Jaz o tempo em que vivia sobre o aspecto do dolo,
Minha alma habitava enleada
Em um mundo impermeável e circuncidado pelo caos.
Um homem condenado pelo o destino – sem livre arbítrio.
Não tinha paz, não possuía ócio, não conhecia a fleuma.
Sem faculdade, sem cancha, sem escolhas...
Condenado ao Sheol
Pela a sina de caminhar pelos sofismas
Que achava ser verdade.
O tempo que o castigava oscilou,
De repente algo ignoto de dentro transbordou
Incontrolável como a luz que se expande e dissipa a escuridão.
Pude experimentar o cálice da liberdade
Da coragem de viver sem o medo de morrer
Compreendi do nada a razão que faz sentir prazer.
A graça hoje compõe poesia
A salvação transbordou como água
Em um deserto solitário de rochedos sem significado.
Hoje não pela a razão
Tampouco pelos os sentimentos;
Mas pelo o sentido de viver cada momento.
Encontro-me todos os dias em solitude
Sem ansiedade e sem culpas.
Por um vida plena em todos aspectos.