Baile em parágrafos afinados por vibrações
devassadas pela a burrice de pantanais alagados por ideias ditas modernas, mas
ultrapassadas. Quanta hipocrisia religiosa alimentada pelas as tetas dos embustes
teológicos cultivados pelo o egoísmo sórdido e pela cultura pederasta que
pregam uma suposta verdade muito distante da realidade cruz. Talvez, seja
melhor morrer lutando e acreditando que os princípios da fé não são tão démodé quanto
os ternos “Giorgio Armani” e a mediocridade ambiciosa sem pudor.
Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos, reversos, reflexões, intuições, orações, manuscritos, delírios, suspiros, memórias, ensaios, confissões, juramentos, mistérios, segredos, epopeias, tragédias, elogios, critérios, discursos, manifestos, declarações, insights, profecias, ensinos, alegorias, murmúrios, clamores e questionamentos.
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22 de fevereiro de 2012
Ponto de fusão.
Que foi a causa uma fusão indivisível;
Teu corpo no meu corpo
Uma combinação perfeita,
Uma coisa que queima
Ao quase ponto de explodir.
Fundição tal
Que alimenta ações ferozes,
Sentimentos atrozes,
Uma atração singular
Composta carinhos
E caricias incandescentes.
Quero tudo – Você toda para mim.
Tua boca, teus
beijos...
Teus olhos, teu
olhares...
Teu corpo, tuas fragrâncias...
Tuas manias, tuas
insinuações...
Teus abraços, teus
carinhos...
Tua face, teu
calor...
Tua companhia, teus gostos...
Tuas coxas, teus
segredos...
Teus livros, teus sonhos...
Tuas inseguranças,
teu amor...
Quero tudo – Você
toda para mim.
Se acha
Deixo achá-la que sabes enganar.
Se acha que conhece a arte de fingir;
Sei exato onde queres chegar.
Se acha que isso vai me atingir;
Saiba que sei dá corda e também apertar.
Se acha que vai aprontar e partir;
Saiba que da porta não irá passar.
Se acha que é engraçado e vai morrer de rir;
A melhor parte ainda vai chegar.
Suspiro boçal.
Insônia sem seus beijos,
Compõe o vazio
Preenchido pelo o desejo
De não sentir o perfume
Do teu corpo.
Vagarosa é à noite
Abraçada ao desespero
De querer e não poder
Ouvir tua voz
E amá-la por inteiro.
Se a carne é fraca,
O espírito é mais ainda.
Ambos desejam a mesma coisa
E suspiram pelo o mesmo anseio
De querer e não ser correspondidos.
21 de fevereiro de 2012
La Donna.
Ante el silencio del pasado
De las noches de Babilonia
Encantamiento y desencantamiento
Ardor que surgen del pecado.
No sólo ahora
Pero, alguna vez la razón
De todos mis sentimientos
Y de todos mis problemas.
Duas vidas; uma estória e muita coisa em comum.
Uma estória
E muita coisa em comum.
Embriagados em
dilemas,
Cúmplices do mesmo
teorema,
Atolados no mesmo
problema.
Segue do mesmo jeito o coração
Sofrendo, amando e caminhando
Sem rumo – sem direção.
Confessamos nossos
fracassos,
Nossas certezas e
nossos pecados.
Assim seguimos lado a
lado.
Tudo de bom.
Contudo podemos ir mais além.
Vale muito a pena delibar
Aquilo que não foi provado por ninguém.
Comigo é química, é corpo, é alma...
É tudo demais - e mais um pouco.
Temos todo o tempo do mundo
Para não se contentar
E tampouco se importar
Se o mundo vai achar que somos loucos.
Somos o que somos...
E assim tentamos ser feliz.
Se o mundo não se comove por nós
Por ele não sofremos nem um triz.
Lágrimas dos fortes.
Chore por aquilo que realmente possa valer a pena;
Encha até o gargalo e entorne!
Rasgue o véu, as vestes, a alma e despedace a face...
Lagrimas são apenas
Uma forma de expressar o que se sente,
Lagrimas lavam a alma
E faz transbordar o cálice a nossa frente.
Lagrimas demonstram que somos fracos,
Mas, que podemos ser fortes.
Lagrimas é a dor que nos impulsiona
A lutar pela a vida e não aclamar pela morte.
A solidão e a carência andam de mão dadas, ou apenas ilusão.
Apoteose de afeições,
Elucidações sem explicação,
Beijos de ostentação em cores.
Olhares inertes aos flertes,
Superficialidades de romantismo,
A vida logo adverte
Que o egoísmo é um idiota fanatismo.
A solidão e a carência
Andam de mãos dadas,
Por corações vazios
E por paixões levianas sustentadas.
Os poetas e os profetas
Sempre tiveram razão:
O que mais vale na vida é o amor
E o resto é apenas ilusão.
20 de fevereiro de 2012
Páreo de beleza.
Páreo de ardis em lábios cáusticos pelo prazer
Conchegam o desejo do luar;
Madrugadas acalentadas pelo o ritmo frenético
De se nada e com coisa nenhuma se importar;
É tão sublime e tão devasso...
Ao passo de amanhã não se lembrar.
O que desce ardente logo sobe para a cabeça,
Acordando o lado abstruso a se manifestar.
Deleito furtado, tão sutil, e estonteante (...).
É concebível a arte de encantar e balburdiar;
A luz que desceu do céu renasceu do abismo
Adentrando os corações e incitando a pecar;
Ao som da cuíca os compassos repicam
No delírio das fantasias e da volição realizar;
O certo é tão incerto com razão e sem méritos
Para que a singular fidúcia seja o ensejo acreditar;
Lembra-se do pretérito mais que perfeito
Para que o presente se encalce para agora atuar.
Não introduz o que do outro rumo do mundo seja
Pois nada se compara a beleza a se patentear.
19 de fevereiro de 2012
Exclusivo e absoluto.
E serei para sempre chama ardente;
Olha-me com teus olhos de Medusa
E ficarei hipnotizado ao teu amor;
Beija-me com os beijos de tua boca
E me embriagarei ao teu veneno letal;
Devora-me com tua paixão avassaladora
E serei teu escravo amante;
Consagra meu corpo ao teu prazer
E tatua tua imagem na minha pele;
Dedica-me o teu cálice de vinho
E perpetua para nós cada momento;
Juta a mim teus afetos
Para que nem a morte não nos separe;
Toca-me todos os dias com teus carinhos
E nunca mais sentirei saudade;
Retira-me todas as incertezas
E serei teu exclusivamente e absoluto.
Rosas & versos.
Amores em silêncio declarados com rosas e versos;
Desperta um sentimento tão presente,
Comove tanto a gente
Ao ponto que não interessa o que é errado e o que é certo.
Entre encontros e desencontros o anseio se promove
Sem a certeza do que irá ocorrer,
O que de dentro para fora se oculta e se move
É tão complacente quanto eu e você.
17 de fevereiro de 2012
O pecado mais sensato.
Por casos e acasos onde
o destino percorre
O leito onde se
deleitam exulto e lágrimas
Que a vida compõe ante
a lamuria que impele
Sobre os trilhos e
ladrilhos da vida.
É belo, é profundo, é
forte, é tudo (...).
Não há como voltar ou
ficar em cima do muro,
Segue a vida criando
e recriando
Caracteres que
caracterizam o simples absurdo.
Houve tempo em que o
pecado era pecado,
O que era errado não era
mascarado.
Hoje o que é certo é
classificado como antiquado
E o errado é passado
como sensato ou mais adequado.
16 de fevereiro de 2012
Beleza de mulher.
O teu deliro de encanto alucinador
Despertou em mim um altivo
sentimento devorador;
Haja tanta cumplicidade para
saciar
Duas vontades de chegar ao mesmo
lugar;
O teu carinho de mulher poeta
Fez do meu mundo abstrato minha
alma concreta.
Teu unguento virgem de néctar rosa
Perpetra a raia saudade mais
dolorosa;
Não escapa de mim lhe admirar
Na beleza tão selvagem que posso contemplar;
Muito mais que isso é tua finura
Na graça que he compõe mulher toda formosura.
15 de fevereiro de 2012
Falta de caráter.
Evades, embustes, apólogos (...).
Palavras e promessas que não se sustentam
Ou exatamente alimentam simulações dissimuladas.
Há pessoas que dizem ter personalidade forte
Entretanto, lhe faltam caráter.
Não se vê, não se viu.
Contudo as enchentes
de lágrimas a deliu;
O que estava gravado
na palma da mão
Por obra do acaso o
destino expeliu.
O que parecia tão perfeito
Foi desfeito; parece
até que sumiu.
Não sei se o tempo foi
herói ou vilão,
Desde então que a luz
da dor reluziu.
A certeza já não tem
tanta convicção
Do que de antemão
falou e ouviu.
O que era afeto já
passou,
A cumplicidade se despedaçou, em mil se repartiu.
O respeito foi embora
e agora só resta lá fora
O abismo de lastimas
que se abriu.
12 de fevereiro de 2012
O infinito.
Onde a esperança encontra repouso
E almas refrigério.
O infinito é a calma que acalma
ante o silêncio das palavras;
É um divisor de águas
Entre a morte e a vida.
O infinito é uma linha tênue real
e abstrata;
É a fonte onde tudo se inicia
E para ela se torna.
Salto de assalto.
Piso em lagares onde a poesia se
esgrima, se lapida e se ensorbedece no escopo que amadurece sem perder a rima. O
grito que ecoa sai de dentro da masmorra chamada coração, já criei ilusões e
conheci decepções por acreditar em um sentimento chamado paixão. Hoje sou um
homem aliviado por não viver com o peso dos erros do passado, almejo apenas o
presente daquilo que a gente não vive amarrado. Se errei, se machuquei alguém quero
pedir perdão. Preciso seguir em frente e caminhar sem mudar de direção. Espero um dia meu espírito ao acordar se
encontre no paraíso, somente assim terei certeza que tudo na vida valeu a pena,
de cada cena uma lagrima e de cada lagrima enxugada um sorriso.
Sou alguém que não sabe bem quem é.
Sou alguém que chora de fora para
dentro e de dentro para fora. Não é nenhuma desonra admitir – Choro. Sou alguém
que desperta a cada manhã encantando com o assombro da vida. Sou alguém que age
por instinto consciente do perigo, se penso que existo; logo desisto. Sou alguém
que nem sei bem, pois ainda estou descobrindo quem realmente sou.
Sou do bem e da paz;
Mas, às vezes sou mal, muito mal
(Adoro esta parte).
Sou uma alegoria quase literal
Ou talvez alguém se encontrando
no universo das palavras.
Sou aquilo que nunca imaginei,
Para ser sincero, nem sei bem quem
realmente sou.
Sou alguém estranho, enigmático,
meio misterioso. Sou alguém que ama o absurdo de debater coisas sem sentido. Sou
alguém que não desisti fácil das coisas que acredito. Sou alguém convencido dos
meus medos, das minhas inseguranças e das minhas certezas. Sou alguém que ama e
que de vez enquanto se apaixona (incrível isso). Sou alguém prefere errar
tentando do que nunca tentado acertar.
Sou previsível
Mas, sempre surpreendo alguém.
Sou admirador da seriedade
E comediante das minhas próprias atitudes.
Sou amante da razão,
Todavia acredito que os loucos é
que estão certos.
Sem desígnio.
Ao modo que...
Incondicionalmente não posso negar.
Conheces bem os meus passos,
Sabes tudo o que há de bom e ruim em mim.
Já não sei o que faço
Ou o que posso deixar de fazer.
11 de fevereiro de 2012
Procuro-te viva ou morta.
Em todos os olhares;
Procuro-te dentro do meu coração
E também no meu pensamento;
Procuro-te pelas trilhas,
Pelas montanhas e pelas fotografias;
Procuro-te de dentro para fora
E de fora para dentro – em todas as direções.
Procuro-te pelos os sorrisos
Procuro-te pelos mares,
Pelos ares, por tudo que conheço;
Procuro-te nas quatro estações
E pela ansiedade do telefone tocar;
Procuro-te nos meus sonhos
E tenho a esperança de um dia te encontrar.
O que é o que é?
É estranho, é profano, é coisa detalhada feita por debaixo
dos panos;
É isso, é aquilo, é nada disso – muito esquisito.
É pensado, bem elaborado, é um chute certeiro bem colocado.
É estático e ao mesmo tempo dinâmico,
Parece coisa nova desde o tempo adâmico.
É real, abstrato, é genial, não é historia – é fato.
É admirável, majestoso, é cobiçoso (...).
É forte, é muito profundo, parece filme ou coisa de outro
mundo.
Quero-te; Amo-te; Desejo-te, Adoro-te...
Mesmo assim, é intrínseco teu afeto.
És minha alva, minha sina, meu bem (...).
Preciso de você dentro de mim – bem perto.
Quero-te;
Amo-te;
Desejo-te,
Adoro-te...
Seja não somente agora minha amada
Mas para sempre a alma que me completa.
Seja o nosso amor diferente dos contos de fada,
Seja ele abrangente em tudo o que nos conecta.
A delírios sublimes.
Embriaga-me
Os sentidos até alma,
Revele-se nua
O teu lado oculto
E tuas faces
De profundezas.
A tua presença
É como balsamo
Que outrora me fez
E ainda me faz feliz.
Traga teu corpo
E me entregue
Ou deixe meus carinhos
Elevar o teu prazer
A delírios sublimes.
Bons tempos que não voltam mais.
Ainda nunca tinha beijado;
Sonhava todos os dias com a Paulinha
E ela não estava nem ai.
Eu detestava estudar matemática
Mas, amava comer leite em pó com açúcar
Roubava goiaba no lote do vizinho
Tocava companhia e saia correndo
Brincava de “Caiu no
poço”
Virava mortal nos montes de areia
Andava de bicicleta sem as mãos
Jogava todos os dias “Peladinha”
na rua
E fazia guerrinha com tufões de terra vermelha.
Tinha um minigame (zerei mil vezes)
Era fã do Jiraya, dos Changeman’s e do Jaspion
Ainda não podia atravessar a avenida sozinho
Fazia luvas de chinelos havaianas
E todos os dias assistia “MacGyver”.
Brincava de guitarra com a vassoura
Tinha coleção de bolinhas de gude
Apostava corrida com carrinhos de guia
Andava descalço na rua
Era campeão de futebol de mesa
Meu hobby era soltar papagaio em cima da laje
E os meus dedos eram todos cortados de linha com cerol.
10 de fevereiro de 2012
Eterna e sempre terna obseção.
Sem pedir licença
invadiu minha vida e perpetuou meus sonhos. Desvendou meus segredos, rasgou
minhas cartas e fez chuva de papel pela a janela do meu apartamento. Foi o primeiro, único e meu ultimo amor. Chegou
de repente e como um furacão me deixou sem chão, sem céu, sem nada e ao mesmo
tempo com tudo; sim, tudo o que eu nunca e jamais poderia imaginar foi ela me proporcionou.
Até hoje ela é a razão das minhas lagrimas e das minhas poesias, ela me ensinou
a tomar veneno em pequenas doses só para viver experimentando o sabor da morte.
Ela me disse que mais vale agora do que o passado e o futuro juntos. Ela andava
comigo de mãos dadas sobre as águas e me disse que não existia nada impossível.
A primeira vez que voei sobre os montes e contemplei o mirante foi com as asas
dela. Ainda não sei se ela é um anjo ou um demônio, mas o que importa para mim
é que ela sempre será a minha eterna e sempre terna obseção.
Poetas morrem; poesias renascem...
Água na boca
Por delírios censurados;
Noites frias e
calafrios
Aquentados por beijos
e abraços.
Palavras ditas pela serpente
no paraíso
Incitam pecados sem perdão.
Nada é como degustar
um bom vinho
Com musicas de “Legiao Urbana” em voz e violão.
As vezes a vida nos
engana – é difícil de acreditar;
A ambição pela fama é
um poço sem fundo e não um lagar.
O silêncio que diz tudo.
O silencio que lhe apraz
Rege em sintonia a harmonia da paz;
Teus lábios são meu tormento,
É teu retrato moldado em meu pensamento.
Sacia-me a sede deste pecado,
Permita-me reviver e morrer ao teu lado.
Nunca diga: “Nunca mais”,
Nunca é um abismo chamado Jamais.
Quero unir meu corpo ao teu
E juntar teu calor ao meu,
Sejamos assim chama acessa do coração,
Ou quem sabe uma loucura reluzente da paixão.
Cantares de poesias eróticas.
Cantos e poesias eróticas.
Suspira tão forte meu coração
Pela a santidade sem lógica.
Deriva em mares de constrange
E abrange a beleza de mulher magnífica,
A retórica dinâmica se compõe
Na fome que consome sem característica.
Periga-se, ardi e mente,
Sorrisos, paz e soluços...
Que corre pelo o sangue tão latente.
Em lealdade é fidelidade que busco
Borboletas, harpa e tendão; ou apenas borboletas azuis.
Beijos de mulher poeta;
Beijos de mulher profeta;
Riscos e rabiscos – contextos e pretextos.
Caminhos se cruzam e se descruzam
Pelas as estradas da vida.
Rosas e amarras,
Amarras e gritos;
Olhares embreados de sedução,
Olhares desguarnecidos e vencidos
Pelo o amor e pela poesia.
Borboletas são amigas;
Inimiga é a saudade que sufoca.
A ausência é tão avassaladora
Que precisa tirar férias de si mesma
- “Deveria partir para nunca mais voltar”.
Bordados de rendas
Tatuados na pele suada
Tem gosto salgado,
Contudo adoça o gosto veneno
Das paixões desenfreadas.
Queria tanto saber esperar (Não consigo),
Queria tanto despedaçar a solidão,
Mas, se o que quero tanto mudasse alguma coisa,
O universo não seria tão obliquo
E as pessoas não sofreriam tanto.
Nem o tendão de Aquiles,
Tão pouco a harpa de Davi.
É tão sublime e ao mesmo tempo tão voraz
A dor que me consome por sofrer
E ainda acreditar no amor.
7 de fevereiro de 2012
Ao teu lado seria melhor
Queria apenas um abraço,
Quem sabe um beijo
Melhor seria ouvir “Te
amo”.
Até contentaria com teu silencio
Todavia, com tua presença ao meu lado.
Pelas veredas da vida, ou pelos vales da sombra da morte.
Meu cálice se transborda
De alacridade,
Mesmo diante de todos os pesares
A vida me ensinou nunca desistir.
Chorar,
eu já chorei...
Derramei prantos e sangue pelos
cantos,E pelas ruas da cidade.
Amei,
decepcionei e sofri...
Mas, se tivesse mil vidas darias
todas elas E
faria tudo de novo.
Andaria
pelas as veredas da vida e pelos vales da sombra da morte,
Experimentaria da árvore do
conhecimento do bem e do mal
E seria novamente expulso do Gan Éden.
Posso arrepender
de tudo o que fiz, mas nunca pelo que deixei de fazer.
Deslumbres de saudade.
E se revista de pura santidade,
Ou quem sabe se desnude
E cante pelas ruas da cidade.
Em chão de névoas
Há pontos de luz,
Carmas futuros
Pela a beleza que seduz.
Tão forte e tão frágil
É o amor que retine o coração,
De repente um presságio
De pétalas jogadas pelo chão.
Ligue-me de vez em quando
Ou quando sentir saudade,
Podemos amar de novo
Para matar essa vontade.
Sete chagas, ou vivendo ainda um sonho.
Homens dúbios de amor por suas esposas saltam das
cachoeiras;
Fantasmas de sonhos que assolam o sol do meio dia...
Disse o poeta: -“O amanhã é um enigma”.
Sete anos não são sete dias,
Uma historia pode até ser resumida
Mas, existem detalhes e muitos detalhes que só quem sabe e
viveu, pode contar
Fragrâncias, cores, beijos, desejos e delírios.
Musicas em tom menor geralmente são tristes
E saudade é sempre saudade!
Cartas de amor envelhecidas pelo tempo
Continuam e continuarão arquivadas
Em uma caixa de
sapato no fundo do guarda-roupa.
Ah, meu amor...
Se soubesse o que sinto por ti o mundo não seria preto e
branco,
As constelações recitariam poemas
E as guerras seriam apenas brincadeiras de crianças.
Se às vezes me falta coragem para dizer,
Tento escrever para que possas ao menos tentar entender.
6 de fevereiro de 2012
Antes como era.
Mas o que antes era,
Agora é uma realidade.
Segue com calma; estamos de passagem,Passe devagar ante a fera
Ou ela abrevia tua mocidade.
Pelo deserto há trilhas e miragens,
Observe as horas na sala de espera,
Ou acorde dos sonhos para realidade.
Quem sabe ainda faça uma viajem,
Numa estação de primavera
E volte a ser como era a minha cidade.
Denotas do enunciado
São tantas coisas que
daria para escrever um livro;
Marcas tatuadas no
tempo,
Segredos incognoscíveis,
Por pesadelos impermeáveis.
Espadas e escudos por
razão e sem razões,
Tem situação que é tão
difícil de falar quanto de entender.
Pedras, pedrinhas,
pedregulhos...
Ninguém tropeça em
montanhas!
O obvio pode não ser tão obvio assim.
Ora, se temos rota a seguir
Cada detalhe pode mudar o mundo.
5 de fevereiro de 2012
aPiMenTa...
Está escrito;
Nas entrelinhas
e
No teu
olhar.
Íntimos & Pessoais,
Amor; são 4 estações...
Libertinagem demais
***
Senta;
Conto-lhe um segredo...
Quer um café?
Ou prefere uma pimenta recheada com um beijo?
Meus Sete Pecados.
A gula por teu corpo banhado com mel e
vinho,
Desperta o desejo da avareza
que tenho pela a luxuria;
Minha ira
se dispersa ante a vaidade da soberba
A ponto de ter
preguiça de fazer tudo, exceto está ao teu lado.
Contestação.
Tudo o que um fala pelo
o outro é contestado.
São tantas migalhas
que se juntasse daria para construir um castelo, É muito tempo perdido por
causa de coisas pequenas e sem valor. A distancia que se dilata é como um
abismo que a cada dia vai se rompendo e ficando mais profundo. A relação que
era sinérgica, agora é como o gelo da Sibéria.
É tudo tão incerto e
ao mesmo tempo previsível, é um drama escrito de traz para frente. Onde não existem
problemas se cria; todo dia é um motivo para brigar, discutir, depois ficar pedindo
desculpa e se lamentando. Tem sido um enfado inútil e pesado, as coisas parecem
nunca se resolver; e o pior é que a vida se arrasta sem planos, sem objetivos e
sem expectativa para o amanhã.
Realmente, tem coisas
que são difíceis de explicar e entender. Qual é a razão de pensar tanto no
amanhã e não conseguir resolver os problemas de hoje? É tanta insegurança e
ansiedade que não dá para acreditar.
Mas, a culpa é sempre do outro.
Será que adianta
chorar? Será que colocar o dedo na ferida do outro vai te fazer melhor? Será que
as criticas pessoais não são o resultado da própria incompetência de ser e fazer
pelo o outro aquilo que espera que seja e faça por você?
Será? Essa pergunta não
quer calar!
Quando ambos não compartilham
os mesmos objetivos, a tendência natural é que cada um siga seu caminho. Evidentemente
que amar é saber conviver com as diferenças. Mas, se um gosta de branco, o
outro de preto e nunca chegam a um denominador comum, como podem conviver
juntos? Impossível!
Se ainda existe uma saída?
Não sei!
É um ato de covardia,
é inconcebível condenar e depois fazer a mesma coisa. É injusto cobrar do outro
aquilo que não podemos, é pura hipocrisia falar uma coisa e com atitudes fazer
outras.
Ora, se não tem motivação
para lutar por aquilo que acredita, por que insistir tanto em algo sem futuro?
Ah, já sei!
Como dizia um dos
maiores sábios: Vaidade de vaidades, tudo é vaidade!
A preocupação de ter
isso ou aquilo; de ser assim ou assado é maior do que a motivação de ser si
mesmo independente do que as pessoas irão pensar. São tantas ostentações,
picuinhas e coisas infrutíferas que enchem até o saco.
4 de fevereiro de 2012
Aquele Beijo...
Aquele beijo que tanto venero;
Que ainda tanto espero.
Aquele beijo parecido com o de cinema,
Que rouba a cena e me tira o ar.
Aquele beijo suculento – bem devagar...
Aquele beijo de repente,
Que mexe com o coração da gente
No propicio momento, faz apaixonar.
Aquele beijo que dá frio na barriga
Esquenta o peito e deixa de penas bambas,
Aquele beijo cheio de poesia,
Que parece alegoria de escola de samba.
Aquele beijo enamorado...
Tarado e apaixonado.
Aquele beijo que desperta o desejo
De ficar sempre do teu lado.
Fragmentos de poesia, ou porque as mulheres batem em minha porta.
A beleza feminina é um altar para os poetas!
Razão pelo qual a vida se sucinta na sabedoria que se
fecunda,
Mulheres exalam fragrâncias naturais da alma,
As mulheres foram feitas para o amor da cabeça aos pés;
O espírito feminino é destilado dos frutos da arvore da
vida;
O femíneo é encanto, é inspiração, é beleza (...).
Mulheres são belas e bélicas!
Quando sabem o querem e quando querem;
Usam o poder da sedução – Sabem conquistar.
Por outras facetas o mundo é avistado pelas mulheres,
É um engano achar que se pode enganar uma mulher.
Pois, os detalhes nunca passam despercebidos.
Todavia as mulheres são mais preciosas que os tesouros de Salomão,
Porquanto elas representam o amor e a sabedoria;
Mulheres são com as perolas e o brilho das joias,
Sem elas nada tem sentido ou valor.
Bendito seja O Eterno
Criador por ter feito e
criado as mulheres
Pois, sem elas a vida não teria nenhum significado.
O universo em palavras.
As palavras são eternas e infinitas,
o universo foi criado pelo o Eterno é sustentado por sua palavra.
Poesias, poemas, salmos e
canções. Palavras representam um mundo de pensamentos; palavras escrevem
momentos e arrebatam corações.
Palavras pronunciadas ou não
ditas, umas convincentes e outras esquisitas, palavras expressam razões,
emoções, intenções, sensações, profundidades, dilemas e soluções. Há palavras
que tocam o coração, há palavras que ecoam pelo os vales das montanhas, há
palavras estranhas e há palavras que arrastam multidões.
Palavras podem dizer tudo e não
dizer nada. Palavras podem curar e também machucar, há palavras escritas à mão,
há palavras digitadas, há palavras impressas, há palavras soltas pelo o ar,
palavras que confessam e entregam segredos, palavras que arrebatam o medo,
palavras que caminham rápido e palavras que vão devagar.
Palavras grandes e palavras
pequenas, palavras sérias e palavras hilárias, palavras de elogio e palavras
criticas, palavras plagiadas e palavras criativas. Palavras de profetas,
palavras cantadas, palavras sussurradas, palavras de poeta, palavras de namorados,
palavras de escrivão, palavras de criança, palavras de esperança e palavras de
consolação.
O inimaginável pode ser traduzido
em palavras, o incompreensível pode ser compreendido por palavras, o insensível
pode ser sensibilizado por palavras, se o silencio é bom, melhor ainda com
palavras. Palavra tem força e poder, há palavras para sempre lembrar e há
palavras para sempre esquecer.
3 de fevereiro de 2012
Amor artificial
É um amor que não toca a alma,
Que não tem presença de espírito
E tão pouco aquenta o corpo.
É morno; sem gosto; sem textura.
É uma espécie de não sei o quê...
É vazio; distante; é um amor mais ou menos.
É um amor que não sente saudade
Também, não faz questão de beijos e abraços.
É tão indiferente que não tem explicação,
É um tipo de amor que se branqueou com o tempo (Perdeu a
cor).
É um amor mascado deste sem reação,
Cumpre-se tabela por constrangimento,
Mas, de tão esquisito não faz ninguém feliz.
É o tipo do amor sem forma:
Insípido / Inodoro / Incolor.
É um amor sem aventuras, sem segredos – Quase nada.
É como um fogo aceso que não arde mais,
Não tem mais a sensação de frio na barriga,
É um amor com data vencida,
Parece até que foi decomposto pelo tempo.
1 de fevereiro de 2012
Esperei, esperei e esperei; até que cansei!
Esperei, esperei e
esperei;
Até que cansei!
“Agora não espero
mais”.
Foram noites mal
dormidas,
Foram saudades
desperdiçadas,
Foi uma dedicação não
reconhecida
Por esperar não sofro
mais.
*******
De repente levantei a
cabeça
E percebi que posso
caminhar sozinho,
Que posso gozar da
liberdade
Que posso colher
flores pelo caminho.
*******
Descobri que além do
meu mundinho
Existia um universo tangível,
Que olhar somente
para o umbigo
Era um ato de egoísmo
Tão mesquinho e previsível.
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O amor não é uma prisão
E a vida é muito
curta para perder tanto tempo,
A vaidade é uma futilidade
Da inutilidade
Que de nada
aproveita; é somente ilusão.
Morrer Poeta (...).
Morrer poeta;
É suicidar no abismo das palavras (...).
Mergulhar no intimo profundo dos amores reais e imaginários,
Caminhar pelas as veredas da solidão,
Lançar lágrimas pelos ares e ainda acreditar no amor.
Morrer poeta;
É se embriagar no veneno meretrício das virgens,
É amar a loucura e não ter medo do orbe,
É saber que não sabemos nada
E o que está dentro do coração é maior do que o que está no
mundo.
Morrer poeta;
É permitir ser esfaqueado pela a sabedoria,
É viver cada dia como se fosse o ultimo momento,
É amar sem circunstancia e não esperar nada em troca
É saborear o gosto de dor no degustar do melhor vinho de Sião.
Vida sem reservas.
Sucinto de pausa
Ou de uma grande motivação para continuar.
É um enfado fazer a mesma coisa
Ou não fazer simplesmente nada.
Esperar cansa tanto
Quanto correr sem destino.
É duro dizer;
Mas, por obséquio não confunda
Teimosia com perseverança.
Ainda tenho sonhos
E muita disposição para realiza-los,
Não posso ficar perdendo tempo
Com aquilo que não me leva a nada.
Quero viver sem reservas,
Sem me preocupar com aconteceu ontem
E com o que poderá acontecer amanhã.
Se quiser viver assim;
Segure minha mão e vamos juntos.
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