Fito os olhos no infinito E penso que lá posso chegar;
Confesso ter muito medo, mas o medo não pode me parar.
Disseram-me que existem “limites”
Penso que o meu borne
é apenas uma linha imaginária.
Corro, caio, levanto, luto,
perco, ganho... (mas nunca desisto).
Doa a quem doer vou até o
fim,
Seja este “fim” meu final
ou a finalidade da minha vida.
Já dizia o mestre (Rabi);
Os medrosos, os tímidos e
covardes não herdarão o reino.
Sei que não sou melhor e
nem pior que ninguém,
A vida me ensinou na dor,
no sofrimento e na luta.
Descobri que a maior
virtude de um vencedor é nunca se entregar,
A sina de um campeão é lutar,
lutar, lutar...
Foi apanhando que ganhei resistência
E com a resistência conheci
o cálice com o fel da dor.
Os fracos não querem sentir
a dor,
Os fortes resistem à dor,
Os guerreiros procuram e
sentem prazer na dor.
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