Desacumular riquezas
Abrir mão da razão
Não mais ser juiz de causas
A vida é por demais breve
Porquanto desejo que insipida
A minha seja leve
Quando me afoguei
Na demagogia de minha hipocrisia
Percebi que era necessário abdicar
De toda e qualquer ideologia.
Não tenho nada,
Não sou nada
Não quero mais nada
E a partir disso reconheço
Que o que sou e tenho
É no universo anátema.
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