Portanto a minha alma repousa em
paz sobre os escombros causados pelas as turbulências de desventuras cominadas
sobre a vida. As pessoas choram, sofrem
e morrem quase sempre pelas as mesmas coisas ou pelos os mesmos enigmas. É um arquétipo
e ao mesmo tempo um espanto pensar que somos iguais enquanto humanos e ao mesmo
tempo diferentes nas formas de pensar e agir. Parece uma formula perfeitamente
combinada entre acaso e o destino, entre livre-arbítrio e a predeterminação, entre
a existência e a não existência de DEUS.
Existe uma necessidade intrínseca
pelo metafisico. É normal as pessoas serem impactadas com milagres, com superstições,
com adivinhações, com previsões, com profecias e com coisas mirabolantes. A religião
nasce da indigência do físico pelo o imaterial. É uma invenção maravilhosa para
tentar explicar o que não tem explicação.
As pessoas desenvolvem seus
conceitos sobre aquilo que acreditam e seus preconceitos sobre aquilo que não
dominam. Tipo “estou certo e tudo mundo errado”, ou “a minha religião é melhor
que as outras”, ou ainda mais “só o meu DEUS é verdadeiro”. Em verdade afirmo
que tudo isso não passam de meras interpretações. O fato é que não há ninguém totalmente certo e
não há ninguém totalmente errado, pois as ideias ou entendimentos são apenas escólios.
Particularmente, prefiro
permanecer neutro, ou melhor, em cima do muro. Não tenho certezas a respeito de
nada. Não consigo construir sem alicerces. Afirmar com autoridade alguma coisa
seria apenas expor sofismas.
O certo e errado são relativos –
assim o bem e o mal. o que é verdade para uns, não é para outros. a ética e a
moral também são relativas a cosmovisão de mundo. A concepção de Deus pode ou
não ser tão-somente uma conjectura. Nossa vida é um sopro diante do tempo e o espaço,
e a única certeza que temos é que um dia todos nós iremos morrer. Depois da
morte ninguém sabe o que vai acontecer – ao mundo resta apenas especular.
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