A morte um dia calará meus lábios
Porquanto minha poesia ecoará “...”.
Meu opróbio será olvidado
E o pretérito não mais conjugará.
Serei apenas um sopro
Como desde o inicio sempre será.
Há um hiato na minha história
Que um dia ei de atrelar,
Sofro por guardar na memória
Ideias que nunca irão aflorar,
Seja ainda minha vida simplória
De degustar vinhos e me embriagar.
Se amei mil mulheres
Nenhuma guardei no coração,
Se um dia alguma ainda me quiser
Apenas direi “não”,
Não aprouve merecer
Quem semeou e colheu ilusão.
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