Quando olho no espelho, ele sorri
para mim. Comumente passamos horas dialogando e falando sobre nós mesmos. Interessante
é que sempre temos assunto e nosso embuste nunca parece um monólogo. O mais
surpreendente de tudo é que sempre nos entendemos, e, em todo esse tempo de
amizade, nunca brigamos ou discutimos um com o outro.
Conversamos sobre tudo,
exatamente tudo. De astrologia, medicina, matemática, comportamento humano, ética,
politica, religião, problemas da vida, esportes, mulheres, duvidas e certezas,
planos para o futuro, mazelas do passado, coisas pessoais, interpessoais e
complexidades sem fim.
Creio que amizade, amor, respeito
e cumplicidade sejam isso. Embora somos a imagem inversa um do outro, sabemos
relacionar respeitando as diferenças.
O espelho nunca me jugou, mas já
me mostrou coisas que eu deveria repensar. Já me sugeriu mudanças de visual, de
estilo e de posicionamento. As vezes fico pensando; quem dera se o mundo e as
pessoas fossem assim, que cada um tivesse o seu posicionamento e soubesse
respeitar o do outro. Eu tenho o meu espelho, me espelho e sou espelho para
muita gente. A vida me ensinou a refletir a imagem inversa para eu pudesse aprender
avaliar e separar o bem do mal.
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