De tudo o
quanto ambiciono
A paz sem
duvidas é meu maior erário.
“In memoriam”
de momentos não vividos
E constâncias
dilaceradas em altanaria
Despeço e
não mais conjugo o verbo
Em tempos que
poderia ‘ser em’ vez de ‘estar’.
Procurei por
todos os cantos
Estudei todas
as possibilidades (...).
Todavia não
encontrei
O soluto
para rematar a equação
Disciplinar que
compõe os anseios
Que impulsionam
o coração.
Já não sei
mais prosar e prosear
Meus poemas
perderam a estrofe
Minhas crônicas
não têm mais tempo
A minha
poesia submergiu as rimas
A melodia
que outrora harmoniosa
Agora desafina
em dissonância constantemente.
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