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30 de agosto de 2017

A culpa do outro




A culpa sempre será do outro que não me obrigou a pecar, mas que me fez enxergar o bem e o mal. À culpa sempre será do outro que não me amou como eu mesmo nunca fui capaz de me amar. A culpa sempre será do outro que não teve a competência de ser para mim aquilo que jamais pude ser para alguém. A culpa sempre será do outro pela a minha infelicidade e pelas angustias que sempre plantei e que agora estou colhendo. A culpa sempre será do outro por não enxergar em mim aquilo que nem mesmo eu posso ver. A culpa sempre será do outro por ter preferencias e não me aceitar da forma que sou. A culpa sempre será do outro pelas as frustrações que tive em outros momentos e que agora não consegue me compreender. A culpa sempre será do outro pelo o vazio que habita em mim e que nada consegue preencher. A culpa sempre será do outro pela a falta de concepção das mazelas que cada ser humano carrega do seu passado.

Eu como do fruto proibido
Mas a culpa é do outro,
Sou vazio daquilo que estimo
Mas a culpa é do outro,
Já não mais me amo e admiro
Mas a culpa é do outro,
Sou passivo e não me aproximo
Mas a culpa é do outro,
Choro e me deprimo
Mas a culpa é do outro,
Quando calo - me comprimo,
Mas a culpa é do outro,
Sou infeliz no meu intimo
Mas a culpa é do outro.


Enfim, a culpa de tudo sempre será do outro!







Por um filho ou um adventício ofício.




Que fosse ainda e sempre mais simples
Não houvesse a necessidade de explicar
E nem a pretensão incutida explanar,
Que os olhos pudessem apenas olhar
Sem a coação e o intento ocultar.
Já não espero mais
E não tenho tempo para perder,
Já não prometo mais
E não espero nada acontecer,
Contento-me com o que tenho e com o pouco que sou.
Por um mundo sem imperatividade,
Onde não existam verdades liquidas.
Por um mundo sem pressagias,
Aonde quem vai sobre jaez de quem fica.
Não há mais indigência considerar
Ou conjugar o verbo sem tempo,
Tão pouco lacrimejar a veleidade
Que quimera um dia acontecer.
Dera-me apenas o que queres
Ou que acha em mim não merecer.
Foram muitas expectativas
E inúmeras despedidas,
A certeza passou de longe
E acenou de relance estiva.
Sobrou-se graves e faltaram agudos – não sei.
O que presentemente imagino e estimo
É a inocência que não abalizei. 







18 de agosto de 2017

A verdade por de trás das cortinas do teatro da vida, ou o poder de não escolher.




Não quero escolher. Não preciso escolher. Não tenho mais o direito de escolher. Pois, decidi não escolher nada.

Dizem que a vida é vontade de Deus, outros vão dizer que obra do acaso e/ou fruto do destino. Mas há também que diga que a vida só tem sentido pelo o poder que temos de escolher entre uma coisa e outra.

Sinceramente, por muito tempo andei perdido entre estes labirintos. Sempre me apresentaram dualismos e pontos antagônicos como: “bem ou mal, bíblia ou ciência, preto ou branco, direita ou esquerda, teísta ou ateu, verdade ou mentira, salvação ou condenação, capitalismo ou comunismo, Real Madri ou Barcelona, graça e lei, EUA ou URSS, bonito ou feio, céu ou inferno, sábio ou ignorante, alegre ou triste, sim ou não” (...).

Por muito tempo o mundo que me apresentaram tinha apenas dois lados e eu era sempre obrigado a escolher entre um e outro. À medida que escolhia um se tornava inimigo do outro. Sequer me deram a opção de não escolher ou escolher uma terceira opção. A vida parecia um jogo pelo qual o meu futuro dependia estritamente de uma opção e outra. Eu nunca conseguia compreender a razão deste vaivém. Já que não havia vitoriosos, mas sempre um lado frustrado e submergido.

 Isso foi me cansando e me desgastando (...).

Eu estava dentro do sistema, mas de alguma forma sentia que não pertencia a ele e nem fazia parte dele. A matrix tentava me direcionar, mas algo dentro de mim como uma força de potência tentava me libertar. Por muito tempo eu pensei o que eles queriam que eu pensasse, eu falava o que eles queriam que eu falasse, eu fazia o que eles queriam que eu fizesse – eu era manipulado o tempo todo, mas não tinha uma consciência plena a respeito disso.

O mundo te propõe e ao mesmo tempo impõe padrões, formalidades, ritos, responsabilidades e obrigações. Se pararmos para observar as pessoas, chegaremos à conclusão que quase toda a humanidade caminha na mesma direção. E não importa a sua escolha ou o lado escolhido, pois os caminhos seguem em paralelos e se encontram no final da linha. Toda a verdade do mundo é relativa, o que é certo em um lugar é errado no outro e vice-versa.

Existem padrões e receitas de todos os tipos para ser feliz, bem sucedido, ter status, ser prospero, ter liberdade e ser respeitado. Contudo, poucas pessoas tem ingresso a estes conhecimentos. Não me refiro a livro de autoajuda, filosofias, truques, mandingas, sorte, orações ou coisas do tipo. A ciência da verdade é muito mais profunda e complexa.

Pouquíssimas pessoas chegaram a esta conclusão e os que chegaram decidiram não participar e não compactuar deste jogo de perde-perde. Quando sou obrigado a escolher entre uma coisa e outra, a minha decisão é não escolher. Visto como a pessoa que tem que optar entre direita e esquerda é certamente a pessoa que se encontra embaixo e nunca em cima. As pessoas que se limitam entre deus e diabo ou céu e inferno seguramente não pensam e se entregaram a conjecturas hipotéticas. As pessoas que discutem ente socialismo ou capitalismo não tomaram consciência que é a mesma coisa, ou seja, no socialismo o poder está nas mãos do estado e no capitalismo o poder nas mãos de quem possui capital – quem está embaixo sempre será massa de manobra. É necessário abranger o entendimento e compreender que entre o preto e o branco existem centenas de milhares de tons de cinza. A ideia de feio ou bonito é relativo ao padrão adotado. Logo, se não existem padrões, também não existem formas de se comparar entre uma coisa e outra. Os valores estão trocados e os princípios invertidos, os ignorantes arrotam supostas verdades e os sábios são taxados de loucos e antiquados. É justamente neste momento que adoto a “lei do silencio”, ninguém sabe se sou sábio ou um louco ignorante.


Pense nisso!







17 de agosto de 2017

A insignificância da minha ignorância





















Que ainda haja acatamento
Entre as duvidas e a certezas que pairam sobre o ar,
Hipoteticamente dizendo
O desejo prevalece sobre aquilo que não se pode dominar.
São tantos anseios e expectativas
Que o coração já não sabe quais razões abdicar.
Paro, penso e escrevo;
Mas de nada adianta palavras afleumar.
Foi um afeto conjugado no futuro do pretérito
Que alanceou preconceitos no meu peito anexar.
Foram noites dramáticas afio
Que de nada adiantou dogmas antagonizar.
Volto agora e recolho-me a insignificância
Balburdiando a ignorância a me amparar.










14 de agosto de 2017

Inerente ao ser humano




Estou tentando compreender porque diabos as pessoas mentem. Uns por força do hábito e outros por maldade. Mas há também que mente de forma passiva, inconsciente e indiretamente. O pior de tudo é que este tipo de gente acaba acreditando na própria mentira.

São mentiras de todos os tipos e para todos os gostos (...).

Os homens mentem para contar vantagens, as mulheres metem para não expor suas mazelas e maldades, as crianças mentem para afirmar a inocência que não tem, os religiosos metem por ignorância e outros por avareza, os políticos metem para ocultar suas corrupções, a mídia mente para manipular o povo, os advogados mentem para justificar seus clientes, os cientistas mentem para confirmar suas teorias, os professores mentem para doutrinar seus alunos, os vendedores mentem para venderem seus produtos, por fim, não importa o sexo, a ideologia, a classe social ou a religião - todos mentem por inúmeros motivos.

Dizem que o diabo é o “pai da mentira” – mas nunca vi mentindo ou enganando ninguém. As pessoas pecam por vontade própria ou para alimentar a luxuria, a avareza, a cobiça, a ambição, a inveja, os ciúmes, a vingança e outros desejos negativos.

Parece que a mentira é inerente ao ser humano. Contudo, falar a verdade é uma boa opção para combater este mal e andar na contramão deste sistema.

Busque falar e viver a verdade - ela te libertará.











Etcetera e Afins (...).





De longe permaneci observando
”Quase inerte”.  Todavia,
Analisando as razões
Que impulsionam as alianças sem propósito.

Sonhos enclausurados em prisão sem grades.
Vontades contidas e amarguradas.
Frustração obliqua constante (...).
A realidade não é nada do que pensávamos.
Muitos se perderam
E morreram ao longo deste êxodo da liberdade,
Outros tentam voltar na contramão,
Mas esta alameda não permite regresso.
As pessoas carregam as marcas das feridas
E os fardos das escolhas precipitadas.

De longe ainda continuo observando
E tentando compreender o vazio que compõe
Tais formalidades.









Hino que não procrastino




Felicidade não é simplesmente o destino
Antes o próprio caminho.
Descreveria como a plenitude
Em conta gotas nos dias afino.
É um gozo alcalino
Num olhar inocente de menino.

Felicidade é a vontade a qual assino
Pelo o desejo que confino. 
Poderia integrar a solitude
Pelos belos seios que admiro.
É um doloroso bem querer
No afagar do prazer que imagino.

Felicidade é afinidade que atino
É alacridade que não desafino.
Componho versos com força e atitude
E amo a vida sem o pesar interino.
Ser generoso por entender
Que a plenitude é por mais divino. 







10 de agosto de 2017

Lilith, ou o amor da poesia em versos.




Dera-me a sabedoria para escrever a mais bela poesia
Ou quem sabe, o entendimento para compreender as coisas ocultas da vida.
Desejaria o poder de aprisionar anjos e destruir demônios
Juntamente com a possibilidade de assassinar todos os deuses.
Queria as chaves da morte, da vida e do inferno.
Junto com a faculdade de acumular riquezas.
Poderia acamar as ninfas de Salomão
Ou o desejo infamo pelas as castas da Babilônia.
Miraria a capacidade de possuir e não querer ser,
Como que obtém a falange da inteligência feminina.
Por tantos e quantos gozos de jubilo
Cantaria um “Shemá” desafinado ao infinito do universo
E rasgaria as paginas da bíblia e escreveria uma nova historia.
Faria migalhas de apocalipse e entoaria salmos em todas as praças da cidade.
Andaria pelado como Isaias
E atiraria pedras quem não concordasse comigo (assim como Moisés).
Amaria todas as noites a serpente do Éden
E enviaria Eva para morrer solitária no deserto de Eufrates.
Tocaria harpa, címbalos e cânticos aos prazeres da vida e do universo.











9 de agosto de 2017

A árvore do bem e do mal, ou não poder, não dever, não querer - mas apenas ser.




O conhecimento é o fruto da árvore do bem e do mal.
Nele há perda da inocência,
O saber desfaz a graça do assombro
E cria uma realidade paralela segundo os desejos da nossa carne.
Chega ser perturbador
E angustiante ter sempre que escolher entre uma coisa e outra.
Seria mais fácil ter o poder de não optar,
Assim não erraríamos.
A concepção de livre-arbítrio é aterrorizante,
Porque embora tenha escolhas
É tendencioso o ser escolher o mal.
O homem tem prazer
E busca completude no pecado (se é que me entende).
O ser humano é tendencioso ao mal
E tentado pelos seus próprios desejos e cobiças.
É uma espécie de vazio que habita dentro do coração
E perturba a continuamente a mente.
Por mais que todos neguem
O homem quase sempre pensa uma coisa,
Fala outra e faz outra completamente diferente.
É um conflito continuo entre querer, poder e dever.  
O que quero, não posso.
O que posso, não devo.
O que devo, não quero.
Como posso resolver?

Seria mais obvio não poder, não dever, não querer – mas apenas ser. 







Por cantares da filosofia e da poesia em defronte a realidade que Deus expirou em presença da verdade que o mundo não consegue enxergar.




Tenho meus conceitos e preconceitos, muitas teses e teorias (...). Geralmente, as pessoas não concordam com minhas ideias e ideais, mas elas não conseguem contra argumentar ao ponto de me fazer mudar de opinião ou pelo menos me fazer enxergar um novo ponto de vista. Não que eu esteja sempre certo ou seja o dono da razão (longe disso), mas minhas apreciações são fruto de experiência e observação do comportamento humano. Já estudei teologia, psicologia e hoje estou mergulhando nos oceanos da filosofia e da poesia.

Antigamente eu tinha certeza de tudo. Nunca fugia de um debate ou um embate de ideias. Adorava explanar colocando ponto final e exclamação ao final de cada frase. Na minha mente eu estava certo e o mundo errado. Eu queria mudar e dominar o mundo!

Mas ao longo deste caminho alguma coisa aconteceu, ou melhor, muitas coisas aconteceram. Eu adorava lançar a primeira pedra, mas quando recebi a primeira pedrada na fonte o meu mundo desabou. Aquele mundinho heliocentrista se desfez como se rasga papel. Passei por um longo processo de desconstrução e revisão de prismas.

O meu Deus expirou (amém)
E meus sentimentos também.
O meu medo se foi
Com meus pecados para o além.
Nunca mais chorei
Ou sofri por alguém.
Fui ao inferno assassinar o diabo
E ele morreu como um “Zé-ninguém”.
As forças que me oprimiam
Hoje não mais me advém.
Os fardos que carregava
Mais nada contém.
Libertei-me do mundo que me agonizava
E agora de nada sou refém.
Não preciso de drogas,
Nem de religião e nem de harém.
Sou prisioneiro da liberdade
Pela a solitude que me provém.

As respostas não estão nas afirmações e nem nas perguntas. Talvez, ela esteja defronte aos nossos olhos, mas não conseguimos perceber. Os nossos anseios e traumas não nos permitem enxergar o obvio. O que acreditamos ou fazemos não muda a realidade, mas o que somos.

Mas o que somos?

Somos um reflexo embaçado e por isso não conseguimos enxergar o outro lado.













Rascunho, ou esboço da vida.




Estar só e vazio – solidão.
Estar só e cheio – solitude.

A culpa não é do mundo
Não é das coisas
Não é das pessoas
Não é de Deu(s)
Não é de HaSatan
Não é do destino

Os nossos problemas são tão somente nossos
A nossa dor só dói na gente.

A vida ganha sentido quando encontramos os 5 elementos
Paz, saúde, sabedoria, prosperidade e liberdade.

Há muitos e muitos caminhos
Pedras, abismos e adversidades ao longo da caminhada.
Mas são estes infortúnios que nos permitem crescer
Adquirindo experiência, maturidade e compreensão.

Vale a pena, ouse viver.








Beijos e satisfação




Por um contentamento que seja capaz de rasgar o tempo
E preencher todas as lacunas da alma,
Que a alegria de ser possa transbordar de todo entendimento
E que nenhuma aflição possa encontrar lugar para repousar.
Isso chamo de perfeição.

Adentrei na plenitude quando encontrei paz.
Me tornei um homem mais manso e sereno,
Mas o mais maravilhoso
Foi obter um espirito independente.

Longe de mim a autonomia
Pois ainda sou limitado a realidade, ao tempo e ao espaço que habito.
Não tenho poder de voltar no tempo
Contudo, posso mudar o meu futuro
Escolhendo hoje o que quero e o que não quero.

Se a vida me presenteou com a dadiva do “agora”,
Quero ser grato
E optar por não aceitar a depressão, o stress e a ansiedade.
Estes são fardos pesados
Que não preciso e não quero carregar.

Que a existência seja leve
E tenha acima de tudo sentido e prazer.
Espero transbordar essa verdade
E que outras pessoas que vivem atribuladas
Também possa se deliciar de vinho.

Menos inveja, menos tristeza,
Menos rancor, menos vingança.
Mas amor, mais tolerâncias,
Mais justiça, mais esperança.

O mundo nunca será pleno, mas algumas pessoas serão.

Beijos e satisfação. 






8 de agosto de 2017

Sem Fim (...).




Beijos, desejos, ensejos, apelos (...).
Às vezes pelo o impulso
Outras vezes pela a razão,
A vontade que faz perder o controle
E o ponto de colisão.
É o momento, é agora e neste instante.
Que o corpo pede
E se perde em perpétua delirante.
Esgrima a vontade
Entre tapas e prazer,
Olvidos pressentidos
No pranteado acontecer.
Beija-me com os beijos de tua alma
E sinta meu corpo dentro de você.
É sublime e arrebatador
O teu anseio por mim,
A tua boca diz “não”
Mas teu olhar pede para não ter “fim”.











Mazelas




Pensamentos dilaceram a realidade, transpassam os sentidos, arrebatam entendimentos, assassinam certezas e confrontam a existência. Sentimentos obscuram a visão, ocasionam sofrimentos, aniquilam expectativas e nos acopla a ilusão. Desejaria não optar entre um e outro. Às vezes é melhor não saber a verdade, pois ela machuca.

Alguns acreditam que a vida é ciclo que sempre está se reconectando com seu ponto de partida, outros acreditam que a vida é linear e que sempre está continuas mudanças e evoluções. Eu, particularmente acredito que a vida esteja dentro de um espiral preso no tempo espaço, ou seja, ela vai repetindo algumas fases e escrevendo uma nova estória.

Mas, foda-se! Não quero filosofar – vou mudar de assunto (...).

Por favor, me proponha um desafio.

Acolho o jogo e aceito a provocação. Que não passe de mim este cálice e que o mesmo possa transbordar, manchar minhas roupas e derramar sangue sobre minhas teses.

Queria muito quebrar a cara
E estar enganado,
Gostaria que meus preconceitos
Já não tivessem se tornado juízos.
Por outro lado;
Agradeço por ter tido o ensejo de degustar do fruto proibido
E perdido a inocência.
Hoje vejo que o mundo é mal,
As pessoas são más e de vez em quando praticam o bem.
Os homens enganam a si mesmos
Quando acreditam nas mulheres.
Com relação ao sexo oposto
Só vejo beleza, malicia e perversidade.
Nenhuma se salva (nem minha mãe),
Talvez, somente a mãe de Cristo.
Os homens são fortes, miseráveis e carnais,
As mulheres são fracas, mentirosas e espirituais.
Ambos sobrevivem com suas virtudes e mazelas.





Somos Homens




Você é bonita, sim, tudo bem. E creio que poucos dirão o contrário. Ninguém vai deixar de achar seu nariz arrebitado bonito, as linhas do seu rosto bem desenhadas, sua boca bem formada, olhos brilhantes, sorriso cativante e seu corpo torneado. Mas isso não me atrai a ponto de você se achar e ser arrogante perante eu e todos os outros.
Sua beleza física é irrepreensível. Mas nada disso veio de você, de sua luta e de seu caráter. Você somente teve a sorte de nascer assim. Sua personalidade está entre as mais horrorosas de todas as mulheres que já conheci. Você não me cativa a ponto de achar que te quero como você pensa.

Você não me atrai a ponto de se sentir a ultima bolacha do pacote. Pare e olhe ao seu redor. Mulher bonita tem aos montes. Mulher gostosa é abundância. Nós, homens, dependendo da forma que agimos, podemos escolher dentre várias. Repare que não é a toa que você é constantemente trocada por outras mulheres e, até, pelos próprios amigos dele.

Os únicos homens que te rodeiam são os que geralmente lambem seu salto e fazem tudo o que você quer. São, na imensa maioria, aqueles que você pisa. Ao seu redor não vive nenhum homem de valor, sociável e bem aceito por todos.

Talvez alguns otários que fariam de tudo para talvez saírem com você por um dia. Mas isso é devido à sua beleza, nunca por quem você é. Você é chata, arrogante, fútil e rude. Então, digamos que sua humildade é tão grande que chega a ser menor que um grão de areia. E, por mais que tudo aconteça com você, você não enxerga tais fatos e age consequentemente pior a cada decepção que acontece em sua mente totalmente fechada.

Ninguém te decifra, pois você é fria. Ninguém quer descobrir o que tem por trás desse sorriso bonito, porque você é rude. Não, eu não te quero. Você é feia (por dentro). E isso não tem beleza que dê jeito.


Somos Homens. 






2 de agosto de 2017

O que é o amor?




O amor romântico é a pior de todas as drogas. Ele rouba os sentidos e expõe toda a mazela do ser humano. Chega a ser sobrenatural a mudança de hábito e postura quando uma pessoa é tomada por tal comiseração. É um sentimento deplorável e irracional, é uma exposição de tudo que há de alucinação e loucura dentro do ser. Alguns possuem a ideia de que o amor é eterno e imortal. Entretanto, a realidade não se conforma com esta dissertação. O amor é uma fantasia que traz conforto como a fé. Quem diz que ama, carrega no peito a dor do sacrifício, da escolha de fazer pelo o outro o que o outro não pode retribuir. Amor é doar o tempo, em outras palavras à própria vida. Amar requer dedicação sem benefícios. O amor é mais que um sentimento ou uma escolha – o amor é um suicídio irracional. Que beneficio se tem em amar? Nenhum a não ser uma utopia. Há quem pense que deus ama a humanidade, mas ninguém se quer pode provar a existência de Deus. Dizem que Jesus morreu por amor, mas se analisarmos o texto friamente sem o pano de fundo religioso, ele foi apenas condenado de forma injusta. Se pensarmos no amor entre mulher e homem – ele não existe. São uma troca de prazeres e interesses de ambas as partes, tanto que quando a fonte do mérito cessa, o amor falece. O amor de pais é filhos também soa como uma obrigação e responsabilidade de consequências por atos impostos. O amor que os poetas tanto descrevem é senão decepções por atos não correspondidos ou alegorias de vestíbulo. A bíblia mesmo diz que o amor tudo sofre, tudo crê e tudo suporta, ou seja, amar é sinônimo de sofrimento. Os gregos sistematizaram a ideia de amor em ágape, fileo e Eros – três domínios variantes da mesma coisa. Muito se fala em amor próprio, que em outras palavras soa como individualismo, egoísmo e orgulho. Muito se fala em amar a DEUS sobre todas as coisas – mas qual DEUS? De qual Cultura? O DEUS criador dos romanos, dos astecas, dos mulçumanos, dos gregos, dos cristãos, dos babilônicos, dos nórdicos, dos maçons ou ainda outro? Como posso amar meus inimigos sem ser hipócrita? Como posso amar o próximo como a mim mesmo? Quem ama a si mesmo não é egocêntrico? O amor é para o ser humano um juízo de condenação. Um peso impossível de ser transportado. Uma ideia que ainda precisa ser maturada e destilada. Falar que ama é fácil. Demonstrar amor tentando agradar é fácil. Morrer de amor também é fácil. Difícil é viver e carregar este sofrimento quimérico em busca de sentidos e respostas.








1 de agosto de 2017

SoFisMa

No âmago ocasional tudo não passa de nada. Indagações, questionamentos, debates, embates e sofismas sem provas e comprovações. A verdade do mundo não passa de concepções e interpretações da realidade. Em todos os âmbitos (científico, religioso, político, relacional, técnico e filosófico),  o fato não consiste – é uma espécie de niilismo que se expande e anedota as respostas para apostilar a realidade que “é e não é”, ou seja, embora física e tangível, também transitória e liquida.

Nada dura; tudo passa. Tudo acaba. Seja a beleza, o dinheiro, o poder, a sabedoria, o amor, as ideologias, os sonhos, as conquistas – até mesmo os deuses morrem quando são esquecidos.

O que temos é apenas o presente.  a verdade é que na vida não temos garantia de nada e a única certeza é que um dia todos iremos morrer. O resto é suposição, conjectura, expectativa e fé. Somos pobres miseráveis e escravos do destino, do acaso, dos deuses e das nossas próprias escolhas. A nossa liberdade e autonomia vai até “a página 12”, já nascemos condenados a viver uma vida a qual não somos soberanos sobre ela.

Tenho a impressão que somos causa do efeito e não a fonte. Sobretudo, ainda não temos muitas explicações concisas a respeito. Estamos no processo pelo qual não temos ciência do seu inicio, o seu proposito e seu destino. Também não podemos saber se um dia teremos tal conhecimento. O que alimenta a fé é a esperança, esta esperança está carregada de sofismas, achismos, hipóteses e pressuposições.


Afinal, as pessoas precisam se agarrar em algo para não afundar neste mar de angustia, insegurança e incertezas. 






31 de julho de 2017

A porta está aberta




A porta está aberta
Pessoas entram
E pessoas saem por ela.
Ninguém é obrigado a ficar
Ninguém está convidado a sair.

A porta está aberta
Eu não saio
E não passo por ela.
Decidi observar
Quem vai entrar e quem vai partir.

A porta está aberta
Um marco a divide,
Uns insistem
Outros a desprezam,
Promessas não vão coincidir.

A porta está aberta
Amores vão e vêm
Paixões vêm e vão
Afincos se perpetuam
Sem ninguém a conduzir.

A porta está aberta
Para poesia e profetas,
para mulheres de alma resplandecente
E para gente liberta,
A vida há de convergir.

A porta está aberta
Para novas e velhas possibilidades,
Para desejo que se compõe
Para a filosofia que canta
No momento de refletir.

A porta está aberta(...).












28 de julho de 2017

Eis a questão!!!




Sobre olhares silenciosos
Pensamentos e sentimentos se despertam,
Desejos obscuros
E fantasias de sofismas se alertam.
É um jogo sem sentido,
Pois não tem vencedor, mas há sempre um perdedor.
Egos se inflamam
Onde o momento é propicio para o abismo antepor.
Atitudes e ideias idiotas se colaboram
Em um ambiente onde flui odor.

São dependentes de forma livre e inconsciente,
São escravos do mundo onde rege a ilusão.
Mas, não há nada a fazer,
Cada um vive no rumo da sua própria concepção.

Perderam o senso critico
Obscureceram os sentidos em busca de aceitação
E autoafirmação.
Contudo, a culpa não é do mundo.
Mas da empáfia que cada ser possui dentro do coração.

A salvação está disponível para todos
Mas poucos alcançarão,
Esta é uma verdade absoluta
Que os homens disputam sem a profundidade e percepção.

Livre-arbítrio, destino, sorte, escolhas contingentes (...).
Eis a questão!!!









27 de julho de 2017

A teologia do desapego ou amor próprio.




Só encontro solidão, ansiedade e desespero nas esquinas, nas igrejas, nas boates, nas redes sociais (...).  O mundo está cheio de pessoas vazias.

O vazio é profundo,
É um abismo impreenchível.

As mulheres querem dinheiro
E os homens trabalham para sustentar este vicio.
Os homens querem prazer para satisfazer
E as mulheres dão para obter outros objetivos.
Há pessoas que se refugiam nas drogas para aliviar a dor,
Há os que se escondem atrás da religião para ocultar suas fraquezas,
Também têm os que estão na noite em busca de afirmação.

As redes sociais estão carregadas de pessoas frustradas.
São selfies em busca de curtidas,
São postagens politicas de protestos e ideologias já fadadas,
São relacionamentos de faixada
E textões patéticos pós-relacionamento.
Outros aliviam a dor da realidade com piadas
E vídeos de humor.

É viciante, é anestésico,
Por horas aliviante e prazeroso.
Seja bem vindo ao mundo
Onde o mal impera e a hipocrisia reina.

Ainda faço parte deste mundo
Mas não pertenço a ele.
Já experimentei todas estas coisas
Fui dependente e viciado
Destas angustias e ansiedades.

Um dia minha consciência me despertou
Para um chamado maior do que eu,
Abandonei tudo o que acreditava
E desapeguei de tudo o que me prendia.

Neste dia:
Deus e o diabo morreram,
Todas as ideologias politicas foram jogadas no lixo,
Nenhuma mulher passou a exercer poder sobre os meus desejos,
Passei a não precisar mais de status
E a não me importar com a opinião dos outros.
Dinheiro passou a ser apenas um meio
E uma ferramenta inteligente em minhas mãos.
Libertei-me de toda ansiedade,
De toda hipocrisia,
Do desespero para conseguir coisas.

A vida ganhou um novo
E verdadeiro sentido.
Alguns chamam de egoísmo,
Outros de desapego.

Eu chamo de liberdade e amor próprio. 







26 de julho de 2017

Do melhor e do pior de mim, ou a poesia profética do universo em cacos.




E sigo pelas as veredas da poesia profética
Trafegando pelos mares da filosofia de Nietzsche,
Pelos cantares da sensualidade
Mergulho e inundo todo o meu ser.
Gozo com prazer e intensidade
Quando encontro nas palavras a verdade.

Fato é
O mundo nunca me quis
Eu também
Nunca coube nele.

Já me disseram mil “não”
E eu continuei intacto.
Já me mandaram para o inferno
Mas o diabo não me aceitou.
Já me condenaram a viver no céu
E eu fugi de lá.
Já tentaram me fazer apaixonar
Mas o feitiço não funcionou.

Não há mulher, não há diabo,
Não há deus, não há morte,
Não há forças nos céus,
Na terra ou no mar
Que possa me prender ou escravizar.

Se estou preso a algo
É porque quero,
É fruto do meu desejo,
Orgulho e ambição.

Permaneço neste corpo
Como infortúnio
E oportunidade de viver
E reviver cada momento
Como um segundo na eternidade.

Não tenho pena de ninguém
E nem de mim mesmo.
Não faço pactos,
Não coloco aliança no dedo,
Não tenho sócios (...).

Sou um mar como ele só
Um sol que brilha porque sua razão é esta
Um lobo faminto e paciente,
Um poeta inconformado com a hipocrisia
Um texto compreensível
Mas sem pontos e às vezes com virgulas

Sou a minha própria força de potencia
O amor contido em mistérios
Sou uma bíblia parafraseada em algoritmos
Sou extremamente carnal
Com uma tese evoluída e espiritual.

Muitos não entendem
Também não faço questão que compreendam,
A cada dia vou vivendo
E assassinando o que há de ruim em mim.
Faço o meu melhor não para ser maior que ninguém
Mas para transbordar de dentro para fora
O pouco que há de bom em mim.  










19 de julho de 2017

Minha poesia



A minha poesia enaltece a Minh ‘alma,
Faz meu peito florescer
E meu coração transborda de alegria.
É ela que me dá sentido
Que me traz paz
Especialmente quando preciso.

A minha poesia engrandece o meu ser
Enche-me de graça
E faz meus olhos lacrimejarem.
É ela que floresce meus dias
E enobrece todo o meu ser
Quando peço perdão.

A minha poesia é um canto de liberdade
Que transborda de dentro para fora
E não sente vergonha de ser.
Ele cospe meus defeitos
E transparece minhas virtudes
Como um beijo de uma mulher amada.

A minha poesia é tão somente minha
Não tem hora de chegar ou partir
E não avisa quando precisa de amor.
É ela que se despe de gratidão
Pela a vida que se compõe
Com beijos de profecia e paixão. 






14 de julho de 2017

Tabu transcendental

Ainda que andasse sobre as águas onde repousa a filosofia e adentrasse nas profundezas das cavernas onde reside a razão. Ainda que eu tivesse o dom de transformar a luz em matéria e matéria em vida – sem assombro eu nada seria. O segredo é a surpresa, é o esperado presente, é o saber querer e quando receber; agradecer. “O Hoje” é um presente do acaso, do divino, das nossas escolhas e do destino sem arbítrio. Quero viver enquanto houver vida, enquanto puder cantar desafinado e recitar poesias. Desejo o assombro dos teus desejos, dos teus beijos, do frio na barriga e do calor no peito. Como dantes, agora e sempre que possamos degustar e apreciar o que de melhor a vida tem para nos oferecer.

Da filosofia, da teologia e da poesia – o grande segredo repousa sobre o mistério.  

Ao meu momento
Eu quase sempre desatento
Perco-me nos teus beijos (...).
Esqueço-me do mundo
Das superficialidades
E adentro-me com calma na tua alma.
Ouço teus reclamos
Olho nos teus olhos
E te laço pela nuca.
A minha vontade é a tua vontade
Ao nosso costume
Pelejamos pelo o momento
De possuir e sermos possuídos.






7 de julho de 2017

Direto da fonte da vida




Não ser melhor,
Nem maior
Nem menor
Nem pior que ninguém.
Não negociar valores
Não viver por conjecturas
Não morrer por paixões
Não carregar ideologias.  

Que o perdão seja a nossa bandeira
E o respeito a nossa virtude.
Que a paciência e paz estejam em nós
Que possamos nos aperfeiçoar em humildade.

Não precisamos de diabo para nos acusar
Nem de deus para nos recompensar
Não precisamos de reis para nos explorar
Nem de religião para nos cegar
Não precisamos de ciência humana para acreditar
Nem de paixões para ludibriar

Que sejamos livres,
Que possamos apregoar a paz
O respeito e o amor.


Essa é nossa fé. 







6 de julho de 2017

Foda-se Deus e os Demônios.













Não é questão de acreditar ou desacreditar – nada vai mudar!

Deuses morrem quando são esquecidos
Deuses permanecem vivos quando são cultuados.
Deuses e demônios são criados pelo o ser humano,
São derivados do medo,
Da inquietude,
Da ambição,
Da busca pelo o conforto,
Da inerente culpa das maldades,
Do medo do pós-morte
E principalmente, pela a insatisfação das respostas concebidas,

O homem busca preencher o seu vazio interior através de coisas, pessoas, ideologias, filosofias, religião, drogas e prazer. Mas é um buraco sem fim e impreenchível.

Talvez a resposta que todos procuram seja uma questão de consciência moral e amor próprio. É um absurdo pensar que alguém ou alguma coisa tem o poder de nos fazer errar ou cometer o mal – se fosse assim, a culpa não seria nossa. Por outro lado, é inconcebível admitir que tenham de ser recompensados por alguma atitude positiva.  O homem parece buscar de todas as formas fugir da sua realidade para tapar suas mazelas e a sua obrigação natural de fazer o bem.

O homem quer ficar isento das circunstancias, pois as coisas ruins são do diabo e as coisas boas são de deus.

Se a religião não é a prova de nada, o ateísmo também não prova nada. Nenhum dos dois consegue provar a existência ou a inexistência destas supostas intervenções metafisicas espirituais. A ciência também não tem a resposta de tudo, muito menos a filosofia e outros conhecimentos humanos.
Até mesmo a nossa realidade material é transitória e passageira.

Independente da crença (teísta, ateísta ou agnóstica), resta-nos agora viver um dia depois do outro com ética, respeito e moral. Caso contrário, cada um por si. Não existe nenhum demônio obrigando a ninguém a fazer o mal, como também não existe nenhum deus recompensando alguém por fazer o bem.


Foda-se deus e os demônios. 







4 de julho de 2017

No final fica tudo bem

Quando quiser e vier (se vier), venho com tudo. Compareça, perca a cabeça e chegue-chegando. Surja como quiser, faça o que quiser. Sinta-se em casa, a vontade é sua, o desejo é meu e o prazer é todo nosso.  Esqueça tudo o que passou, deslembre o mundo lá fora e viva este momento para sempre. Nosso caso é um caso a parte, tem historias e estórias, possui química, física quântica e poesia.

Beija-me com os beijos dos teus desejos e anseios,
Deleita em meus braços
E te amarei em Cantares.
Recitarei salmos com acordes de violão
E entrarei com vigor dentro do teu corpo e raptarei a tua alma.
Venha deliciar manjares com volume e vivacidade,
Experimentar o que jaz muito tempo guardado e cuidado,
Venha na pureza de Eva,
Na singeleza de Raquel,
Ou no esmero desvelo da Rainha de Sabá.
Venha desaguar toda essa saudade
E vontade de se libertar destes velhos conceitos.
Venha com originalidade,
Sem medo, sem pudor, sem receios e sem reservas (...).
Venho no seu direito de ser amada.












2 de julho de 2017

Oração



Dá-me somente o suficiente
Para não acumular
Nem faltar
Nem desperdiçar.

Dá-me sabedoria
Para calar
Para observar
Para não machucar.

Dá-me paciência
Para ouvir e não retrucar,
Para ser pacifico,
Para não ter que me explicar.

Dá-me vida para viver,
Para sentir,
Para acatar,
Para trabalhar.

Dá-me tempo
Para compreender
Para não responder
Para abraçar.

Dá-me o que quiser
O que puder
O que acha
Que posso merecer.

Dá-me ou retira-me










30 de junho de 2017

Escolhi ser assim


















Sou um pobre homem
Cego, nu e idiota.
A minha sina é malograr (...).
Sou da laia dos bastados,
Dos pecadores,
Dos indignos de abrangência.
Sou um verme sem ideologia,
Sem futuro
E sem vontade de mudar.
Como um servo sem dono,
Sou narcisista e me garanto.
Sou do partido de Cristo,
Coxo, doente, sujo e consciente.
Sou o filho prodigo
Que prostituiu nos provérbios
De Salomão e nos salmos de Davi.
Como uma tese sem profundidade
Sou anágua,
sou o sofisma da verdade.
Sou um homem pleno
No cavo do prazer.
Como um anjo sem prestigio,
Sou uma joia rara sem valor.
Não reclamo da vida,
Aceito meu destino como fruto das minhas escolhas.










Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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