Minh’alma se despe e
foge nua sem rumo e sem direção,
Alça voo pelas asas
onde as poesias transcende o tempo.
Talvez um verso simples
seja tudo o que digo,
Talvez morra poeta;
talvez não.
Que meus estros possam
ir e impetrar a realidade,
Que as palavras possam florescer
E tornar os pântanos em
bosques.
Que os verdadeiros
amores possam ser translúcidos
E terem seus versos
compostos no azul do firmamento.
Quem me dera ao menos
uma vez
Olhar para o infinito e
traduzir o incognoscível,
Quem me dera trazer os céus
a terra
E de alguma forma dissipar
tudo aquilo que corrompe o homem.
Todavia minh’alma
continua sua viajem
Percorrendo lugares
ainda não habitados,
Mas, sei que ela logo
irá voltar
Para chocar e me trazer
de volta a realidade.
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