Há pessoas que passam em nossa
vida deixando um pedaço de si e levando um pedaço de nós. Há pessoas que passam
em nossa vida de uma forma divina e sobrenatural. Há pessoas que passam em
nossa vida e viram tudo de pernas para o ar. Há pessoas que passam em nossa
vida de modo simples e normal. Há pessoas que passam em nossa vida de um jeito medíocre
e insignificante. Há pessoas que passam em nossa vida abrindo feridas e
deixando cicatrizes. Há pessoas que passam em nossas vidas e depois voltam. Há pessoas
que passam em nossa vida e apenas passam...
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23 de janeiro de 2012
Enquanto o tempo passa, viva!
Os anos passam como passam os dias,
Os dias passam como passam as horas,
As horas passam como passam os minutos,
Os minutos passam como tudo na vida passa.
Passa a alegria como passa a tristeza,
Passa a força como passa à beleza,
Passa a infância como passa a juventude,
Passa a juventude como passa a melhor fase da vida.
Viva enquanto houver tempo para viver,
Faça tudo valer a pena.
Não perca tempo,
Pois os momentos que escorrem pelos dedos.
Viver é muito bom,
Ainda mais com felicidade.
Ame muito, muito, muito...
Ame o máximo que puder amar.
Não cruze os braços para vida
Pois, o maior homem do mundo
Viveu com toda intensidade o amor
E morreu de braços abertos.
22 de janeiro de 2012
Rap do mundo, tão decadente mundo.
Por Giliardi Rodrigues
Mundo de flores secas e solidão,
mundo de pensamentos e lamentos sem razão, mundo de inércia, de
superficialidades e projetos sem ação, mundo de injustiça onde poucos se
beneficiam sobre os que mendigam pão, mundo de racismos, de fundamentalistas que
ainda fazem acepção.
Mundo que ao longo do tempo passa
por processo de degradação, o pior são pederastas metidos a inteligentes que ainda
acreditam que os primatas ainda estão no processo de evolução.
Mundo de hipocrisias, demagogias,
teorias sem sentido, lero-lero de filosofias e política de corrupção. Mundo onde
a verdade é incutida no ocultismo mitológico de uma coisa chama “religião”.
Mundo de tecnologias frágeis, de egoistas
egocêntricos centrados tão somente no dinheiro desonesto alimentado pela a ambição.
Mundo de prostitutas e prostitutos, de instituições fantasmas patrocinadas por
obras superfaturadas a quem diz ter visão.
Mundo de terroristas extremistas
e de traficantes sem compaixão, mundo de padres pedófilos, de pastores depravados
e de falsos mestres que vivem no mundo da alucinação. Mundo em que se destrói a
beleza da natureza e depois põe a culpa na conjectura da conspiração.
Mundo onde se trabalha muito para
ganhar o salário mínimo e bolsa alimentação, Mundo que quem não sabe twittar ou
não tem perfil no facebook está fora da era da informação, mundo de milhares de
deuses relativos à cultura ou a cada concepção.
Mundo de musicas chulas que
denigrem a imagem das mulheres as resumindo em objetos de prazer como num
parque de diversão, mundo onde a dignidade foi perdida e trocada por um par de
peitos com silicone e um belo popozão.
Mundo onde se rir das desgraças
dos outros causada pelas catástrofes sem predição, mundo das atrocidades no
Oriente Médio e dos reality show que dão ibope na televisão. Mundo onde a
historia é contada por conveniência ou por interesse de absolvição.
Mundo, tão decadente mundo (...).
21 de janeiro de 2012
Outras cousas...
Versos simples
Alguém parece perceber,
No olhar da esfinge
Tão difícil de entender,
Ela passa e finge
Que ninguém a ver,
A pressão no limite
Dissimula você,
Aquilo que não consiste
Não pode converter,
O mundo nunca desiste
De ser o que não pode ser,
Chorar não significa está triste
Pode ser alegria sem conter.
20 de janeiro de 2012
Escusas.
É com pesar,
Que não penso e nem quero pensar.
Que me calo de propenso
Para o silencio não me culpar.
Não quero mais escusa inventar,
Não vejo o que todo mundo vê
Tão pouco me preocupo em agradar.
Os momentos que faz perceber
Alimentam sentimentos a aflorar.
Por muito tempo...
Não tive e nunca pude ter
O que para você não pude dar.
Se me...
Se me despe a roupa, encubra-me de afago.
Se me olha nos olhos, devora-me de uma vez.
Se me queres por completo, serei todo teu.
Se me deres um beijo, descobrirás todos meus segredos.
Se me chamares de amor, serás minha concubina.
Se me der estima, dar-lhe-ei o mundo inteiro.
Se me quiseres agora, desejar-lhe-ei todos os dias da minha
vida.
Se me despertares deste feitiço, serei para sempre teu príncipe
encantado.
Se me tocar com ternura, dar-lhe-ei meu coração.
Se me disser que quer, serei para sempre teu único e
suficiente amor.
19 de janeiro de 2012
Pássaros de verdade ou de aleivosia.
Um grito entalado segue preso
Com adornos do tempo para a saudade apertar,
Olhos cheios d’água deságuam em um oceano
De rosas, apelos e cartas (...).
As poesias voam como os pássaros
Que cantam e encantam,
Assim segue a vida pelos seus devaneios
Onde o futuro e o pretérito se desencontram.
Há tantos que vive um amor platônico,
Há tantos que alimentam o sofrimento,
Há tantas mulheres lindas que não encontram seu par
perfeito,
Há tantos assim, como nunca houve e nunca haverá.
Os sentimentos são como uma espada de dois gumes
Que às vezes mata e às vezes faz viver.
Talvez se a fé não fosse tão sublime,
O amor não fosse tão tangível e abstrato.
Ninguém pode olvidar a verdade,
Pois, ela é a sina contra a aleivosia.
Enquanto os homens buscam nas mulheres beleza,
As mulheres buscam outras coisas (e muitas outras coisas).
CHEGA!!!
Chega de ciúmes bobos, tolos e sem sentido,
Chega de muita fumaça para pouco fogo,
Chega de ser iceberg em pleno verão,
Chega de perder tanto tempo coisas fúteis,
Chega de culpar o outro pelos seus próprios problemas,
Chega de vaidades que não encantam ninguém,
Chega de esperar pelo destino e não fazer nada,
Chega de falta de atitudes e de criatividade,
Chega de achar que a montanha irá vir até Maomé,
Chega de procurar chifres na cabeça de cavalos,
Chega de inventar motivos para brigar,
Chega de falta de carinho e de respeito,
Chega de se importar com o que os outros irão pensar,
Chega de comodismo e de preencher tabela,
Chega de fazer as mesmas coisas e assistir a mesma novela,
Chega de pensar que amar é uma forma de controlar ou ser
controlado,
Chega de insegurança por aquilo que não aconteceu,
Chega de ter tanta certeza de nada,
Chega de apontar o dedo e não ter coragem para reconhecer os
proprios erros,
Chega de demagogia, hipocrisia e ironias,
Chega de falsas saudades e falta de afeto,
Chega de uma vez por todas – Chega!!!
Na minha ou na tua.
Ou talvez, um barco
navegando no meio da chuva,
Quem sabe, uma conversa
interessante
Atrelada a uma noite
perfeita no escuro da rua?
Tantos caminhos
passados
E apenas um aproximou
minha vida da tua,
Daria para escrever
muitas poesias
Beijando tua boca ao
serenar da lua,
Nada melhor do que a
sinceridade
Ou a verdade nua e
crua.
16 de janeiro de 2012
Encaixe perfeito.
Minha estrada, meu
por do sol, meu sentido de viver.
Razão da minha vida,
Que completa todo meu
ser.
Minha luz, meu
jardim, minha paisagem colorida,
Seja noite, seja dia,
pela manhã ou ao entardecer
Incita-me o desejo
com tanto amor para fazer.
Um completa o outro
Na reciprocidade que
faz apetecer.
A gente se combina no
olhar
E em todas as coisas
que não dão para entender.
É coisa de alma, de
pele, de química,
É um encaixe perfeito
“Eu e você”.
15 de janeiro de 2012
Carpe Diem II
Viver é bom,
Difícil é sobreviver diante das circunstancias.
Chega de viver como museu e com glorias do passado.
Chega de morrer de ansiedade pelas as coisas do futuro.
O que importa mesmo é o presente.
O agora é uma dádiva da vida!
A felicidade é o resultado de cada realização
Somada ao valor de cada momento vivido com intensidade.
Viva cada dia sem economias de tempo
Mas, com responsabilidade de tudo o que fizer agora
Será reflexo do que irá acontecer amanhã.
Carpe Diem “quer dizer “colha o dia”.
Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará
podre.
A vida não pode ser economizada para amanhã.
Tudo acontece sempre no presente.
Beijos, mil vezes beijos...
Beijos sem ardor e sem sabor, beijos
que não tem gosto de beijo, beijos que não saciam o desejo, beijos sem caricias
e sem amor. Beijos insípidos; incolores. Beijos distantes; virtuais. Beijos sem
romance, beijos sem ensejos, beijos que nem se beijam mais.
Não, mil vezes não!
Bons são os beijos molhados e
repletos de caricias,
Beijos quentes, ardentes e cheios
de combustão,
Beijos apaixonados daqueles que
aceleram o coração.
Beijo gostoso que nem dá vontade
de parar de beijar,
Beijos de verdade inspirado nos
beijos de cinema e de novela,
Beijos de prazer, de excitação,
que nos leva a fazer loucuras.
Beijos viciosos atrelados à causa
da erupção,
Beijos memoráveis para nunca
esquecer,
Beijos que fazem da química e a física
uma coisa só,
Beijos que dão frio na barriga e
calor no peito,
Beijos, beijos, beijos (...) “Mil
vezes beijos”...
13 de janeiro de 2012
Minha vida que era tua, tua vida que nunca foi minha.
Tua vida que nunca foi minha.
Me deixaste e me desamparaste; Por
quê...?
Sempre foste à razão dos meus
sonhos e dos meus planos,
Mas, agora me deixaste em prantos!
Juraste por mil vezes teu amor,
Fui tolo quando acreditei e lhe entreguei todo meu ouro.
Deixei minha vida para viver a tua,
Contudo tua vida me abandonou no meio da rua.
Contudo tua vida me abandonou no meio da rua.
Fumaça de ansiedade.
A ansiedade na ponta de um cigarro
Não cura o ermo da solidão,
Tão pouco, bebidas podem preencher
O vazio que se expande dentro do coração.
Pensamentos de fumaça propagam-se pelos ares,
São desejos, lamentos e margaridas.
(bem me quer; mal me quer, bem me...).
ApReÇo De AmOrEs
Se minha poesia não houver rima
A minha história se esgrima,
Os caminhos que cruzam pela a vida
São como cantos de notas garridas,
A liberdade é o apreço
Do reinicio de cada começo,
Quem me dera se pudera
Fazer do meu amor primavera,
Seriam flores todos os dias
Exalando fragrâncias de euforias,
Estaria não tão somente no pensamento
Mas, escreveria teu nome no firmamento.
12 de janeiro de 2012
Tatuagens, ou Marcas da vida.
São como maquilagens
Tatuadas no tempo.
Enquanto umas permanecem,
Outras nem tanto!
Daria para escrever um livro
Se fosse contar.
Tantas pessoas passaram
E passam a todo o momento
Por nossas vidas,
Umas realmente passam
E deixam um pedaço de si
Ou leva um pedaço de nós.
Enquanto outras, seria melhor
Nunca ter passado ou existido.
Alma feminina.
A alma feminina habita na dimensão
das complexidades;
Das fantasias surreais, dos
desejos alheios, das poesias, das musicas, das aspirações, das vaidades, da ambição,
dos amores, da diversidade, das lagrimas sinceras e de fingimento, das
fragrâncias que se exalam das flores, das comedias românticas, dos beijos
enamorados, das coleções de sapatos, das inseguranças, do medo da solidão, das
curiosidades e segredos guardados a sete chaves, dos abraços carinhosos, das
razões sem contexto, das ansiedades (...).
Oh, alma feminina de brilho e
cores,
De sensibilidades seja ainda e
sempre
O tanto quanto preciosa.
Razão da beleza do mundo
De tanta vida regada por graça,
Alma de mulheres que esbanjam
sensualidade
Atrelada à beleza da natureza.
Seja agora e sempre admirada
As mulheres guerreiras que sabem
o querem
E lutam por aquilo que acreditam.
Dignificadas pelo trabalho
E pela consciência que a vida
existe
Pelos toques e retoques das almas
femininas.
11 de janeiro de 2012
Apenas Um, ou tua felicidade é meu prazer.
Rasga-me a face ante
teu olhar
E desnude meus segredos
de uma vez por todas.
Despedaça-me o orgulho
e faça-me degustar tua sensibilidade,
Desejo muito mais do
que a tua pele morena
E tua fragrância selvagem.
Ensina-me a agradar os
teus gostos
Porque tua felicidade é
meu prazer,
Beija-me com as chamas
que ardem tua boca
E faça-me com teu jeito
enlouquecer.
Nem pense ou tente
relutar,
Pois, ir contra o amor
é lutar para perder.
Deleite em meus braços
Porque tenho a chave
que abre teu coração,
Seremos apenas um,
Em todos os sentidos ou
na mesma concepção.
Consternação que parto.
Eu fui sincero como não deveria ser!
E agora, quem poderá nos defender?
A vida segue entre trancos e barrancos.
A culpa é como um fardo que não desejo,
Mas, de hora em outra tenho que suportar.
Os planos que correm ladeira a baixo
Perdem-se entre coisas absoletas
E episódios sem sentidos.
São como letras pinchadas
E autografadas em muros de concreto.
Talvez ninguém saiba,
Mas, dói e como dói!
A dor é abismo sem profundidade
Das lagrimas que descem sobre o rosto
Na complexidade que corroí.
9 de janeiro de 2012
A outra metade que completa um ao outro.
Tu que alimenta meus desejos
E me pune com censuras.
(De longe foi a minha loucura mais sublime e real).
Tu que me rouba a paz
E me faz sonhar acordado.
Sim, o teu olhar para mim segue ainda em mistério.
Tu que finge não me conhecer
Mas, me ama com todas as forças do mundo.
Tu que detém o poder da sedução
Contudo se perde no meu labirinto.
Tu que me vira dos pés a cabeça
E sobe aos delírios com minhas palavras,
Tu que fazes o que nenhuma outra tem coragem
Todavia gosta de ouvir meus conselhos,
Tu que carece do meu peito e do meu afago.
Pronto, temos que admitir:
Somos a outra metade que completa um ao outro!
Apogeu.
Serei para ti realidade.
Abraçarei teus atos com prazer e amor,
E serei para ti teu homem de verdade.
Se meus passos puderes perceber
Conhecerás meu coração,
Saberás bem por onde ando
E terá meu mundo em tuas mãos.
Se me atares entre teus seios
Serei para sempre teu.
Lançarei mão dos meus planos
Para elevá-la tua vida ao apogeu.
Que todos estes anos
Seja combustível para seguir,
Ao teu lado quero ir até o fim
E nunca desistir.
8 de janeiro de 2012
Tu que me conheces.
Tu que me conheces (...).
Sabes meus segredos e meus fingimentos,
Sabes meus gostos e meus medos,
Sabes minha fé e meus sonhos,
Sabes meus sentimentos e meus desafetos,
Sabes minha capacidade e meus preconceitos,
Sabes das minhas coisas e das minhas amizades,
Sabes minhas musicas e meus pesadelos,
Sabes minha força e meus defeitos,
Sabes o que não sei e o que preciso,
Sabes minhas preferências e minhas notas,
Sabes minha estória e minha atriz predileta,
Sabes minha honestidade e meus tropeços,
Sabes o que muito não deveria saber, mas sabes!
Enxurrada da Villa.
O pecado salivado é ardente
Tão eloquente e apavorador.
Quem ama sabe o que
sente
No volume da orexia e da dor
Palavra encharcada tangente
São como o sol ainda
se por.
A esperança segue em frente
Sem recoadas; seja onde for.
7 de janeiro de 2012
A diligência da arte.
De certo que pelas madrugadas florescem
e renascem as mais belas e encantadoras poesias. Dizem que as noites são como
as prostitutas inspiradoras dos poetas e as amantes dos compositores alucinados
pelas as mais notáveis e renomadas canções. De fato, os crepúsculos são impregnados
de mistérios e segredos. Talvez não haja uma explicação tão exata para arte de
escrever e compor. O artifício é dinâmico e não acata limites para expressar
seus aspectos e suas facetas. A arte embora seja impar como digitais de cada
autor, ela habita no universo da diversidade e da complexidade. Ela é alimentada
nos seios de sua própria cultura e depois que ganha forças rompe suas próprias barreiras
para ganhar o mundo e escrever sua própria historia.
Cenários antigos.
E descia sem acenos
Pelos vales escuros
onde passava.
Como fonte nascente
Na direção do poente;
escoava.
Reinaugurava cenários antigos
Esquecidos pelos os momentos
Em que o tempo passou acelerado e tentou deslembrar,
Inaugurou tantos e
tantos cenários reais e imaginários
Que as fontes mais fidedignas
de alguma maneira relembram e tentam relembrar.
6 de janeiro de 2012
Diamantes de amantes.
Beijos, beijos, beijos e mais beijos (...).
Beijos de amor acalentados pela paixão,
Paixão esta aflorada pelo desejo,
Desejo pelo qual anseio teu néctar,
Néctar de divindade e sabor,
Sabor sublinhado pelo o fascínio,
Fascínio de apreciar tanta perfeição,
Perfeição tão rara e tão sublime,
Sublime ao ponto auge da sedução,
Sedução alimentada com segredos,
Segredos em enredos de poesias,
Poesias de escribas em cantares,
Cantares pelas eras das flores,
Flores que nascem, morrem e renascem,
Renascem nas estações de primaveras,
Primaveras de encantos e delírios,
Delírios compostos a serem desfrutados,
Desfrutados por olhares de amantes
De amantes como diamantes,
Diamantes insuetos e valorosos,
Valorosos como beijos,
beijos, beijos e mais beijos (...).
beijos, beijos e mais beijos (...).
Doutos sabores de afago.
Um sentimento é acolhido e acariciado
Pelos braços do teu amado.
Pudera em permanente momento
Deleitar-se no imenso afago
E caloroso mimo agrado.
Entrega-se sem reservas
Em noites de clima propenso
Na reciprocidade da química em contato.
Como um rei em seus aposentos
Sua rainha de amor lhe apraz
Em ternura e ardente paixão.
Os instantes se eternizam fora do tempo
Em pétalas harmonizadas em paz
Com notas absolutas de abstração.
Flagrâncias de essências se exalam
Pelas as recamaras onde cada detalhe
É fundida a realidade dentro da ilusão.
2 de janeiro de 2012
Presa fácil em teus braços, ou a teu amor.
Teu olhar de pecado esgotado pelo o silêncio
Deleita-se na força do meu peito sobre teu corpo,
Teus beijos maduros completam teus carinhos aveludados
Sobre a ternura que moldam nossa relação.
A tua chama cruel que alimenta minha virilidade
É como o desejo latente que sinto por teu amor.
A tua alma rara e tão divina sobrepõe a grã beleza
De todas as mulheres que não são capazes de dizer o que
fazes.
Teus sentimentos são como poesia
Que regam todo o meu jardim de inspiração.
Nos teus braços me faço presa fácil
Pois, seria capaz de viver e morrer por toda tua ternura.
Os meus dias ao teu lado jamais são e serão como dantes,
Visto que tua vida mudou inteiramente meus conceitos de
vida.
Se como pedra bruta fui sendo lapidado
Tão somente para ti serei a joia mais preciosa do mundo.
Farei o que puderes para ser o que queres
E jamais me cansarei de cobrir de mimos teu ego.
Se me deres respeito e fidelidade
Darei para ti todo amor que não cabe no mundo.
Sim, se for necessário (...).
Juro inteiramente e não somente agora
Mas, por toda eternidade meu amor a ti.
1 de janeiro de 2012
Fator tempo.
A pressa que acelera a vida e não
leva a lugar nenhum é como a calma que repousa e também não leva a lugar algum.
Será tão difícil perceber? Que o tempo é apenas um fator relativo para que as
pessoas possam correr ou ficar estáticas? Afinal, que diferença fará se
corremos ou andamos, a morte não igualará todos nos mesmo patamar? Para onde
vai o pobre, também não vai o rico? Para onde vai o preto, também não vai o branco?
Se o tempo tenta apressar, eu peço calma. Se o tempo força a calma, eu peço
ritmo. O fato é que sou inconformado com o tempo, pois ele encurtar a vida.
Então...
Enquanto houver tempo para viver;
viverei.
E quanto faltar tempo para viver;
lutarei contra o tempo.
30 de dezembro de 2011
A tênue retilínea da ala, ou borboleta azul.
No alarido que alcunha os pensamentos
Segue em fenecimento a razão dos ressentimentos,
Fostes tão reprimenda e ardilosa balbúrdia
Que em frugal homem me tornei de tão misterioso,
Entende-se minhas palavras de incólume
Em noites pachorrentas de exuberância elegância.
Uma mulher de ignóbil janota tentou seduzir-me
Disfarçando de sumidade em tênue veneta,
Contudo todo alarido não passou de uma curra.
No âmago fleumático do meu peito
Campeei homizio ígneo fugaz!
O encanto belicoso da paixão é tão insolente
Quanto à nódoa do parco pedante.
Nunca aspirei ser pernóstico e perdulário
Todavia aquilatei a tergiversa da vida com conceito.
Espartilho de lascívia.
Súbitos fetiches
Em tesão respaldados
De corpos escaldantes
Com suores de paixão
Alimentados com prazeres
De outrora e sempre.
Noites com insônia
Inebriados ao vinho
Em delírios ofegantes
De movimentos frenéticos
Com um ritmo inretilíneo (sic)
Do compasso encanto
Com néctar de orgasmo.
Entregues a devassidão
Com beijos molhados
Deslumbrados com o momento
De ternura e carinho
Acariciados um pelo outro
Ouvindo romances de vinil
Despidos ao luar.
28 de dezembro de 2011
Beleza rara, ou coisa mais linda e mais cheia de graça.
Beleza de mulher menina
De olhar inocente cheio de paz,
Andar que encanta e fascina,
Perfeição tão rara e tão fugaz.
É ela, tão bela...
Que quando passa chama atenção,
Em passos como numa passarela
Arrebata todos os olhares em sua direção.
Ela sem rumo segue...
Aonde o destino irá levar?
Meu olhar a persegue
Sempre atento a observar.
Moça suntuosa,
Tão linda e cheia de graça
Continuamente segue silenciosa
Exuberante onde passa.
Filosofias do coração.
Foi entre a cruz e a
espada a salvação do meu coração
Que era nômade e
vivia sempre em apuros.
Sim, meu coração que já
derramou lágrimas que não valeram a pena.
Já amou pessoas
certas em momentos errados.
Também, já se enganou
com pessoas erradas achando que eram certas.
Meu coração que tanto
amou e não foi amado,
Que já foi amado e não
conseguiu corresponder.
Já decepcionou e foi
decepcionado,
Já foi feliz e também
conheceu a dor do sofrer.
Ah, meu coração...
Que às vezes bate, às
vezes apanha.
Por quantas vezes se
entregou sem pensar?
Parece coisa de química,
de física, de prima ou sei lá (...).
Por outras relutou,
relutou e não se abriu para o amor.
Fato que as coisas do
coração ninguém consegue entender ou explicar,
Às vezes dizem que o coração
age tão somente com sentimentos,
Talvez essa tese seja
verdade!
Todavia o coração é
sincero, exprime o que sente sem se envergonhar.
O coração tem suas próprias
razões,
Motivos pelos quais nem o
mais sábio de todos os sábios
Ousou com a filosofia
elucidar.
27 de dezembro de 2011
Provérbios (Nunca Desistir).
Relevar é a arte da virtude
Ou atitude de quem sabe o que quer
E não perde tempo com coisas qual quer.
É na cadencia com paciência,
A experiência diz que é com prudência
Que podemos conseguir.
Nunca desistir é o segredo do sucesso,
Às vezes é perdendo que aprendemos a ganhar.
26 de dezembro de 2011
Um amor; um sonho; uma poesia.
Um amor para viver
Um sonho para sonhar
Uma poesia a recitar.
Os dias são como as noites
Sejam na claridade ou na escuridão,
Pois a solidão é um açoite
Sem um amor no coração.
A vida pode ser uma dura realidade
Para quem só vive a sonhar,
Mas, se não há sonhos
Como pode a vida encantar?
As poesias são como flores
Que embelezam a alma,
Transpassam a ficção
Como uma tangente que transborda calma.
24 de dezembro de 2011
Dilacerando o verbo.
Rasgar meu disfarce e admitir o quanto errei.
Todavia se não posso mais voltar,
Quero iniciar tudo novo de novo.
Está escrito no meu olhar,
Mas, se não consigo dizer
Só me resta escrever (...)
Por quase uma dezena de anos
Minhas palavras descrevem meus sentimentos,
Ao seu lado ainda absorvo um sonho lindo,
Se este caminho é enfado, para ti outro caminho invento.
Estas são palavras sinceras que compulsam meu coração,
Se ainda guardas com carinho minhas cartas
Serei para ti um amor real sem magoas e sem ilusão.
23 de dezembro de 2011
Presa fácil.
Ousarias sem medo e sem pudor
Lançar-me em teus braços,
Sem reservas e com todas minhas forças.
Mais que teus beijos, aspiro teu calor.
Mais que teus carinhos, apeteço teu amor.
Ousarias os céus e a terra em teu favor
Seria presa fácil em teus laços.
Teu tão somente teu, na arte que tanto esboças.
Mais que teus sorrisos, apeteço tua felicidade.
Mais que teus sonhos, teu homem de verdade.
Alma viajante, ou dura realidade.
Minh’alma se despe e
foge nua sem rumo e sem direção,
Alça voo pelas asas
onde as poesias transcende o tempo.
Talvez um verso simples
seja tudo o que digo,
Talvez morra poeta;
talvez não.
Que meus estros possam
ir e impetrar a realidade,
Que as palavras possam florescer
E tornar os pântanos em
bosques.
Que os verdadeiros
amores possam ser translúcidos
E terem seus versos
compostos no azul do firmamento.
Quem me dera ao menos
uma vez
Olhar para o infinito e
traduzir o incognoscível,
Quem me dera trazer os céus
a terra
E de alguma forma dissipar
tudo aquilo que corrompe o homem.
Todavia minh’alma
continua sua viajem
Percorrendo lugares
ainda não habitados,
Mas, sei que ela logo
irá voltar
Para chocar e me trazer
de volta a realidade.
22 de dezembro de 2011
Morrer de amor ou viver de desespero.
E agora, o que me resta? (Solitária mulher).
Apenas promessas fáceis, rimas análogas, desejos ásperos e
palavras obscenas?
Se não fosse este amor tão falso e intenso,
Meu coração jamais prantearia de dor.
E agora, quem me amará mais que a solidão? (falando com o
espelho).
Deitará do meu lado toda a dor,
Toda lascívia e todo amor platônico não correspondido?
Droga, mil vezes droga!
Confesso que gostava quando mentia para mim,
Pelo menos me iludia e permanecia do meu lado.
E agora, com que pecarei? Quem me fará arranhar as paredes?
Meu quarto continua do jeito que deixou,
Conservo até teu sapato velho em cima da cadeira.
Mas, seria melhor se assim não fosse.
Sinto saudades das tuas grosserias, das tuas ironias
E até mesmo da tua camisa de tecido de pano de prato.
E agora, é melhor morrer de amor ou viver de desespero?
A mais de mil
Por que minha alma não consegue fugir dos teus laços?
Simplesmente porque me deixo ser prisioneiro!
Sim, desde o primeiro dia até hoje
A minha alma só lhe diz sim.
De relance quando lhe avistei
Tua beleza me atraiu,
De prima me apaixonei
Quando teu amor me sorriu.
Até o presente momento (não sei)
Meu coração por você bate a mais de mil.
Águas da vida.
Pelos os rios de anseios que correm em minhas veias
Em direção ao mar salgado do teu beijo.
Sejam em águas rasas ou em águas profundas
Nossas vidas se encontraram e se deságuam uma na outra.
Águas opostas de sabores avessos
Que brotam das nascentes para os oceanos.
Águas que regam nossos sentimentos,
Águas que descem em cachoeiras de lagrimas,
Águas que lavam nossas almas e purificam nosso espírito,
Águas que alimentam nossas vidas,
Águas que tempesteiam nossa razão.
Pelos lagos onde a calma permeia
Pelos ondas que a paixão se agita
Pelos os riachos onde amor aflora
Pelas chuvas onde os jardins florescem
Pelos córregos que transbordam lembranças
Pelas as gotas de orvalho da tua pele.
Não consigo lhe olvidar.
As noites se despem
de saudade
Para a distancia
aflorar um novo amanhecer.
Foste à razão da
minha alegria e da minha tristeza,
Marcaste meu coração sem
perceber.
Como peregrino
percorro terra distantes
Mas, de alguma forma não
consigo lhe esquecer...
Não consigo olvidar
teus beijos,
Tão pouco teus
carinhos,
Não consigo amar mais
ninguém,
Tão pouco seguir
outros caminhos.
Não consigo,
Confesso que não consigo.
21 de dezembro de 2011
Dissertação da parábola.
Corre um boato com meus versos ponteados
Nos atos reversos das lagrimas secas com olhos úmidos,
Em disparada segue o pretexto da parábola sem contexto
Na dissertação de passagem das ideias opacas e translucidas.
Palavras repetidas conchegam frases concebidas
Em cantatas com crave de sol arranhadas no velho violão
marfim.
Enfim...
Ob, observando as nuvens do céu em caixas com diálogos
De desenho em quadrinhos; uma oração (filosofia).
Em tese o pensamento é tão concreto
Como as flores abstratas que enfeitam o muro de Berlim.
A morte é um divisor de águas na vida de todo mundo,
Porque tudo antes dela e depois ninguém sabe.
Finalmente...
Quem se comove é porque ainda tem sensibilidade
E principalmente a mania que querer se meter na vida do
outro.
Amigos são amigos, nos momentos bons
E nos momentos ruins (cadê eles?).
É verdade! Às vezes o obvio é tão obvio
Que é difícil de acreditar.
20 de dezembro de 2011
Amor Acoplado.
Faz meu desejo decolar em sinergia com o teu.
Pudera ser sempre assim (...).
Eu dentro de você e você acoplada em mim.
Meu amor sempre teu, teu amor sempre meu,
Nosso amor “meu e teu”, nosso amor sem fim.
19 de dezembro de 2011
Marcas que são marcos na vida da gente.
Marcas de dores, marcas de
tintas, marcas de amores, marcas de roupas, marcas de alegria, marcas de saudade,
marcas do passado, marcas que são marcos em nossa vida ou marcas para
simplesmente esquecer.
Há momentos e pessoas que passam
em nossa vida e marcam, sejam pelo o lado bom ou pelo lado ruim.
As marcas são como estigmas, umas
passam rápido, outras permanecem por algum tempo e tem algumas que parecem
ficar para sempre.
É tão difícil entender, quanto
explicar.
Às vezes não somos capazes de
lembrar o que almoçamos ontem ou com que roupa estávamos há dois dias. Entretanto,
às vezes somos capazes de lembrar coisas que aconteceram na nossa infância que o
tempo não conseguiu expirar.
O que mais existem são elementos
que marcam a vida da gente (lugares, perfumes, musicas,fotografias, pessoas,
frases, cores, clima...).
São tantas marcas que se fosse
enumerar seria quase impossível.
Talvez, se pudesse voltar ao
passado, não saberia o que mudar. Todas as coisas que aconteceram fizeram que o
somos hoje. Se alterasse algum ponto ou alguma vírgula a vida poderia tomar
outro rumo e não ser o que é. Todavia, penso que poderia transformar tudo o que
foi ruim em algo bom, e o que foi bom em algo excelente.
Desta maneira:
Teria errado menos, aproveitado
mais, sofrido menos, observado mais, falado menos, respeitado mais, corrido
menos, dedicado mais...
Pensando bem, seria muito fácil e
de repente tudo isso não teria muito sentido. Melhor é poder tirar uma lição de
tudo isso e daqui para frente viver com entusiasmo, alegria, paixão e intensidade.
Que as marcas que possam marcar
sejam a sinceridade, a verdade, o respeito, a fé, a bondade, a paz, a
generosidade, a justiça e acima de tudo o amor.
18 de dezembro de 2011
Versejando sentimentos do pensamento.
Se não a tenho por
inteiro,
Pelo menos dentro do
pensamento.
Rego com poesias meus
sentimentos
Para nunca perder o
encanto por você.
Tatuei teu nome em
minha alma
Para onde eu for não
lhe esquecer.
Anseio pelos teus
beijos
E pela tua casta
devassidão,
Na insensatez do meu
desejo,
Noites inteiras em
chamas meu coração,
Quando sinto teu
perfume
Meu corpo entra em
erupção.
A todo tempo busco a
palavra certa
Para que possas
entender meu admirar,
Componho versos pelas
madrugadas
Para tua atenção
despertar,
Se soubesses o tanto
que lhe quero
Seria tão somente minha
sem hesitar.
Coração vazio.
Encontro-me só, tão somente só...
Só com o vazio dentro e fora de mim,
Meus pensamentos fogem dispersos
E meus sentimentos desolados no fim.
Encontro-me só no vale da solidão,
Tudo que tenho é o nada, o vácuo, o vazio...
Oco se descobre meu coração
Viúvo nas noites de escuridão e frio.
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