
Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
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21 de agosto de 2014
Devoro-te

Repaginar o futuro
E há tempos que não choro,
Que não canto,
Que não perdoo
E que não blasfemo;
A ausência se fez tão presente que nem falta eu sinto mais.
É tão autentico olhar o nada e enxergar tudo,
Pensar no passado
e repaginar o futuro.
14 de agosto de 2014
Salatiel, ou a sombra de um poeta ainda morto.
Quando penso, logo existo; é
propenso, é propicio, é tudo criado no vácuo, vida brotando do absinto, é tudo
tão verdade na vaidade de um deus insípido. Quando amo, logo sofro; é estranho,
é como morrer e ressuscitar e descobrir que depois de tudo isso voltarei a
estar morto. Quando calo, logo me tranco, me descubro, faço pegar no tranco, é
como se a vida escrevesse uma nova historia em cada página descrita no livro.
Quando quero, logo posso; é meu dever querer o que não devo, é insano, é
profano, é santidade sagrando por debaixo dos panos.
Era ela ainda virgem que sabotava meus sentidos,
Roubava-me atenção,
Seus olhinhos era tão lindos...
Sua inocência se escondia dentro de um coração cheio de
ambição,
E eu enfeitiçado a permiti sangrar e perfurar meu coração.
Lembro-me de cada momento, de
cada abraço, de cada gole de café. Não me esqueço das palavras, do ombro amigo
e principalmente da força que me dava quando andava cabisbaixo. Lembro-me da
nossa primeira queda de avião, das nossas coleções de palitos e das mordidas
que me dava na ponta do nariz. Lembro-me de cada suspirar e não quero mais
imaginar que vivemos aquilo que jamais poderemos em outra vida voltar viver.
2 de agosto de 2014
Sem nada, mais nada...
Somente o necessário
O equivalente e o
suficiente para viver e ser feliz.
Nada mais me resta;
nada mais me interessa!
O segredo é viver sem
apego, sem contrato, sem cerimônias,
Sem demagogia e sem
hipocrisia.
Viver vale a pena
E como vale ser bem-aventurado,
Nada melhor do que a
liberdade e o prazer de ser quem podemos ser;
sem interferências,
sem Pressão, sem acusações, sem autoflagelo, sem peso, sem hashtag e sem julgamentos...
26 de julho de 2014
Falando sobre solidão
A solidão em si é neutra, não é
boa, tão pouco ruim.
Ela acompanha seu estado espírito
e a evolução da sua mente em consonância seu desapego do mundo, das coisas e
das pessoas.
A solidão é o paraíso do Éden, é
o lugar onde a razão e as emoções se encontram sem dualidades, é o abismo mais
profundo da alma, é o encontro da poesia com a realidade. A solidão é
multifacetada, colorida e inodora, é como uma espada que corta, sangra, cura e
regenera. Amo tanto a solidão, como amo a mim mesmo; não se trata de egoísmo ou
individualidade, estar sozinho e ter consciência leve, é caminhar sem peso, sem
manipulação, sem ser puxado ou empurrado por alguém – em resumo, solidão é poder
compor sua própria musica em cadencia ao seu ritmo.
25 de julho de 2014
Espartano
Por agora nada de
lamento, de sentimento, de amor, de afeto ou apego. Coisa nenhuma de distração,
de anseio, de cumplicidade, contrapeso ou qualquer outra coisa do gênero.
Quero apenas uma
espada e um alvará para caminhar rumo ao meu destino.
A razão da vida é o
sacrifico (do nascimento à morte), resta apenas saber a causa que mantém as
batidas do coração e a razão pela qual ele um dia vai parar. Algumas coisas
parece não fazer sentido, mas os sonhos e a intuição sempre falam mais alto. Na
verdade, a fraqueza é uma válvula de escape para se acovardar das adversidades
da vida. Mas a coragem é o combustível que nos impulsiona a acreditar que no
fim tudo vai dá certo e fazer sentido.
Era uma vez,
Um semblante baixo,
um sorriso de canto, uma barba mal feita e uma lagrima de sangue escarlate
escorrendo sobre uma face ressecada pelo o sol. Os braços cansados, mas ainda
fortes o suficiente para lutar contra uma alcateia de leões.
Não é um conto de
fadas (não mesmo);
É a sina de homem que
o tempo não conseguiu mudar, sempre guardou seus princípios como se protege o
mais precioso diamante. Valores e princípios são inegociáveis. A verdade é um medalhão
estampado com orgulho no peito, por esta causa ele não se apega, não chora e
não se entrega.
16 de julho de 2014
Foi esfriando que acabou...
E foi esfriando
Enfraquecendo aos poucos...
Foi olvidando paulatinamente
E de repente acabou!
Mas como acabou?
E foi esfriando
Enfraquecendo aos poucos...
Foi olvidando paulatinamente
E de repente acabou...
14 de julho de 2014
Romantismo de araque
Que se dane toda hipocrisia e falsidade;
Tanta formalidade para nada,
Nádegas nenhuma me interessa;
Engula essa falsa postura
Com essa etiqueta de bosta.
Vai para o inferno
Com esse romantismo de araque...
3 de julho de 2014
Minha 2ª vez
Não quero mais falar de amor, nem de tristeza, tão pouco de hipocrisia, ironia e religiosidade. Não quero mais me ater a coisas complexas e complicadas. Não quero analisar sentimentos e muito menos explicar pensamentos. Não quero reviver nenhum passado (não quero mesmo). Não quero voltar no tempo, nem olhar para o futuro e morrer de ansiedade. Não pretendo em nenhum momento ser o dono da verdade. Não quero conservar o orgulho e tão pouco guardar rancor, não quero assassinar almas e muito menos passar a mão na cabeça de alguém por simples comiseração.
Quero viver o que me resta da vida...
Cantar desafinado
sem me importar com o tom e com os ouvidos de que vai me prestar atenção em
mim.
Quero
estar bem, cuidar do meu corpo, da minha mente e sentir meu espírito tocar a
eternidade.
Quero
sair por ai sem destino, sem causa e sem dar satisfação para ninguém.
Quero
aproveitar e ler os livros que ainda não li, gastar todo o dinheiro que juntei
beijar todas as bocas que meus olhos desejar, dançar como estivesse debaixo do
chuveiro da minha casa.
Quero
não me importar com o passado e viver como se não houvesse amanhã. Abraçar meus
velhos amigos e fazer novos amores. Quero sentir o gosto da liberdade e o
prazer de poder viver a vida com a intensidade de quem só se vive uma vez...
Quero
degustar a loucura com inocência e sem malicia. Quero acelerar minha moto até
estourar o velocímetro, sentir o prazer que há em se abdicar do medo.
Quero tudo, mas tudo
mesmo e se possível; mas um pouco!
Maktube...
Desde dantes
Da queda no Gan Éden
Meus olhos não contemplam tanta beleza.
Meu bel-prazer é hibrido,
Meu osculo não é santo,
Mas minhas palavras são sinceras.
Em verdade vos digo;
Que a dor que me trouxe até aqui
Ensinou-me a vencer através do sofrimento.
Vejam minhas mãos perfuradas,
Meu peito transpassado
E as marcas no meu corpo...
Lagrimas de sangue irrigaram
Minha barba áspera e branca,
Amei para ser rejeitado.
No principio não era nada,
Não existia nem expectativa
Mas aos poucos como doses de whisky
Fui aprendendo a aprender,
A amar e a ser compreendido.
Mas como tudo na vida tem um fim
O meu ainda não adveio.
Enquanto houver vida; viverei...
Enquanto houver forças; lutarei...
Enquanto houver esperança; acreditarei...
Enquanto houver loucura; serei eu mesmo.
1 de julho de 2014
Egoísta afeto, ou amor verdadeiro.
A beleza me exerce um
forte magnetismo,
A formosura feminina é
exato aquilo que faz despir de toda hipocrisia para aguçar a imaginação de
querer, desejar com vigor e degustar com os olhos, com a língua e com o tato. Eu
amo o externo mais que o interno, pois a aparência me desperta feitio, já o interior
das pessoas me repele. amo tanto a arte porque ela não me aponta o dedo, mas
permite que eu possa apreciá-la da forma que me é mais conveniente.
Todas as pessoas são
belas, até conhecê-las profundamente. Por isso, não me permito amar alguém, até
porque não sou merecedor de carregar um sentimento tão nobre e não poder
corresponder a altura. Já a paixão é um sentimento para os fracos, para os
iludidos e para as pessoas que não tem amor próprio.
*Me amo mais do que
qualquer outra pessoa possa me amar.
Não sei, não quero saber, tenho ódio de quem sabe e de quem procura saber.
De tanto procurar; cansei.
Quando menos esperava; aconteceu.
Foi assim num dia qualquer totalmente despretensioso
Que tudo sucedeu.
Adveio em mim um sentido que
nunca havia passado, Era estranho, mas era bom. Sentia meus pés bambos, um frio
imenso na barriga e um calor incontrolável que vinha e quase transpassava o
peito. Logo eu que não sou homem de sentimentos, fui pego na minha própria astucia
de fugir de algo que um dia ou qualquer hora iria me alcançar.
Não há tempo;
Não há lugar;
Não há regras;
Não há controle.
É algo que foge a lógica
do compasso, balança as estruturas e nos arremessa para onde jamais pensaríamos
estar. É tão poderoso e voraz que não exista homem na face da terra que possa
resistir. E por que relutamos em contrastar? Talvez porque seja natural lutar
contra aquilo que nos foge a capacidade de dominar, é incontrolável, é incognoscível,
é tudo aquilo que imaginamos e nunca temos coragem de assumir.
É amor? Não!
É paixão? Também não!
É tesão! Não e estar
longe de ser.
O que é?
Não sei, não quero
saber, tenho ódio de quem sabe e de quem procura saber.
8 de junho de 2014
uMa NoBrE fRaGiliDaDe
Foi estranho,
Foi minha primeira
vez...
Foi o dia que me
encontrei
E me franqueei de toda
exatidão que habitava em sentimentos.
Foi voraz,
Foi ironia habitual,
Foi refujo nas
armadilhas
E tantas perguntas
ainda se deslocam sem respostas.
Foi e como foi ainda
não sei bem;
Foi retorcendo e
batendo a mandíbula,
Foram duas almas submergidas
E uma paz que o mundo
ainda não foi capaz de desfrutar.
Foi por uma razão,
Foi lutando, mas
incapaz de resistir.
Foi rasgando de baixo
para cima
Como se de repente a
mente sendo estuprada em praça publica.
Apenas isso
Eu que me caço, que me procuro,
que me descubro. Eu que não falo mais sobre sentimentos, mas que vivo com
plenitude a vida no prazer de cada momento. Eu que não temo a morte e canto desafinado.
Eu que amo verdade e procuro vivê-la sem hipocrisia. Eu que guardo encanto e me
delicio em cálice de dissabores. Eu que não tenho receio de errar e começar
tudo novamente. Eu que me amo como a luz irradia vida. Eu que junto pontos e
construo gramáticas. Eu que me machuco em espinhos para colher rosas. Eu que
sofro calado e choro para dentro. Eu que sou racional, critico, egoísta, homem macho
e muito pouco para quem precisa muito de mim. Eu que não quero ir para o céu e
nem para o inferno. Eu escrevo versos e rasgo calcinhas de meninas virgens. Eu que
me lambuzo no prazer do pecado e na penitencia que existe através do perdão. Eu
que irei morrer e ressuscitar para viver fora da matrix. Eu que arranho acordes
dissonantes e colo fotografias selfie no instagram. Eu que vivo o desapego e não
me importo com o que me sobrevirá do crepúsculo ao amanhecer.
Do que fiz
Arrependo-me do que
não fiz,
Mas, não me arrependo
do que fiz.
O que não fiz poderia
ter me dado mais experiência
E o que fiz me fez
chegar até aqui.
Apesar disso sigo meu
caminho sem remorso, sem lamentos, sem ressentimentos, com alegria,
Com prazer, com tesão
e com vontade de vencer.
31 de maio de 2014
Caramba pelo apelo de caçador!
Quantos anjos serão misteres para me conduzir dos céus ao
inferno?
Anos se arrastam, se dilaceram (que seja anátema).
É estranho este sentimento,
Não sei explicar...
É como uma noite em Belo Horizonte regada com depressão e whisky,
É como um beijo salivado sem afeto.
Dera-me a chance de morrer, renascer e reviver em outros
tempos;
Ainda que eu cantasse em New York uma poesia de Raul
Ou escrevesse nas areias de Ipanema a profecia de Enoque,
Jamais e em tempo algum deixaria de admirar teus lindos pares
de seios.
Ninguém sabe que um dia fui o oposto daquilo que manifesto,
Ninguém sabe (nunca saberá) que amei mais minha face
Do que o sorriso da Dama de Ferro.
Enquanto muitos se esforçam para ser, para ter e para
poder...
Minha ambição se perde no foco daquilo que quero mais não
posso ter.
O choro é livre, mas a lagrima não tem coragem de irrigar os
olhos e beijar o chão.
Não há falsidade em meu olhar, tampouco malicia em meu coração.
O que há é algo que se aproxima do
Montevidéu
Comparado com a dor que sinto no
peito, mas só que não.
Abra a porta meu amor, e deixe-me
entrar...
Trago rosas vermelhas para nosso
prazer alimentar.
28 de maio de 2014
Boca maldita
A boca que me beija
E diz que me ama
É a mesma que me cospe
E me difama.
A boca que me beija
E me abençoa
É a mesma que entoa
Anátemas a minha pessoa.
A boca que me beija
E me diz encantos
É a mesma infama
Mentiras aos 4 cantos.
A boca que me beija
E arde de paixão
É a mesma que anistia
E magoa meu coração.
18 de maio de 2014
Viver sozinho ou morrer juntos
Por Giliardi Rodrigues |
Melhor do que ter um relacionamento
É encontrar a paz!
É estar bem consigo mesmo,
É caminhar com sentido e desafios...
O melhor de estar sozinho
É se descobrir,
Se potencializar...
Investir em si mesmo,
Ter domínio próprio
E paz de espírito.
Melhor do que caminhar sozinho
É ter um ombro para se afagar!
É experimentar o novo de mãos dadas,
É se dedicar para ver o outro bem.
Estar junto é repartir para somar,
É se dedicar,
Compartilhar propósitos,
É se esforçar para ser feliz
E fazer o outro mais feliz ainda.
8 de maio de 2014
Rasgando o verbo e beijando teus lábios.
Entre rasgar o verbo e beijar os
teus lábios?
Prefiro tirar a tua roupa,
Beijar a tua boca
E depois embriagar teus
sentidos...
Apenas isso me apraz
E nada mais tem significado
Que deleitar nos teus seios
Rasgando o verbo e beijando teus lábios.
3 de maio de 2014
Sem musa
Abdiquei dos meus sentimentos
E abandonei minha musa inspiradora,
Fui embora sem deixar rastros
E agora vivo sem finais de semanas.
Aliás, vivo em busca de outras musas...
Mas tenho consciência
Que nunca vou encontrar uma como ela.
Assim é, assim será...
Agora te pego pelos os cabelos e te arrasto,
Conduzo-lhe entre os meus passos,
Olhos no fundo dos teus olhos para te mostrar que sou.
Sou mais que um poeta, sou homem!
Tenho sentimentos, mas sou conduzido pela a razão.
Nunca terá motivos para sair do meu lado,
Mas se quiseres ir embora, podes ir.
(Saiba que não lhe aceitarei de volta).
Não jogo o teu jogo, não sou nenhum paspalho.
Caras como eu
Sou do tipo de homem
que quando diz “não” é não mesmo!
Que quando a mulher diz não vai, ai eu vou mesmo!
E se disser que está tudo acabado se eu for,
Ai eu acabo tudo com ela antes de ir!
27 de abril de 2014
Melhor com você não ficar
Queria tanto teu afeto,
Mas teu afeto não posso ter...
Teu afeto me rouba a paz
E me faz sofrer.
Queria tanto teus beijos,
Mas já me convenci que melhor não...
Teus beijos envenenam minha alma
E assassina meu coração.
Queria tanto estar ao teu lado,
Mas melhor não estar...
Ao teu lado meu lado negro floresce
Quando isso acontece melhor com você não ficar.
5 de abril de 2014
Era nada
Não era nada
Era o vazio
Daquilo que não era para ser.
Era a dor de um poeta
Que observava as estrelas
E sorria mesmo sem querer.
Não havia sombras
Porque não tinha luz
Por quê? Ninguém sabe dizer!
Era o pretérito imperfeito
Das coisas que viram a noite
E desaparecem logo ao amanhecer.
14 de março de 2014
Sou eu, ou você não consegue viver sem mim.
Sou que eu componho
tuas noites com alacridade, com beijos, com palavras sórdidas aos pés dos teus
ouvidos; sou eu que te abraço, que te leva aos 7 infernos e lhe arrebata as nuvens
proporcionando infinitas turgescências; sou eu que te conhece bem, que sabe
suas manhãs e suas manias; sou eu que lhe pego pelo o braço e te arrasto até
aos meus aposentos; sou eu te faço pensar que a vida embora esteja ruim possa
de alguma forma valer a pena viver cada segundo; sou eu que bato na sua cara,
que lhe compõe letras e faço ser merecedor dos teus presentes; sou eu que te
chamo de linda, que beija e morde os teus lábios; sou eu que você morre de ciúmes
e ainda me chama de cafajeste; sou eu que te ama e te faço sentir mulher; sou
eu tudo isso que você nunca pensou que eu fosse; sou eu o homem que você nunca
desejou, mas que agora não consegue viver sem mim.
9 de março de 2014
Três mulheres; um homem; quatro vidas e um destino, ou Eva, Lilith, Maria Madalena e eu.
Amei três mulheres ao
mesmo tempo
Com a mesma
intensidade
Mas de formas
diferentes.
Uma era virtuosa,
A outra era uma espécie
de anjo e demônio na mesma pessoa,
E a outra não descobri
ainda quem ela é.
Amei um demônio
E fui amado por uma
mulher santa.
Mas, só descobri o
que é amor no beijos de uma mulher profana.
Com elas aprendi que
a vida deve ser vivida com veemência, Com ardor, Com dor, com lagrimas, com
afeto, com semblantes, com abraços, com dificuldades, com alegria, com temor,
com paixão, com poesia, com beijos, com infinitos salmos e acordes.
Coma primeira aprendi
o que é afeto,
Com a segunda
descobri o que é viver,
Com a terceira pude
degustar o vinho que é cultivado no céu
E fermentado no
inferno.
Amei e fui amado,
Decepcionei e fui
decepcionado,
Cantei fora de tom
(desafinado),
Mas, valeu a pena
viver lutando e morrer crucificado.
Mulheres são como
chamas de fogo
Que ardem em
sentimentos e alimentam nossa razão.
Mulheres são a partes
inversas e perversas de um homem,
São exatamente aquilo
que nos falta e nos completam.
Mulheres são como a
poesia,
Como a espada cheia
de sangue,
Como a voz lírica e a
astucia espartana.
Mulheres são as
costelas que faltam nos homens,
São os belos e
deliciosos pesadelos,
São exatamente aquilo
que não somos.
25 de fevereiro de 2014
Encontro
Quando me calei
Tornei-me poeta
Viajei pelos sete mundos
Amei mil mulheres
Até encontrar a minha certa.
Quando me perdi
Encontrei-me com o Criador
Experimentei a simplicidade
Conheci a verdade
E degustei a pureza do amor.
3 de fevereiro de 2014
Pobre miserável pecador que sou, ou O amor que me constrange.
O pecado que me aflige
Transpassa-me o peito;
É como uma dor
De um prazer latente.
Não sei se dói porque é bom
Ou se bom porque é doloroso.
Mas, se o que fere mata;
Este pecado pode me levar à
morte.
Perdi-me entre o que é santo,
E o que é profano,
O que é puro
E o que é permanentemente impuro.
E agora, o que faço?
Não sei se vivo ou se morro,
Se canto ou se choro,
Se amo ou me permito apaixonar
novamente.
Sinceramente não sei!
Dizia o profeta que o pecado
É a força que leva além da vida,
É o caminho da morte,
É o xadrez da sorte...
Como chorava o rei Davi
Em seus aposentos reais,
Escrevia ele salmos
E entoava louvores...
Da mesma maneira choro,
Rasgo meu coração,
Confesso meus pecados
Mas, sem méritos de perdão.
Mas, o que influi?
São os pecados
Ou o arrependimento de coração?
Não sei se quem peca é digno de salvação.
Tenho eu vergonha do meu próprio espelho
De olhar na face da semelhança
Do grande “EU SOU”...
Não sou virtuoso!
Confesso que sou pecador!
Apesar de tudo, odeio a
hipocrisia!
Não tenho medo de errar
E de confessar o que realmente
sou.
Sou pior ou melhor que alguém?
Certamente não!
Mas como eu
Ninguém pode mentir para seu próprio
coração.
Dera-me o prazer de pecar e não morrer,
Mas, isso não é possível.
O caminho estreito é mais difícil,
A renuncia não quer abrir mão de
algumas coisas,
Escrevo, choro, penso...
Devo abrir mão da minha própria vida?
Não fui eu quem a criei,
Tão pouco a coloquei dentro deste
vaso de barro.
O pecado não me faz digno de
nada,
Por isso me sinto constrangido
Diante desta graça que me
arrebata.
Pensava não existir perdão,
Pois todo pecador e transgressor
é digno de morte.
Mas que amor é este?
Que ama simplesmente por amar,
Que abraça sem interesse,
Que afaga sem condenação,
Que não me aponta pecados
E não me condena a morte?
Continuo a escrever, choro
novamente e não paro de pensar...
O que devo fazer?
Ainda que doasse tudo que tenho
Não seria suficiente para
recompensar tal graça,
Então...
Só me resta o arrependimento
E nunca mais cometer tal pecado.
Não que isso seja algum mérito,
Mas, que seja uma forma de louvor
e gratidão.
28 de janeiro de 2014
Eu que morri de amores, que sofri por acreditar, que construí castelos e que já fui fiel.
Eu...
Que já quase morri de amores
Que já tive mais de mil amores
E nenhum destes amores me fez encontrar o verdadeiro amor.
Eu...
Que já sofri por acreditar
Que já acreditei um dia encontrar
A verdade que nunca encontrei, mas que um dia hei encontrar.
Eu...
Que já construí castelos
Que já demoli sentimentos
E que agora vivo trancado em um castelo de sentimentos.
Eu...
Que já fui fiel
Que já fui infiel (a mesma pessoa)
E que agora prefiro “aqui” do quê o inferno ou o céu.
26 de janeiro de 2014
Amada e tão desejada esposa.
Anelo tanto o teu
abraço como uma brisa soprando suavemente em meu rosto,
Aprecio o teu sorriso
como a imensidão do infinito,
Anseio por teus beijos
como a única coisa de valor em toda minha vida,
Sucinto o teu amor como
a razão de nascer, viver e morrer.
Por quanto e tanto espero que nossas almas se encontrem pelos
os caminhos da vida,
Acredito fielmente que podemos fazer um ao outro feliz,
Não tenho medo de errar, de reconhecer e começar tudo de
novo,
Agora com zelo desejo acima de tudo que seja venturosa ao
meu lado.
Disseste mil vezes que
me desejava como o pai de seus filhos,
Selaste uma aliança
comigo diante do altar do Criador do universo,
Beijaste-me com os
beijos de tua boca com o sabor mais aguçado que o vinho,
Fizeste-me escrever
poesias para declarar que és minha amada e tão desejada esposa.
9 de janeiro de 2014
Colecionador de vidas, ou a Sina de um poeta por seus sentimentos sem sentidos.
Se vivo é porque sofro
Ou sofro porque vivo?
Um dia toda essa dor fará sentido!
Não me importa o que pensam,
Alguns chamam isso de “egoísmo”.
Que seja!
Pois, minha dor só eu que sinto!
Minha labuta é minha peleja
Minha dose, meu absinto.
A coragem é a realeza
Como o sabor do vinho tinto.
Dera-me ser um ator,
Mas não sou; não minto.
Se uma vírgula é letra
Não se faça de besta, nem de mal entendido.
Era ela tão bela que vinha na primavera...
Ah, era apenas um sonho tão lindo!
Agora preciso acordar para a realidade,
Pois a verdade é um afinco.
Talvez não entenda e nem compreenda
Nem um terço da reza ou da reza um quinto.
E faz diferença?
Qual seria a sentença para quem vive na estrada sem abrigo?
Quem não é contra nós, é por nós!
Estes são verdadeiros amigos.
É assim sigo...
Colecionando vidas
Como se um dia alguma eu tivesse tido.
31 de dezembro de 2013
Volte ao avesso do que era.
Volte ao avesso do que era no silencio da espera;
Traga-me vinho e beijos salivantes.
O teu carinho espero, venero e é tudo que quero!
Basta-me o teu afeto e nada mais.
Pretendo suprir tua carência na abundancia do meu amor,
Absorver tua vida, tua alma, teu corpo e toda tua dor.
Dar-me um “filho”
e em favor lhe darei os céus e a terra,
Seja minha esposa, minha amante, minha ancila concubina.
Mais, volte ao avesso do que era!
Bella era ela.,;
Era ela que voava pelos sete céus
Que entoava cantos de trovões
Batia as asas e arrastava os ventos.
Era ela que radiava luz
Que entoava o lírico canto
E pousava sobre os montes
de Sião.
Era ela com olhos de esmeralda
Vestida lua com perfume de estrelas
Que vinha e dilacerava os sentidos.
Era ela no desejo de coabitar
Que descia aos mais profundos abismos
E logo resurgia na alvorada de cada manhã.
29 de dezembro de 2013
Dor é fraqueza saindo do corpo
Fito os olhos no infinito E penso que lá posso chegar;
Confesso ter muito medo, mas o medo não pode me parar.
Disseram-me que existem “limites”
Penso que o meu borne
é apenas uma linha imaginária.
Corro, caio, levanto, luto,
perco, ganho... (mas nunca desisto).
Doa a quem doer vou até o
fim,
Seja este “fim” meu final
ou a finalidade da minha vida.
Já dizia o mestre (Rabi);
Os medrosos, os tímidos e
covardes não herdarão o reino.
Sei que não sou melhor e
nem pior que ninguém,
A vida me ensinou na dor,
no sofrimento e na luta.
Descobri que a maior
virtude de um vencedor é nunca se entregar,
A sina de um campeão é lutar,
lutar, lutar...
Foi apanhando que ganhei resistência
E com a resistência conheci
o cálice com o fel da dor.
Os fracos não querem sentir
a dor,
Os fortes resistem à dor,
Os guerreiros procuram e
sentem prazer na dor.
26 de dezembro de 2013
Ela foi embora, ou presente para alguém.
Ela foi embora e me deixou um alivio;
Não sei se foi para o céu ou se desceu aos abismos do
inferno.
Ela foi embora e me deixou em paz;
Não sei se foi para sempre ou se um dia irá voltar.
Ela foi embora e me deixou com a vontade de viver;
Não sei agora canto ou celebro uma festa.
Ela foi embora e me deixou um livro;
Não sei leio, se rasgo, se guardo ou dou de presente para alguém.
22 de dezembro de 2013
Me toquei no que não esperava
Pois não esperava
Alguém que nunca imaginei
O meu sonho realizava
Em asco fiquei
Pela a sombra que me beijava
De repente me tornei
Um homem que amava
Das coisas que não sei
Pelo elo que entrelaçava
Uma musica toquei
Pelo o momento que ali estava
Nova chance me dei
Para um amor que encontrava
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