”Insista, persista e nunca desista...”. é quase uma redundância
eu sei, contudo a percepção nos fazem diferenciar e perceber a diferença entre perseverança
e teimosia.
Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos e reversos.
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12 de outubro de 2015
11 de outubro de 2015
O fulcro, ou pensamento hediondo.
Gosto de códigos como degusto
vinhos Israelenses; se é que me entende. A vida me ensinou a caminhar nas
sombras e me manter oculto diante da luz. Gosto da transparência como amo a
face do pecado. O meu amor é translucido, incognoscível e simples como um beijo
de boa noite. Procuro me deter as fraquezas carnais e elevar a minha mente ao
sublime para fugir desta prisão sem grades que insiste em me manter na escravidão.
Confesso que já tive uma vida
inteiramente normal (...).
Mas agora me pergunto:
- Será que se um raio de luz entrasse nesta caverna, eu poderia vê-lo?
- Será que se um raio de luz entrasse nesta caverna, eu poderia vê-lo?
Se pudesse tocar
E gravitar na plenitude
Do teu olhar inocente
Certamente não teria o fulcro
Deste pensamento tão meramente
hediondo.
4 de outubro de 2015
Engodo
Tudo o que sabe ao meu respeito é engodo.
Mas, relaxe. Tome uma dose de whisky – “Vou explicar”.
Lembra-se daquela noite onde a duvida pairava na sua mente
E seu coração acelerava disparado?
Parecia que estava com medo, mas de alguma forma queria se
entregar.
Seus olhos desviavam-se a minha encarada,
Mas suas mãos suavam frio
E sua alma parecia entrar em sintonia com a minha.
Sei que sente saudades e ainda lembra-se de isso...
Mas, quanto a mim? Apenas guardo lembranças, mas não tenho
saudades.
Não precisa agradecer.
Por nada, mas não precisava
agradecer. Até porque o prazer foi todo seu. Não há necessidade para pensar em
retribuir. Tudo que fiz e faço não é pensando em ninguém, mas em mim mesmo. O deus
CHRONOS me ensinou muita coisa, principalmente a me amar antes de qualquer
coisa. Alguns chamam isso de egoísmo, mas eu chamo de amor próprio.
Nunca precisei passar por cima de
ninguém para subir e me promover. Comecei a crescer quando entendi que a força
que poderia me mover para frente não estava no mundo, mas em mim mesmo. O maior
investimento que um homem pode fazer é em si mesmo e não há nada no mundo que
possa provar o contrário.
A vida é bem assim...
A dor que doí em você, não doí em
mim.
Assim como as minhas experiências
não servem para você,
O seu lamento não tem valor para
mim.
Conviva com o mal, mas não se
contamine com ele.
Experimente o pecado, mas não
beba o cálice da iniquidade.
Tenha fome e sede de justiça
E nunca deixe de procurar pela a
sabedoria.
É verdade, conselhos valem ouro. Contudo,
poucas pessoas dão valor. As vezes é necessário errar para aprender, mas bem
aventurados são aqueles que com olhos atentos puderam aprender com os erros dos
outros.
Mas como perolas não se jogam aos
porcos, não aceite minhas migalhas. Não se auto boicote, não chore por aquilo
que não vale a pena. não corra atrás, mas procure largar e andar sempre na
frente.
Viu?
Não precisa agradecer.
28 de setembro de 2015
Especial, mas não a unica.
Suas suspeitas estavam em sua
maioria sempre corretas. Você sempre chegou perto do tesouro, mas nunca
conseguiu descobrir nada. Tenho que admitir que seu faro é fora do comum, que
sua forma de raciocinar e interligar os fatos são surpreendentes. Contudo,
ainda lhe faltam perspicácia, brio, e sede para tomar até a ultima gota da
taça.
Confesso que de todas, você foi a
mais difícil de conduzir, mas isso era o que mais me atraia. Foi seu gênio indomável
que me fascinava. Foi a tua vontade de subir que me impulsionava e lhe querer
ver no topo. Mas como tudo na minha vida é passional, você foi apenas mais uma
de muitas. Sempre lhe disse que você era e foi a mais especial de todas. Contudo,
não foi e nunca será a única.
27 de setembro de 2015
de nada, por nada...
De nada e por nada,
Mas, quando a saudade é boa, a gente mata.
O orgulho as vezes seca
E desseca tuas palavras.
Entenda que não choro com lagrimas,
Tão pouco, guardo rancor.
Não me lembro das falsas promessas
E nem daquilo que chamavas de amor.
20 de setembro de 2015
A beleza exterior
Ao contrario do mundo
Prefiro a beleza externa,
Pois o coração é enganoso
E mais perverso que todas as coisas.
Aprecio a beleza que posso ver
O perfume que posso sentir
As palavras que posso dizer e ouvir.
Não me venha com essa de que beleza acaba,
Pois tudo na vida acaba,
Aliás, a própria vida é passageira.
Desculpe, mas se existe beleza interior.
Prefiro não conhecer.
Gosto daquilo que me cativa
Que enche meus olhos
Aquilo posso reconhecer e admirar.
Não gosto daquilo que é subjetivo,
Daquilo que pode me iludir e me enganar.
9 de setembro de 2015
Eu, apenas eu ou minha nobre e pobre estoria.
Queria tanto contar uma estória;
Mas, não sei contar historia.
A minha estória não tem começo,
Não tem parágrafo
E não é dissertativa.
É uma espécie de crônica sem tempo,
De uma estrada sem acostamento,
De uma tese sem fundamento.
Contudo, é uma estória verdadeira.
É uma historia de vida,
De veias pulsantes,
De biscoito escaldado
E de cicatrizes calejadas.
Não é uma estória triste,
É uma historia comum
E ao mesmo tempo, transcendente.
É uma estória preta e branca,
Mas cheia de pomares
E flores como na estação de primavera.
É a historia de um homem que morreu
Mas, que ressuscitou e hoje está vivo.
8 de setembro de 2015
De volta
Que saudade
De olhar na tua face
De pegar nas tuas mãos
E caminhar seguro ao teu lado.
Que vontade
de conversar todos os dias
de beijar a tua face
e sentir o teu cuidado.
Que realidade
De contar meus segredos
De viver sem medo
Com o coração repousado.
Que amizade
De estar sempre juntos
De viver a eternidade
De amar e ser amado.
Que cumplicidade
De confiança
De esperança
De afago e cuidado.
7 de setembro de 2015
enfim o fim...
O mundo gira
Pessoas nascem e morrem
Historias se repetem
A vida prossegue
O tempo acelera
E o egoísmo é tão latente.
A pele envelhece
O mundo empobrece
Os mares se enfurecem...
Dera-me pensar
E escrever uma crônica,
Dançar tango
E beber vinhos,
Foste meu amparo
Na mais pura arrogância.
Preso no escuro
Proferindo o absurdo
Caminhando sobre muros...
Busco a tal simplicidade
No dedilhar do violão,
Descanso no sábado
Pela minha maneira de ser,
Acredito como vivo
E renasço a cada amanhecer.
de volta
Um dia tive um coração que não só batia, mas que sofria por
um sentimento tão corriqueiro; paixão. Este coração maldito e tão vagabundo,
corria atrás e não se cansava de apanhar, percorria o mundo na ilusão de um dia
encontrar uma razão para amar. Ah, este coração que já me fez sofrer e que de
certa forma nunca me fez entender os caminhos que percorrem as trilhas nos
passos que morrem a beira da estrada. Hoje este coração não apanha mais, mas
apenas bate para que eu possa sobreviver.
6 de setembro de 2015
Simplicidade, ou receio de voltar.
Basta-me o essencial
Na simplicidade de ser
Mas você não quis entender
O que eu não soube sei explicar.
Sem vontade de voltar
Sem saudade para alimentar
Alguma historia para contar
No afago que se afoga no mar.
Gosto personal
Ou o sentido em si,
Mas também o que remete
E traz a mente àquilo que é transponível
- ‘“Démodé”.
Não há uma ideia
Nem supervalorização
Tampouco uma viagem ao tempo
No exato momento
Que escapa os dedos entre a mão.
Consegue perceber?
Mate-me
A minha proposta é uma aposta, pois para meus
questionamentos ninguém encontra resposta. O pensamento é vazio e abrangente, é
continuo e latente, é frio e sempre consistente. Será que pode entender? Será pode
decifrar e perceber que nem sempre os meus deságios estão focados em saber?
Proponho a charada:
O medo
Enigmático, pragmático, sistemático
– em outras palavras; prático.
Toda essa volúpia me conduz ao
desejo de querer e ao mesmo tempo poder dizer não. Há muito tempo não sou conduzido pelas as
circunstancias, mas pelos meus ideais e pensamentos. Não é o dinheiro, o poder
e o sexo que me corrompem – o medo talvez.
Mas por que logo o medo?
O temor de viver e saber que não
sou imortal me espantam, me dói e deixa inconformado em viver simplesmente por
viver. Quero mais e sempre mais, e mais;
sou alimentado pelos os sonhos e não pelos os desejos da minha carne. Amo e
como amo a ideia de ser, de viver e não morrer.
Em rumo
Sempre para frente e para cima,
Recuar nem para pegar impulso.
Foco, fé e disciplina;
O objetivo deve ser alcançado
E impossível superado.
16 de agosto de 2015
A sorte que não existe.
Você fazia jogos emocionais e eu não sabia jogar. Eu sempre
ficava nervoso e perdia a razão por ser inocente e imaturo. Eu perdia o
controle e alterava a voz por não saber argumentar. Mas mesmo não sabendo jogar
e não dominando as circunstancias, vagarosamente eu me transformava no homem
que sou hoje. Fui aprendendo a ser frio, observador e extremamente racional.
Você se achava superior, cheia de vaidade e mais
inteligente. Me manipulava de acordo com o seu interesse. Eu era apenas um
jovem cheio de sonhos, mas não tinha planos. Tinha força, mas não tinha
esperteza. Tinha vontade, mas não tinha maturidade.
O tempo foi passando, passando e passando (...).
Este mesmo tempo foi jogando ao meu favor, foi me ensinando
a ser mais calmo e a ter domínio próprio. Ao mesmo tempo você foi perdendo o
controle, pois o seu prazo de validade estava com a data marcada para vencer.
Mal sabia eu que o DEUS CHRONOS estava do meu lado e contra você.
Sim, foi o tempo que me ensinou que sorte não existe. O que existe são escolhas
e você já estava encurralada entre a razão emocional e a emoção inconsciente. O
seu tiro saiu pela a culatra, a sua prepotência e o excesso de confiança lhe
tornou cega demais para enxergar o que estava acontecendo debaixo dos seus
olhos, e numa atitude impensada tomou a decisão errada que lhe acompanhará para
o resto da vida.
Só para constar, estou bem e muito melhor sem você.
Quem sabe daqui uns anos eu lhe escreva uma carta de
agradecimento por todo o mal que me fez, todo este mal me fez crescer,
amadurecer e entender que a sorte embora ela não exista, sempre esteve do meu
lado.
10 de julho de 2015
Apenas olho.
Apenas olho
E não penso em nada,
Apenas olho
E deixo o tempo passar,
Apenas olho
Como quem não quer nada,
Apenas olho
E observo de perto com olhar distante,
Apenas olho
Sem pretensões e segundas intenções,
Apenas olho
Porque olhar não fere, não mata e não faz feridas.
30 de junho de 2015
11 de junho de 2015
Designo Alpha e foda-se o resto.
Quando me faltam ideias, sobra-me transpiração. É testosterona
pulsando e elevando a força. Coragem para suar, para construir, para lutar e
crescer. Gosto desta coisa de missão, de responsabilidade, de vontade de fazer
e especialmente de razão para viver e ser.
De arrego,
De sossego
De pensamentos negativos
Ou qualquer outra coisa.
Já dizia o capitão; “Missão dada é missão cumprida”. Pois assim
é e assim deve ser a sina de um homem que nasceu com o designo de ser, fazer e
realizar. Não interessa a dificuldade, se viemos para ser, vamos fazer
acontecer e ponto final.
2 de junho de 2015
Como lobos.
Ao passo que caminho pela as
calçadas esburacadas das ruas onde passam milhões de transeuntes todos os dias,
sou mais um ou menos um em meio á tantas pessoas que tentam sobreviver ao caos
metropolitano. Mas, confesso que amo este clima de vai e vem, de gente que
passa e nem olha na sua cara, do stress por nada, de cidade cheia e pessoas
vazias. Amo e como amo boates e barzinhos na noite desta cidade, gosto de
apreciar, degustar e observar bebidas e mulheres cheias de ambição, mas que não
sabem que estão procurando encontrar algo no lugar errado. É como ovelhas
perdidas a noite no meio de uma floresta sobre o comando de uma alcateia de
lobos.
Dizem que sou uma espécie de lobo
na minha maneira de ser; do tipo que
sabe andar em bando, mas que gosta de caçar sozinho. Lobo alpha independe,
consciente e acima de tudo – prudente. Foi o tempo que me fez assim, me ensinou
através da dor e me lapidou como uma joia rara e preciosa.
23 de maio de 2015
Não tenho solidão.
Você pode estar no meio de uma multidão e se sentir sozinho,
Você pode ter muitos amigos e se sentir sozinho,
Você pode ser casado, ter filhos e se sentir sozinho,
Logo, solidão não é falta de pessoas – é um estado de
espirito.
22 de maio de 2015
Razão de viver, ou simplesmente; Feliz!
Logo eu que não sinto saudades
E não morro de amor por ninguém.
Não sofro,
Não amo,
Não possuo sentimentos,
Nem ressentimentos
E tão pouco, arrependimentos...
Sempre mais de mim
Amor próprio
Não me desaponto
E não decepciono ninguém.
Vivo de glamour
Sem decadência
Mas na decência de quem descobriu
A razão de viver e ser feliz.
Vizaz
Nada além do silencio
Que penumbra
Sobre o domínio.
Tudo se fez
E se faz no ciclo
Do infinito.
Como o vento
Que nos leva sem fim,
Como a passividade que vem
E foge de mim,
Como a estória daquele
Que conta tão meramente assim.
Um laço forte - um nó.
Um beijo sem paixão;
O tiro sem dó
Do homem que não tem coração.
25 de abril de 2015
Como escrevo poesia
Ninguém me ensinou poesia.
Aprendi poesia poetizando; sofrendo e errando,
Cantando e desafinando,
Chorando e profetizando...
Ninguém ama poesia como eu.
Amo poesia como degusto vinho e masco saliva,
Como admiro a beleza feminina
Como olho para o próximo e vejo eu.
Ninguém escreve poesia como escrevo.
Escrevo versos nas calçadas,
Nos guardanapos usados
E sobre tudo escrevo Balbucias no ouvido de quem tanto amo.
10 de março de 2015
Sem nada
Sem sal; sem açúcar; sem gosto; sem cor; sem brilho; sem
vaidade; sem notoriedade; sem encanto; sem simpatia; sem aspiração – ou seja – sem
nada!
É mosto
É empírico
É como ter tudo e nada disso...
Quero suor com gosto de sal
Beijo doce como açúcar
Olhar com cor radiante
Face vaidosa
Presença com esplendor
Palavras com prelado
E toques com desejo (Tesão).
9 de março de 2015
Para o resto da vida
Um olhar estático, tático,
observador, estratégico e objetivo. A razão é o sentido da verdade, e a mesma
se apropria da alma do homem que para além da vida visa o designo pelo qual foi
criado. Atento a tudo que lhe permeia, que lhe circunda, que lhe apraz e lhe dê
definição do que é e do que deve ser.
Seus olhos não olham o passado
Pois ele não vive mais lá.
O que lhe interessa é apenas o
futuro
Pois passará o resto da sua vida
lá.
9 de fevereiro de 2015
Amor e paixão, ou a dor e a ilusão.
Chega de falar de amor, de dor, de paixão, de ilusão (Ponto
e basta).
Não lhe satisfaz tanta utopia?
Pare para pensar...
O lírico é devastador
Ludibriador
Fantasioso
Ilusório e quimérico.
Era para ser o ideal se a realidade não fosse esta.
Onde há amor; há dor; há entrega; há renúncia; há morte; há
sofrimento.
Onde há paixão; há ilusão, há miragem, cegueira, fantasia e
irrealidade (Decepção).
Mas vamos acreditar que isso não é verdade,
Vamos lutar e seguir em busca da felicidade.
Sim, vamos sonhar... (Sem ironia)
Quem me dera ao menos uma vez provar aquilo que ninguém consegue
entender.
Ah, mas ainda há esperança (Dizem que ela é a última que
morre).
Deve haver subterfúgio em algum lugar,
Caso contrário,
Estamos todos condenados ao sofrimento eterno (inferno).
“Diz a bíblia que o amor tudo suporta, tudo confia e tudo
crê”
O que é isso, senão o sinônimo mais exato da dor?
Também diz a bíblia que o coração do homem é enganoso e mais
corruptível que todas as coisas. Como posso
acreditar no que os olhos alimentam o coração?
Consegue perceber o amor é dor e paixão ilusão?
Os fracos não suportam a dor;
Os fortes suportam a dor;
Os poderosos procuram pela dor.
A dor é fraqueza saindo do corpo, é a alma encontrando
sentido.
Por isso quem ama está disposto a se sacrificar em pró do
outro doando a própria vida.
A paixão é Ilusão, uma anestesia contra a realidade.
Por isso que se apaixona se condiciona ao um sentimento vão
e sem proposito.
E agora,
Está disposto amar? A doar a própria vida sem ter
recompensas?
Está disposto a viver uma paixão? A viver uma historia já
sabendo o trágico final?
Pense nisso...
Diga-se de passagem ao mesmo lugar.
Mais curto, mais breve, mais direto e mais simples.
O tempo passa;
E nos arrasta, e nos ensina, e nos machuca, e nos leva ao
mesmo lugar.
A vida roda e gira quase sempre sobre um ponto fixo.
É estranho analisar e perceber que estamos em um espiral
fixo em constante movimento – chamam-se isso de história.
Me furtaram, ou não tenho nada.
Não tenho
bordão,
não tenho
espada,
não tenho
palavras,
não tenho
nada.
Não tenho
alma,
Não tenho
escudo,
Não tenho
afeto,
Não tenho
nada.
Não tenho
tristeza,
Não tenho
beleza,
Não tenho
casa,
Não tenho
nada.
Não tenho
medo,
Não tenho
saudade,
Não tenho
sorte,
Não tenho
nada.
Não tenho
mapa,
Não tenho
dinheiro,
Não sinto
dor,
Não tenho
e não sinto nada.
Não tenho
voz,
Não tenho
solidão,
Não tenho
desejo,
Não tenho
nada.
Não venero,
Não tenho
lagrimas,
Não tenho
cobertor,
Não tenho
nada.
Não tenho
fé,
Não tenho
vergonha,
Não tenho
medalhas,
Não tenho
nada.
4 de fevereiro de 2015
Apenas olhar, ou nada além disso.
A noite era uma criança e a gente
ficava se olhando, se encarando e imaginando o momento oportuno da aproximação.
Você me reparava e ao mesmo tempo desviava o olhar. Eu a afrontava diretamente e
frontalmente sem medo, de receio e sem respeito. E assim ficou e se arrastou
por toda a madrugada. Você esperava de mim uma atitude e eu de você coragem de
me olhar abertamente. Eu só precisava ter certeza para aquele instante não ser desnecessário
e não perder tempo. Você jogava como alguém que não tem nada a perder.
Por fim...
Todo este tempo foi apenas contemplação
ou consternação; nada, pois absolutamente nada aconteceu além daquilo que tinha
para acontecer.
Achei supérfluo saber o seu nome
e pegar o número do seu telefone, pois no outro dia eu não iria ligar mesmo. Você
esperava a indaga da questão para passar o número do telefone errado. Mas, este
jogo que está aprendendo a jogar; eu dou aulas.
28 de janeiro de 2015
Nada demais interessa
Quando se instaura o silencio o
pensamento se arma em contracheque para deliberar seus adágios mais longínquos.
É exatamente neste momento que o espirito parece ostentar a sua forma original
- é como sem explicação a vida concedesse uma pausa para o alívio.
É o tempo aceitável e suficiente,
É o abstrato absorvendo o afetivo,
É a vontade se encontrando na hombridade
da decência (...)
25 de janeiro de 2015
Contas de fadas e contos de foda-se...
Contos de foda-se
E contos que nem de conto.
Existem contos que foram apenas vividos
E não podem ser em palavras descritos.
Como também existem contos
Que não romperam a barreira da imaginação
Para a realidade.
Contos não se putrefam e não se decompõem
A dinâmica dos contos é explorar o surreal
Seja ele concreto ou abstrato.
24 de janeiro de 2015
Sabor de sangue
Hipoteticamente dizendo; gosto desta coisa penumbra (se é
que me entende). Chega quase ser algum tipo de idolatria o instante momento. A meditação
leva e eleva a mente ao estado original da alma, abster da realidade em sublimação
é o gosto insípido dos sentidos e a supremacia mais acriançada da inteligência.
Um bom vinho subsidia
a ocasião;
Uma boa musica também.
É o ambiente é o ideal para o baque...
É o ambiente é o ideal para o baque...
15 de janeiro de 2015
Fora da Matrix
A religião me apresentou o mundo da ilusão;
O amor me apresentou o sofrimento e a decepção;
A política me mostrou o que é ludibriação;
A mídia me apresentou a manipulação;
As pessoas são movidas pelo o interesse e pela ambição;
A vida me ensinou a ouvir não.
Com tudo isso aprendi a suportar o sofrimento, a chorar para
dentro, a buscar salvação.
Então, conheci a REAL e me libertei de todo o mal que
afligia meu coração.
Hoje sou um homem livre, caminho seguro e tenho uma direção,
12 de janeiro de 2015
Talvez não
O caminho que caminha agora já caminhei anos atrás. Talvez
chegue aonde cheguei; talvez não. Talvez se estagne e fique caminhando pelo o
resto dos seus dias; talvez não. Talvez seja mais audacioso e ambicioso e me
supere; talvez não. Talvez se perca pelos os labirintos da vida ou se afunde
nas areias movediças do pântano da decepção; talvez não. Talvez seja apenas uma
possibilidade entre tantas.
Caminhe o seu caminho e não siga meu rastro.
Seja você, seja autentico, seja original ou talvez não.
@opoetta, 2015.
Caras como eu...
Original e autentico assim como
deve ser; foda-se o politicamente correto... Mas uma postura fina, elegante e invejável.
Tom de voz baixo, semblante observador, homem de poucas palavras, objetivo como
um alfa deve ser (...).
Mulheres se molham de desejo,
Homens se curvam por respeito...
Obstante a ilusão permanece um
nato realista. Caras como eu são raros, de precioso e sublime valor. Não é arrogância,
nem pretenciosidade, tão pouco convencimento – apenas a realidade de quem sabe
que é e o que quer.
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