendido. Assim que ousa expor os fatos ou abrir as cartas sobre a mesa, pode não ser bem quisto pelos os “politicamente corretos”.

De fato, o mundo está cada vez mais chato. Às vezes temos que omitir para não ofender (mesmo sem querer). É quase uma obrigação ser agradável (forma forçada). Vivemos com mascaras, e com acanhamento de ser quem somos, ou melhor, temos que ser o que não somos para amimar que tenta ser o que não é (se é que me entende).









26 de novembro de 2018

Teoria do erro.





Sentado, tranquilo, refletindo na vida, tomando um café quente e pensando nas escolhas que me trouxeram até aqui. Parece que já estava escrito antes do começo, pois sou exatamente o que eu queria, contudo confesso; “nunca imaginei que conseguiria”. É estranho, apesar disso gratificante se projetar no tempo e encontrar alacridade no espaço. Parece loucura, mas se pudesse voltar no tempo faria tudo de novo; cada erro, cada acerto, cada baque – Recomendes.

Ádvena minha impostura de hoje perpetrar coisas que dantes arguia. Entretanto, sinto-me um pouco mais limitado, mas mais maduro. Um tanto quanto cansado, mas mais observador. Menos vaidoso, mas mais charmoso. Algumas manias perdi ao longo da caminhada e, se for importante dizer; sinto-me agora melhor.

Fui julgado e condenado pelas minhas próprias leis. Estive morto e fui lançado ao inferno por dezenas de vezes (voltei para contar a estória). Minha vida se resume no “litúrgico lírico” de um homem desapegado dos arquétipos e apegado na conveniente certeza de que existem mais de dois extremos.

A minha rotina é mudar, transpor, insultar, debater, criticar, apanhar, sofrer, apaixonar e depois de levantar; sacudir a poeira e prosseguir – desde sempre, foi assim.

há tempos que não escorre uma lagrima se quer do meu rosto. Quando choro é para dentro. As lagrimas que descem, lavam a minha alma e, depois vão até o coração e se congelam. O silencio é minha maior virtude. alguns dizem que por trás dos meus olhos, se escondem grandes segredos – não sei se isso é verdade.

Amo a dor e o sofrimento com a mesma intensidade da paz. Aprendi evoluir com o desconforto de sofrer sozinho e achar isso digno. Honroso para mim é viver respeitando meus inimigos e não decepcionando meus amigos. Reservo-me ao direito pleno de ser quem eu sou, sem a pretensão de me achar melhor ou maior que alguém. O mesmo anverso me conserva o preceito de ser diferente e ao mesmo tempo indiferente ao mundo que vivo e não pertenço.









20 de novembro de 2018

Quem sabe um belo dia!





De praxe;
O desejo sempre bateu mais forte que a responsabilidade,
Como guerreiro, nunca fugiu da batalha.
Contudo, porém, entretanto, todavia (...).
A dor não cicatriza como o corte da navalha.
Era bom e ruim ao mesmo tempo,
Não sabia lhe dar com pactos
E por isso vivia e morria a todo o momento.
Um homem, um deus, um verme...
Com uma inteligência sobrenatural corrompida,
Hormônios ante a epiderme
“Uma poesia de uma profecia esquecida”.
Hora e outra,
A saudade bate forte,
O anseio tenta reviver a nostalgia,
Não entregue a própria sorte, o corpo se cansa e se sacia.
Seja pela a dor, pelo o amor ou qualquer outra coisa.
Guarde somente o que foi bom,
Em alto e bom som:
Voltarei a ser seu, quem sabe um belo dia!










25 de outubro de 2018

Bosta, fezes, cocô e excrementos, ou melhor; corrupção.





A corrupção se alastra
Como um câncer;
E sem precedentes
Corrói, destrói...
E não há nada que possa deter.
A própria sociedade
Tolera em cumplicidade
Com a claudicação
De seus inspires.
O governo é corrupto,
O estado é corrompido,
As pessoas são corruptas,
A corrupção infectou
A inteligência e os bons costumes.
Por todos os lados,
Por todos os cantos,
O que há são excrementos
Do embuste das mentiras
Que a sociedade comeu
E defecou no meio da sua constituição.









3 de outubro de 2018

Acusa-me





Acusa-me dolosamente por avançar o sinal e beijar a tua boca,
De possuir o teu corpo e em seguida desaparecer.
Acusa-me de lhe despertar desejos insanos,
Segredos profanos no sentido de sofrer e sentir prazer.
Acusam-me de não aceitar comungar com teus planos,
Do medo patético no significado poético de cada anoitecer.
Acusa-me por gostar dos teus abraços e desmaranhar teus laços,
Por dominar meus instintos e não conseguir me prender.
Acusa-me por ser lobo solitário selvagem,
Todavia me julgas sem coragem de me compreender.
Acusa-me inventando predicados e defeitos,
Mas eu aceito teus dramas e na cama te faço se arrepender.












2 de outubro de 2018

Em teus sussurros
















Como aprecio o cheiro da tua pele
E principalmente, o gosto do teu beijo.
O teu olhar é a mais pura retórica
Daquilo que caço e não vejo,
Quando repousas no meu abraço
Laça-me no mais puro desejo.

Para eternizar o momento;
Vou lento e devagar.
Vou lendo cada linha do teu corpo
Como um cigano – explorar.
Já não me atento ao tempo,
Quero apenas “te amar”.

Ouço teus sussurros (...).
Em cada nota que compõe teus gemidos,
Afogo-me no teu afago
E me perco bem-merecido,
Aperto-me no teu abraço
E me deleito em puro aflito.  







26 de setembro de 2018

Sem saber





Deixe estar por enquanto;
Sem maledicências e sem torturas,
Pela a vontade que supera
Ou pela a espera que o tempo cura,
Nada é como era (...).
Segue sem desejos, sem amargura.  

Deixa estar por enquanto;
Como o céu a lua abriga,
Como a dor que não aquieta
Pelo o perdão que não quer briga,
Seja agora uma página virada
Pela a porta está de saída.

Deixe estar por enquanto;
É preciso desvanecer,
A vida é um espanto
Sem logica para compreender,
Contrafeita em seus laços
Embaraço-me sem saber.







Pragmático fascista




Pela ordem!
Pelo choro, pela a dor que devora.
Pelo o sentimento de ser excluído
Pelo o lamento que devora,
Pelo o grito que ecoa;
Não é atoa, é agora!

Pelo o choro que derrama,
Pela a dor de sempre ouvir “não”.
Pelo o direito de liberdade
Pela a igualdade na constituição.
Pelo o amor, pelo o respeito,
Pelo o direito de ser cidadão.

Pelos o sangue dos que lutaram
E padeceram sem experimentar;
Pela a dor que transforma,
A verdade não vai calar,
Abaixo o fascismo
Daqui não vai passar.







calo-me





Calo-me para ouvir o silencio
Para pensar, para projetar;
Para escutar meus pensamentos
Que pulsam e repulsam sem parar.

Calo-me como nunca quis calar,
Viajo de fora para dentro
E de dentro para fora
Como outrora preciso pensar.

Calo-me nas pausas das notas
Para sentir o teu vibrar,
Bem como, contar os tempos
Para no ritmo dançar.

Calo-me para sentir tua pele
E tua boca beijar,
Para esvaecer teus medos
E teus segredos preservar.

Calo-me de súbito
E de repente no vagar,
Não tenho púbico
Tão pouco, voz para falar.

Calo-me pelos os dias
Que me restam passar,
Pela a nostalgia que transborda
E pelas horas observar.

Calo-me!








25 de setembro de 2018

De prantos em prantos pela alegria de chorar.















Morro ainda cedo
Sem medo de me libertar,
Se nos céus ou no inferno
Não me importa o lugar,
Levo para eternidade
O que da vida pude desfrutar.
Foram milhares de beijos (...)
Que com devoção aprendi amar.
Despi-me da hipocrisia
E da alegoria de profetizar,
Doei a mim mesmo
O que nenhum deus pode me dar.
Chorei, chorei e chorei;
Como nenhum homem pode chorar.
Lagrimas que viraram rios
E desaguaram no destino do mar,
Rompi com as amarras
E com garras pude aqui chegar.









Poesia em transformação.





Sem nexos causais
Que outrora traziam culpas,
Por uma vida leve
Sem anexo e desculpas,
A vida não vem pré-escrita
Como descrita em bulas.

O tempo não muda
Mas, mudou minha percepção.
Como dantes caminhava
Hoje sigo outra direção.
Se quiseres andar comigo
Basta segurar minha mão.

Sei que não sou o primeiro
Nem tenho a falsa vontade,
Fruir no melhor momento
É abrigar-se na realidade,
Não me cobre o que não posso dar
E serei todo seu de verdade.

Romantismo não é meu forte
Mas, com inteireza posso doar.
Não jogue a própria sorte
Como quem não esperar alcançar,
Olhe para cima, para frente, para o norte;
Como quem deseja estar lá.







13 de setembro de 2018

Atentado de outrora.





Em verdade vos digo; nada é como se define nossas improfícuas filosofias ideológicas e ciências humanas. Pois, a realidade é e ao mesmo tempo não é, ou seja, ela está para nós como aquilo que definimos a partir do modo que nossa percepção a concebe. Sim, é fato que estamos em um universo ao qual não temos a exata dimensão de sua própria literalidade.

Enquanto alguns se habituam numa realidade rasa e supérflua, outros se embaraçam em coisas simples com formulas complexas. Não obstante, ambos não fazem ideia do enredamento da naturalidade e vice-versa.

Enquanto isso (...)
As virgens são desejadas,
Os cantos líricos encantam,
Os pássaros voam e sobrevoam pelos os céus,
Os homens se matam,
As crianças aprendem a maldade,
Os gatos observam sobre os telhados,
Os deuses são esquecidos,
A ciência se cega,
Os velhos são abandonados,
O preconceito ainda predomina
E imbecilidade ganha voz e status.

Quem dera ou pudera ao menos uma vez compreender o universo e seus multiversos no seu equilíbrio natural entre a plenitude da bondade e a antítese da maldade.









23 de agosto de 2018

Seja o que é ou morra tentando.


Indiferente ao momento; assim, ainda permaneço. Observo e omito meu parecer. Excepcionalmente, o mundo não precisa de mim (nunca careceu). Resta-me agora a autossuficiência em viver de acordo com minhas próprias opiniões (coerência). Espacei-me de toda ideologia e tudo aquilo que termina com “ismo”. Desejo agora viver cada momento no apogeu com sua dor e prazer. Promulgo minhas ideias e meus ideais sem a pretensão de ser aceito e entendido.

Por uma vida de eretismos, sorrisos, gozos e suspiros. Pela a maneira de expressar negação pelos contratos, formalidades e satisfações. Sim, permaneço firme a este ensejo como nunca antes estive. Agora, um pouco mais velho, mais maduro, mais paciente e menos insensível. Como um “ivrit” sigo peregrinando pelas a veredas onde o espirito se inclina.

Afetos efêmeros com marcas eternas,
Distancias de almas separadas por verbos,
Ósculos desnudos que ficaram no tempo,
Nostalgia que alimenta a saudade.








27 de julho de 2018

Poesia, filosofia e teologia - Tão somente minhas.





Minhas poesias, minhas filosofias, minhas teologias (...).
Tu perguntas: - Por que tu dizes “minhas”.
Respondo: - Porque são tão somente “minhas”.
Escrevo sem a preocupação de estar certo ou errado,
Penso de forma independente e manifesto de forma aberta,
Creio em coisas que o mundo não crer.

Todavia, contudo, porém e entretanto (...).
Não sou poeta, não sou filosofo e tão pouco prosélito.
Vivo pela a graça, pelo o assombro, pela razão e pelo prazer.
Não me atento aos arquétipos dos pensamentos.
Nasci livre, desfruto desta liberdade e quero morrer por este alvedrio;
Estou neste mundo, mas não me sinto pertencente a ele.

Minha poesia não tem rima e não tem estrofe;
Mas encontra sentido em mentes virgens e corações puros.
Minha filosofia transcende a razão do ser
Para emanar e se expressar nas mais diversas formas de sentimentos.
Minha teologia não tem DEUS na equação
Mas busca coparticipação na causa que trouxe o universo a existência.

Compreende? Aposto que não!
Poesia não precisa de regras para se expressar,
Filosofia não precisa de moldes para se explicar,
Teologia não precisa de religião para se aclarar.
Mas, não se submerja com tudo isso;
Pois minhas poesias, filosofias e teologias são tão somente minhas.








25 de julho de 2018

Projeção





Se projetar no outro;
Fazer pelo o outro o que gostaria que fizesse com você.
Para muitos, essa é a máxima da vida.
Viver é uma arte!
Ser feliz é de aleluia a sua melhor parte.
Que seja positiva essa dadiva;
Que o prazer se reconcilie com a razão
E seja a causa da mais sublime emoção.
Que se esvazie o tempo
E seja eterno cada momento no seu apogeu.







24 de julho de 2018

Religião não.





A verdade está para todos
Mas, nem todos estão para a verdade.
O desconhecimento, a ignorância e o superficialismo
Impendem às pessoas de enxergar o obvio.
O mundo ainda não está preparado,
Pois ainda vive sobre os rudimentos dos modismos.
Os desejos, as paixões e a carnalidade
Escravizam as potencialidades.
De fato, o mundo está cheio de pessoas vazias.
Os pensamentos já não transcendem,
As ideias não mais se concretizam,
Os sonhos caminham distante da realidade
Porque as pessoas transformaram o metafisico em religião.







Caibalion





Perdemos o elo com o passado
E ousamos de alguma forma no presente
Conjecturar o futuro.
São milhões de perguntas
Fato é: “não temos respostas”.
Mas, ainda sim não podemos deixar apagar a chama;
Seja ela alimentada e propagada na nossa mente,
Que seja sustentada por nossos espíritos
Dentro dos nossos corações.
Que o conhecimento esteja vivo
Hoje como dantes em caminho das virtudes do amanhã.
Que nossos segredos sejam descobertos
Por aqueles que merecem desfrutar desta ciência.







23 de julho de 2018

Guarde (...).





Guarde lembranças
E não ressentimentos,
Que a saudade sempre
Tenha gosto de nostalgia.
Guarde o que foi bom
E o que aprendeu
Para prosseguir
E seguir em frente.







Quando um idiota pede perdão.





Pensei que nunca poderia acontecer comigo, mas aconteceu. Evoluir é um processo lento e complexo; difícil de aclarar, principalmente por pessoas formadas com opiniões estáticas de conceitos museólogos. Por muito tempo, construí conceitos e carreguei ideias de extremidades opostas do tipo “ou é preto ou é branco”, “é sim ou é não”, “é quente ou é frio” etc. Entretanto, a vida quase sempre se encarrega de despontar outras possibilidades. Logo percebi que entre o preto e o branco, podem existir milhares de tons de cinza. Que entre o sim e o não, existem centenas de possibilidades. Que entre o quente é o frio, existem outras temperaturas. Compreendi que o extremismo é por definição ignorância.

No andamento da vida, julguei e condenei muitas pessoas e comportamentos. Pensava que estava certo por achar ser dono da verdade. Acredito que contristei e magoei muitas pessoas. Machuquei amigos, familiares, colegas e pessoas que de alguma ou outra forma se relacionava comigo. Ao longo do tempo, fui percebendo que os meus julgamentos nada mais eram que autoafirmação, ou melhor, uma forma de projetar no outro o que eu não era. De repente, percebi que eu nada mais era que um “idiota”, um babaca querendo impor uma moral que eu mesmo não possuía. Pronto! Fui pego na minha própria arrogância e hipocrisia.

De uns tempos para cá, tenho ficado mais calado e menos reativo. Mais em silencio e menos intolerante. Tenho postado menos coisas e pensado muito mais sobre a vida e seus propósitos. Sim, é verdade; quero ser uma pessoa melhor. Gostaria de alguma forma relacionar de forma honesta com as pessoas que estão ao meu redor. Quero aprender ouvir, falar mais baixo, pensar mais, ler mais e cuidar mais da minha vida em vez de julgar e desvalorizar as pessoas. Em fim, estou me empenhando para ser uma pessoa melhor.

Peço perdão ao mundo por ter sido tão idiota.








20 de julho de 2018

Até onde você pode ir.





Você sempre chegou perto e quase sempre teve razão em relação as tuas suspeitas. Eu chegava ficar apavorado e suar frio por causa da sua percepção subjetiva (6º sentido). Todavia, Contudo, porém e entretanto; eu sempre me fiz de desentendido, ou melhor, dissimulado. Você me conhece bem e sabe que sou um péssimo mentiroso; mas em compensação sou um ótimo guardador de segredos – nunca, jamais e em tempo nenhum alguém conseguirá arrancar alguma confissão (nem sobre chantagens e nem sobre tortura).

Não minto, mas também não falo.

Hipoteticamente e sem modéstia, a inteligência é algo inerente a minha personalidade (entenda como quiser). O velho lobo observa mais do que fala, nunca ataca por impulsão ou por oportunidade. Às vezes é necessário se ocultar, se afastar, se calar e manter-se a espreita simulando "tolo".

Aprendi com o tempo a domar a minha personalidade colérica e desenvolvi aptidões de sentidos. A vida aos poucos foi me lapidando como uma joia rara. Sentimentos comuns já não mais me afetam, chantagens emocionais e joguinhos corriqueiros não mais me atingem. Logicamente que não acho a frieza uma virtude, mas saber dominar seus próprios instintos é uma forma inteligente de ser e exercer a plenitude da liberdade.

Às vezes deixo-lhe me prender porque quero, deixo-lhe me levar para usufruir o melhor de cada momento. Deixo-lhe falar o que quiser, às vezes até concordo com os disparates que diz. Deixo-lhe fazer o que quiser, pois sei a força e o potencial que tenho de me libertar a hora que eu quiser.

Sou eu que estabeleço os limites e até onde você pode ir.











11 de julho de 2018

Sobre os escombros


Em verdade vos digo que Minh ‘alma repousa sobre os escombros dos sentimentos que dantes subvertia e embatia com a razão. Já não mais, e ainda agora que os adágios da consciência busca libertar-se dos cárceres que criou para si mesmo. Foi cogente tentar compreender e logo depois padecer e apanhar em silencio. Como um grito de fora para dentro, adentrou a facada judiciosa sobre o peito.  Chorei como uma criança chora ao chegar neste mundo sem saber a razão que o arremeteu viver sem sentido.

Desejo agora ainda espanto pela a vida ou admiração pelo o segredo que me impele a aceitar sem questionar. Já não me valho, não me atento, já me foi toda inspiração.

Entretanto, porém, todavia e etc; permaneço com os sentimentos repousados sobre os escombros.








5 de julho de 2018

A vida pode ser um peso para quem não sabe vivê-la, ou foda-se o resto.

Há pessoas que carregam consigo as decepções do passado, o stress do presente e ansiedade do futuro. Há pessoas que cobram do outro aquilo que elas mesmas não podem dar. Há pessoas que sofrem pelo o que os outros pensam ou deixam de pensar a respeito delas. Há pessoas que se acham merecedoras dos favores dos outros - é como se elas fossem o centro do universo. Há pessoas que resumem e depositam a sua felicidade em aquisição de coisas. Há pessoas que amam o conflito e são insuportáveis por natureza, não conseguem viver em paz em nenhum momento com o outro. Há pessoas carentes de atenção, de carinho e principalmente de afirmação. Há pessoas que necessitam de muletas ideológicas e ou religiosas para ser alguma coisa.

É fato! Há pessoas de todos os tipos, pensamentos e comportamentos. Nada obstante a isso, não necessário apontar ou ter a pretensão de afirmar quem está certo ou errado. Cada um segue seu caminho baseado em suas escolhas. Cada segue o caminho que quer seguir, cada um carrega o peso que acha que pode suportar.

Particularmente, prefiro não carregar nenhum peso e nenhuma culpa. Prefiro ser eu mesmo na simplicidade e na complexidade dos meus pensamentos. Respeito às pessoas, sem ter a necessidade de ser compreendido. Ando sozinho e não preciso de muletas. Tenho meu comportamento e não tento impor isso a ninguém. Não sou melhor e não quero ser o maior que ninguém – quero apenas viver.  Em outras palavras; “Foda-se o resto”.










Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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