Na aurora de um instante desponta o enigma sagrado,
Cada sopro do vento é um verso em segredo entrelaçado;
Na dança incerta do tempo onde o efêmero se faz eterno,
Desperta o mistério do ser em um pulsar quase moderno.
Com ética e responsabilidade moldamos o lume do viver,
Um farol que entre sombras nos guia sem se render;
No entrelaçar de escolhas de amor e de compromisso,
Descobrimos que a razão é o fio que tece o nosso improviso.
Prazer, doce chama que arde fugaz como o brilho do luar,
Convoca-nos a celebrar o instante mesmo sem o amanhã a pairar;
Cada riso, cada lágrima é um mosaico de paixão e dor,
Em que o mistério da existência se revela em seu esplendor.
No labirinto das incertezas onde o destino se faz trama,
Cada passo é uma paráfrase um enigma que inflama;
Entre rimas e silêncios entre sombras e clarões,
A vida se mostra como um livro de profundas reflexões.
Somos poetas do acaso, navegantes no mar do incerto,
Erguendo pontes de sentimentos num universo sempre aberto;
E a ética que nos guia como um compasso em nota pura,
Revela que viver é um ato de amor, de fé e de ternura.
Nos espelhos da existência o reflexo é vasto e singular,
Cada verso ecoa segredos que o tempo insiste em guardar;
Em cada alvorecer a dúvida dança com a certeza,
Entre o existir e o nada desabrocha a essência.
Assim entre o sagrado e o mundano se desenha nossa jornada,
Onde o mistério se mistura ao sonho numa trama encantada;
E mesmo que o amanhã se perca na bruma de um destino velado,
O presente se torna um hino um ato sublime e apaixonado.
Que o encanto de cada palavra seja um convite para sonhar,
A vida complexa sinfonia nos ensina a amar e a arriscar;
Pois na dança do agora, em meio à dúvida e ao fervor,
Reside a razão de viver: ética, amor e eterno esplendor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário