Eu disse “Haja tempo”, e não
houve tempo. Percebi que isso não era bom e resolvi dar um tempo ao tempo. Tentei
dançar, mas perdi entre as pausas e contratempos. Sofri um grande abatimento
por não compreender que nem tudo o que se acentua é acento. Andei e acelerei
pelos acostamentos, foram muitos momentos que a oportunidade passou sem me dar
a chance de um adento. Pedi e perdi adiantamentos por esperar o advento da alforria
que vinha ventilando pelo os ventos. De nada adiantou o meu juramento. Chorei,
sofri e não tive pela a vida alento - Quase morri sem salvamento. A esperança
era então o meu único alimento, pois eu caminhava pelos os desertos sem nenhum
pagamento. A maneira pela a qual aparento faz jus a forma em que me apresento. Um
dia quem sabe me aposento e tenha dá sorte um melhor aproveitamento. Confesso que
nem sempre eu mesmo me aguento, corro sem direção e quase sempre me arrebento. Deveria
estar mais atento, principalmente porque não sou um homem avarento. As vezes
assento, as vezes invento – me chamam de marrento. Mas, não sou nada bento, já
chutei a santa e por isso passo todos estes aborrecimentos. Uma hora casquento
e volto a falar de casamento - Por enquanto nem comento. Prefiro ficar calado
acumulando experiências e conhecimento.Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
Visitantes
31 de outubro de 2017
contento confinamento do pensamento
Eu disse “Haja tempo”, e não
houve tempo. Percebi que isso não era bom e resolvi dar um tempo ao tempo. Tentei
dançar, mas perdi entre as pausas e contratempos. Sofri um grande abatimento
por não compreender que nem tudo o que se acentua é acento. Andei e acelerei
pelos acostamentos, foram muitos momentos que a oportunidade passou sem me dar
a chance de um adento. Pedi e perdi adiantamentos por esperar o advento da alforria
que vinha ventilando pelo os ventos. De nada adiantou o meu juramento. Chorei,
sofri e não tive pela a vida alento - Quase morri sem salvamento. A esperança
era então o meu único alimento, pois eu caminhava pelos os desertos sem nenhum
pagamento. A maneira pela a qual aparento faz jus a forma em que me apresento. Um
dia quem sabe me aposento e tenha dá sorte um melhor aproveitamento. Confesso que
nem sempre eu mesmo me aguento, corro sem direção e quase sempre me arrebento. Deveria
estar mais atento, principalmente porque não sou um homem avarento. As vezes
assento, as vezes invento – me chamam de marrento. Mas, não sou nada bento, já
chutei a santa e por isso passo todos estes aborrecimentos. Uma hora casquento
e volto a falar de casamento - Por enquanto nem comento. Prefiro ficar calado
acumulando experiências e conhecimento.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

Nenhum comentário:
Postar um comentário