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16 de janeiro de 2012

Encaixe perfeito.



Meu amor, meu romance, minha loucura, meu prazer.
Minha estrada, meu por do sol, meu sentido de viver.
Razão da minha vida,
Que completa todo meu ser.
Minha luz, meu jardim, minha paisagem colorida,
Seja noite, seja dia, pela manhã ou ao entardecer
Incita-me o desejo com tanto amor para fazer.
Um completa o outro
Na reciprocidade que faz apetecer.
A gente se combina no olhar
E em todas as coisas que não dão para entender.
É coisa de alma, de pele, de química,
É um encaixe perfeito “Eu e você”.

15 de janeiro de 2012

Carpe Diem II















Viver é bom,
Difícil é sobreviver diante das circunstancias.
Chega de viver como museu e com glorias do passado.
Chega de morrer de ansiedade pelas as coisas do futuro.
O que importa mesmo é o presente.
O agora é uma dádiva da vida!
A felicidade é o resultado de cada realização
Somada ao valor de cada momento vivido com intensidade.
Viva cada dia sem economias de tempo
Mas, com responsabilidade de tudo o que fizer agora
Será reflexo do que irá acontecer amanhã.
Carpe Diem “quer dizer “colha o dia”.
Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre.
A vida não pode ser economizada para amanhã.
Tudo acontece sempre no presente.

Beijos, mil vezes beijos...




Beijos sem ardor e sem sabor, beijos que não tem gosto de beijo, beijos que não saciam o desejo, beijos sem caricias e sem amor. Beijos insípidos; incolores. Beijos distantes; virtuais. Beijos sem romance, beijos sem ensejos, beijos que nem se beijam mais.

Não, mil vezes não!

Bons são os beijos molhados e repletos de caricias,
Beijos quentes, ardentes e cheios de combustão,
Beijos apaixonados daqueles que aceleram o coração.
Beijo gostoso que nem dá vontade de parar de beijar,
Beijos de verdade inspirado nos beijos de cinema e de novela,
Beijos de prazer, de excitação, que nos leva a fazer loucuras.
Beijos viciosos atrelados à causa da erupção,
Beijos memoráveis para nunca esquecer,
Beijos que fazem da química e a física uma coisa só,
Beijos que dão frio na barriga e calor no peito,
Beijos, beijos, beijos (...) “Mil vezes beijos”...


13 de janeiro de 2012

Minha vida que era tua, tua vida que nunca foi minha.




Minha vida que era tua,
Tua vida que nunca foi minha.                                                               
Me deixaste e me desamparaste; Por quê...?                                       
                                                                                                                
Sempre foste à razão dos meus sonhos e dos meus planos,                
Mas, agora me deixaste em prantos!
Juraste por mil vezes teu amor,
Fui tolo quando acreditei e lhe entreguei todo meu ouro.
Deixei minha vida para viver a tua,
Contudo tua vida me abandonou no meio da rua.

Fumaça de ansiedade.


 
A ansiedade na ponta de um cigarro
Não cura o ermo da solidão,
Tão pouco, bebidas podem preencher
O vazio que se expande dentro do coração.

Pensamentos de fumaça propagam-se pelos ares,
São desejos, lamentos e margaridas.
(bem me quer; mal me quer, bem me...).

ApReÇo De AmOrEs



Se minha poesia não houver rima
A minha história se esgrima,
Os caminhos que cruzam pela a vida
São como cantos de notas garridas,
A liberdade é o apreço
Do reinicio de cada começo,
Quem me dera se pudera
Fazer do meu amor primavera,
Seriam flores todos os dias
Exalando fragrâncias de euforias,
Estaria não tão somente no pensamento
Mas, escreveria teu nome no firmamento.

12 de janeiro de 2012

Tatuagens, ou Marcas da vida.


Marcas de amores
São como maquilagens
Tatuadas no tempo.
Enquanto umas permanecem,
Outras nem tanto!
Daria para escrever um livro
Se fosse contar.
Tantas pessoas passaram
E passam a todo o momento
Por nossas vidas,
Umas realmente passam
E deixam um pedaço de si
Ou leva um pedaço de nós.
Enquanto outras, seria melhor
Nunca ter passado ou existido.

Alma feminina.

A alma feminina habita na dimensão das complexidades;

Das fantasias surreais, dos desejos alheios, das poesias, das musicas, das aspirações, das vaidades, da ambição, dos amores, da diversidade, das lagrimas sinceras e de fingimento, das fragrâncias que se exalam das flores, das comedias românticas, dos beijos enamorados, das coleções de sapatos, das inseguranças, do medo da solidão, das curiosidades e segredos guardados a sete chaves, dos abraços carinhosos, das razões sem contexto, das ansiedades (...).
 

Oh, alma feminina de brilho e cores,
De sensibilidades seja ainda e sempre
O tanto quanto preciosa.
Razão da beleza do mundo
De tanta vida regada por graça,
Alma de mulheres que esbanjam sensualidade
Atrelada à beleza da natureza.
Seja agora e sempre admirada
As mulheres guerreiras que sabem o querem
E lutam por aquilo que acreditam.
Dignificadas pelo trabalho
E pela consciência que a vida existe
Pelos toques e retoques das almas femininas.


11 de janeiro de 2012

Apenas Um, ou tua felicidade é meu prazer.

















Rasga-me a face ante teu olhar
E desnude meus segredos de uma vez por todas.
Despedaça-me o orgulho e faça-me degustar tua sensibilidade,
Desejo muito mais do que a tua pele morena
E tua fragrância selvagem.
Ensina-me a agradar os teus gostos
Porque tua felicidade é meu prazer,
Beija-me com as chamas que ardem tua boca
E faça-me com teu jeito enlouquecer.
Nem pense ou tente relutar,
Pois, ir contra o amor é lutar para perder.
Deleite em meus braços
Porque tenho a chave que abre teu coração,
Seremos apenas um,
Em todos os sentidos ou na mesma concepção.

Consternação que parto.












Um erro assim tão banal,
Eu fui sincero como não deveria ser!
E agora, quem poderá nos defender?
A vida segue entre trancos e barrancos.
A culpa é como um fardo que não desejo,
Mas, de hora em outra tenho que suportar.
Os planos que correm ladeira a baixo
Perdem-se entre coisas absoletas
E episódios sem sentidos.
São como letras pinchadas
E autografadas em muros de concreto.
Talvez ninguém saiba,
Mas, dói e como dói!
A dor é abismo sem profundidade
Das lagrimas que descem sobre o rosto
Na complexidade que corroí.




9 de janeiro de 2012

A outra metade que completa um ao outro.




Tu que alimenta meus desejos
E me pune com censuras.
(De longe foi a minha loucura mais sublime e real).
Tu que me rouba a paz
E me faz sonhar acordado.
Sim, o teu olhar para mim segue ainda em mistério.
Tu que finge não me conhecer
Mas, me ama com todas as forças do mundo.
Tu que detém o poder da sedução
Contudo se perde no meu labirinto.
Tu que me vira dos pés a cabeça
E sobe aos delírios com minhas palavras,
Tu que fazes o que nenhuma outra tem coragem
Todavia gosta de ouvir meus conselhos,
Tu que carece do meu peito e do meu afago.
Pronto, temos que admitir:
Somos a outra metade que completa um ao outro!

Apogeu.


Quando me quiseres nos teus sonhos
Serei para ti realidade.
Abraçarei teus atos com prazer e amor,
E serei para ti teu homem de verdade.
Se meus passos puderes perceber
Conhecerás meu coração,
Saberás bem por onde ando
E terá meu mundo em tuas mãos.

Se me atares entre teus seios
Serei para sempre teu.
Lançarei mão dos meus planos
Para elevá-la tua vida ao apogeu.
Que todos estes anos
Seja combustível para seguir,
Ao teu lado quero ir até o fim
E nunca desistir.




8 de janeiro de 2012

Tu que me conheces.



Tu que me conheces (...).
Sabes meus segredos e meus fingimentos,
Sabes meus gostos e meus medos,
Sabes minha fé e meus sonhos,
Sabes meus sentimentos e meus desafetos,
Sabes minha capacidade e meus preconceitos,
Sabes das minhas coisas e das minhas amizades,
Sabes minhas musicas e meus pesadelos,
Sabes minha força e meus defeitos,
Sabes o que não sei e o que preciso,
Sabes minhas preferências e minhas notas,
Sabes minha estória e minha atriz predileta,
Sabes minha honestidade e meus tropeços,
Sabes o que muito não deveria saber, mas sabes!

Enxurrada da Villa.


            Diga-se de passagem
O pecado  salivado é ardente
Tão eloquente e  apavorador.
Quem   ama sabe o que sente
No volume da orexia e da dor
Palavra  encharcada  tangente
São  como o  sol ainda se por.
A esperança  segue em  frente
Sem  recoadas; seja  onde for.


7 de janeiro de 2012

A diligência da arte.


De certo que pelas madrugadas florescem e renascem as mais belas e encantadoras poesias. Dizem que as noites são como as prostitutas inspiradoras dos poetas e as amantes dos compositores alucinados pelas as mais notáveis e renomadas canções. De fato, os crepúsculos são impregnados de mistérios e segredos. Talvez não haja uma explicação tão exata para arte de escrever e compor. O artifício é dinâmico e não acata limites para expressar seus aspectos e suas facetas. A arte embora seja impar como digitais de cada autor, ela habita no universo da diversidade e da complexidade. Ela é alimentada nos seios de sua própria cultura e depois que ganha forças rompe suas próprias barreiras para ganhar o mundo e escrever sua própria historia.

Cenários antigos.




A vida escorria entre os dedos
E descia sem acenos
Pelos vales escuros onde passava.
Como fonte nascente
Na direção do poente; escoava.
Reinaugurava cenários antigos
Esquecidos pelos os momentos
Em que o tempo passou acelerado e tentou deslembrar,
Inaugurou tantos e tantos cenários reais e imaginários
Que as fontes mais fidedignas de alguma maneira relembram e tentam relembrar.


6 de janeiro de 2012

Diamantes de amantes.




Beijos, beijos, beijos e mais beijos (...).
Beijos de amor acalentados pela paixão,
Paixão esta aflorada pelo desejo,
Desejo pelo qual anseio teu néctar,
Néctar de divindade e sabor,
Sabor sublinhado pelo o fascínio,
Fascínio de apreciar tanta perfeição,
Perfeição tão rara e tão sublime,
Sublime ao ponto auge da sedução,
Sedução alimentada com segredos,
Segredos em enredos de poesias,
Poesias de escribas em cantares,
Cantares pelas eras das flores,
Flores que nascem, morrem e renascem,
Renascem nas estações de primaveras,
Primaveras de encantos e delírios,
Delírios compostos a serem desfrutados,
Desfrutados por olhares de amantes
De amantes como diamantes,
Diamantes insuetos e valorosos,
Valorosos como beijos,
beijos, beijos e mais beijos (...).

Doutos sabores de afago.


No recanto do auge do silencio
Um sentimento é acolhido e acariciado
Pelos braços do teu amado.
Pudera em permanente momento
Deleitar-se no imenso afago
E caloroso mimo agrado.
Entrega-se sem reservas
Em noites de clima propenso
Na reciprocidade da química em contato.

Como um rei em seus aposentos
Sua rainha de amor lhe apraz
Em ternura e ardente paixão.
Os instantes se eternizam fora do tempo
Em pétalas harmonizadas em paz
Com notas absolutas de abstração.
Flagrâncias de essências se exalam
Pelas as recamaras onde cada detalhe
É fundida a realidade dentro da ilusão.

2 de janeiro de 2012

Presa fácil em teus braços, ou a teu amor.




Teu olhar de pecado esgotado pelo o silêncio
Deleita-se na força do meu peito sobre teu corpo,
Teus beijos maduros completam teus carinhos aveludados
Sobre a ternura que moldam nossa relação.
A tua chama cruel que alimenta minha virilidade
É como o desejo latente que sinto por teu amor.
A tua alma rara e tão divina sobrepõe a grã beleza
De todas as mulheres que não são capazes de dizer o que fazes.
Teus sentimentos são como poesia
Que regam todo o meu jardim de inspiração.
Nos teus braços me faço presa fácil
Pois, seria capaz de viver e morrer por toda tua ternura.
Os meus dias ao teu lado jamais são e serão como dantes,
Visto que tua vida mudou inteiramente meus conceitos de vida.
Se como pedra bruta fui sendo lapidado
Tão somente para ti serei a joia mais preciosa do mundo.
Farei o que puderes para ser o que queres
E jamais me cansarei de cobrir de mimos teu ego.
Se me deres respeito e fidelidade
Darei para ti todo amor que não cabe no mundo.
Sim, se for necessário (...).
Juro inteiramente e não somente agora
Mas, por toda eternidade meu amor a ti.

1 de janeiro de 2012

Fator tempo.


A pressa que acelera a vida e não leva a lugar nenhum é como a calma que repousa e também não leva a lugar algum. Será tão difícil perceber? Que o tempo é apenas um fator relativo para que as pessoas possam correr ou ficar estáticas? Afinal, que diferença fará se corremos ou andamos, a morte não igualará todos nos mesmo patamar? Para onde vai o pobre, também não vai o rico? Para onde vai o preto, também não vai o branco? Se o tempo tenta apressar, eu peço calma. Se o tempo força a calma, eu peço ritmo. O fato é que sou inconformado com o tempo, pois ele encurtar a vida.

Então...

Enquanto houver tempo para viver; viverei.
E quanto faltar tempo para viver; lutarei contra o tempo.

30 de dezembro de 2011

A tênue retilínea da ala, ou borboleta azul.

















No alarido que alcunha os pensamentos
Segue em fenecimento a razão dos ressentimentos,
Fostes tão reprimenda e ardilosa balbúrdia
Que em frugal homem me tornei de tão misterioso,
Entende-se minhas palavras de incólume
Em noites pachorrentas de exuberância elegância.
Uma mulher de ignóbil janota tentou seduzir-me
Disfarçando de sumidade em tênue veneta,
Contudo todo alarido não passou de uma curra.
No âmago fleumático do meu peito
Campeei homizio ígneo fugaz!
O encanto belicoso da paixão é tão insolente
Quanto à nódoa do parco pedante.
Nunca aspirei ser pernóstico e perdulário
Todavia aquilatei a tergiversa da vida com conceito.

Espartilho de lascívia.


Súbitos fetiches
Enriquecidos com desejos
Em tesão respaldados
De corpos escaldantes
Com suores de paixão
Alimentados com prazeres
De outrora e sempre.

Noites com insônia
Inebriados ao vinho
Em delírios ofegantes
De movimentos frenéticos
Com um ritmo inretilíneo (sic)
Do compasso encanto
Com néctar de orgasmo.

Entregues a devassidão
Com beijos molhados
Deslumbrados com o momento
De ternura e carinho
Acariciados um pelo outro
Ouvindo romances de vinil
Despidos ao luar.




28 de dezembro de 2011

Beleza rara, ou coisa mais linda e mais cheia de graça.


Beleza de mulher menina
De olhar inocente cheio de paz,
Andar que encanta e fascina,
Perfeição tão rara e tão fugaz.

É ela, tão bela...
Que quando passa chama atenção,
Em passos como numa passarela
Arrebata todos os olhares em sua direção.

Ela sem rumo segue...
Aonde o destino irá levar?
Meu olhar a persegue
Sempre atento a observar.

Moça suntuosa,
Tão linda e cheia de graça
Continuamente segue silenciosa
Exuberante onde passa.


Filosofias do coração.



Foi entre a cruz e a espada a salvação do meu coração
Que era nômade e vivia sempre em apuros.  
Sim, meu coração que já derramou lágrimas que não valeram a pena.
Já amou pessoas certas em momentos errados.
Também, já se enganou com pessoas erradas achando que eram certas.
Meu coração que tanto amou e não foi amado,
Que já foi amado e não conseguiu corresponder.
Já decepcionou e foi decepcionado,
Já foi feliz e também conheceu a dor do sofrer.
Ah, meu coração...
Que às vezes bate, às vezes apanha.
Por quantas vezes se entregou sem pensar?
Parece coisa de química, de física, de prima ou sei lá (...).
Por outras relutou, relutou e não se abriu para o amor.
Fato que as coisas do coração ninguém consegue entender ou explicar,
Às vezes dizem que o coração age tão somente com sentimentos,
Talvez essa tese seja verdade!
Todavia o coração é sincero, exprime o que sente sem se envergonhar.
O coração tem suas próprias razões,
Motivos pelos quais nem o mais sábio de todos os sábios
Ousou com a filosofia elucidar.


27 de dezembro de 2011

Provérbios (Nunca Desistir).



Relevar é a arte da virtude
Ou atitude de quem sabe o que quer
E não perde tempo com coisas qual quer.
É na cadencia com paciência,
A experiência diz que é com prudência
Que podemos conseguir.
Nunca desistir é o segredo do sucesso,
Às vezes é perdendo que aprendemos a ganhar.




26 de dezembro de 2011

Um amor; um sonho; uma poesia.























Um amor para viver
Um sonho para sonhar
Uma poesia a recitar.

Os dias são como as noites
Sejam na claridade ou na escuridão,
Pois a solidão é um açoite
Sem um amor no coração.

A vida pode ser uma dura realidade
Para quem só vive a sonhar,
Mas, se não há sonhos
Como pode a vida encantar?

As poesias são como flores
Que embelezam a alma,
Transpassam a ficção
Como uma tangente que transborda calma.


24 de dezembro de 2011

Dilacerando o verbo.


Almejo tanto lhe dizer frente a tua face;
Rasgar meu disfarce e admitir o quanto errei.
Todavia se não posso mais voltar,
Quero iniciar tudo novo de novo.
Está escrito no meu olhar,
Mas, se não consigo dizer
Só me resta escrever (...)

Por quase uma dezena de anos
Minhas palavras descrevem meus sentimentos,
Ao seu lado ainda absorvo um sonho lindo,
Se este caminho é enfado, para ti outro caminho invento.
Estas são palavras sinceras que compulsam meu coração,
Se ainda guardas com carinho minhas cartas
Serei para ti um amor real sem magoas e sem ilusão.

23 de dezembro de 2011

Presa fácil.


Ousarias sem medo e sem pudor
Lançar-me em teus braços,
Sem reservas e com todas minhas forças.
Mais que teus beijos, aspiro teu calor.
Mais que teus carinhos, apeteço teu amor.

Ousarias os céus e a terra em teu favor
Seria presa fácil em teus laços.
Teu tão somente teu, na arte que tanto esboças.
Mais que teus sorrisos, apeteço tua felicidade.
Mais que teus sonhos, teu homem de verdade.

Alma viajante, ou dura realidade.















Minh’alma se despe e foge nua sem rumo e sem direção,
Alça voo pelas asas onde as poesias transcende o tempo.
Talvez um verso simples seja tudo o que digo,
Talvez morra poeta; talvez não.
Que meus estros possam ir e impetrar a realidade,
Que as palavras possam florescer
E tornar os pântanos em bosques.
Que os verdadeiros amores possam ser translúcidos
E terem seus versos compostos no azul do firmamento.
Quem me dera ao menos uma vez
Olhar para o infinito e traduzir o incognoscível,
Quem me dera trazer os céus a terra
E de alguma forma dissipar tudo aquilo que corrompe o homem.
Todavia minh’alma continua sua viajem
Percorrendo lugares ainda não habitados,
Mas, sei que ela logo irá voltar
Para chocar e me trazer de volta a realidade.


22 de dezembro de 2011

Morrer de amor ou viver de desespero.




E agora, o que me resta? (Solitária mulher).
Apenas promessas fáceis, rimas análogas, desejos ásperos e palavras obscenas?
Se não fosse este amor tão falso e intenso,
Meu coração jamais prantearia de dor.
E agora, quem me amará mais que a solidão? (falando com o espelho).
Deitará do meu lado toda a dor,
Toda lascívia e todo amor platônico não correspondido?
Droga, mil vezes droga!
Confesso que gostava quando mentia para mim,
Pelo menos me iludia e permanecia do meu lado.
E agora, com que pecarei? Quem me fará arranhar as paredes?
Meu quarto continua do jeito que deixou,
Conservo até teu sapato velho em cima da cadeira.
Mas, seria melhor se assim não fosse.
Sinto saudades das tuas grosserias, das tuas ironias
E até mesmo da tua camisa de tecido de pano de prato.
E agora, é melhor morrer de amor ou viver de desespero?



A mais de mil
















Por que minha alma não consegue fugir dos teus laços?
Simplesmente porque me deixo ser prisioneiro!
Sim, desde o primeiro dia até hoje
A minha alma só lhe diz sim.

De relance quando lhe avistei
Tua beleza me atraiu,
De prima me apaixonei
Quando teu amor me sorriu.
Até o presente momento (não sei)
Meu coração por você bate a mais de mil.

Águas da vida.
















Pelos os rios de anseios que correm em minhas veias
Em direção ao mar salgado do teu beijo.
Sejam em águas rasas ou em águas profundas
Nossas vidas se encontraram e se deságuam uma na outra.
Águas opostas de sabores avessos
Que brotam das nascentes para os oceanos.

Águas que regam nossos sentimentos,
Águas que descem em cachoeiras de lagrimas,
Águas que lavam nossas almas e purificam nosso espírito,
Águas que alimentam nossas vidas,
Águas que tempesteiam nossa razão.

Pelos lagos onde a calma permeia
Pelos ondas que a paixão se agita
Pelos os riachos onde amor aflora
Pelas chuvas onde os jardins florescem
Pelos córregos que transbordam lembranças  
Pelas as gotas de orvalho da tua pele.

Não consigo lhe olvidar.



As noites se despem de saudade
Para a distancia aflorar um novo amanhecer.
Foste à razão da minha alegria e da minha tristeza,
Marcaste meu coração sem perceber.
Como peregrino percorro terra distantes
Mas, de alguma forma não consigo lhe esquecer...

Não consigo olvidar teus beijos,
Tão pouco teus carinhos,
Não consigo amar mais ninguém,
Tão pouco seguir outros caminhos.
Não consigo,
Confesso que não consigo.

21 de dezembro de 2011

Dissertação da parábola.


Corre um boato com meus versos ponteados
Nos atos reversos das lagrimas secas com olhos úmidos,
Em disparada segue o pretexto da parábola sem contexto
Na dissertação de passagem das ideias opacas e translucidas.
Palavras repetidas conchegam frases concebidas
Em cantatas com crave de sol arranhadas no velho violão marfim.

Enfim...

Ob, observando as nuvens do céu em caixas com diálogos
De desenho em quadrinhos; uma oração (filosofia).
Em tese o pensamento é tão concreto
Como as flores abstratas que enfeitam o muro de Berlim.
A morte é um divisor de águas na vida de todo mundo,
Porque tudo antes dela e depois ninguém sabe.

Finalmente...

Quem se comove é porque ainda tem sensibilidade
E principalmente a mania que querer se meter na vida do outro.
Amigos são amigos, nos momentos bons
E nos momentos ruins (cadê eles?).
É verdade! Às vezes o obvio é tão obvio
Que é difícil de acreditar. 

   

20 de dezembro de 2011

Amor Acoplado.


O teu olhar que voa em direção ao meu
Faz meu desejo decolar em sinergia com o teu.
Pudera ser sempre assim (...).
Eu dentro de você e você acoplada em mim.
Meu amor sempre teu, teu amor sempre meu,
Nosso amor “meu e teu”, nosso amor sem fim.


19 de dezembro de 2011

Marcas que são marcos na vida da gente.





Marcas de dores, marcas de tintas, marcas de amores, marcas de roupas, marcas de alegria, marcas de saudade, marcas do passado, marcas que são marcos em nossa vida ou marcas para simplesmente esquecer.

Há momentos e pessoas que passam em nossa vida e marcam, sejam pelo o lado bom ou pelo lado ruim.

As marcas são como estigmas, umas passam rápido, outras permanecem por algum tempo e tem algumas que parecem ficar para sempre.

É tão difícil entender, quanto explicar.

Às vezes não somos capazes de lembrar o que almoçamos ontem ou com que roupa estávamos há dois dias. Entretanto, às vezes somos capazes de lembrar coisas que aconteceram na nossa infância que o tempo não conseguiu expirar.

O que mais existem são elementos que marcam a vida da gente (lugares, perfumes, musicas,fotografias, pessoas, frases, cores, clima...).

São tantas marcas que se fosse enumerar seria quase impossível.

Talvez, se pudesse voltar ao passado, não saberia o que mudar. Todas as coisas que aconteceram fizeram que o somos hoje. Se alterasse algum ponto ou alguma vírgula a vida poderia tomar outro rumo e não ser o que é. Todavia, penso que poderia transformar tudo o que foi ruim em algo bom, e o que foi bom em algo excelente.

Desta maneira:

Teria errado menos, aproveitado mais, sofrido menos, observado mais, falado menos, respeitado mais, corrido menos, dedicado mais...

Pensando bem, seria muito fácil e de repente tudo isso não teria muito sentido. Melhor é poder tirar uma lição de tudo isso e daqui para frente viver com entusiasmo, alegria, paixão e intensidade.

Que as marcas que possam marcar sejam a sinceridade, a verdade, o respeito, a fé, a bondade, a paz, a generosidade, a justiça e acima de tudo o amor.


18 de dezembro de 2011

Versejando sentimentos do pensamento.

















Se não a tenho por inteiro,
Pelo menos dentro do pensamento.
Rego com poesias meus sentimentos
Para nunca perder o encanto por você.
Tatuei teu nome em minha alma
Para onde eu for não lhe esquecer.

Anseio pelos teus beijos
E pela tua casta devassidão,
Na insensatez do meu desejo,
Noites inteiras em chamas meu coração,
Quando sinto teu perfume
Meu corpo entra em erupção.

A todo tempo busco a palavra certa
Para que possas entender meu admirar,
Componho versos pelas madrugadas
Para tua atenção despertar,
Se soubesses o tanto que lhe quero
Seria tão somente minha sem hesitar.

Coração vazio.



Encontro-me só, tão somente só...
Só com o vazio dentro e fora de mim,
Meus pensamentos fogem dispersos
E meus sentimentos desolados no fim.

Encontro-me só no vale da solidão,
Tudo que tenho é o nada, o vácuo, o vazio...
Oco se descobre meu coração
Viúvo nas noites de escuridão e frio.


17 de dezembro de 2011

Preliminares


Quero-te como me queres,
Nas tuas fantasias a dispor da tua realidade,
No teu beijo quente e molhado,
No arrepiar da tua pele diante dos teus suspiros ofegantes,
No suor que alimenta o ardor com o suspense do momento,
No ar de desejo e frio na barriga,
No olhar recíproco da excitação do querer,
Na insegurança de desejar
E não saber o que no próximo segundo pode acontecer.

Mulher de rara e sublime perfeição.




Por tanta pureza combinada com sensualidade e elegância
É que tua beleza é composta.
Pelos desfiles dos teus passos, pela a suavidade da tua voz,
 Pela a sua maneira tão doce de ser,
 É que terço palavras sinceras a teu favor.
(...)
Oh, com és bela entre as mulheres,
Como teu sorriso é encantador!
O teu olhar é permanente como o céu
E teu perfume como as rosas de Sharon.
A tua feminidade é tão imaculada
Como os olhares inocentes de criança.
És tão encantadora como a mais perfeita obra de arte
Ou como a mais linda canção da harpa de Davi.
Mulher de rara e sublime perfeição
És simplesmente admirável por toda tua formosura.


Olhar devorador.



Tão verdadeiro e tão sutil...
O teu olhar penetrou minha alma
E fez todo o meu ser se compungir
Ante a tua graça irradiante.
Ao contemplar tua face
Aleguei admiração à primeira
Ou a única maravilha das maravilhas.
Quando a tua voz ecoou
Algo sublime pairou pelo o ar
E como num canto de uma sereia
Fui atraído a me entregar.

Romanesco contemporâneo.















Sete beijos em mil faces meu amor,
Cânticos de sopranos em encantos em Haifa,
Quando o desejo desperta,
A admiração fascina o olhar antes sem brilho.
Um ser tão imperfeito e tão cheio de dignidade
Caminha a passos curtos observando o stress da cidade.

Doze facetas de uma mesma história,
Poemas em ósculos na devassidão da vontade,
Babujava sabedoria o velho de barbas longas
Mas, ninguém ouvia e não lhe dava atenção.
Cada um cava seu sepulcro ou constrói seu trono de gloria,
Todavia, melhor seguir e ouvir o coração.

Trezentos e sessenta e cinco dias, e nada mais!
Crianças nascem todos os dias
Num mundo onde o futuro é como um tiro incerto.
Observe o mouse que passeia pela a tela
Não faz o seu próprio caminho
Antes, tentando o alvo com um clique acertar.

15 de dezembro de 2011

Tango em Buenos.



Adia o dia, até quando?
O tempo passa, vai sonhando...
Pensando e fazendo planos.
Caminha sem rumos,
Alheia, dispersa e desatina.
Coisa de mulher, doce de menina.
O teu olhar que se desvia
No compasso sem atenção,
Tão palpável utopia
Confusa de coração.
Queria tanto tomar vinhos
Lá em Buenos na Argentina,
Dançaria contigo um tango
Naquele ar que me fascina.

10 de dezembro de 2011

Somente as mulheres especiais.
















Existem mulheres que são simplesmente “Lindas”.
Mas, também existem mulheres que são lindas e inteligentes.
Existem mulheres que são amigas,
Como existem mulheres que são amigas e perfeitas amantes.
Existem mulheres de todos os tipos para todos os grados.
Mas, quero me ater às mulheres que são essencialmente especiais.
Refiro-me as Mulheres que não se deixam ser ludibriadas por homens obsecados pelo
próprio prazer.
Mulheres que não são compradas pela a ambição do dinheiro e do poder.
Mulheres que não se permitem serem objetos de desejo alheio em imagens de revistas.
Mulheres que ainda valorizam o romantismo e não se entregam no primeiro encontro.
Mulheres onde a dignidade não tem preço!
Mulheres como Rivica, Miriam (Maria mãe de Jesus), Rebeca, Sarah, minha mãe e
outras poucas raras.
Mulheres virtuosas são puras e sem pecado, mulheres de paz em alma e espírito,
Mulheres que valorizam o trabalho, mulheres que sabem que submeter aos seus
maridos não são se rebaixar a eles, mas honrá-los e dignificá-los.
Mulheres que carregam em si toda inspiração para as mais belas poesias.
Mulheres que não precisam de maquiagem para resplandecer a beleza, pois são
irradiantes quanto o sol e absolutas como a lua.
Mulheres especiais são realmente as femininas, perfumadas, charmosas, elegantes e
ao mesmo tempo carinhosas, doces, compreensivas, verdadeiras e amorosas.

Me leve para qualquer lugar, mas me leve.




Me leve para bem longe
Ou para bem perto dos teus seios,
Me leve para onde a luz se encontra com o mistério
Ou onde a minha alma possa repousar na tua,
Me leve para fora do mundo
Ou para dentro da tua casa em baixo dos teus lençóis,
Me leve para o fundo, no mais profundo oceano
Ou para espaço onde possamos pisar estrelas,
Me leve na cadência do ritmo
Ou para o caos onde residem teus medos,
Me leve de ultraleve para os céus
Ou de mãos dadas para o jardim do Éden,
Me leve para o caminho do pecado
Ou para contemplar as sete maravilhas do mundo,
Me leve para onde não possa imaginar
Ou para tomar um sorvete na esquina,
Me leve a compor a mais linda poesia
Ou para jantar com tua família,
Me leve para galopar pelos campos
Ou para lhe dizer coisas que gostas de escutar,
Me leve para a selva selvagem
Ou para jurar até que a morte nos separe,
Me leve para dançar bolero
Ou para degustar queijo suíço e vinho do Porto.
Me leve para ser sempre teu amor
Ou me leve para qualquer lugar, mas me leve!

Pobre egoísta e Miserável homem que sou.




No auge da minha insignificante ignorância relato simplicidades que compõe meu universo. Quando eu achava saber tudo, descobri que ainda não sabia quase nada. Foi exatamente neste momento que as cortinas da realidade se abriram diante dos meus olhos soberbos.

Confesso que fiquei decepcionado comigo mesmo. Afinal, quem diria que um egoísta narcisista poderia reconhecer que fora de si há tantas belezas e complexidades? E pior, quem diria que um homem acostumado em andar só e colecionar suas glorias para si mesmo poderia algum dia pedir ajuda a alguém e ainda ficar admirado em saber que este alguém não lhe negou a mão?

Parece ironia do destino. Mas, é verdade!

A vida nos ensina muita coisa, principalmente a ter humildade e gratidão. A dor nos limita e quando o sofrimento foge da nossa capacidade de suportar, clamamos por ajuda e socorro. A maior lição que aprendi disso tudo é que não somos uma ilha isolada no oceano pacifico. Sim, somos humanos e dependemos uns dos outros.

Embora não era e seja merecedor de nada, alguém se prontificou por livre espontânea vontade me ajudar, isso me constrangeu ao ponto de agora ter vergonha de mim mesmo. Foi pior que um tapa na cara para aprender o quanto pobre e miserável homem que sou!

Estou revendo meus princípios e conceitos, estou disposto a mudar.

Ansiedade Demasiada.














Passeio pelos bosques abandonados
Dos meus livros esquecidos na estante...

Na vastidão do pensamento,
Uma palavra que descreva meus sentimentos (não encontro).
Suspenses e calafrios...
Olho para o telefone com expectativa.
Mas, a expectativa nunca me surpreende.

Tento contentar minha alma
Porém, ela insiste mesmo desafinada cantar uma linda canção.
Meu bem;
Estou aqui perdido dentro de mim mesmo
Esperando você ligar e matar essa ansiedade.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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