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12 de fevereiro de 2012

Sou alguém que não sabe bem quem é.




Sou alguém que chora de fora para dentro e de dentro para fora. Não é nenhuma desonra admitir – Choro. Sou alguém que desperta a cada manhã encantando com o assombro da vida. Sou alguém que age por instinto consciente do perigo, se penso que existo; logo desisto. Sou alguém que nem sei bem, pois ainda estou descobrindo quem realmente sou.

Sou do bem e da paz;
Mas, às vezes sou mal, muito mal (Adoro esta parte).
Sou uma alegoria quase literal
Ou talvez alguém se encontrando no universo das palavras.
Sou aquilo que nunca imaginei,
Para ser sincero, nem sei bem quem realmente sou.

Sou alguém estranho, enigmático, meio misterioso. Sou alguém que ama o absurdo de debater coisas sem sentido. Sou alguém que não desisti fácil das coisas que acredito. Sou alguém convencido dos meus medos, das minhas inseguranças e das minhas certezas. Sou alguém que ama e que de vez enquanto se apaixona (incrível isso). Sou alguém prefere errar tentando do que nunca tentado acertar.

Sou previsível
Mas, sempre surpreendo alguém.
Sou admirador da seriedade
E comediante das minhas próprias atitudes.
Sou amante da razão,
Todavia acredito que os loucos é que estão certos.

Sem desígnio.



É tão difícil – é tão incerto;
Ao modo que...
Incondicionalmente não posso negar.
Conheces bem os meus passos,
Sabes tudo o que há de bom e ruim em mim.
Já não sei o que faço
Ou o que posso deixar de fazer.



11 de fevereiro de 2012

Procuro-te viva ou morta.


Procuro-te pelas ruas da cidade
Em todos os olhares;
Procuro-te dentro do meu coração
E também no meu pensamento;
Procuro-te pelas trilhas,
Pelas montanhas e pelas fotografias;
Procuro-te de dentro para fora
E de fora para dentro – em todas as direções.
Procuro-te pelos os sorrisos
E principalmente pelas lagrimas ao chão.
Procuro-te pelos mares,
Pelos ares, por tudo que conheço;
Procuro-te nas quatro estações
E pela ansiedade do telefone tocar;
Procuro-te nos meus sonhos
E tenho a esperança de um dia te encontrar.


O que é o que é?


É doloso, é culposo, é tudo isso e mais um pouco;
É estranho, é profano, é coisa detalhada feita por debaixo dos panos;
É isso, é aquilo, é nada disso – muito esquisito.
É pensado, bem elaborado, é um chute certeiro bem colocado.
É estático e ao mesmo tempo dinâmico,
Parece coisa nova desde o tempo adâmico.
É real, abstrato, é genial, não é historia – é fato.
É admirável, majestoso, é cobiçoso (...).
É forte, é muito profundo, parece filme ou coisa de outro mundo.


Quero-te; Amo-te; Desejo-te, Adoro-te...


Todavia quando queres mentes tão bem;
Mesmo assim, é intrínseco teu afeto.
És minha alva, minha sina, meu bem (...).
Preciso de você dentro de mim – bem perto.
Quero-te;
Amo-te;
Desejo-te,
Adoro-te...
Seja não somente agora minha amada
Mas para sempre a alma que me completa.
Seja o nosso amor diferente dos contos de fada,
Seja ele abrangente em tudo o que nos conecta.

A delírios sublimes.




Embriaga-me
Os sentidos até alma,
Revele-se nua
O teu lado oculto
E tuas faces
De profundezas.
A tua presença
É como balsamo
Que outrora me fez
E ainda me faz feliz.
Traga teu corpo
E me entregue
Ou deixe meus carinhos
Elevar o teu prazer
A delírios sublimes.

Bons tempos que não voltam mais.




Ainda nunca tinha beijado;
Sonhava todos os dias com a Paulinha
E ela não estava nem ai.
Eu detestava estudar matemática
Mas, amava comer leite em pó com açúcar
Roubava goiaba no lote do vizinho
Tocava companhia e saia correndo
Brincava de “Caiu no poço”
Virava mortal nos montes de areia
Andava de bicicleta sem as mãos
Jogava todos os dias “Peladinha” na rua
E fazia guerrinha com tufões de terra vermelha.

Tinha um minigame (zerei mil vezes)
Era fã do Jiraya, dos Changeman’s e do Jaspion
Ainda não podia atravessar a avenida sozinho
Fazia luvas de chinelos havaianas
E todos os dias assistia “MacGyver”.
Brincava de guitarra com a vassoura
Tinha coleção de bolinhas de gude
Apostava corrida com carrinhos de guia
Andava descalço na rua
Era campeão de futebol de mesa
Meu hobby era soltar papagaio em cima da laje
E os meus dedos eram todos cortados de linha com cerol.

10 de fevereiro de 2012

Eterna e sempre terna obseção.



Sem pedir licença invadiu minha vida e perpetuou meus sonhos. Desvendou meus segredos, rasgou minhas cartas e fez chuva de papel pela a janela do meu apartamento.  Foi o primeiro, único e meu ultimo amor. Chegou de repente e como um furacão me deixou sem chão, sem céu, sem nada e ao mesmo tempo com tudo; sim, tudo o que eu nunca e jamais poderia imaginar foi ela me proporcionou. Até hoje ela é a razão das minhas lagrimas e das minhas poesias, ela me ensinou a tomar veneno em pequenas doses só para viver experimentando o sabor da morte. Ela me disse que mais vale agora do que o passado e o futuro juntos. Ela andava comigo de mãos dadas sobre as águas e me disse que não existia nada impossível. A primeira vez que voei sobre os montes e contemplei o mirante foi com as asas dela. Ainda não sei se ela é um anjo ou um demônio, mas o que importa para mim é que ela sempre será a minha eterna e sempre terna obseção.


Poetas morrem; poesias renascem...


Água na boca
Por delírios censurados;
Noites frias e calafrios
Aquentados por beijos e abraços.
Palavras ditas pela serpente no paraíso
Incitam pecados sem perdão.
Nada é como degustar um bom vinho
Com musicas de “Legiao Urbana” em voz e violão.
As vezes a vida nos engana – é difícil de acreditar;
A ambição pela fama é um poço sem fundo e não um lagar.




Dentro de você.


Se um dia
Meu coração
Parar de bater,
Desejo apenas
Que minha poesia
Continue viva
Dentro de você.

O silêncio que diz tudo.



O silencio que lhe apraz
Rege em sintonia a harmonia da paz;
Teus lábios são meu tormento,
É teu retrato moldado em meu pensamento.
Sacia-me a sede deste pecado,
Permita-me reviver e morrer ao teu lado.

Nunca diga: “Nunca mais”,
Nunca é um abismo chamado Jamais.
Quero unir meu corpo ao teu
E juntar teu calor ao meu,
Sejamos assim chama acessa do coração,
Ou quem sabe uma loucura reluzente da paixão.

Cantares de poesias eróticas.


Em cantares de Salomão;
Cantos e poesias eróticas.
Suspira tão forte meu coração
Pela a santidade sem lógica.

Deriva em mares de constrange
E abrange a beleza de mulher magnífica,
A retórica dinâmica se compõe
Na fome que consome sem característica.

Periga-se, ardi e mente,
Sorrisos, paz e soluços...
Que corre pelo o sangue tão latente.
Em lealdade é fidelidade que busco

Borboletas, harpa e tendão; ou apenas borboletas azuis.




Beijos de mulher poeta;
Beijos de mulher profeta;
Riscos e rabiscos – contextos e pretextos.
Caminhos se cruzam e se descruzam
Pelas as estradas da vida.

Rosas e amarras,
Amarras e gritos;
Olhares embreados de sedução,
Olhares desguarnecidos e vencidos
Pelo o amor e pela poesia.

Borboletas são amigas;
Inimiga é a saudade que sufoca.
A ausência é tão avassaladora
Que precisa tirar férias de si mesma
- “Deveria partir para nunca mais voltar”.

Bordados de rendas
Tatuados na pele suada
Tem gosto salgado,
Contudo adoça o gosto veneno
Das paixões desenfreadas.

Queria tanto saber esperar (Não consigo),
Queria tanto despedaçar a solidão,
Mas, se o que quero tanto mudasse alguma coisa,
O universo não seria tão obliquo  
E as pessoas não sofreriam tanto.

Nem o tendão de Aquiles,
Tão pouco a harpa de Davi.
É tão sublime e ao mesmo tempo tão voraz
A dor que me consome por sofrer
E ainda acreditar no amor.


7 de fevereiro de 2012

Ao teu lado seria melhor


Queria apenas um abraço,
Quem sabe um beijo
Melhor seria ouvir “Te amo”.
Até contentaria com teu silencio
Todavia, com tua presença ao meu lado.

Pelas veredas da vida, ou pelos vales da sombra da morte.


Hoje;
Meu cálice se transborda
De alacridade,
Mesmo diante de todos os pesares
A vida me ensinou nunca desistir.
            Chorar, eu já chorei...
Derramei prantos e sangue pelos cantos,E pelas ruas da cidade.
                        Amei, decepcionei e sofri...
Mas, se tivesse mil vidas darias todas elas                                                              E faria tudo de novo.
            Andaria pelas as veredas da vida e pelos vales da sombra da morte,      
Experimentaria da árvore do conhecimento do bem e do mal
E seria novamente expulso do Gan Éden.
            Posso arrepender de tudo o que fiz, mas nunca pelo que deixei de fazer.
                                                          


Deslumbres de saudade.


Talvez se deslumbre
E se revista de pura santidade,
Ou quem sabe se desnude
E cante pelas ruas da cidade.

Em chão de névoas
Há pontos de luz,
Carmas futuros
Pela a beleza que seduz.

Tão forte e tão frágil
É o amor que retine o coração,
De repente um presságio
De pétalas jogadas pelo chão.

Ligue-me de vez em quando
Ou quando sentir saudade,
Podemos amar de novo
Para matar essa vontade.

Sete chagas, ou vivendo ainda um sonho.




Homens dúbios de amor por suas esposas saltam das cachoeiras;
Fantasmas de sonhos que assolam o sol do meio dia...
Disse o poeta: -“O amanhã é um enigma”.
Sete anos não são sete dias,
Uma historia pode até ser resumida
Mas, existem detalhes e muitos detalhes que só quem sabe e viveu, pode contar

Fragrâncias, cores, beijos, desejos e delírios.
Musicas em tom menor geralmente são tristes
E saudade é sempre saudade!
Cartas de amor envelhecidas pelo tempo
Continuam e continuarão arquivadas
 Em uma caixa de sapato no fundo do guarda-roupa.

Ah, meu amor...
Se soubesse o que sinto por ti o mundo não seria preto e branco,
As constelações recitariam poemas
E as guerras seriam apenas brincadeiras de crianças.
Se às vezes me falta coragem para dizer,
Tento escrever para que possas ao menos tentar entender.




6 de fevereiro de 2012

Antes como era.



Antes era apenas uma imagem
Mas o que antes era,
Agora é uma realidade.
Segue com calma; estamos de passagem,Passe devagar ante a fera
Ou ela abrevia tua mocidade.
Pelo deserto há trilhas e miragens,
Observe as horas na sala de espera,
Ou acorde dos sonhos para realidade.
Quem sabe ainda faça uma viajem,
Numa estação de primavera
E volte a ser como era a minha cidade.



Denotas do enunciado






São tantas coisas que daria para escrever um livro;
Marcas tatuadas no tempo,
Segredos incognoscíveis,
Por pesadelos impermeáveis.

Espadas e escudos por razão e sem razões,
Tem situação que é tão difícil de falar quanto de entender.
Pedras, pedrinhas, pedregulhos...
Ninguém tropeça em montanhas!

Se chegar chegando badalando todo o coreto
O obvio pode não ser tão obvio assim.
Ora, se temos rota a seguir
Cada detalhe pode mudar o mundo.

5 de fevereiro de 2012

aPiMenTa...


Está escrito;
Nas entrelinhas
e
No teu olhar.

 Íntimos & Pessoais,
Amor; são 4 estações...
Libertinagem demais ***

Senta;
Conto-lhe um segredo...
Quer um café?
Ou prefere uma pimenta recheada com um beijo?

Meus Sete Pecados.


A gula por teu corpo banhado com mel e vinho,
Desperta o desejo da avareza que tenho pela a luxuria;
Minha ira se dispersa ante a vaidade da soberba
A ponto de ter preguiça de fazer tudo, exceto está ao teu lado.



Contestação.




Tudo o que um fala pelo o outro é contestado.

São tantas migalhas que se juntasse daria para construir um castelo, É muito tempo perdido por causa de coisas pequenas e sem valor. A distancia que se dilata é como um abismo que a cada dia vai se rompendo e ficando mais profundo. A relação que era sinérgica, agora é como o gelo da Sibéria.

É tudo tão incerto e ao mesmo tempo previsível, é um drama escrito de traz para frente. Onde não existem problemas se cria; todo dia é um motivo para brigar, discutir, depois ficar pedindo desculpa e se lamentando. Tem sido um enfado inútil e pesado, as coisas parecem nunca se resolver; e o pior é que a vida se arrasta sem planos, sem objetivos e sem expectativa para o amanhã.

Realmente, tem coisas que são difíceis de explicar e entender. Qual é a razão de pensar tanto no amanhã e não conseguir resolver os problemas de hoje? É tanta insegurança e ansiedade que não dá para acreditar. 

Mas, a culpa é sempre do outro.

Será que adianta chorar? Será que colocar o dedo na ferida do outro vai te fazer melhor? Será que as criticas pessoais não são o resultado da própria incompetência de ser e fazer pelo o outro aquilo que espera que seja e faça por você?

Será? Essa pergunta não quer calar!

Quando ambos não compartilham os mesmos objetivos, a tendência natural é que cada um siga seu caminho. Evidentemente que amar é saber conviver com as diferenças. Mas, se um gosta de branco, o outro de preto e nunca chegam a um denominador comum, como podem conviver juntos? Impossível!

Se ainda existe uma saída? Não sei!

É um ato de covardia, é inconcebível condenar e depois fazer a mesma coisa. É injusto cobrar do outro aquilo que não podemos, é pura hipocrisia falar uma coisa e com atitudes fazer outras.
Ora, se não tem motivação para lutar por aquilo que acredita, por que insistir tanto em algo sem futuro?

Ah, já sei!

Como dizia um dos maiores sábios: Vaidade de vaidades, tudo é vaidade!
A preocupação de ter isso ou aquilo; de ser assim ou assado é maior do que a motivação de ser si mesmo independente do que as pessoas irão pensar. São tantas ostentações, picuinhas e coisas infrutíferas que enchem até o saco.

4 de fevereiro de 2012

Aquele Beijo...
















Aquele beijo que tanto venero;
Que ainda tanto espero.
Aquele beijo parecido com o de cinema,
Que rouba a cena e me tira o ar.
Aquele beijo suculento – bem devagar...
Aquele beijo de repente,
Que mexe com o coração da gente
No propicio momento, faz apaixonar.
Aquele beijo que dá frio na barriga
Esquenta o peito e deixa de penas bambas,
Aquele beijo cheio de poesia,
Que parece alegoria de escola de samba.
Aquele beijo enamorado...
Tarado e apaixonado.
Aquele beijo que desperta o desejo
De ficar sempre do teu lado.

Fragmentos de poesia, ou porque as mulheres batem em minha porta.
















A beleza feminina é um altar para os poetas!
Razão pelo qual a vida se sucinta na sabedoria que se fecunda,
Mulheres exalam fragrâncias naturais da alma,
As mulheres foram feitas para o amor da cabeça aos pés;
O espírito feminino é destilado dos frutos da arvore da vida;
O femíneo é encanto, é inspiração, é beleza (...).

Mulheres são belas e bélicas!
Quando sabem o querem e quando querem;
Usam o poder da sedução – Sabem conquistar.
Por outras facetas o mundo é avistado pelas mulheres,
É um engano achar que se pode enganar uma mulher.
Pois, os detalhes nunca passam despercebidos.

Todavia as mulheres são mais preciosas que os tesouros de Salomão,
Porquanto elas representam o amor e a sabedoria;
Mulheres são com as perolas e o brilho das joias,
Sem elas nada tem sentido ou valor.
Bendito seja  O Eterno Criador  por ter feito e criado as mulheres
Pois, sem elas a vida não teria nenhum significado.


O universo em palavras.


As palavras são eternas e infinitas, o universo foi criado pelo o Eterno é sustentado por sua palavra.


Poesias, poemas, salmos e canções. Palavras representam um mundo de pensamentos; palavras escrevem momentos e arrebatam corações.


Palavras pronunciadas ou não ditas, umas convincentes e outras esquisitas, palavras expressam razões, emoções, intenções, sensações, profundidades, dilemas e soluções. Há palavras que tocam o coração, há palavras que ecoam pelo os vales das montanhas, há palavras estranhas e há palavras que arrastam multidões.



Palavras podem dizer tudo e não dizer nada. Palavras podem curar e também machucar, há palavras escritas à mão, há palavras digitadas, há palavras impressas, há palavras soltas pelo o ar, palavras que confessam e entregam segredos, palavras que arrebatam o medo, palavras que caminham rápido e palavras que vão devagar.

Palavras grandes e palavras pequenas, palavras sérias e palavras hilárias, palavras de elogio e palavras criticas, palavras plagiadas e palavras criativas. Palavras de profetas, palavras cantadas, palavras sussurradas, palavras de poeta, palavras de namorados, palavras de escrivão, palavras de criança, palavras de esperança e palavras de consolação.

O inimaginável pode ser traduzido em palavras, o incompreensível pode ser compreendido por palavras, o insensível pode ser sensibilizado por palavras, se o silencio é bom, melhor ainda com palavras. Palavra tem força e poder, há palavras para sempre lembrar e há palavras para sempre esquecer.



3 de fevereiro de 2012

Amor artificial















Um amor artificial
É um amor que não toca a alma,
Que não tem presença de espírito
E tão pouco aquenta o corpo.
É morno; sem gosto; sem textura.
É uma espécie de não sei o quê...
É vazio; distante; é um amor mais ou menos.
É um amor que não sente saudade
Também, não faz questão de beijos e abraços.
É tão indiferente que não tem explicação,
É um tipo de amor que se branqueou com o tempo (Perdeu a cor).
É um amor mascado deste sem reação,
Cumpre-se tabela por constrangimento,
Mas, de tão esquisito não faz ninguém feliz.
É o tipo do amor sem forma:
Insípido / Inodoro / Incolor.
É um amor sem aventuras, sem segredos – Quase nada.
É como um fogo aceso que não arde mais,
Não tem mais a sensação de frio na barriga,
É um amor com data vencida,
Parece até que foi decomposto pelo tempo.

1 de fevereiro de 2012

Esperei, esperei e esperei; até que cansei!




Esperei, esperei e esperei;
Até que cansei!
“Agora não espero mais”.
Foram noites mal dormidas,
Foram saudades desperdiçadas,
Foi uma dedicação não reconhecida
Por esperar não sofro mais.

*******

De repente levantei a cabeça
E percebi que posso caminhar sozinho,
Que posso gozar da liberdade
Que posso colher flores pelo caminho.

*******

Descobri que além do meu mundinho
Existia um universo tangível,
Que olhar somente para o umbigo
Era um ato de egoísmo
Tão mesquinho e previsível.

*******

O amor não é uma prisão
E a vida é muito curta para perder tanto tempo,
A vaidade é uma futilidade
Da inutilidade
Que de nada aproveita; é somente ilusão.


Morrer Poeta (...).




Morrer poeta;
É suicidar no abismo das palavras (...).
Mergulhar no intimo profundo dos amores reais e imaginários,
Caminhar pelas as veredas da solidão,
Lançar lágrimas pelos ares e ainda acreditar no amor.

Morrer poeta;
É se embriagar no veneno meretrício das virgens,
É amar a loucura e não ter medo do orbe,
É saber que não sabemos nada
E o que está dentro do coração é maior do que o que está no mundo.

Morrer poeta;
É permitir ser esfaqueado pela a sabedoria,
É viver cada dia como se fosse o ultimo momento,
É amar sem circunstancia e não esperar nada em troca
É saborear o gosto de dor no degustar do melhor vinho de Sião.

Vida sem reservas.















Sucinto de pausa
Ou de uma grande motivação para continuar.
É um enfado fazer a mesma coisa
Ou não fazer simplesmente nada.
Esperar cansa tanto
Quanto correr sem destino.
É duro dizer;
Mas, por obséquio não confunda
Teimosia com perseverança.
Ainda tenho sonhos
E muita disposição para realiza-los,
Não posso ficar perdendo tempo
Com aquilo que não me leva a nada.
Quero viver sem reservas,
Sem me preocupar com aconteceu ontem
E com o que poderá acontecer amanhã.
Se quiser viver assim;
Segure minha mão e vamos juntos.




31 de janeiro de 2012

Dádiva Divina.


Sorrir a toa
Levar a vida na boa
Conversar com qualquer pessoa.



A felicidade pode está em cada gesto, em cada sorriso, em cada ato de solidariedade.
A vida é muito simples; não há razão para complicá-la.
Todos os dias são uma nova oportunidade para adorar e agradecer o Criador
Em sinal de reconhecimento
E amor por tudo que ele fez, faz e fará por aqueles que têm temor.
E valorizam a vida como uma dádiva da graça divina.



Obras do silêncio.



O teu afeto que me falta
Abriu o abismo (...).
O silêncio pode dizer muita coisa;
E a distância mais ainda.




Pudera sair de si e eu de mim para observar como este rio corre em um leito sem destino. Até quando iremos esperar pelo o acaso ou pela a repentina sorte de acordar e fingir que está tudo bem? Não sei mais que rumo seguir, não sei se tenho forças para lutar por aquilo que minha esperança afogou. Aquilo que alimentava minha fé – Expirou...



E assim segue a vida;
Sem rumo e sem direção,
Sem alegria;
Sem hesitação e sem excitação.

Que tal?



Se meu nome ainda resite no teu pensamento
O teu desejo por mim ainda continua vivido.
Por que tentar ocultar o que é tão evidente?
Se o teu orgulho me fez partir,
A tua doce voz pode me trazer de volta.
Se me ligar e disser que me quer
Sem pensar me entrego a você.
Que tal provar e experimentar?
Tenho certeza que não vai se arrepender!

Nem pior, nem se imagina.


Despe minha alma de manchas,
De áridos;
De tudo o que se pode e não tem perdão.
Foge pelo deserto
Onde a calma se refugia
E o medo é permanente.
Cospe no copo que bebeu,
Pura ingratidão;
Não há nada pior do que isso a não ser isso mesmo.
Tomara que saiba
Que o arrependimento as vezes tem gosto de fel.

O que ninguém vê.


Componho palavras,
E sequestro estrelas.
Meu mundo é a esfinge
E todo mundo finge que não vê.
Ando em concordata
Dançando tango pela avenida
E a pessoas passam distraídas.
Passam, passam e não vê.
Rasgo papeis
E faço chuva de picotes,
Olho descaradamente teu decote
E você finge que nem vê.
Escrevo poesias
Componho dilemas
Dilacero problemas
E ninguém vê.
Às vezes trabalho duro
Vendo muito; lucro.
Pareço um louco
E nem um pouco ninguém vê.
Às vezes perco
Às vezes ganho
Bato e apanho
E parece ninguém vê.
Pareço um homem invisível
Às vezes até previsível
Mas por incrível que pareça
Ninguém vê.

Tenho apenas um coração disponível para te amar.

Não tenho muita coisa para dizer,
Tão pouco o mundo inteiro para lhe dar.

Tenho
apenas
um
coração
disponível  
para
te amar.

30 de janeiro de 2012

Um tesouro a sete chaves.




Um poeta em apuros
De face
Ao encontro
De dores
Despedaça palavras como pétalas de rosa.
Caminha em busca de uma resposta
E segue perdido no vale dos amores.
Sorrisos e lagrimas
Ou
Lagrimas e sorrisos
Misturam-se
E se integram
Na devassidão de um sentimento implacável
Chamado “Solidão”.
Sonhos, desejos e fantasias
Florescem após a chuva no deserto
Ou mais precisamente
No
Ermo intimo coração.
Porque não se vê as lagrimas,
Não quer dizer que não exista dor.
Porque se vê um sorriso
Não quer dizer precisamente o que se vê.
Dera confessar todos os pecados
E obter perdão.
Pudera ser o ultimo momento
Ou a ultima opção.
Para ser sincero;
A culpa nem mascara usa.
Dissestes tantas coisas e verdadeiramente poucas fazem tanto sentido,
Escreve palavras
Na areia da praia,
Nas calçadas mosaicas,
Nas folhas de papel anil,
Ou guardas com sete chaves
Este único tesouro. 

Não sei se vivo ou se sonho.




Não sei se sonho ou se vivo,
Pois, se vivo não sonho
E se sonho não vivo.
Desejaria sonhar vivendo
Ou que sabe;
Viver sonhando.



Concordância avessa.



Se tua vontade foge de mim
Minha saudade não quer mais lhe ver.
Se tua verdade é o fim
Guarde tuas veracidades para você.
Se minhas palavras doem tanto assim
O meu desprezo pode mais doer.
Sou para você o que és para mim
Se é tão simples, por que é difícil entender?

29 de janeiro de 2012

Para sempre teu homem.



Rasga-me a pele com os dentes,
E de relance devora-me.
Rouba-me o silêncio
E no mesmo instante; desnuda-me.
Leva-me para o inferno
E apresenta-me teu paraíso,
Esconda-me entre teus seios
Embriaga-me com ao teu libido.
Faça-me escravo do teu ego
E para sempre teu homem.



A certeza do teu lado.


Sou uma espécie de alucinação
Ou uma maldição na tua vida.
Todavia sou quente,
Pois, quando me beija não me larga
E quando tenta logo se esfria.
Robusto é meu amor
Como a flor do pecado,
Sou quem te conhece e te completa
Na certa, sou o homem que nasceu
Para ficar ao teu lado.

O quanto preciso.


Preciso do veneno do teu beijo, do teu unguento, do teu perfume e essencialmente do teu carinho. Preciso das tuas caricias o quanto antes, anseio tanto o calor do teu corpo como o sol ardendo em minha pele. Preciso do teu abraço, do teu afago, do teu gosto e principalmente do teu amor.

Preciso acordar e ainda continuar sonhando,
Preciso encontrar a pérola que perdi pelo o labirinto do teu corpo,
Preciso ouvir tua voz a cada amanhecer,
Preciso despertar e apressar teu desejo,
Preciso e somente sei o quanto preciso...

Rosas e espinhos pelo caminho.

Perdi a conta de quantas e tantas vezes
Que chorei, que sofri
E que ainda sim, não desisti.
A vida me ensinou que os vencedores não são sempre os que vencem,
Mas, os que nunca desistem!
Por todos os caminhos que passei tinham rosas e espinhos,
Por todas estas caminhadas aprendi que:
“O destino é uma questão de escolha”.
Sim, somos frutos das nossas escolhas.
O futuro nada mais é que o resultado das nossas opções,
O bem e o mal estão diante de nós
Para que possamos optar sabendo das suas consequências.
Muitas vezes é errando que aprendemos acertar,
É tentando que nos aperfeiçoamos, 
Contudo, felizes são os que aprendem com os erros dos outros.                                                                                                                                                                          

28 de janeiro de 2012

Em supra contumácia, ou faz de mim o que bem quer.



Vem você me dizer cousas (...).
Destas que temos tudo em comum,
Cantadas originais, segredos triviais
E tudo mais, muito e muito mais...
Beijos com arrepios e calafrios
Daqueles que dá para fazer molduras.
Sabe exatamente o que quero
E o que tanto careço...
Logo então,
Invade minha privacidade
Em supra contumácia
Me pega, me aperta, me abraça
E faz de mim o que bem quer.

Sonho de lágrimas.



Hoje tive um sonho
E muito medo de acordar,
Asco de deparar em choque a realidade.
Andava descaminhado
Mais perdido do quem chora
E não sabe a razão de dormir com a luz acessa.

Pode até não parecer
Mas, sou um homem de dores,
Permanentemente de continuas lagrimas.

Mas se acha que não sei viver; se engana.
Intero-me mais com o que sou e com o pouco que tenho,
As lagrimas são apenas uma forma fora deste plano.







Múltipla escolha, ou apenas duas opções.



Entre o bem e o mal
Existe um meio ou mais precisamente um nó
Para que as pessoas escolham
E fique de um lado só.

Como em toda cabeça
Uma parte loucura, outra parte razão.
Parece prova de múltipla escolha
Optar entre o sim e o não.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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