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8 de agosto de 2017

Somos Homens




Você é bonita, sim, tudo bem. E creio que poucos dirão o contrário. Ninguém vai deixar de achar seu nariz arrebitado bonito, as linhas do seu rosto bem desenhadas, sua boca bem formada, olhos brilhantes, sorriso cativante e seu corpo torneado. Mas isso não me atrai a ponto de você se achar e ser arrogante perante eu e todos os outros.
Sua beleza física é irrepreensível. Mas nada disso veio de você, de sua luta e de seu caráter. Você somente teve a sorte de nascer assim. Sua personalidade está entre as mais horrorosas de todas as mulheres que já conheci. Você não me cativa a ponto de achar que te quero como você pensa.

Você não me atrai a ponto de se sentir a ultima bolacha do pacote. Pare e olhe ao seu redor. Mulher bonita tem aos montes. Mulher gostosa é abundância. Nós, homens, dependendo da forma que agimos, podemos escolher dentre várias. Repare que não é a toa que você é constantemente trocada por outras mulheres e, até, pelos próprios amigos dele.

Os únicos homens que te rodeiam são os que geralmente lambem seu salto e fazem tudo o que você quer. São, na imensa maioria, aqueles que você pisa. Ao seu redor não vive nenhum homem de valor, sociável e bem aceito por todos.

Talvez alguns otários que fariam de tudo para talvez saírem com você por um dia. Mas isso é devido à sua beleza, nunca por quem você é. Você é chata, arrogante, fútil e rude. Então, digamos que sua humildade é tão grande que chega a ser menor que um grão de areia. E, por mais que tudo aconteça com você, você não enxerga tais fatos e age consequentemente pior a cada decepção que acontece em sua mente totalmente fechada.

Ninguém te decifra, pois você é fria. Ninguém quer descobrir o que tem por trás desse sorriso bonito, porque você é rude. Não, eu não te quero. Você é feia (por dentro). E isso não tem beleza que dê jeito.


Somos Homens. 






2 de agosto de 2017

O que é o amor?




O amor romântico é a pior de todas as drogas. Ele rouba os sentidos e expõe toda a mazela do ser humano. Chega a ser sobrenatural a mudança de hábito e postura quando uma pessoa é tomada por tal comiseração. É um sentimento deplorável e irracional, é uma exposição de tudo que há de alucinação e loucura dentro do ser. Alguns possuem a ideia de que o amor é eterno e imortal. Entretanto, a realidade não se conforma com esta dissertação. O amor é uma fantasia que traz conforto como a fé. Quem diz que ama, carrega no peito a dor do sacrifício, da escolha de fazer pelo o outro o que o outro não pode retribuir. Amor é doar o tempo, em outras palavras à própria vida. Amar requer dedicação sem benefícios. O amor é mais que um sentimento ou uma escolha – o amor é um suicídio irracional. Que beneficio se tem em amar? Nenhum a não ser uma utopia. Há quem pense que deus ama a humanidade, mas ninguém se quer pode provar a existência de Deus. Dizem que Jesus morreu por amor, mas se analisarmos o texto friamente sem o pano de fundo religioso, ele foi apenas condenado de forma injusta. Se pensarmos no amor entre mulher e homem – ele não existe. São uma troca de prazeres e interesses de ambas as partes, tanto que quando a fonte do mérito cessa, o amor falece. O amor de pais é filhos também soa como uma obrigação e responsabilidade de consequências por atos impostos. O amor que os poetas tanto descrevem é senão decepções por atos não correspondidos ou alegorias de vestíbulo. A bíblia mesmo diz que o amor tudo sofre, tudo crê e tudo suporta, ou seja, amar é sinônimo de sofrimento. Os gregos sistematizaram a ideia de amor em ágape, fileo e Eros – três domínios variantes da mesma coisa. Muito se fala em amor próprio, que em outras palavras soa como individualismo, egoísmo e orgulho. Muito se fala em amar a DEUS sobre todas as coisas – mas qual DEUS? De qual Cultura? O DEUS criador dos romanos, dos astecas, dos mulçumanos, dos gregos, dos cristãos, dos babilônicos, dos nórdicos, dos maçons ou ainda outro? Como posso amar meus inimigos sem ser hipócrita? Como posso amar o próximo como a mim mesmo? Quem ama a si mesmo não é egocêntrico? O amor é para o ser humano um juízo de condenação. Um peso impossível de ser transportado. Uma ideia que ainda precisa ser maturada e destilada. Falar que ama é fácil. Demonstrar amor tentando agradar é fácil. Morrer de amor também é fácil. Difícil é viver e carregar este sofrimento quimérico em busca de sentidos e respostas.








1 de agosto de 2017

SoFisMa

No âmago ocasional tudo não passa de nada. Indagações, questionamentos, debates, embates e sofismas sem provas e comprovações. A verdade do mundo não passa de concepções e interpretações da realidade. Em todos os âmbitos (científico, religioso, político, relacional, técnico e filosófico),  o fato não consiste – é uma espécie de niilismo que se expande e anedota as respostas para apostilar a realidade que “é e não é”, ou seja, embora física e tangível, também transitória e liquida.

Nada dura; tudo passa. Tudo acaba. Seja a beleza, o dinheiro, o poder, a sabedoria, o amor, as ideologias, os sonhos, as conquistas – até mesmo os deuses morrem quando são esquecidos.

O que temos é apenas o presente.  a verdade é que na vida não temos garantia de nada e a única certeza é que um dia todos iremos morrer. O resto é suposição, conjectura, expectativa e fé. Somos pobres miseráveis e escravos do destino, do acaso, dos deuses e das nossas próprias escolhas. A nossa liberdade e autonomia vai até “a página 12”, já nascemos condenados a viver uma vida a qual não somos soberanos sobre ela.

Tenho a impressão que somos causa do efeito e não a fonte. Sobretudo, ainda não temos muitas explicações concisas a respeito. Estamos no processo pelo qual não temos ciência do seu inicio, o seu proposito e seu destino. Também não podemos saber se um dia teremos tal conhecimento. O que alimenta a fé é a esperança, esta esperança está carregada de sofismas, achismos, hipóteses e pressuposições.


Afinal, as pessoas precisam se agarrar em algo para não afundar neste mar de angustia, insegurança e incertezas. 






31 de julho de 2017

A porta está aberta




A porta está aberta
Pessoas entram
E pessoas saem por ela.
Ninguém é obrigado a ficar
Ninguém está convidado a sair.

A porta está aberta
Eu não saio
E não passo por ela.
Decidi observar
Quem vai entrar e quem vai partir.

A porta está aberta
Um marco a divide,
Uns insistem
Outros a desprezam,
Promessas não vão coincidir.

A porta está aberta
Amores vão e vêm
Paixões vêm e vão
Afincos se perpetuam
Sem ninguém a conduzir.

A porta está aberta
Para poesia e profetas,
para mulheres de alma resplandecente
E para gente liberta,
A vida há de convergir.

A porta está aberta
Para novas e velhas possibilidades,
Para desejo que se compõe
Para a filosofia que canta
No momento de refletir.

A porta está aberta(...).












28 de julho de 2017

Eis a questão!!!




Sobre olhares silenciosos
Pensamentos e sentimentos se despertam,
Desejos obscuros
E fantasias de sofismas se alertam.
É um jogo sem sentido,
Pois não tem vencedor, mas há sempre um perdedor.
Egos se inflamam
Onde o momento é propicio para o abismo antepor.
Atitudes e ideias idiotas se colaboram
Em um ambiente onde flui odor.

São dependentes de forma livre e inconsciente,
São escravos do mundo onde rege a ilusão.
Mas, não há nada a fazer,
Cada um vive no rumo da sua própria concepção.

Perderam o senso critico
Obscureceram os sentidos em busca de aceitação
E autoafirmação.
Contudo, a culpa não é do mundo.
Mas da empáfia que cada ser possui dentro do coração.

A salvação está disponível para todos
Mas poucos alcançarão,
Esta é uma verdade absoluta
Que os homens disputam sem a profundidade e percepção.

Livre-arbítrio, destino, sorte, escolhas contingentes (...).
Eis a questão!!!









27 de julho de 2017

A teologia do desapego ou amor próprio.




Só encontro solidão, ansiedade e desespero nas esquinas, nas igrejas, nas boates, nas redes sociais (...).  O mundo está cheio de pessoas vazias.

O vazio é profundo,
É um abismo impreenchível.

As mulheres querem dinheiro
E os homens trabalham para sustentar este vicio.
Os homens querem prazer para satisfazer
E as mulheres dão para obter outros objetivos.
Há pessoas que se refugiam nas drogas para aliviar a dor,
Há os que se escondem atrás da religião para ocultar suas fraquezas,
Também têm os que estão na noite em busca de afirmação.

As redes sociais estão carregadas de pessoas frustradas.
São selfies em busca de curtidas,
São postagens politicas de protestos e ideologias já fadadas,
São relacionamentos de faixada
E textões patéticos pós-relacionamento.
Outros aliviam a dor da realidade com piadas
E vídeos de humor.

É viciante, é anestésico,
Por horas aliviante e prazeroso.
Seja bem vindo ao mundo
Onde o mal impera e a hipocrisia reina.

Ainda faço parte deste mundo
Mas não pertenço a ele.
Já experimentei todas estas coisas
Fui dependente e viciado
Destas angustias e ansiedades.

Um dia minha consciência me despertou
Para um chamado maior do que eu,
Abandonei tudo o que acreditava
E desapeguei de tudo o que me prendia.

Neste dia:
Deus e o diabo morreram,
Todas as ideologias politicas foram jogadas no lixo,
Nenhuma mulher passou a exercer poder sobre os meus desejos,
Passei a não precisar mais de status
E a não me importar com a opinião dos outros.
Dinheiro passou a ser apenas um meio
E uma ferramenta inteligente em minhas mãos.
Libertei-me de toda ansiedade,
De toda hipocrisia,
Do desespero para conseguir coisas.

A vida ganhou um novo
E verdadeiro sentido.
Alguns chamam de egoísmo,
Outros de desapego.

Eu chamo de liberdade e amor próprio. 







26 de julho de 2017

Do melhor e do pior de mim, ou a poesia profética do universo em cacos.




E sigo pelas as veredas da poesia profética
Trafegando pelos mares da filosofia de Nietzsche,
Pelos cantares da sensualidade
Mergulho e inundo todo o meu ser.
Gozo com prazer e intensidade
Quando encontro nas palavras a verdade.

Fato é
O mundo nunca me quis
Eu também
Nunca coube nele.

Já me disseram mil “não”
E eu continuei intacto.
Já me mandaram para o inferno
Mas o diabo não me aceitou.
Já me condenaram a viver no céu
E eu fugi de lá.
Já tentaram me fazer apaixonar
Mas o feitiço não funcionou.

Não há mulher, não há diabo,
Não há deus, não há morte,
Não há forças nos céus,
Na terra ou no mar
Que possa me prender ou escravizar.

Se estou preso a algo
É porque quero,
É fruto do meu desejo,
Orgulho e ambição.

Permaneço neste corpo
Como infortúnio
E oportunidade de viver
E reviver cada momento
Como um segundo na eternidade.

Não tenho pena de ninguém
E nem de mim mesmo.
Não faço pactos,
Não coloco aliança no dedo,
Não tenho sócios (...).

Sou um mar como ele só
Um sol que brilha porque sua razão é esta
Um lobo faminto e paciente,
Um poeta inconformado com a hipocrisia
Um texto compreensível
Mas sem pontos e às vezes com virgulas

Sou a minha própria força de potencia
O amor contido em mistérios
Sou uma bíblia parafraseada em algoritmos
Sou extremamente carnal
Com uma tese evoluída e espiritual.

Muitos não entendem
Também não faço questão que compreendam,
A cada dia vou vivendo
E assassinando o que há de ruim em mim.
Faço o meu melhor não para ser maior que ninguém
Mas para transbordar de dentro para fora
O pouco que há de bom em mim.  










19 de julho de 2017

Minha poesia



A minha poesia enaltece a Minh ‘alma,
Faz meu peito florescer
E meu coração transborda de alegria.
É ela que me dá sentido
Que me traz paz
Especialmente quando preciso.

A minha poesia engrandece o meu ser
Enche-me de graça
E faz meus olhos lacrimejarem.
É ela que floresce meus dias
E enobrece todo o meu ser
Quando peço perdão.

A minha poesia é um canto de liberdade
Que transborda de dentro para fora
E não sente vergonha de ser.
Ele cospe meus defeitos
E transparece minhas virtudes
Como um beijo de uma mulher amada.

A minha poesia é tão somente minha
Não tem hora de chegar ou partir
E não avisa quando precisa de amor.
É ela que se despe de gratidão
Pela a vida que se compõe
Com beijos de profecia e paixão. 






14 de julho de 2017

Tabu transcendental

Ainda que andasse sobre as águas onde repousa a filosofia e adentrasse nas profundezas das cavernas onde reside a razão. Ainda que eu tivesse o dom de transformar a luz em matéria e matéria em vida – sem assombro eu nada seria. O segredo é a surpresa, é o esperado presente, é o saber querer e quando receber; agradecer. “O Hoje” é um presente do acaso, do divino, das nossas escolhas e do destino sem arbítrio. Quero viver enquanto houver vida, enquanto puder cantar desafinado e recitar poesias. Desejo o assombro dos teus desejos, dos teus beijos, do frio na barriga e do calor no peito. Como dantes, agora e sempre que possamos degustar e apreciar o que de melhor a vida tem para nos oferecer.

Da filosofia, da teologia e da poesia – o grande segredo repousa sobre o mistério.  

Ao meu momento
Eu quase sempre desatento
Perco-me nos teus beijos (...).
Esqueço-me do mundo
Das superficialidades
E adentro-me com calma na tua alma.
Ouço teus reclamos
Olho nos teus olhos
E te laço pela nuca.
A minha vontade é a tua vontade
Ao nosso costume
Pelejamos pelo o momento
De possuir e sermos possuídos.






7 de julho de 2017

Direto da fonte da vida




Não ser melhor,
Nem maior
Nem menor
Nem pior que ninguém.
Não negociar valores
Não viver por conjecturas
Não morrer por paixões
Não carregar ideologias.  

Que o perdão seja a nossa bandeira
E o respeito a nossa virtude.
Que a paciência e paz estejam em nós
Que possamos nos aperfeiçoar em humildade.

Não precisamos de diabo para nos acusar
Nem de deus para nos recompensar
Não precisamos de reis para nos explorar
Nem de religião para nos cegar
Não precisamos de ciência humana para acreditar
Nem de paixões para ludibriar

Que sejamos livres,
Que possamos apregoar a paz
O respeito e o amor.


Essa é nossa fé. 







6 de julho de 2017

Foda-se Deus e os Demônios.













Não é questão de acreditar ou desacreditar – nada vai mudar!

Deuses morrem quando são esquecidos
Deuses permanecem vivos quando são cultuados.
Deuses e demônios são criados pelo o ser humano,
São derivados do medo,
Da inquietude,
Da ambição,
Da busca pelo o conforto,
Da inerente culpa das maldades,
Do medo do pós-morte
E principalmente, pela a insatisfação das respostas concebidas,

O homem busca preencher o seu vazio interior através de coisas, pessoas, ideologias, filosofias, religião, drogas e prazer. Mas é um buraco sem fim e impreenchível.

Talvez a resposta que todos procuram seja uma questão de consciência moral e amor próprio. É um absurdo pensar que alguém ou alguma coisa tem o poder de nos fazer errar ou cometer o mal – se fosse assim, a culpa não seria nossa. Por outro lado, é inconcebível admitir que tenham de ser recompensados por alguma atitude positiva.  O homem parece buscar de todas as formas fugir da sua realidade para tapar suas mazelas e a sua obrigação natural de fazer o bem.

O homem quer ficar isento das circunstancias, pois as coisas ruins são do diabo e as coisas boas são de deus.

Se a religião não é a prova de nada, o ateísmo também não prova nada. Nenhum dos dois consegue provar a existência ou a inexistência destas supostas intervenções metafisicas espirituais. A ciência também não tem a resposta de tudo, muito menos a filosofia e outros conhecimentos humanos.
Até mesmo a nossa realidade material é transitória e passageira.

Independente da crença (teísta, ateísta ou agnóstica), resta-nos agora viver um dia depois do outro com ética, respeito e moral. Caso contrário, cada um por si. Não existe nenhum demônio obrigando a ninguém a fazer o mal, como também não existe nenhum deus recompensando alguém por fazer o bem.


Foda-se deus e os demônios. 







4 de julho de 2017

No final fica tudo bem

Quando quiser e vier (se vier), venho com tudo. Compareça, perca a cabeça e chegue-chegando. Surja como quiser, faça o que quiser. Sinta-se em casa, a vontade é sua, o desejo é meu e o prazer é todo nosso.  Esqueça tudo o que passou, deslembre o mundo lá fora e viva este momento para sempre. Nosso caso é um caso a parte, tem historias e estórias, possui química, física quântica e poesia.

Beija-me com os beijos dos teus desejos e anseios,
Deleita em meus braços
E te amarei em Cantares.
Recitarei salmos com acordes de violão
E entrarei com vigor dentro do teu corpo e raptarei a tua alma.
Venha deliciar manjares com volume e vivacidade,
Experimentar o que jaz muito tempo guardado e cuidado,
Venha na pureza de Eva,
Na singeleza de Raquel,
Ou no esmero desvelo da Rainha de Sabá.
Venha desaguar toda essa saudade
E vontade de se libertar destes velhos conceitos.
Venha com originalidade,
Sem medo, sem pudor, sem receios e sem reservas (...).
Venho no seu direito de ser amada.












2 de julho de 2017

Oração



Dá-me somente o suficiente
Para não acumular
Nem faltar
Nem desperdiçar.

Dá-me sabedoria
Para calar
Para observar
Para não machucar.

Dá-me paciência
Para ouvir e não retrucar,
Para ser pacifico,
Para não ter que me explicar.

Dá-me vida para viver,
Para sentir,
Para acatar,
Para trabalhar.

Dá-me tempo
Para compreender
Para não responder
Para abraçar.

Dá-me o que quiser
O que puder
O que acha
Que posso merecer.

Dá-me ou retira-me










30 de junho de 2017

Escolhi ser assim


















Sou um pobre homem
Cego, nu e idiota.
A minha sina é malograr (...).
Sou da laia dos bastados,
Dos pecadores,
Dos indignos de abrangência.
Sou um verme sem ideologia,
Sem futuro
E sem vontade de mudar.
Como um servo sem dono,
Sou narcisista e me garanto.
Sou do partido de Cristo,
Coxo, doente, sujo e consciente.
Sou o filho prodigo
Que prostituiu nos provérbios
De Salomão e nos salmos de Davi.
Como uma tese sem profundidade
Sou anágua,
sou o sofisma da verdade.
Sou um homem pleno
No cavo do prazer.
Como um anjo sem prestigio,
Sou uma joia rara sem valor.
Não reclamo da vida,
Aceito meu destino como fruto das minhas escolhas.










Agora




Rápido ou devagar
Não importa,
O litígio não é o tempo
A questão não é o lugar
A conversão não são coisas
A relevância não tem sentimentos
E a razão não tem a resposta.

Morra de saudade,
De ansiedade,
De curiosidade,
De desejo e vontade.
Ou viva pelo motivo
Ao qual ressuscitou
Nós dois ao mesmo tempo.

Nossas escolhas
É o nosso destino,
Nossas pretensões
São nosso caminho,
O orgulho é a força
Que está nos impedindo.








Sentimento composto




Volto agora
Ao momento sublime
De onde jamais
Deveria ter-me desvaído.
Reescrevo estórias
No futuro do passado
E me desfiguro no tempo
Que agora jaz esquecido.
Reporto-me
Ao silencio frio
A afronta de pensamento
No afeto apelo perdido.
Componho harmonias
No compasso dissonante
Dedilhando lágrimas
No esquife de um amigo.
Meus olhos lacrimejam
Pela a primeira vez
Quando me lembro do meu pai
E vejo o que me havia dito.
Agora me basta
O sentimento repleno
Com vontade de viver
O que jamais deveria ter sido.







26 de junho de 2017

Não a tudo isso




Ser é ainda melhor que estar
Mas as pessoas estão
Ansiosas e vazias.
O vazio está presente dentro da alma
E o mundo tenta preencher este vácuo
Com paixões, status e prazeres (...)

Parece tudo caminhar na mesma direção,
As pessoas buscam, pensam e desejam
Quase sempre as mesmas coisas.
É como uma necessidade inerente e vital
Estar sobre o domínio daquilo que estar
Mas não deveria ser.

Andar na contramão do mundo
É uma tapa na cara da realidade
Que não é, mas por enquanto estar.
A questão não é ser do contra,
Mas o contraponto neste caso
É a ponto de equilíbrio.

Dia após dia a estória se repete
São as mesmas acusações,
Suposições, desculpas e mentiras.
É um circulo vicioso que gira-gira
E torna sempre ao mesmo lugar.
Diga não a tudo isso!







18 de junho de 2017

Alojado




Sou uma espécie de praga
Que envenenou tua alma,
Contaminei-lhe com meu beijo
E com o desejo que não tem cura.
Hospedei anseio na tua epiderme
Tatuei a tua pele com a minha barba
Marquei a tua vida
Cravei no teu peito uma estaca.
Sou como um verme do prazer
Que você quer mais e mais,
Sou a doença que não tem cura
Sou tortura que não te dá paz.












Armadilhas do querer

Armadilhas do querer
Do precipitar
Da vontade de amar.
Artimanhas da vontade
Da tentação
Do sabor da tua pele.
Volúpia do desejo
Do teu beijo
Do pudor do teu gozo.
Marcas da pegada
No corpo e na alma
Anseio que dilacera.







Serenata




Amar a mim mesmo
Como alguém a me odiar,
Já não vivo eu
No tempo a curar,
Voei até o céu
Apreço de apreciar,
Degusto a vida
Sem receio de acabar,
O sangue pulsa latente
Como a gente se amar,
A verdade é um sacrifício
Como o tempo pode mostrar,
Novos céus e nova terra
Tudo novo repousar,
Teus olhos tão lindos
A tua boca a desejar,
Quero de mãos dadas
Contigo a caminhar,
É a vida chamando
É a gente a dançar,
Apenas uma coisa peço
Ensina-me a te amar,
Sou fiel a sina
De um poeta profetizar,
As vezes não entende
O que a gente pode conjugar,
Gosto do teu papo
Como teus lábios beijar,
Não quero amor romântico
Mas para sempre contigo estar,
Fui fisgado na tua lembrança
Como uma criança a se alegrar,
Não tente me entender
Ainda não sei me expressar,
Prometi viver
Na intensidade aflorar,
Tenho por ti o carinho
Que ninguém soube me dar,
Tenho guardado afetos
Um dia irei tudo lhe entregar,
Poucas vezes na vida
Uma coisa assim pude experimentar,
Minha poesia ganho sentido
Quando veio outra vez me procurar.








Força do Hábito




A noite está cheia de mentes vazias. Quase sempre pelo o velho costume de esperar que algo novo possa acontecer. Mas é sempre a mesma historia, a mesma rotina, as mesmas ladainhas – nada mudou, tudo continua como sempre foi. Há de todos os tipos e gostos. Há quem aprecie casualidades como há também quem aprecie formalidades. Mas, estão todos ali, com sede, com fome, com vontade de preencher aquilo que não pode ser preenchido tão somente pelo prazer.  

Gestos, insinuações, pretensões, indiretas, medo, carência, desespero, fuga, desejo, respostas prontas, conveniências (...), tudo isso junto ou separado sobre a mesa com olhos atentos de quem sofre e ainda não descobriu a razão (está diante de todos).

Cada um sabe o que quer, ou pelo menos deveria saber o que não quer. As palavras são jogadas ao vento, os beijos são distribuídos no atacado, o louvor se perde ante a blasfêmia de fazer e ser sem motivos. Geralmente, as pessoas não sentem culpa, mas só avaliam o estrago no dia posterior.

Assim segue a vida, as noites, os costumes – força do hábito.








17 de junho de 2017

Consciência

Jamais hesite por indecisão e nunca aja por precipitação.

A prisão não são grades, nem a liberdade as ruas; existem homens presos nas ruas e outros livres na prisão.

É uma questão de consciência.



Trem-Bala



Não tenho presa, mas tenho pretensões. Correr nunca foi o meu forte, até porque não tenho estrutura física e psicológica para fazer e se arrepender.  Como lobo, fico sempre na empreitada de observar e saber a hora exata. Aprendi a domar meus instintos e controlar meus sentimentos. Meu amor é antes de tudo primordial e racional. Alfas não podem dar o luxo de ter ansiedade, pois a impassibilidade deve prevalecer. Não jogo, e se tentar jogar comigo sinto lhe dizer que vai perder. Sei que a verdade quase sempre machuca, às vezes seria melhor nunca saber. Mas apesar de não ter presa, não tenho muito tempo.

Não sou de ceder a chantagens; não estou em promoção; não sou bajulador; não sou melhor e nem pior que suas opções; não sofro de carência; não sou dependente de sentimentos; não preciso me promover; não careço auto afirmar – por fim, acho que compreendeu que o meu não será sem variações sempre não.

Não foi pela a oportunidade, mas pelo o instante um furto. Nunca, jamais e em tempo algum abandonei a postura e a estratégia em ação. Nunca desisti, nunca arreiguei um passo atrás. Nunca compactuei com esse toma lá, dá cá. Nunca excluí ou bloquei o acesso. Fui provocado, testado, desacatado, ignorado, taxado, tolhido e acima de tudo mal interpretado. Contudo, o convite está feito e não será desfeito.

Não irei abortar a estratégia, mas posso a qualquer momento mudar a direção. Não estou mandando recado, apenas sendo sincero (valorizo muito esta virtude). Provocações não serão retribuídas, indiretas serão ignoradas e propostas serão bem avaliadas. Como sabe, momentos displicentes são em si os mais surpreendentes – entre uma prova e outra, um gole de café ou de whisky as coisas mudam, a química faz as opiniões mudarem de ideia. Sempre com discrição, sem publico e nem ibope. Entre um gelo e outro, vamos nos encontrando e se atracando entre tapas e beijos.

Não sou de admitir, mas quando me beija todas as minhas teses e teorias vão por agua abaixo. Todos meus planos se desfazem como papel na chuva. Neste momento, todas as caricias são retribuídas pelo menos 7 vezes mais. Meus conhecimentos são postos a ladeira abaixo, meus limites são ultrapassados e meus desejos expostos a serem saciados. A minha boca se cala para trabalhar no teu corpo, os meus olhos se fecham para elevar meu espirito e aguçar ainda mais minha imaginação.


Pena, que não sou nada disso e tudo o que expus é apenas imaginação. 







16 de junho de 2017

Ebulição

Não beijo por beijar, mas se for necessário assim irei fazer. Não contenho expectativas e anseios premeditados que irão me fazer sofrer. O que me importa agora é o estalo e o tempo que de abstrato me força ser absoluto. Quero teu olhar virando e revirando diante das minhas investidas. De nada adianta imaginar e não expor teus desejos. Nada irá acontecer por osmose ou desejos de telepatia. Quero carne, arrepios, calafrios, beijos, tapas, mordidas e tudo mais. A minha pretensão é intencionar o que já era e agora volta ser real.



Teu cheiro ressuscita meus instintos mais vorazes, o teu olhar aparentemente inocente esconde os segredos mais nefários que um ser pode possuir. Tua alma não nega o que tua vontade tem depositado em teu coração.



Que pagar para ver?







Bem devagar, ou o que me resta nunca falar.




Ao meu apreço eu desatento
Nos estilos não expostos me perco
Jazigo no vácuo que habita dentro de mim
No estro que se compõe e não tem fim.

De dantes ao presente momento
Meu pensamento dilacera meus sentimentos
Já não morro de contrição
Pois vivo desde sempre nesta condição.

Foi uma estória em seus meios composta
Que me trouxe na agulha a resposta
Como um livro me prendeu atenção
Aflito correu sem direção.

Jurou-me apego por toda a vida
Promessa apagada e esquecida
Foram baques de milhões esquecidos
Como a mensagem que transpassam os ouvidos.

Não reclamo – apenas observo,
O que fiz e hoje não nego.
Resta-me agora esputar bem devagar
A vontade que tenho de nunca falar.











A luz, as trevas, a vida, a ordem, os deuses e o homem.




No principio não era o logos,
O caos habitava e reinava em todos os aspectos.
Não existia luz,
Pois as trevas cobriam os céus e a terra.
Não havia silencio,
Não havia palavras,
Não havia ordem,
Havia apenas soturnos e caos.

Deuses emergiram de forças estranhas,
Poderes se uniram e se fundiram em si,
O bem e o mal era então uma mesma coisa.

A matéria ainda não existia
E veio a existência através de feixes de luz que consolidaram,
A luz se manifestou em palavras
E fundou a ordem em meio à consternação.
A vida passou a ter significado
Através da luz que transcendia a matéria
E se unificava nela.
A luz se solidificava em matéria
E com algumas combinações gerava vida.
A luz compunha ordem, sons, cores
E radiava beleza.

As trevas foram se dissipando
E dando lugar a um novo mundo.
A luz formava matéria viva
E matéria estática.
A luz foi o fundamento de tudo,
Das coisas visíveis e invisíveis.

O homem tentar explicar,
Mas a resposta está dentro dele mesmo.
A existência, a vida, a razão e a ordem
Foram compostas pelas as trevas
Que se transforam em luz
E estabeleceu tudo. 







É o desejo do meu coração




Eu vou
Como convidado
Ou como intruso
Mas eu vou!

Uma bomba relógio programada do final para o inicio
Escrevendo, compondo, musicando e desafinando.
Diga-se de passagem, que sempre dispus
E fiz disponível me transpondo.

De nada,
Mas não precisa tecer favores.
Compreendo o mundo na simplicidade
Caminhando pela a cidade sem cores.

Palavras sinceras
Sentimentos egoístas
O afeto espera
Quem não está de partida.

Dê-me apenas uma folha de papel
E lhe revelarei a eternidade,
Dê-me um beijo
E lhe farei uma mulher de verdade.

Tenho um coração vazio
E todo o tempo do mundo,
Mas o vazio que me preenche
Faz-me a espiritualidade um absurdo.

Finalmente,
Olhos nos olhos face a face.
Ao meu lar
Toda complexidade se desfaz.









14 de junho de 2017

A teoria de tudo, ou melhor, do nada.




Não há nenhuma possibilidade seja imaginária ou real em regredir. Aprendi na vida que ”para traz, nem para pegar impulso”. O sentido é único e continuo. De forma metafórica ou autêntica, não existe sequer um ponto no universo que seja de forma estática. Os átomos e a energia que compõe toda a existência estão em prossigo andamento conforme o seu curso.  Se é que me entende, o movimento é continuo. Nem sempre retilíneo. Às vezes crescente, às vezes em declínio – mas sempre em movimento. A historia é assim, como espiral que gira e parece se tornar ao mesmo ponto de partida. Mas não, apenas passa por ele para estabelecer um novo trajeto.

O que isso tem haver? Nada! Mas eu precisava escrever.

Como o ato de pensar e trazer a existência daquilo que não existe. Persisto no contraponto de justificar as teses aplicando o sentido inverso. Ou seja, nada pode ser considerado verdadeiro sem antes não passar no crivo dos questionamentos e das criticas. Aceitar qualquer argumento como válido de primeira é como subestimar a inteligência de uma criança. Já dizia um filosofo do século passado que o ser humano se apoia em muletas para se sustentar, as pessoas se amarram em teorias, fantasias, ilusões e percepções sem pé e sem cabeça para aliviar a sua própria realidade. É como criar um mundo paralelo imaginário, abandonar a realidade para viver na utopia.

Toda ideologia (eu disse toda) é fadada em si mesma. Ou seja, apenas trás respostas momentâneas para uma realidade minimalista. As pessoas se apegam a religião por medo, por avareza, por ganancia e por barganha de uma eternidade imaginária ou inexistente. Outros se apegam na politica, na ciência, na filosofia ou outros fundamentos como válvula de escape da sua própria realidade. Existe um vazio dentro do ser humano, ou melhor, um abismo sem profundidade. O homem tenta de todas as formas preencher e tapar este buraco que é impreenchível. As ideologias são ótimas muletas ou remendos de desculpas.

Mas, voltando ao assunto (...).


O movimento é continuo, o ser humano é vazio e todas as ideologias estão fadadas ao fracasso. 







8 de junho de 2017

Poemas, anedotas, ironias (...).




A verdade é como poesia;
Poucas pessoas gostam de poesia.

Mergulho na cinza
E me afogo em razão,
Olho nos olhos
E perco a direção,
Aprofundo-me em sofismas
E me consolo então,
No sentimento que paralisa
Enfatiza o coração,
Quem dera fosse verdade
A santidade na prevaricação,
Levaria anos e anos
Tão profano um tanto quão,
Dizem ser o amor,
Dizem se a paixão,
Mas o fato é uma espada
Cravada no movimento sem ação,
A poesia é a dor em palavras
Na estrofe do refrão,
Foi na cruz que a luz
Dissipou e espancou a escuridão,
Hoje vivo de tilomas
Como a fome que mata sem pão.











Prometi, mas não consigo.

Hoje não quero falar de mim. Também, não vou conjecturar. Não vou me aprofundar em sentimentos vazios e pensamentos rasos. Quero apenas um beijo bem molhado e depois um xicara de café sem açúcar. Mas por favor, não tente entender este momento. Ele não tem muito significado – apenas deve ser vivido.

Um dia fui poeta
E não fui compreendido,
Um dia fui profeta
E não me deram ouvidos,
Um dia eu fui sincero
Como nunca deveria ter sido,
Eu sei que prometi não falar de mim,
Mas não consigo.

Poderia falar de politica, mas este assunto aguça minhas criticas. Poderia falar de amor, mas este assunto traz muita dor. Poderia falar de religião, mas este assunto não tem direção. Poderia falar sobre a vida, mas este assunto é nostalgia. Poderia falar de filosofia, mas é enfadonha a agonia. Poderia falar de poesia, mas poetas não falam, recitam fantasias.

Podemos deixar todos os assuntos de lado,

poderíamos apenas beijar, beijar e beija (...)







30 de maio de 2017

Espírito Fleumático




Agora nada mais me traz ansiedade, stress e depressão. Já não crio expectativa, não tenho afobação, já não sofro pelo o povir. Há muito tempo não sei o que é uma lagrima umidificar meus olhos e descer pelo meu rosto. Não vivo atrás de ninguém e não morro de amor por ninguém. A questão não é “frieza”, mas posso chamar de elucidação da realidade, ou melhor, o encontro com a paz, com a liberdade, com sabedoria, com a saúde e prosperidade. Plenitude, talvez esta seja a melhor definição.

No mundo, o sofrimento é latente. As pessoas correm para cima e para baixo em busca daquilo que não possuem (ambição). São impulsionadas pelo o desejo de ter, de possuir, de usufruir, descartar e não dá mais valor – isso vale para coisas e pessoas.

Que se dane o mundo! O que me interessa neste momento é apenas a calma de espirito.









22 de maio de 2017

Entre a vida e a morte.




Desnudo-me de toda santidade e hipocrisia,
De toda ideia absoluta
E supostas verdades.
Dilacero-me com subserviência
E rasgo Minh ‘alma de fora para dentro.
Embriaguei-me com o cálice da mortalidade
Mas dentro de mim ainda resta o fôlego da eternidade.

Já não vivo pelo o amor
Todavia pelo o prazer que ele me propõe.
Não me importa o mundo e suas mazelas,
Pois, não vivo por circunstancias.
E não morro por ideologias.

Não há duvidas, não há certezas (...).
Apenas percepções, concepções e interpretações.
Não temo a morte
E por isso estou sempre na contramão.
Em verdade vos digo que:
“A vida sempre valerá a pena”
Como num bom filme a sua ultima cena. 







19 de maio de 2017

Crupiê

Ponderar, delimitar e planejar, para: desatender, expandir e realizar. Errei o que tive que errar, e certamente algumas atitudes não me cabe mais. Sim, não sou a melhor companhia para quem procura algo mais estável, provavelmente meu jeito solitário, impaciente, inconsequente e intransigente, o que não ajuda muito.

Mesmo assim, acreditei que iríamos nos encontrar mais vezes e que isso ajudaria a nos dar mais intimidade. Até gostei dessa ideia, seu jeito e nossas afinidades. Mas sabe como é mantendo-me sempre com um pé atrás, mas nunca um passo atrás, precavido, prevenido, e sem falar que me dou muito bem sozinho.

Sendo assim, que cada um busque seu caminho e suas respostas, você com suas regras e leis e eu com minha nobre liberdade.

12 de maio de 2017

Eutanásia ou livre, totalmente livre.

Livre, totalmente livre (...)
das amarras e das amarguras,
Da solidão,
Da ambição e das armaduras.
Homem livre!
Do amor e suas torturas,
Das paixões,
Do rancor, da dor
E de suas conjecturas.

Sou livre!
Do céu, do inferno e deste mundo.
Totalmente livre
De ideologias e fantasias.

Parece um absurdo?

Livre da predestinação,
Da obsessão do livre arbítrio.

Sem rotulos
Sem partidos
Sem nenhuma razão
Sem nenhum sentimento
Esta é a sina que facina
Quem nasceu para ser livre.

Livre para a liberdade que me circunda,
Para a paz que me alimenta,
Livre com mansidão
E domínio próprio,
Livre da escravidão sexual
E das mazelas comunentes.
Livre pela a verdade
Pelo o respeito entre "eu e tu",
Livre do pecado
De Deus e o diabo,
Livre, totalmente livre (...)






Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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