Perder-se-á a vida pelo o verso absurdo
Na busca inerente e sem precedentes pelo o verso pleno,
Foi acumulando conflitos,
Bebendo de inseguranças
E depreciando o pouco que havia de serenidade.
Carregado de vestígios sem evidencias
É como viver tão somente por aparências.
A dor dói, corrói, destrói e não cura!
Os sentimentos são um pátio de lacunas não resolvidas.
Não bastava apenas o espirito de humanidade,
Pois o mundo nunca esteve tão descontinuado.
Falta brio, coragem, inteligência e vontade (...).
Nossa arte está morrendo,
Nossa musica está a cada dia mais pobre.
As poesias não são mais lidas (tão pouco cantadas),
A pinturas agora são digitais,
Os amores, as paixões e as amizades estão cada vez mais
liquidas.
O mar de inspiração secou!
Não há estrofes, nem rimas,
Não há beijos salivados, tão pouco conjugações carnais.
Apenas coisas comerciais (propagandas),
As pessoas trocaram abraços, poesias e perfumes
Por curtidas e impulsionamentos.
Afinal, o importante é a imagem.
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