E meu corpo grita, clama, reclama, urge, proclama e implora pelo o teu amor, teu ardor, teu calor e, principalmente pelo o teu tesão. Sim, meu corpo arde como chamas infernais! Não se consume, não se satisfaz (não tem salvação) – todavia, porquanto, nada obstante; ainda quer mais.
És uma mulher bela e
interessante,
Quando a conversa flui, a química
nunca cessa.
Não há verbos que conjugam o
instante,
Beijo teus lábios e divago sem
pressa.
Tua voz suave é ainda mais
instigante
Quando provoco e ficas de desejo possessa.
E meu corpo percorre o teu corpo,
fico louco, uivo como um lobo e perco os sentidos da direção. Sim, meu corpo ama a tua alma, se satisfaz no
teu medo, rouba-lhe o sossego e descarrega em ebulição. Perco-me entre os
sentimentos, não consigo dizer “não”, arruíno meus pensamentos para viver o
momento de uma paixão.
És a mulher que rega minha
solitude
E devora o que resta de razão,
Abro mão da minha plenitude
E entrego-me sem comiseração,
Quando me falta atitude
Sobra atos de inspiração.
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