Com potência, sentido, sabor, transcendência,
rastro, consciência, conteúdo, profundidade, consistência e liberdade. A vida é
para ser vivida, na sua exatidão, na sua gloria e majestade. Que haja mistério,
que seja indecifrável, inesgotável, não manipulável, que haja beijos e gozo. Que
tenha alma, cores, poesia, cânticos, abraços e qualidade. Que possamos
mergulhar, e experimentar o que há de melhor – sem delimitações.
Que possua competência para
aprender e evoluir, conhecimento, experiência e, essencialmente; sabedoria. Que
o sagrado possa andar de mãos dadas com o profano. Que o cóccix da argúcia seja
a sustentação do que está dentro e fora do templo (corpo). Que seja tête-à-tête,
pele a pele e dente por dente. Não possua jamais “excomunhão”, e que todo o mau
se converta no que é bom.
Movimentos contínuos pela a
faculdade da vida, que a espiritualidade não seja confundida com religião. Que esse
Deus egoísta e egocêntrico renuncie toda forma de adoração. Que todo “ser”
resplandeça no desígnio pelo qual foi criado. Que as pessoas possam procurar
entender antes de estabelecer preconceitos. Que possamos nos religar, comungar
e renunciar de uma vez por todas o dualismo de predestinação e livre-arbítrio.
A vida é para ser vivida, as
pessoas são para serem amadas, a natureza é para sustentar e ser contemplada. Que
por um momento possamos ouvir o silêncio e contemplar a essência da vida.
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