Era ela que voava pelos sete céus
Que entoava cantos de trovões
Batia as asas e arrastava os ventos.
Era ela que radiava luz
Que entoava o lírico canto
E pousava sobre os montes
de Sião.
Era ela com olhos de esmeralda
Vestida lua com perfume de estrelas
Que vinha e dilacerava os sentidos.
Era ela no desejo de coabitar
Que descia aos mais profundos abismos
E logo resurgia na alvorada de cada manhã.
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