Calo-me para ouvir o silencio
Para pensar, para projetar;
Para escutar meus pensamentos
Que pulsam e repulsam sem parar.
Calo-me como nunca quis calar,
Viajo de fora para dentro
E de dentro para fora
Como outrora preciso pensar.
Calo-me nas pausas das notas
Para sentir o teu vibrar,
Bem como, contar os tempos
Para no ritmo dançar.
Calo-me para sentir tua pele
E tua boca beijar,
Para esvaecer teus medos
E teus segredos preservar.
Calo-me de súbito
E de repente no vagar,
Não tenho púbico
Tão pouco, voz para falar.
Calo-me pelos os dias
Que me restam passar,
Pela a nostalgia que transborda
E pelas horas observar.
Calo-me!
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