Um poeta maldito
Pelas as trilhas sonoras dos 7 pecados;
Sem luz, sem intensidade – “Cem ascos”.
Simplesmente desesperado por salvação.
Alça o grito em clamor, mas ninguém ouve!
Observa o crepúsculo, mas não vê luz!
Geme, chora,lacrimeja em soluços
E nada, absolutamente nada lhe apraz.
Arrependido de tudo que fez
E de tudo que poderia ter feito.
Bardo de vate e execrado
Sobre o olhar dilacerante perdido no horizonte.
Os anos passaram
E lhe roubaram o vigor e a beleza,
Segue agora a espera da campa
Para coroar todo seu sofrimento.
Sempre disseste que o coração é enganoso
Por confiar em feições,
Réu condenado por acreditar
Nos sentimentos que ninguém mais aquilata.
Morre Poeta!...
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