Volto agora
Ao momento sublime
De onde jamais
Deveria ter-me desvaído.
Reescrevo estórias
No futuro do passado
E me desfiguro no tempo
Que agora jaz esquecido.
Reporto-me
Ao silencio frio
A afronta de pensamento
No afeto apelo perdido.
Componho harmonias
No compasso dissonante
Dedilhando lágrimas
No esquife de um amigo.
Meus olhos lacrimejam
Pela a primeira vez
Quando me lembro do meu pai
E vejo o que me havia dito.
Agora me basta
O sentimento repleno
Com vontade de viver
O que jamais deveria ter sido.
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