Ninguém me ensinou poesia.
Aprendi poesia poetizando; sofrendo e errando,
Cantando e desafinando,
Chorando e profetizando...
Ninguém ama poesia como eu.
Amo poesia como degusto vinho e masco saliva,
Como admiro a beleza feminina
Como olho para o próximo e vejo eu.
Ninguém escreve poesia como escrevo.
Escrevo versos nas calçadas,
Nos guardanapos usados
E sobre tudo escrevo Balbucias no ouvido de quem tanto amo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário