Tudo o que um fala pelo
o outro é contestado.
São tantas migalhas
que se juntasse daria para construir um castelo, É muito tempo perdido por
causa de coisas pequenas e sem valor. A distancia que se dilata é como um
abismo que a cada dia vai se rompendo e ficando mais profundo. A relação que
era sinérgica, agora é como o gelo da Sibéria.
É tudo tão incerto e
ao mesmo tempo previsível, é um drama escrito de traz para frente. Onde não existem
problemas se cria; todo dia é um motivo para brigar, discutir, depois ficar pedindo
desculpa e se lamentando. Tem sido um enfado inútil e pesado, as coisas parecem
nunca se resolver; e o pior é que a vida se arrasta sem planos, sem objetivos e
sem expectativa para o amanhã.
Realmente, tem coisas
que são difíceis de explicar e entender. Qual é a razão de pensar tanto no
amanhã e não conseguir resolver os problemas de hoje? É tanta insegurança e
ansiedade que não dá para acreditar.
Mas, a culpa é sempre do outro.
Será que adianta
chorar? Será que colocar o dedo na ferida do outro vai te fazer melhor? Será que
as criticas pessoais não são o resultado da própria incompetência de ser e fazer
pelo o outro aquilo que espera que seja e faça por você?
Será? Essa pergunta não
quer calar!
Quando ambos não compartilham
os mesmos objetivos, a tendência natural é que cada um siga seu caminho. Evidentemente
que amar é saber conviver com as diferenças. Mas, se um gosta de branco, o
outro de preto e nunca chegam a um denominador comum, como podem conviver
juntos? Impossível!
Se ainda existe uma saída?
Não sei!
É um ato de covardia,
é inconcebível condenar e depois fazer a mesma coisa. É injusto cobrar do outro
aquilo que não podemos, é pura hipocrisia falar uma coisa e com atitudes fazer
outras.
Ora, se não tem motivação
para lutar por aquilo que acredita, por que insistir tanto em algo sem futuro?
Ah, já sei!
Como dizia um dos
maiores sábios: Vaidade de vaidades, tudo é vaidade!
A preocupação de ter
isso ou aquilo; de ser assim ou assado é maior do que a motivação de ser si
mesmo independente do que as pessoas irão pensar. São tantas ostentações,
picuinhas e coisas infrutíferas que enchem até o saco.
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