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12 de março de 2025

A cada passo uma incerteza, um mistério e um tiro ao destino rumo ao fim.


Mas quem pode dizer onde termina o caminho,

se os pés seguem, teimosos, sobre a névoa dos dias?

O tempo sussurra verdades que se dobram ao vento,

e a cada curva, um abismo ou um voo — quem saberá?

 

Os olhos buscam faróis, mas encontram sombras,

as mãos tateiam o vácuo, mas encontram histórias.

E o coração, esse louco, pulsa no compasso do imprevisível,

ora refém da esperança, ora escravo do medo.

 

Se há resposta, ela dança além do alcance,

rindo de nossas certezas frágeis como vidro.

E assim seguimos, não por saber,

mas por não poder parar.



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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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