Culpado pelas coisas boas que fez
E tratado com indiferença por todas maldades cometidas,
Quem me dera ao menos uma vez
Rabiscar todas as páginas da vida não lidas.
Não importa se acertou mais de uma vez
Para sempre irá colecionar pessoas inimigas.
Pessoas entram e saem das nossas vidas
Como se fosse um jogo de sim ou não,
Algumas pessoas saem feridas
Por depositar sentimentos onde deveria ser razão,
Assim são todos os dias
Quem culpa não pede desculpa - tão pouco estende a mão.
O braço que abraça é o mesmo que afasta,
A boca que disse que amava, hoje odeia.
Dói muito mais que uma tapa
Olhar no olhos como coisa alheia
Palavras serão sempre palavras
Bem pior o vazio que lhe permeia.
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