Dera-me realizar
Tudo que penso,
Apregoar meus desejos insanos,
Meu instinto profano,
Manifestar a promiscuidade que habita em mim.
Dera-me gozar sem pudor,
Morder tua pele,
Possuir tua alma,
Adentrar em tua cavidade
Com fereza e vontade.
Dera-me em erupção
Sentir o teu calor
Se transformar em suor
me enxarcar de prazer
e por um instante me chamar de “amor”.
Dera-me toda insanidade
De viver este momento
E morrer sem arrependimento,
Por afogar a moral sem razão
E viver sem exceção.
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