Seja na bacia das almas
Ou pelas sombras que dançam nas cavernas;
Dilacerando sentimentos e pensamentos vagos
O coração permanece como dantes era.
Faça ideia de quantas e tantas vezes
Suscita o desejo que devora e engole a fera.
Seja embolando barbantes
Ou recriando espaços com parágrafos;
Rasgando jornais e recortando falsidades
A vista de seguir apenas um desabafo.
Assim, um pobre sorriso expressa sua dor
A lente embaçada de um fotógrafo.
Seja pelos tiros a queima roupa
Ou pelas teses de picturais plagiadas;
Arrombando portas e adulterando processos
A morte regala e bate seu sino pelas calçadas.
Foste o pior inimigo da verdade
E amante das religiões de fachadas.
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