Minha poesia não tem rimas
Não tem pontos
Tão poucos virgulas
Minha poesia é minha obra prima
Meus contos
Minhas narrativas
Minha poesia é uma alegoria
Por tantos e quantos
Em compassos de tercina
Minha poesia e minhas nostalgias
Meus assombros
Meu choro de alegria
Minha poesia é tão somente minha
Prosperam espantos
De portanto e todavia
Minha poesia desafina todos os dias
Passeia por pântanos
E afoga em mares da psicologia
Minha poesia sempre em sintonia
E como não sou santo
Me afogo em desejos de orgias
Minha poesia é minha energia
Meu mantra é meu manto
Que me cobre sem liturgia
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