Um tempo para pensar e repensar;
para experimentar a saudade e degustar expectativas para um novo futuro. Uma pausa
necessária para não forçar a barra; para não cair no mesmo abismo e machucar de
novo. Hoje compreendo melhor o homem que sou, o tanto e o quanto mudei, e o que
ainda preciso mudar. Não há razão para procrastinar a felicidade. Sim, não tem
sentido viver e não ser feliz.
Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
Visitantes
22 de julho de 2012
20 de julho de 2012
Velejo transparente.
Não me julgue por meus sentimentos
E não pergunte coisas que não sei responder,
Melhor é viver cada momento
E deixarem as coisas ao seu tempo acontecer.
Que possamos viver a liberdade
Que o amor pode proporcionar,
O respeito se firma na fidelidade
Pela verdade transparente de amar.
19 de julho de 2012
Tudo vale a pena.
Pela placidez que busca minha alma
Tornei-me suspeito em delitos
Por sentimentos de causas imensuráveis.
Fugi pelo o deserto da razão
E meu coração não encontrou deleite,
Busquei pela a sabedoria
E pela paz que se refugia na liberdade,
Encontrei com o amor
E este me ensinou
Que com ele tudo vale a pena.
18 de julho de 2012
Estive sempre certo.
Tanto fui censurado por ser quem sou,
Criticado por acreditar que as coisas não eram o que
simplesmente aparentavam,
Tanto fui taxado de alucinado por não ver somente com os
olhos,
Fui ignorado, falei e ninguém meu deu ouvidos.
Já me chamaram de louco demente,
De fanático, idiota e sem razão.
Por fim, descobriram que estive sempre certo!
Para Bela.
Teus olhos, teus lábios, teu semblante (...)
Tudo em ti me fascina.
Tuas carências de mulher,
Com teu jeito de menina.
Bela;
Que seja ainda mais vivo (este amor),
Que o tempo nunca apague este sentimento,
Que seja assim (agora e sempre),
Como o poema que te escrevo neste momento.
Desejos que correm em mim.
Daria para escrever um livro,
Quero sentir a tua face,
Acariciar teus seios
Pelo ardor do teu amor
E quem sabe assim
Conhecer o paraíso que abriga
Meus anseios pelo o desejo
Que te amo e te quero.
Quem sabe um dia eu perca essas manias
De querer ser perfeito;
De desejar o que não posso;
De caminhar por caminhos sem fim;
De ser homem razão e sem razão ser poeta;
De sofrer por correspondências;
De compor serenatas desafinadas;
De pensar que todo mundo me vê com os olhos que não me vejo;
De perder oportunidades por aguardar palavras no seu tempo;
Quem sabe um dia eu perca essas manias e seja feliz?
Coisa que nunca disse.
Tento aparentar frieza, mas não dá.
Pois, algo em mim precisa de você.
Fecho os olhos e começo imaginar
Coisas que não consigo entender.
Sempre desejei um amor com respeito
Mas, nunca fui à pessoa certa para você.
Não vou passar a vida a lamentar
Todavia, minha dor não consigo esconder.
Por mais que eu tente me afastar,
Nunca prometi lhe esquecer.
Pago alto o preço por tentar olvidar
O sentimento que sinto e que me faz sofrer.
Passe o tempo que passar...
Contudo, nunca disse que não amo você.
17 de julho de 2012
Uma nova história com um final feliz.
Entendimentos que me
fogem pela a razão que não sou compreendido,
Palavras me esfaqueiam,
me matam, me ressuscita e me traz vida...
Envelheci precocemente
para entender que o sofrimento ensina muita coisa,
Que a vida não se
limita aos trames da minha realidade infame e egoísta.
Já que não posso
voltar ao passado para corrigir meus erros,
Quero a partir de agora
acertar e não carregar mágoas para o futuro.
Desejo enterrar meu
orgulho e todos meus sentimentos altivos,
Almejo de agora em
diante;
Escrever uma nova
historia, mas com um final feliz.
15 de julho de 2012
Polaris
Se não for para sempre,
Será enquanto durar...
Não precisamos prometer nada,
Basta o que cada um pode dar!
Quem ama importa,
Cuida e entende as diferenças.
Quem ama respeita
O que o outro sente e pensa.
Que seja um passo de cada vez
No caminho chamado felicidade,
Creio que somente assim
Construiremos um amor de verdade.
14 de julho de 2012
O que não mata fere e o que fere um dia cicatriza.
O que não mata fere
E o que fere um dia cicatriza.
Seja por amor;
Seja pela dor...
A força que se desenvolve na fraqueza
É a fé que por esmero faz o vencedor.
13 de julho de 2012
Estórias Escondidas.
Pelo o amor de nossa filha
E pelos versos que componho
a teu coração
Abraça-me forte com carinhos afetuosos
Pelo o querer da tua devassidão.
A pele negra com seu perfume
Exalta força e exala beleza.
Deixe-me sonhar e contemplar
Teus olhos negros sobre a luz acesa.
Sobre tua paixão de beijos ardentes
Devora-me e despe-me a afeição,
Sobre os trilhos do teu excessivo gozo
Serei para sempre teu homem e teu brasão.
Guarde bem nossas estórias escondidas
Por nosso passado e pelo futuro que vier,
Acorda-me no meio da noite,
Rasgue minha honra e seja minha mulher.
Adeus e despedidas, ou por enquanto o fim.
Com beijos que se dão apenas uma vez na vida.
Por encontros e desencontros
Onde promessas se desfazem e viram escombros.
Lembranças de momentos
Rasgados e dispersos ao vento.
Siga agora a tua direção
Pelo o acaso escrito do destino na palma da tua mão.
Que por enquanto seja assim
Mas, nunca diga nunca porque não sabemos se é o fim.
Sem euforia
Por algo que não correspondia,
Chorava e não entendia
Como ter tudo e ser tão vazia.
Não era quente, não era
fria...
Era estranho (anomalia),
Sem cor, sem euforia...
Sem apreço, pois nada valia.
Como um texto sem grafia,
Sem rimas e sem poesia.
11 de julho de 2012
Troca-Troca.
Em troca do teu corpo
Dou-lhe a minha alma,
Em troca do teu silêncio
Dou-lhe todos meus mistérios,
Em troca do teu
respeito
Dou-lhe milhões de
carinhos,
Em troca do teu pranto
Dou-lhe meu abraço,
Em troca do teu olhar
Dou-lhe minha atenção,
Em troca das tuas
incertezas
Dou-lhe uma direção,
Em troca das tuas inseguranças
Dou-lhe meu braço
forte,
Em troca dos teus
beijos
Dou-lhe minha
fidelidade,
Em troca do teu amor
Dou-lhe minha vida.
Rivka, ou santidade exposta.
Por dores que compõe saudades
Em fotografias de momentos
Que o tempo parecia nunca passar.
Por tantos sentimentos reais
Vividos com toda amplitude
Que ficará escrito na eternidade.
Por tudo que há de mais sagrado
Em dois corações sinceros
Que nunca se vexaram por amar.
Por tantas dádivas recíprocas
Que não existe nada no mundo
Que possa se comparar.
Por caminhos que se juntaram
E se desfizeram pelas razões
Que a vida um dia irá elucidar.
Por primícias dedicadas
A cena principal do filme
Que só de lembrar faz chorar.10 de julho de 2012
Dê-me um pedaço de você.
Dê-me um pedaço de você
Pra eu guardar comigo,
Pode ser um bocado de carinho
Num recipiente de paixão.
Dê-me um pedaço de você
Pra eu lembrar todos os dias,
Pode ser teu amor
Embrulhado no meu coração.
Dê-me um pedaço de você
Pra eu dormir agarradinho,
Pode ser você inteira
Aqui no meu colchão.
A história de dois mundos.
Dois mundos completamente
diferentes que de repente se colidiram e que de alguma forma se fundiram um no
outro. Um alimentado por sonhos e esperanças em pró de um futuro lindo e
maravilhoso, o outro empenhado na fé e na certeza que não existe felicidade no
amanhã se o hoje não for vivido com toda intensidade.
Sentimentos foram compartilhados
em reciprocidade. Contudo, nunca foram unanimes de sua forma de ser. Pois, dois
mundos completamente opostos atraídos pela força da diferença nunca conseguiram
se completar.
Um mundo era inocente, colorido e
perfeito.
O outro mundo era vivido, forte e
protegido.
Tudo parecia dar certo, porque ambos
eram tudo o que o outro não tinha. Era magnífico ver um celebrando a vitoria do
outro, os dois juntos de mãos dadas velejavam pelos os mares do sonhar, do
querer, do fazer e do realizar.
De repente algo aconteceu; e estes dois mundos que cresceram tanto um com outro decidiram depois de muito tempo voltar
as suas orbitas e cada um seguir sua trajetória.
Viciado em viver.
Estórias contidas e
pontilhadas,
Vida sofrida por
tanto sacrificada.
Segue cada um seu
destino
Na sua própria sina
pela esgrima saga.
Chore, mas não desista!
Sorria,
e
saiba que nem tudo são
flores!
Cante e cure teus
males,
Apaixone-se e suspire,
Viva cada momento
Com toda máxima intensidade.
Lembra-te dos erros
E não os cometas
mais!
Despeça, enterre os entulhos.
E diga: Nunca Mais!
Ceda-me ao direito de ceder e me aceite.
Ceda-me ao direito de ceder
De me entregar
De confessar
E de lhe querer bem.
Deixe-me contar meus contos
Meus desatinos
Meus sonhos
E minhas fantasias de paixões.
Leia-me pelo olhar
Pelos meus lábios
Pelos meus gestos
E pela minha alma.
Me aceite pelo que sou
Pelo meu pensar
Pelo meu sentir
E pelo meu amor por você.
Rasgando-me.
Dilacerando sentimentos
E pensamentos.
Por penúrias de letras
Parafraseando o abstrato
Dos químicos momentos.
Entendo por realidade
A verdade que enfrento,
Diga-se de passagem:
Que isto é!
Mesmo agora não sendo.
Com uma funda na mão
Encaro espadas
Corro por estradas contra o vento.
Conjugo o medo
De volta ao passado
Sigo em frente escrevendo.
Alma cortinada.
Mesmo sem te ver
Sei de teus olhos
Cortinados
Que seguem minhas palavras
E de alguma forma
Tentam desvendar os mistérios
Que prosseguem
E perpetuam a minha caminhada.
Mesmo sem saber
Sinto teu coração
Bater forte
Pela a ansiedade
De um dia me encontrar
E dizer tudo aquilo
Que estar contido e guardado
No teu coração.
Mesmo longe de você
Pressinto nossa alma
Em telepatia,
Conectada e entrelaçada
Pelo o sentimento
E pela estória
Que edificamos
Sobre a mesma rocha.
Palavras fortes e profundas.
Arte e assombro.
Anseio por beijos e poesias,
Suspiro por carinhos
E me tranco com timidez
Sobre olhares em minha direção.
Amo o inesperado
E tudo aquilo que pode me surpreender,
Aprecio vinhos secos
Assim como a beleza
Desfigurada da cidade santa.
Faço poucas promessas
Pois, acredito somente no hoje
Sem a certeza de acordar vivo amanhã.
Morre Poeta
Um poeta maldito
Pelas as trilhas sonoras dos 7 pecados;
Sem luz, sem intensidade – “Cem ascos”.
Simplesmente desesperado por salvação.
Alça o grito em clamor, mas ninguém ouve!
Observa o crepúsculo, mas não vê luz!
Geme, chora,lacrimeja em soluços
E nada, absolutamente nada lhe apraz.
Arrependido de tudo que fez
E de tudo que poderia ter feito.
Bardo de vate e execrado
Sobre o olhar dilacerante perdido no horizonte.
Os anos passaram
E lhe roubaram o vigor e a beleza,
Segue agora a espera da campa
Para coroar todo seu sofrimento.
Sempre disseste que o coração é enganoso
Por confiar em feições,
Réu condenado por acreditar
Nos sentimentos que ninguém mais aquilata.
Morre Poeta!...
9 de julho de 2012
Orei por você.
Pensei,
Chorei
E orei por você!
Lembrei-me de tudo
O que passamos juntos!
De todos os momentos tristes e alegres
Que compartilhamos.
Que o Eterno
Abençoe-nos e nos guarde,
Que nos dê a paz
E sabedoria para caminhar.
O que teu amor é para mim!?
Teu amor é para mim uma navalha
Que corta, sangra e me expõe.
Teu amor é para mim a loucura
Que corre nua pelos desertos da vida.
Teu amor é para mim frisson
Que me arrepia e me faz sentir dor.
Teu amor é para mim terremoto
Que treme e me arremessa ao chão.
Teu amor é para mim agro
Que de amargo me enruga.
Teu amor é para mim assombro
Que de vazio me suga.
Teu amor é para mim flash
Que por um estante me paralisa.
Teu amor é para mim fereza
Que de ardo me machuca.
Teu amor é para mim fútil
Que de tanto não quero mais.
Vá e leve contigo (...).
Vá
E leve contigo toda
dor e ansiedade,
Vá
E leve contigo minha
saudade e meu adeus,
Vá
E leve contigo todo
fardo de desencanto,
Vá
E leve contigo teu
suor inebriante,
Vá
E leve contigo teu
prazer contido,
Vá
E leve contigo teus
sentimentos sem razão,
Vá
E leve contigo teu
canto figurante,
Vá
E leve contigo tudo o
que não pude lhe dar,
Vá
E leve contigo tua
idiotice espelhada,
Vá
E leve contigo o
tempo e o inverno,
Vá
E leve contigo tua ausência
tão real,
Vá
E leve contigo meu
silêncio exorbitante,
Vá
E leve contigo o
sabor do veneno que não pude experimentar.
8 de julho de 2012
7 janeiros
Corri pelado na chuva
E lhe mandei flores no mesmo dia,
Beije tua boca e lhe deixei muda
No instante que tua alma se perdia.
Fiz-lhe juras de amor
E lhe escrevi uma poesia,
Entreguei para você meu coração
Para tua fidelidade ser só minha.
Segurei forte tua mão,
E lhe abracei quando teu corpo tremia.
Renunciei o mundo para viver ao teu lado
E com você aprendi o que ainda não conhecia.
Amei e fui amado, estive apaixonado,
Foi um sentimento que a tempos não vivia.
Para sempre será minha amada,
Lembrada até o fim dos meus dias.
Ousado, inesperado e surpreendente (...).
Ainda existe razões.
Apenas uma decepção
Não é o suficiente
Para desistir da vida,
A fé é o combustível
Que alimenta
A esperança,
O mundo não é perfeito
Tão pouco
As pessoas que habitam nele,
Somente o amor
E o respeito
Podem unir as diferenças.
Bye... e nunca mais!
Não, não vai conseguir.
Ah, mas não vai mesmo!
Acho melhor desistir
Do que tentar me aprisionar.
Saiba que além de tudo...
Sou livre!
Nasci para voar,
Sou amante da liberdade!
Fique com suas suposições
E guarde tuas inseguranças
Na sua gaiola
De precipitadas conclusões.
Bye... e nunca mais!
Certeza de incertezas
Para mil perguntas apenas uma resposta; não sei!
Só de tentar pensar nisso tudo – ficou louco.
Envelheci muito nestes últimos anos,
Aprendi, sofri, cresci e estou aqui (valeu).
Haja tanta personalidade
Para encarar a vida como ela é,
Duro é ter coragem
Para recomeçar tudo de novo.
Contudo, se for necessário serei forte!
Que seja com sede e paixão,
Que venha com alma,
Com doçura e persuasão.
Penso, sinto (...)
Caos em angra; fotografias
de Israel; dias árticos; dores de parto; usinas de letras; trabalho em vão;
além do além; férias em Lisboa; casamento após os 40; musicas de ninar; funk na
Rocinha; chances desperdiçadas; beleza fugaz; palavras repetidas; razão do “porque”;
cartas antigas; amores futuros; estudos históricos; felicidade e utopia; composição
bíblica; saúde e política; tristeza do passado; hipocrisia e descompasso; voz
ativa e de todas as coisas que não lembro mais.
Espelho, baú e mulher.

O amor que desnuda a virgindade
Pelos os versos belos e serenes,
És uma bela princesa de olhar puro
Em uma face escaldada pelas fases da lua.
O clamor sanguinário volátil ao vento
Permanece frente ao espelho
E por direitos nevoados
Desperta a vontade que jaz adormecida.
Beijos por mil faces
Como um tesouro guardado no baú,
Nisto, há mais sentidos em teses
Na alegoria que componho
Por amor a minha amada mulher.
Controverso, ou Meus segredos.
Finjo compreender o incognoscível, ou seja, aquilo que ninguém
entende e jamais poderá entender.
Pela a franqueza e pela a verdade; a minha alma dissipa em
querer ajuntar fragmentos de um sentimento desfragmentado e fragilizado pelo o
tempo.
Desejaria tanto estar errado e que todo o mundo estivesse
certo. (Isso me corroí e me espanta). Todavia,
não é esta certeza que me faz mais homem. Pode parecer controverso, mas o que
me dá mais força para levantar a cabeça é justo as lagrimas que descem pelo meu
rosto e a cicatriz que tenho tatuado no peito.
Odeio ironia, contudo odeio mais ainda quando sou irônico comigo
mesmo.
Amo tanto a vida e sua origem, que o livro que mais amo é “Bereshit”.
Tenho saudade, mas não posso ficar olhando para traz.
Tenho esperança, mas não posso fitar minha vida naquilo que não
tenho certeza.
Tenho fé, é isso que me dá coragem para vencer e acreditar
que tudo vale a pena.
Vou, volto e torno ao mesmo lugar...
A sina que me persegue é como um leque que a cada verão vem
me abanar.
Enquanto houver vida; viverei...
Meus olhos sempre estarão atentos e voltados para a
decolagem, o voou e o pouso. Em todas as
singularidades e particularidades prometo tentar não ser mais egoísta com
aqueles que desejam e querem meu bem.
O amor que tanto quero e busco? É diferente!
É o amor onde à liberdade não compartilha traição,
É o amor que anda de mãos dadas com o respeito,
É o amor que quer está junto e mesmo longe não se esfria,
É o amor de abraços, carinhos, afetos e beijos.
É o amor que canta e encanta pela a felicidade,
É o amor construído pela a sinceridade e pela amizade,
É o amor onde ambos se entregam pela mesma razão,
É o amor sem segredos, sem medos e sem pé-atrás.
É o amor feito pela atenção e pela compreensão,
É o amor que tudo crer, tudo vence e tudo suporta.
7 de julho de 2012
Eu amo você, ou A razão de te deixar e ainda te amar.
Eu amo você
E por te amar demais
Não vou mais lhe procurar.
Eu amo você
Ao ponto de entender
Que sem respeito não dá para viver.
Eu amo você
E desejo que sejas feliz
Do jeito que você mesma sempre quis.
Eu amo você
E mesmo ninguém acreditando
Vou por outros caminhos e sempre te amando.
Eu amo você
E mesmo não lhe tendo
A guardo no meu coração.
Eu amo você
Como nunca amei ninguém
E jamais poderei amar.
Eu amo você
Como amo a vida
Em multiformas e poesia.
Eu amo você
E não sei explicar
A razão de te deixar e ainda te amar.
Palavras, sentimentos e mistérios...
Palavras, sentimentos e mistérios...
Assim como a sombra,
O relâmpago
E o trovão
É meu coração ilhado por sofrer.
Palavras, sentimentos e mistérios...
Assim como o veneno,
O afago complacente
E as reticências
É a insanidade em busca de prazer.
Palavras, sentimentos e mistérios...
Assim como a profecia,
O pecado
E teus lábios molhados
É o desejo de querer e não entender.
Palavras, sentimentos e mistérios...
Assim como a sensibilidade,
O fogo
E a excitação
É minha alma clamando por você.
Impossível não confessar.
Ainda procuro a palavra certa
Para expressar tudo àquilo que encanta o meu olhar.
De fato, a tua beleza radia luz
E com poder natural seduz
Que fica muito difícil de não se apaixonar.
Mas, ainda há muito mais:
Teu cheiro, teu jeito, tua boca, teu corpo (...).
Tudo em ti é tão perfeito
Que é impossível de não confessar.
2 de julho de 2012
Meu coração de pedra.
Meu coração era de pedra
E não sentia saudades,
Pouco consentia
E achava bobo todos os sentimentos,
Tanto sofreu por ser extremo racional,
Individualista e egocêntrico.
Guardou tanto orgulho
Que nunca resultou em nada,
Achava-se supremo
Mas, nunca tinha coragem de perdoar.
Era um coração seco e sem amor,
De tanto apanhar
Nunca tinha razão para bater
Acostumou a sofrer
E se contentou com a dor.
1 de julho de 2012
Garimpando*
Garimpo palavras
E lapido sentimentos,
Trilho por caminhos
Onde a razão
e o amor se encontram.
Acredito na vida
E tenho fé
Que todos os sonhos
Podem se tornar realidade.
Amor sem paixão.

Quando meus olhos brilharam
Percebi que a ausência havia
ido embora.
Foi tudo belo a
primeira vista,
Pois, quando lhe achei
logo me perdi.
Depositei esperanças
E por primícias quis logo
tua afeição.
Contudo,
Enquanto caminhava por
estradas retas
As tuas certezas se
desviava por labirintos.
Fiz planos e quase me
afoguei
No teu mar instável de indecisões.
Infelizmente não conquistei
teu respeito
E a tua admiração,
Achei melhor ir embora
Do que sofrer por um
amor sem paixão.
O que é poesia?
Poesia é arte da realidade, é o
encanto permanente da mente e do coração. Poesia é a exata expressão da alma em
palavras. Poesia está em tudo, é tudo como todo um grito de alivio. Poesias são
as partículas concretas que inspiram o abstrato mistério da vida. Poesia é êxodo
da verdade, é o sugo espiritual da paz. Poesia é sabedoria, é um beijo virgem na
face. Poesia é o meio de sofrer e ser feliz, é a luz que radia de dentro para
fora e de fora para dentro. Poesia é o canto da liberdade, o ritmo da dança dos
poetas. Poesia é o alento milagroso da estória, é instrumento criado para
recriar todas as coisas. Poesia é o amor que tudo vence, é a fé tudo crer e a
força que tudo suporta. Poesia são os
salmos de cantares no espírito poético profético. Poesia é a fragrância das
palavras, é o rio que emana das rochas e irriga o mais seco coração. Poesia é
joia rara e acessível como um sonho real solidificado. Poesia é hino dos anjos
diante do trono do Messias. Poesia é a arvore da vida, é a santidade das noivas
fieis. Poesia é a simplicidade das complexidades. Poesia é o incognoscível de
acreditar que todas as coisas são possíveis.
30 de junho de 2012
Sem platonismo.
Por versos híbridos e
proibidos despi toda a vergonha em uma noite quente sobre a luz do luar. Arranhei
acordes de harpa, cantei serenata aspirando sorrisos e deliciando frangancias
de damas prontas a amar. Palavras certas me vinham à boca e por horas teus
ouvidos permaneceram afinados a tom da minha voz. Foram momentos indivisíveis que
ficarão marcados por toda nossa vida. O silencio que agora ecoa permanece
intacto sobre olhares apaixonados. Estrondosamente o amor conservar-se puro e livre do platonismo.
Demito-me!!!
Demito-me por justa causa
Por ser eu mesmo
E por não amar a hipocrisia.
Demito-me por estar cansado
Por dizer sempre as mesmas coisas
E por não ser entendido.
Demito-me por andar na contramão
Por sempre buscar soluções
Para causas impossíveis.
Demito-me por acreditar
Que a vida não se limita
Tão somente a esta realidade.
Demito-me por fazer por obrigação
Aquilo o dinheiro não compra
E jamais comprará.
Demito-me de peito aberto
Por saber o que quero
E não voltar atrás.
Demito-me porque tenho fé
E acredito que o trabalho
É de supra dignidade.
Demito-me da ignorância
De celebrar vantagens
Em cima das desgraças dos outros.
Demito-me da ambição
De ser o maior
Enquanto eu poderia ser o melhor.
Demito-me dos sentimentos
De pena e especialmente
Da falsa solidariedade.
Demito-me da profanação
De humilhar
E sempre achar que está certo.
Demito-me dos títulos
Sem méritos
E do poder egoísta.
Demito-me das opiniões
Sem base, sem verdade
E que não trás edificação.
Demito-me se querer nada em troca
Por acreditar que a verdade
É o único caminho e sentido da vida.
Demito-me por não me conformar
Com coisas erradas
E não dizer absolutamente nada.
Demito-me das inconstâncias
Que pregam tantas relevâncias
E no fim é anátema.
Poesias e fotografias.
Lacuna de palavras e entendimentos,
Vazio que transborda de animosidade
No tonel com fotografias de saudade
Do passado até o presente momento.
Importa-me ainda a tua insegurança
Alimentada pelos meus instintos mistérios,
Leva-me no ritmo dos teus passos pela dança
Onde há poesias que tanto venero.
Ainda lhe escrevo uma carta
De sonhos perdidos por loucuras eloquentes,
Ainda corto meu coração com uma faca
E lhe dou um pedaço de presente.
Segrego tuas duvidas e as espalho pelo chão,
Tapo o ouvido as tuas murmuras
Recito altas belas suras
E coleciono fotografias de Afeganistão.
Quero sentir tuas unhas me massageando
E me banhar em teus pecados carnais,
Em nuances em teu corpo suando
No florido gozo ainda mais.
Queixas e Faltas.
Ante a falta que fiz esta semana.
Contudo nada se compara
Quando a gente se encontra e se ama.
É forte, é intenso, é abrasador...
É tudo aquilo que queremos e desejamos,
É química, é física, é apreço, é amor...
Tudo é perfeito quando nos encontramos.
Perversidade, ou amante em sonhos e poesia.

Serei para sempre teu
amante em sonhos e poesias,
Serei teu mistério em
reflexo a tua face no espelho,
Serei a tua chama
ardente quando fechar os olhos,
Serei teu, sempre seu
e tão somente teu.
De volta ao passado.
Para te completar estou aqui;
Trago meus abraços, meu afeto e especialmente meu amor.
Sou teu porto seguro e o mistério que te acalma,
O meu beijo invade a tua privacidade
E rouba-lhe os sentidos como uma cena de novela.
Não precisa disfarçar;
Somos feitos um para o outro
Sou tua alma, teu céu e teu mar...
Sou tudo aquilo que queres e precisar.
A vida é caixa de surpresas
Que por hora e outra nos trazem coisas boas,
Por anos estivemos por caminhos distintos
Contudo, o destino lhe trouxe de volta para mim.
29 de junho de 2012
Poesia é santidade!
Não influi de aleluia e lamentos.
A dor que perfura a alma
É como a glória do porvir.
O alivio que agora acalma
É o cálice que transborda enfim.
A verdade é tão pura
Quanto à virgindade inocente.
Há apenas um único caminho
Pelo qual se deve seguir em frente.
Poesia é santidade!
Do contrário, não flui na gente.
Enquanto houver.
Enquanto houver esperança; crerei.
Enquanto houver força; esforçarei.
Enquanto houver sabedoria; buscarei.
Enquanto houver oportunidades; trabalharei.
Enquanto houver verdades; acreditarei.
Enquanto houver musica; dançarei.
Enquanto houver paixão; amarei.
Enquanto houver amigos; abraçarei.
Enquanto houver sentimentos; respeitarei.
Enquanto houver beleza; apreciarei.
Enquanto houver poesia; recitarei.
Enquanto houver afeto; doarei.
Enquanto houver flores; darei.
Enquanto houver cores; colorirei.
Enquanto houver o amanhã; repousarei.
Enquanto houver admiração; aplaudirei.
Enquanto houver razão; serei.
Enquanto houver fé; adorarei.
Enquanto houver vida; viverei.
Assinar:
Postagens (Atom)
Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.