Páreo de ardis em lábios cáusticos pelo prazer
Conchegam o desejo do luar;
Madrugadas acalentadas pelo o ritmo frenético
De se nada e com coisa nenhuma se importar;
É tão sublime e tão devasso...
Ao passo de amanhã não se lembrar.
O que desce ardente logo sobe para a cabeça,
Acordando o lado abstruso a se manifestar.
Deleito furtado, tão sutil, e estonteante (...).
É concebível a arte de encantar e balburdiar;
A luz que desceu do céu renasceu do abismo
Adentrando os corações e incitando a pecar;
Ao som da cuíca os compassos repicam
No delírio das fantasias e da volição realizar;
O certo é tão incerto com razão e sem méritos
Para que a singular fidúcia seja o ensejo acreditar;
Lembra-se do pretérito mais que perfeito
Para que o presente se encalce para agora atuar.
Não introduz o que do outro rumo do mundo seja
Pois nada se compara a beleza a se patentear.
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